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Copyright © Igor Lordas

Todos os direitos reservados.

2ª Edição: 29 de Julho de 2023.

Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fatos, pessoas,


nomes e situações da vida real é mera coincidência.

A reprodução não autorizada desta publicação, total ou parcial, constitui


violação de direitos autorais. (Lei 9.160/98). Com a exceção de trechos
destinados a divulgação e resenhas da obra.

Autor : Igor Lordas


Capa : Igor Lordas
Recursos : AdobeStock.

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E-mail : igorlordas@gmail.com
Índice
Capítulo 01
Quando descobri que teria que dividir meu quarto com meu “primo”, o
garoto que eu mais odiava, eu não tinha ideia que eu seria obrigado a
decidir entre entregar minha virgindade para ele ou ter meu maior segredo
revelado para todos, após ter minha privacidade violada em uma chantagem
que mudaria para sempre os rumos da minha vida.
Antes de cometer o erro fatal que levaria a tudo isso, eu estava animado
com as minhas últimas férias em casa. Eu finalmente havia conquistado a
vaga na universidade que tanto desejava, após meses exaustivos de estudos
intensos, mas ainda restavam cerca de seis semanas antes de eu precisar
mudar para Florianópolis, onde viveria sozinho para estudar. Então,
pretendia aproveitar ao máximo meus últimos momentos sem
responsabilidades de adulto.
Isso significava evitar ao máximo sair do conforto do meu quarto,
dormir bastante, jogar videogame, colocar as séries atrasadas em dia e, nas
horas vagas, não fazer absolutamente nada.
O máximo de energia que eu estava disposto a gastar era em momentos
íntimos comigo mesmo, assistindo meus pornô favoritos. Sendo um nerd
virgem e introvertido que escondia ser gay de todo mundo aos dezoito anos,
esse era o cronograma de férias perfeito para mim.
Porém, tudo isso foi por água abaixo, naquela manhã quente e
ensolarada de Passo Fundo, uma cidade do centro-norte do Estado do Rio
Grande do Sul de 200 mil habitantes, onde eu morava com minha família.
Eu estava assistindo alguns vídeos no meu computador, com o ar-
condicionado ligado e as persianas totalmente fechadas, quando minha mãe
invadiu o quarto trazendo a notícia que transformaria minhas tão desejadas
férias tranquilas em uma aventura intensa e inesperada.
— Está tentando virar um vampiro, Gabriel? — ela resmungou,
enquanto abria as janelas e a luz do sol adentrou o ambiente agredindo
meus olhos despreparados — Você precisa sair mais desse quarto, filho.
Você precisa buscar experiências que não venham só de personagens
fictícios, meu filho.
— Eu sei, mãe, mas pretendo evitar a vida real pelas próximas semanas,
enquanto eu ainda posso — respondi, tentando me acostumar com toda
aquela claridade repentina.
— Desculpa estragar seus planos, mas a vida real está vindo até você
nesse momento, através de um ótimo imprevisto — havia um tom de
animação em sua voz que não consegui entender. — Seu primo vai ficar
algumas semanas na nossa casa.
— Como assim? Qual primo? — perguntei, confuso.
— O Bruno, filho. Não se lembra dele?
Ao ouvir esse nome, senti meu corpo suar frio.
Bruno não era meu primo de verdade, apesar de termos nos chamado
assim por muito tempo. Ele era filho da melhor amiga da minha mãe e, por
conta disso, fomos criados praticamente juntos, apesar dele ser dois anos
mais velho que eu.
Éramos quase inseparáveis, quando crianças.
A gente passava todas nossas tardes conversando, assistindo animes e
jogando videogame juntos, enquanto nossos pais trabalhavam. Era incrível
e eu amava cada minuto ao seu lado.
Porém, tudo isso mudou quando já éramos adolescentes e ele foi
transferido para a mesma escola que eu.
Para a minha triste surpresa, assim que Bruno descobriu através dos
garotos que já faziam bullying comigo que eu era o “viadinho” da escola,
decidiu se juntar a eles, ao invés de me proteger, como imaginei que ele
faria.
Foi uma decepção tão grande que, após isso, passei a odiá-lo e nos
afastamos completamente. No passar dos anos, eu continuei sendo o nerd
introvertido que era motivos de piada e ele tornou-se o atleta popular, que
todas as garotas queriam namorar.
Nunca tive coragem de contar o que havia acontecido para minha mãe,
com medo dela se afastar da sua melhor amiga. Para a minha sorte, minha
família mudou para Passo Fundo algum tempo depois e há cinco anos não
via o Bruno.
Não queria que isso mudasse, de jeito algum.
— Não entendo o porquê dele querer passar as férias aqui, não tem nada
de interessante na cidade — disse inconformado com aquilo, sem saber que
a pior parte ainda estava por vir.
— Bruno não vem para turismo, Gabriel. Ele vai fazer um curso na
cidade e por isso te chamei. Enquanto seu primo estiver aqui, precisamos
que você divida seu quarto com ele.
— Não! De jeito algum! — respondi, de imediato.
— Não estou te consultando, estou apenas te informando, já está
decidido — ela foi firme em suas palavras.
— Não é justo mãe! Por que ele não fica na sala?
— Nem pensar, eu não quero que seu primo fique desconfortável e
lembre-se que você tem duas irmãs. Pelo menos em seu quarto tem
banheiro e são dois homens dividindo.
— Ele não é meu primo — resmunguei, inconformado e sabendo que
não tinha nada que eu pudesse fazer.
Uma vez que meus pais decidiam algo, não havia nada no mundo que os
fizessem mudar de ideia.
Eu teria que aguentar meu primo babaca.
Adeus férias perfeitas!
Capítulo 02
Quando finalmente chegou o dia em que Bruno viria para a nossa casa,
meus pais perguntaram se eu queria acompanhá-los para buscá-lo na
rodoviária.
Disse que não, obviamente.
Não estava nenhum pouco ansioso para vê-lo e queria aproveitar os
últimos momentos de tranquilidade em que eu teria o quarto só para mim.
Eu estava jogado na cama só de cueca, ouvindo minhas músicas
favoritas da Taylor Swift e relendo um livro sobre lobisomens, que meus
pais não tinham ideia que era um romance gay cheio de putaria, graças a
sua capa discreta.
Quando comecei a ficar excitado com a história, percebi que tinha outra
coisa importante que eu não poderia fazer enquanto meu “primo” estivesse
por perto: me masturbar assistindo pornô no monitor enorme do meu
computador.
Eu até poderia usar o celular, quando estivesse no banheiro, mas não era
a mesma imersão que ver numa tela grande e esses vídeos era o mais perto
que eu havia chegado de sexo até hoje.
Fechei o livro e fui até o meu computador.
Após colocar meu fone de ouvido, acessei um dos meus sites favoritos
de putaria e a miniatura do primeiro vídeo dos “mais assistidos do dia” me
chamou atenção e foi o escolhido da vez.
Nele, um garoto alto e magro, parecido comigo, era fodido por um ator
que eu já conhecia muito bem: Rick Marreta, um astro pornô famoso por
seu dote e principalmente sua performance empolgada, que deixava
qualquer um babando e com vontade de experimentar sua famosa
“marreta”.
Adorava vídeos assim, apesar de, às vezes, me fazerem sentir um pouco
frustrado por nunca ter tido qualquer tipo de experiência sexual.
Detestava ser virgem aos dezoito anos, mas só teria coragem de tentar
explorar minha sexualidade com outra pessoa, quando eu estivesse em
Florianópolis, longe o suficiente dos meus pais super-protetores e de todos
que me conheciam.
Longe de todos que me chamavam de frutinha ou viadinho na escola,
desde antes mesmo de eu entender o que essas palavras significavam e
começar a ter medo delas.
Principalmente o Bruno.
Não queria que após tudo o que eu havia passado, ele descobrisse que,
no fim, estava certo o tempo todo.
Quando percebi o que estava fazendo, afastei os pensamentos nebulosos
e voltei a focar no que eu estava assistindo, que era definitivamente muito
melhor.
O Rick Marreta puxava o cabelo do garoto, enquanto fodia aquele rabo
redondo e lisinho à vontade, soltando grunhidos e gemidos que me
deixavam cada vez mais excitado.
Era de enlouquecer!
Para aproveitar melhor, me livrei da cueca, libertando meu pau
completamente duro e apontando para cima.
A cabeça já estava bem molhada de tanto tesão e não demorei pra
começar a me estimular com movimentos suaves de vai e vem, sentindo o
calor pulsante e a textura das veias espalhadas por toda a extensão da minha
ereção.
Tinha muita curiosidade em saber como era segurar o pau de outro
homem. Devia ser uma sensação ainda mais deliciosa.
E o melhor de tudo era que, como eu estava sozinho em casa, podia
gemer sem preocupação.
Aos poucos, fui aumentando o ritmo e a cabeça do meu pau ia ficando
cada vez mais molhada, ajudando a lubrificar e fazendo aquele sonzinho
que eu adorava ouvir, quando me masturbava.
Os gemidos de intenso prazer do garoto do vídeo, que agora sentava
com força naquele pau delicioso, me excitava cada vez mais. Logo, eu já
estava socando forte de tanto tesão.
Estava sentindo o orgasmo se aproximar enquanto, em minha mente, eu
fantasiava um macho grande e safado só para mim. Perguntava-me qual era
a sensação de ter um pau grande e grosso entrando e saindo de mim.
Eu conseguiria aguentar?
Pensei em enfiar alguma coisa para experimentar, mas estava muito
perto de gozar. Quando senti que eu não poderia segurar mais, estiquei as
pernas e contorci-me sobre a cadeira em gemidos intensos, enquanto meu
pau jorrava seu líquido quente e espesso sobre o meu peito.
Respirei fundo, sentindo-me completamente quente e suado. Na tela do
meu computador, o garoto continuava a levar vara no rabo. Sortudo do
caralho!
Fiquei imóvel por alguns momentos e quando senti que tinha forças
para levantar, fui até o banheiro do meu quarto.
Entrei no banho questionando-me quando seria a próxima vez que eu
poderia me masturbar assim, sem preocupações, enquanto dividia o quarto
com meu “primo” babaca.
Eu ainda não tinha ideia de que algo muito melhor que uma punheta
estava prestes a acontecer por conta do que eu tinha acabado de fazer.
Capítulo 03
Já era noite. Eu estava na cozinha, terminando de comer um sanduíche
quando meus pais finalmente chegaram em casa com o meu primo. Quando
ele passou por aquela porta e fui atingido pelo aroma delicioso de seu
perfume amadeirado e refrescante, senti meu coração acelerar e o ar fugir
dos meus pulmões.
Ele não era nada parecido com o que eu lembrava.
Por mais difícil que fosse para mim assumir isso, Bruno estava... ainda
mais bonito e gostoso.
Muito mais gostoso.
O que rapidamente chamou minha atenção foi seu pescoço e braços
fortes cobertos de tatuagens. Além disso, acima de sua boca carnuda, que
sorria para mim, havia um bigodinho que deixava-o com uma cara de
safado e isso estava me deixando desconcentrado.
— Olhe só quem já estava nos esperando — meu pai disse animado,
ajudando a carregar uma mala. — Cumprimente seu primo, filho.
— Claro — quase gaguejei, enquanto observava Bruno largar suas
malas para vir em minha direção.
Bruno estava com o cabelo raspado e tinha uma postura confiante e
imponente, do tipo de quem sabe que é um gostoso. Mesmo com suas
roupas, era perceptível todos os músculos que havia por baixo daquela
camisa preta e calça jeans abençoada. Sem falar no generoso volume no
meio de suas pernas, que era impossível de ignorar.
Tive que desviar o olhar rapidamente para não ficar babando na frente
de todo mundo. O que era aquele homem?
Como alguém podia mudar tanto?
— Boa noite primo, quanto tempo — ele cumprimentou ainda sorrindo
para mim e estendeu a mão. Forcei um sorriso e apertei seus dedos fortes.
— Sim, bastante — respondi, acrescentando mentalmente “espero que
não seja ainda um babaca... um babaca lindo”.
Bruno levou alguns momentos antes de soltar a minha mão e senti meu
rosto ficar vermelho, enquanto ele me observava atento com seu olhar
curioso. De alguma forma, ele parecia tão desconcertado quanto eu por
aquele encontro.
O que estava passando em sua cabeça?
— Ajude seu primo a levar as malas para o quarto, Gabriel — minha
mãe pediu.
— Não precisa, não se preocupe — meu primo se apressou e pegou ele
mesmo.
— É, não precisa — respondi, provocando minha mãe.
— Como preferir, Bruno. Daqui a pouco levo o colchão e roupas de
cama pra você. Fique à vontade para tomar banho e descansar da viagem, o
quarto do Gabriel tem um banheiro próprio.
— Tá bom, muito obrigado por tudo.
— Não precisa agradecer, queremos que se sinta em casa — respondeu
meu pai, também parecendo animado com aquela visita repentina.
— Vou mostrar onde fica o quarto — falei sem jeito para Bruno e
sinalizei para que me acompanhasse.
Quando chegamos ao meu quarto, mostrei um lado do meu guarda-
roupa que ele poderia usar para guardar suas coisas. Havia esvaziado mais
cedo a pedido da minha mãe. Ele agradeceu e começou a desfazer as malas.
— Quer ajuda com isso?
— Não precisa, obrigado. Já está fazendo mais do que devia
compartilhando o quarto comigo. Não quero ser um incômodo ainda maior
pra você, sei que não somos parentes de verdade e que você tem motivos de
sobra para não gostar de mim e não precisava estar fazendo isso, mas ainda
assim, obrigado por me deixar ficar. Isso é importante pra mim, de verdade.
— Você tem que agradecer minha mãe — respondi, sentindo meu rosto
pegar fogo.
— Já agradeci ela várias vezes, mas acho que você também merece
ouvir um obrigado. Na verdade, você merece bem mais do que isso… —
ele ficou em silêncio por um breve momento, respirando fundo — Sabe
aquelas coisas que eu fazia com você no tempo de escola…
— Ah, isso ficou no passado… — interrompi o Bruno rapidamente, não
queria reviver aquele assunto, muito menos com ele. — não se preocupe,
não precisamos falar sobre isso, eu já perdoei todo mundo — menti.
Isso ainda me machucava.
— Que bom — ele respirou aliviado.
Eu estava cada vez mais surpreso.
De alguma forma, Bruno parecia ser alguém decente agora e realmente
arrependido e, por um breve momento, senti culpa em ter odiado ele por
todos esses anos. Porém, não conseguia deixar de suspeitar que tudo aquilo
não passava de atuação.
Enquanto eu estava perdido em meus pensamentos, ele lançou um
sorriso para mim e senti meu coração quase saltar para fora do peito. Por
que ele estava me olhando daquela forma?
— Se precisar de alguma coisa, é só falar — disse para ele, tentando
desviar meu olhar do seu e fui até o meu computador.
Sentia-me estranho com sua presença.
Pegava-me espiando-o o tempo todo.
Às vezes, em alguns dos seus movimentos, enquanto desfazia as malas,
sua camiseta subia e eu conseguia ver uma parte da sua barriga tatuada e
cheia de gominhos deliciosos. Até o elástico de sua cueca branca, que saia
por fora do jeans, eu conseguia ver e isso fazia minha mente fantasiar coisas
que não devia.
Logo senti uma “parte” minha ganhar vida dentro da calça. Quando
minha mãe surgiu com o colchão e as roupas de cama, minha sorte foi que
Bruno correu para ajudá-la e não precisei levantar.
O que está acontecendo comigo?
Como conseguiria lidar com isso todos os dias?
Fazia poucas horas desde que eu havia masturbado-me, mas ali estava
eu, novamente duro igual pedra. Eu precisava deixar de ser tão pervertido,
pois estava excitado com fantasias que jamais aconteceriam.
Tentei me distrair com vídeos engraçados no YouTube, mas logo Bruno
terminou de guardar suas coisas e aproximou-se de onde eu estava.
— Adoro esses vídeos — ele disse apoiando-se na minha cadeira, com a
sua coxa encostando em meu braço.
Senti meu corpo todo arrepiar-se.
— Sim, eu também — respondi, forçando um riso.
Não conseguia me concentrar em nada, era uma sensação intensa e boa
demais. Porém, para minha sorte ou azar, assim que o vídeo acabou, ele se
afastou.
— Acho que vou tomar um banho agora. Tem algum problema?
— Claro que não. Como minha mãe disse, fique à vontade.
— Certo, obrigado — disse e foi até a parte do guarda-roupa onde havia
guardado suas coisas.
Pegou uma toalha, shampoo, sabonete e roupas limpas. Observei ele
entrar e fechar a porta.
Saber que ele estaria nu, mesmo em outro ambiente, fazia minha mente
fantasiar coisas muito pervertidas.
Respirei fundo, tentando voltar para a realidade.
Precisava parar com isso, não era certo desejar o garoto que mais fez
bullying comigo no passado e que era considerado um “primo” pra mim,
pelo resto da família.
Continuei usando meu computador, quando, por acaso, vi que haviam
recebido na livraria do shopping a tão esperada continuação do livro de
lobisomens que eu estava lendo mais cedo. Precisava comprar o quanto
antes pra não pegar spoilers da história na internet.
Estava tão animado que somente notei que Bruno saiu do banheiro
quando se aproximou de mim, agora vestindo uma regata branca e bermuda
moletom, que conseguia me distrair ainda mais do que aquele jeans
apertado.
— Deixei as roupas que eu estava vestindo no cesto de roupa suja do
banheiro, espero que não se importe, amanhã coloco pra lavar quando sua
mãe me ensinar a usar a máquina — ele disse, bocejando.
— De jeito algum, pode ficar à vontade. Você deve estar bem cansado
da viagem, né?
— Um pouco, hoje foi uma correria.
— Imagino — respondi e ouvimos alguém bater na porta.
— O jantar está pronto, meninos — minha mãe anunciou do outro lado.
— Estamos indo.
Bruno me acompanhou de perto e sentou à mesa diante de mim. Tudo
ocorreu bem no jantar e minha mãe adorou que ele repetiu três vezes sua
comida, diferente de mim que normalmente mal aguentava uma vez.
Meu pai também aproveitou para falar sobre futebol e carros com ele,
algo que jamais conseguiria conversar comigo.
Foi inevitável não sentir um pouco de inveja do entrosamento que
Bruno conseguiu ter com toda minha família.
Minhas irmãs mais novas também estavam animadas e fizeram
inúmeras perguntas sobre suas tatuagens e se ele tinha namorada, algo que
eu também estava curioso para saber.
Deixei um pequeno sorriso de canto escapar de meus lábios, quando
ouvi ele responder que não tinha namorada.
E, para o meu desespero, Bruno notou.
Senti meu rosto pegar fogo rapidamente.
Envergonhado, desviei meu olhar do seu, sentindo vontade de
desaparecer daquela mesa.
Para a minha surpresa, poucos segundos depois, senti alguém chutando
gentilmente minha perna por baixo da mesa, enquanto meu pai falava sobre
um cliente chato em seu trabalho.
Quando percebi que era o pé do meu “primo”, senti meu coração
acelerar e voltei a olhar em sua direção com medo de qual piada
homofóbica viria acompanhada daquela provocação dele. Talvez ele
estivesse esperando o momento certo pra me humilhar diante de toda minha
família.
Fiquei sem reação quando Bruno lançou uma piscadinha discreta em
minha direção e, em seguida, abriu um sorriso provocativo em seus lábios
carnudos. O que isso significava?
Ninguém pareceu notar aquele momento e o restante do jantar
aconteceu normalmente, enquanto eu não conseguia parar de pensar em
tudo que tinha acontecido naquele dia. Tudo, menos uma importante que
deveria ter feito e esqueci.
Quando voltamos para o quarto, Bruno não comentou nada do que havia
acontecido na mesa e parecia ainda mais exausto.
Ajudei ele a preparar o colchão ao lado da minha cama e, assim que ele
deitou-se, apagou por completo.
Foi quando fiz algo que não me orgulho.
Sem fazer barulho, tranquei-me no banheiro e busquei no cesto de
roupas sujas a sua cueca. Cheirando-a profundamente, bati outra punheta.
Eu, definitivamente, era um pervertido.
Só não sabia que meu “primo” era ainda mais safado.
Capítulo 04
No dia seguinte, acordei um pouco mais tarde do que estava
acostumado e segui apressado para a cozinha, onde encontrei meus pais
prontos para saírem para o trabalho, enquanto Bruno terminava seu café na
mesa. Podia ouvir as vozes das minhas irmãs, esperando no carro para
serem levadas para a escola.
— Mãe, preciso de dinheiro — entrei na frente deles.
— Bom dia para você também, Gabriel — ela respondeu, enquanto meu
pai balançava a cabeça em negativa para mim.
— É sério mãe, preciso de dinheiro para uma coisa muito importante. É
caso de vida ou morte.
— Ah, sério? Para o que é, meu filho? — ela soou irônica.
— É para um livro.
— Esse é seu caso de vida ou morte, Gabriel? De jeito algum. Você tem
dezenas de livros que comprou e nem leu e quer mais? Chega dessa
palhaçada. Você nem vai conseguir levar tantos livros assim pra Floripa.
— Por favor, mãe, é um livro que estava esperando há muito tempo,
prometo que vou ler esse antes de qualquer outro. Faço até uma resenha
para provar, se você quiser.
Me arrependi assim que essas palavras saíram da minha boca, já que
precisaria mentir toda a história em uma resenha, pra ela não saber o tipo de
safadezas que eu estava lendo.
Conseguia ouvir a voz dela na minha cabeça gritando comigo “Então é
esse tipo de história sem vergonha que você está comprando com o meu
dinheiro suado, Gabriel?”
— Estamos atrasados, Sônia — meu pai apressou.
— Mãe, por favor — insisti, fazendo cara de cachorro pidão.
Podia ouvir meu primo rindo atrás de mim.
De onde ele tinha vindo?
— Tudo bem, mas essa é a última vez que te dou dinheiro para livros,
você dê um jeito de ler o que você já tem — ela se deu por vencida e me
entregou o dinheiro.
Assim que saíram, fiz uma dancinha para comemorar.
— Você é muito fofo — Bruno comentou ainda rindo e senti meu rosto
corar.
— O que importa é que consegui o dinheiro e vou correndo para a
livraria comprar o livro — respondi, indo em direção ao quarto. Precisava
trocar de roupa.
— Hey, primo — ele chamou antes que eu me afastasse. — Você viu
minha cueca branca por aí, por acaso? Não achei ela no cesto do banheiro.
Se antes eu já estava com o rosto corado, agora devia estar parecendo
um pimentão. Após cheirar e ocasionalmente lamber sua cueca usada
algumas vezes na noite anterior, acabei escondendo na esperança que Bruno
esquecesse dela e eu pudesse guardar como uma recordação.
O que estava passando na minha cabeça?
— Não vi não, se eu achar, te falo — respondi atropelando as palavras e
já me afastando novamente.
Precisava fugir daquele assunto.
— Não vai tomar café?
— Faço isso depois.

***
Tentei deixar de lado o que havia acontecido mais cedo e voltei para
casa com um enorme sorriso estampado no rosto, afinal as coisas estavam
indo melhor do que eu imaginava.
Apesar de eu ter que devolver sua cueca, Bruno não era mais tão babaca
assim, em breve eu iria para a faculdade e tinha conseguido o livro que
tanto queria. Até que não seriam férias tão ruins. Principalmente
considerando o que estava para acontecer em seguida.
Assim que entrei em meu quarto, tive uma surpresa que fez meu
coração gelar e o ar fugiu dos meus pulmões.
Parecia um pesadelo desenrolando bem diante dos meus olhos. Bruno
usava meu computador e, o pior, aberto no vídeo pornô que eu havia
assistido no dia anterior.
O vídeo do Rick Marreta.
— Não é o que parece — com a voz trêmula, soltei a frase mais clichê
do mundo.
Que humilhação!
Aquilo era péssimo, não podia deixá-lo contar aos meus pais que eu era
gay. Não agora que eu estava prestes a sair de casa e poderia descobrir tudo
o que eu precisava sozinho e longe de todo mundo, como a maioria das
pessoas fazem na faculdade.
Para aumentar meu nervosismo, Bruno não tirava os olhos do
computador, com uma expressão séria.
— Queria fazer uma pesquisa, mas assim que digitei o primeiro G de
Google, apareceu várias sugestões de sites gays. Definitivamente, não tem
como ser um engano — ele girou a cadeira ficando de frente para mim e,
encarando os meus olhos, começou a rir baixinho — Pelo jeito, eu estava
certo e você sempre foi um viadinho mesmo.
Cerrei os punhos e senti meu sangue ferver.
Bruno era tão previsível. Eu tinha certeza que ele falaria algo assim, se
um dia descobrisse que eu era gay e isso finalmente estava acontecendo. E a
culpa era minha.
Agora não adiantava mentir mais, não havia como inventar uma
desculpa para tanta pornografia em meu computador.
Eu devia ter sido mais cuidadoso, meus pais e irmãs jamais entravam
em meu quarto, mas com Bruno ali eu devia ter colocado senha de
inicialização.
Segurei para não chorar, enquanto sentia o chão desmoronar ao meu
redor.
— Por favor, só não conte pra ninguém — implorei.
— Preciso pensar — ele respondeu com um sorriso malicioso. Afinal, o
que ele ganhava com tudo isso?
— Por favor, Bruno. Eu não estou preparado para contar para os meus
pais que eu… — engoli em seco. — Não é o momento certo, eu estou
saindo de casa no mês que vem.
Eu tremia de nervosismo e o desgraçado parecia estar se divertindo com
toda a situação.
— Tudo bem, se acalme. Acho que podemos tentar entrar num acordo,
mas a questão aqui é o que você pode fazer por mim para que eu mantenha
isso em segredo.
— Eu faço qualquer coisa!
— Qualquer coisa? — ele mordeu o lábio. — Então tem que ser uma
troca justa. É um grande segredo para eu guardar, preciso te dar algo
beeeem grande para lidar também…
— Do que você está falando? — perguntei, confuso.
— Estou falando que quero que você comece chupando isso aqui — ele
disse segurando sua enorme ereção entre as pernas e, só então, percebi que
ele estava excitado esse tempo todo.
— Como assim? — perguntei, sem conseguir desviar o olhar do seu pau
marcando contra o moletom. Não podia acreditar que aquilo estava
realmente acontecendo.
Fiquei sem reação por alguns momentos, tentando entender como ser
chantageado pelo meu “primo” estava prestes a ser a melhor coisa que já
havia acontecido comigo. Parecia até que eu estava tendo algum tipo de
sonho erótico muito vivído e estava começando a adorar a ideia.
— Você me ouviu, eu quero ver você engasgando na minha pica dura,
priminho — Bruno abaixou sua bermuda e cueca de uma única vez e seu
pau saltou imponente para fora.
Fiquei sem fôlego com aquela visão hipnotizante diante de mim. Seu
pau era deliciosamente grosso, cumprido e cheio de veias saltadas por toda
a sua extensão. A cabeça estava brilhando de tão molhada. Tudo aquilo
estava excitando o maldito e o pior era que a mim também. Então, obedeci
com um pouco de hesitação.
Ainda sentindo todo meu corpo tremendo de ansiedade, ajoelhei-me
diante do Bruno e peguei em seu pau, que pulsava quente em minha mão.
Era ainda mais pesado e grosso do que eu imaginava e isso fez minha
ereção crescer ainda mais dentro da cueca. Eu tinha imaginado como seria a
primeira vez que eu pegaria no pênis de outro homem muitas vezes, mas
nunca imaginei que teria a sorte de pegar um pau tão delicioso.
— Está gostando de sentir a minha marreta em sua mão, primo? —
Bruno provocou, entre gemidos e com um sorriso safado em seus lábios,
enquanto eu continuava a explorar cada centímetro do seu pau imponente e
intimidador com meus dedos delicados.
Podia sentir a textura de suas veias pulsando e sua cabeça rosada
molhada de pré-gozo emanando um aroma delicioso e que estava me
deixando faminto.
— Estou adorando — confessei, encarando seu olhar safado. — Posso
provar o gosto?
Ele abriu um sorriso safado.
— Aposto que estava pensando nisso desde o primeiro dia — ele levou
um de seus dedos até a cabeça de seu pau para pegar uma quantidade
generosa de seu líquido pré-gozo e espalhou gentilmente por meus lábios,
enquanto todo meu corpo começou a arrepiar-se com aquela sensação
deliciosa — Foi isso que você ficou imaginando, quando roubou minha
cueca pra bater punheta? No gosto do pau do seu primo?
Confirmo com a cabeça, envergonhado.
— Que safado! — ele bateu com a cabeça de seu pau em meus lábios já
coberto com seu líquido cremoso. — Para ser sincero, eu também não
consegui parar de imaginar eu te enchendo de leite desde que cheguei,
priminho. O que acha de matar a vontade e mostrar o que sabe fazer com
essa boquinha gostosa?
Obedeci sem hesitar, dessa vez.
Aproximei mais meu rosto de sua virilha e lambi gentilmente a cabeça
quente e molhada de seu pau, sentindo um gosto salgado e delicioso
enchendo minha boca. Bruno soltou um gemido baixo e isso me excitou
ainda mais.
Então, em seguida, comecei lambendo da base do seu saco e fui subindo
lentamente minha língua até chegar novamente na sua ponta rosada. Ele
gemeu mais alto dessa vez. Podia ver a ansiedade em seu rosto para que eu
abocanhasse logo seu pau.
Mas eu, novamente, desci até suas bolas, onde massageiei com a língua,
enquanto com as duas mãos masturbava-o.
Estava tentando ser o mais fiel possível ao que eu via nos pornôs e
parecia estar dando certo, pois Bruno já se contorcia sobre a cadeira e até
parecia estar adorando me ver babando em seu pau, que ficava cada vez
mais duro.
A temperatura do quarto já estava nas alturas e ele logo se apressou para
tirar sua regata, expondo o enorme peitoral e barriga tanquinho também
repletos de tatuagens, assim como o restante do seu corpo que agora estava
totalmente nu para mim. Aquele homem conseguia ficar mais gostoso a
cada segundo.
— Para de provocar e chupa logo minha pica, vai — ele ordenou,
puxando minha cabeça pelo cabelo e levando minha boca até seu pau.
Ele tentou me fazer engolir tudo, mas eu engasguei assim que chegou na
metade. Era grande demais pra minha boca e agora começava a ter medo
dele querer mais que um boquete.
Eu conseguiria aguentar tudo aquilo no meu rabo, na minha primeira
vez? Eu não tinha contado que era virgem e agora ele estava me tratando
feito um putinho experiente.
Bati em sua coxa para que soltasse minha cabeça.
— Calma, ainda não, você consegue — ele respondeu num tom firme,
ainda mantendo seu pau na minha garganta e, em seguida, fez movimentos
de vai e vem fodendo minha boca, enquanto eu, involuntariamente,
encharcava de saliva seu pau suculento. Sentia meus olhos lacrimejarem
sem parar, mas, por algum motivo, estava me dando cada vez mais tesão.
Aquilo era bom demais.
Quando Bruno viu que eu não aguentaria mais, finalmente parou,
deixando-me respirar um pouco.
Ele estampava um sorriso satisfeito no rosto.
— Que boca gostosa, primo — elogiou balançando seu pau
completamente duro como forma de provocação.
Não demorei e abocanhei seu pau até onde conseguia, voltando a chupá-
lo com vontade, mas dessa vez no meu próprio ritmo, enquanto masturbava
a base em sincronia com os movimentos da minha boca.
Bruno gemia sem parar.
De vez em quando, eu descia minha boca até suas bolas e coxas, onde
lambia com vontade para depois retornar para o seu caralho, que pulsava o
tempo todo de tão duro. Não muito diferente do meu, mesmo que eu ainda
estivesse vestido.
O que não durou muito.
Ansioso por mais, Bruno levantou-se da cadeira, me puxou para ficar
em pé e tirou toda minha roupa, deixando-me completamente nu também.
Ele alisou com o dedo a cabeça do meu pau molhado arrancando-me
gemidos intensos, enquanto me encarava nos olhos.
— Está adorando ser chantageado, né safado? — perguntou,
provocando-me e se aproximou, arrancando um beijo selvagem e ardente da
minha boca.
Enquanto eu tinha o primeiro beijo da minha vida, que estava sendo
delicioso, ele aproveitou para acariciar e apertar minha bunda com vontade,
me fazendo arrepiar por completo.
Bruno parecia um animal faminto e eu era a presa que estava gritando
“Eu me voluntario, eu me voluntario para ser devorado!”.
— Também quero provar seu gosto — falou, puxando-me até a cama,
onde me colocou de joelhos sobre o colchão e com a bunda virada e bem
empinada para ele.
Sentia-me completamente exposto e sem entender bem o que ele iria
fazer, mas logo gemi alto ao sentir a sensação de sua língua quente e
molhada circulando a minha entrada com movimentos deliciosos e capazes
de me fazer contorcer sem parar. Parecia até algum tipo de bruxaria.
— I-isso é muito bom… Ahhh...
— Então empina mais, vai safadinho — Bruno ordenou com a voz
firme e me deu um tapa, que fez minha pele arder.
Nossa sorte era que estávamos sozinhos em casa.
Obedeci seu comando mais uma vez e senti sua língua entrar ainda mais
dentro de mim, fazendo minhas pernas estremecerem por completo.
O que esse homem estava fazendo comigo?
Sentia que ele tinha total controle do meu corpo e prazer. Logo me vi
obrigado a rebolar em sua cara de tanto tesão, desejando cada vez mais dele
dentro de mim.
— Estou doido pra foder essa bunda, desde quando éramos crianças —
ele sussurrou, com a voz trêmula e pegando em meu pau completamente
duro, antes de voltar a me devorar com a língua.
Ao ouvir isso, estremeci.
Ele pensava em mim dessa forma?
— Então, me fode — pedi, entre gemidos. — Por favor, me fode bem
gostoso, primo. Quero sentir você me enchendo de leite, igual disse que tem
imaginado em fazer.
— Porra! — sua ereção pulsou forte, jorrando ainda mais liquido pré-
gozo pra fora. — Me provocando assim você me deixa louco de tesão. É
melhor eu ir com calma pra não acabar rasgando esse seu cuzinho gostoso e
apertado. Acha mesmo que vai conseguir aguentar meu pauzão todo dentro
de você, priminho? Você é o primeiro homem com quem fiquei e a maioria
das mulheres que conheci não aguentaram a pressão.
Ao ouvir isso, estremeci e, ao mesmo, não consegui conter um sorriso
que escapou por meus lábios.
Refleti sobre sua provocação e, de fato, não tinha ideia do quanto
poderia doer ser penetrado por um pau tão grande quanto o dele, mas sabia
que não me perdoaria se perdesse a oportunidade, principalmente agora que
sabia, de alguma forma, também era a primeira vez dele.
Eu precisava senti-lo dentro de mim de qualquer jeito.
— É só ir devagarzinho… — foi só o que consegui responder, mas
parecia ser o suficiente para ele.
— Você é um safado guloso, mas tudo bem, se é meu pau que você
quer, quem sou eu pra negar?
Bruno cuspiu na minha entrada e espalhou com a cabeça do seu pau sua
saliva quente e úmida em movimentos circulares, arrancando-me gemidos
intensos.
— Vai com calma, por favor…
— Não se preocupe, Gabriel, eu sei que é assustador, mas juro que não
quero te machucar. Quero apenas te dar muito o máximo de prazer que eu
puder — meu primo sussurrou num tom confiante e calmo ao meu ouvido.
Um arrepio percorreu minha espinha.
Logo em seguida, Bruno encaixou seu pau na minha entrada, mas
diferente do que ele tinha dito há poucos segundos, eu urrei de dor ao senti-
lo empurrar a cabeça do seu pau para dentro de mim. Parecia que eu estava
sendo rasgado.
— Calma, priminho, tem que relaxar pra entrar mais gostosinho.
— Estou tentando respirar fundo, mas não está ajudando. Tá doendo
muito — confessei, sentindo uma forte ardência.
Como que os atores passivos do pornô faziam sexo anal parecer tão
fácil e prazeroso? Me sentia um trouxa por ter acreditado que conseguiria
dar para meu primo dotadão. Parecia impossível algo tão grande entrar em
mim.
— É assim mesmo no começo, eu prometo que logo passa e todo o
esforço vai valer a pena, mas você precisa relaxar antes. Infelizmente não
temos lubrificante aqui, mas vou te ajudar a ficar mais molhadinho e
relaxado.
Após me arrancar um beijo intenso e quente, Bruno desceu seu rosto
para minha bunda e voltou a me lamber com ainda mais desejo e saliva, o
que ajudou a minimizar a sensação de ardência.
Tentei relaxar como ele havia dito e, após alguns minutos sendo
deliciosamente penetrado por sua língua quente, úmida e faminta, ele
voltou a se levantar.
Assim que Bruno cuspiu na cabeça do seu pau, eu soube que era o
momento da segunda tentativa e comecei a ficar nervoso novamente. Que
droga!
— Vai devagar, por favor, eu nunca fiz isso — confessei, finalmente. —
Eu disse que aguentava seu pau, mas na verdade, sou virgem.
— Como assim? Está falando sério? Você realmente nunca fez sexo? —
ele pareceu mais surpreso do que imaginei.
— Nunca… — respondi, envergonhado.
— Caralho, agora estou com mais tesão ainda — para a minha surpresa,
Bruno respondeu isso, ao mesmo tempo que mordia o lábio e encarava
minha bunda empinada para ele com um olhar ainda mais safado — Não se
preocupe priminho, eu vou te iniciar bem gostoso. Do jeito que você
merece.
Ele tinha lidado melhor do que eu imaginava.
Talvez desse certo, afinal.
— Tudo bem, vou confiar em você — disse, respirando fundo e não
conseguindo conter a vontade de sorrir para ele, que retribuiu o sorriso com
um beijo carinhoso.
— Não vai se arrepender — ele sussurrou ao meu ouvido, arrancando-
me arrepios e voltou a encaixar seu pau em minha entrada e empurrou bem
devagar.
Novamente fui tomado pela dor, mas tentei aguentar um pouco mais
dessa vez, até que finalmente senti que uma parte de sua cabeça havia
entrado.
— Isso aí, safadinho — Bruno elogiou, enquanto enchia minhas costas
de beijos e lambidas que me arrancavam gemidos intensos.
Agora que ele sabia que eu era virgem, ele deixou que eu controlasse o
ritmo no começo, então eu fui empurrando minha bunda aos poucos em sua
direção, até ele ficar cada vez mais dentro de mim. Assim que a cabeça de
seu pau finalmente entrou em mim, ele gemeu alto e abriu um enorme
sorriso safado.
— Eu sabia que você ia aguentar — ele me elogiou, mas não tinha
certeza se ele estava certo.
Toda aquela dor havia sido só para a cabeça?
Eu estava fodido.
Literalmente.
Ficamos alguns segundos parados e, após eu sinalizar que ele poderia
continuar, Bruno empurrou mais um pouco seu pau dentro de mim. Gemi
alto numa mistura de dor e prazer. Como algo podia ser tão desconfortável e
gostoso ao mesmo tempo?
Bruno aguardou mais um tempo até eu me acostumar, enquanto
masturbava o meu pau e enchia de beijos e mordidas as minhas costas,
deixando-me totalmente arrepiado e relaxado.
Ele, de fato, sabia o que fazia.
— Coloca tudo agora — implorei, entre gemidos.
— Você sabe como me agradar com as palavras.
Após dizer isso, Bruno deu o que eu queria e empurrou mais seu pau
para dentro de mim. Gemi alto quando finalmente senti que ele estava
inteiro dentro de mim. Eu realmente havia conseguido aguentar e saber
disso me excitava ainda mais.
— Não precisa esperar, vai metendo devagar…
Eu precisava de mais.
Muito mais!
— Não precisa pedir duas vezes.
Bruno iniciou com suaves movimentos de vai e vem, que me faziam
gemer sem parar sobre aquela cama. A sensação dele entrando e saindo de
mim era intensa e enlouquecedora.
— Caralho, isso é muito gostoso…
— Gostoso é esse seu cuzinho apertando meu pau — ele elogiou,
estalando logo em seguida um tapa que fez minha bunda arder de uma
forma deliciosa.
Empinei ainda mais para ele.
Ser domado pelo meu “primo” era ainda mais gostoso do que eu
imaginava. O quarto já estava tomado pelo cheiro de sexo e, nem mesmo o
ar-condicionado na potência máxima conseguia refrescar nossos corpos
ardentes e cobertos de suor de prazer.
Bruno me encarava com profundo desejo em seu olhar e eu me
entregava cada vez mais a ele, disposto a descobrir todos meus limites ao
seu lado.
E, para minha surpresa, Bruno pareceu ler meus pensamentos e pegou
em meu cabelo, enquanto ia aumentando o ritmo de suas estocadas cada vez
mais. Sempre que eu sentia a ponta do seu pau bater dentro de mim, meu
corpo se contorcia em resposta em um prazer quase esmagador.
— Diz que vai ser meu putinho todos os dias, diz — Bruno ordenou,
entre gemidos.
— Eu vou ser seu putinho — obedeci, rebolando minha bunda para
provocá-lo ainda mais.
— É bom mesmo, vai ter que me dar esse rabo gostoso todos os dias
para eu guardar seu segredinho.
— Eu prometo que vou ser bem obediente — provoquei, sentindo suas
estocadas se tornarem cada vez mais fortes e gostosas. Mal sabia ele que
seria um prazer para mim ser chantageado daquela forma, ou talvez
soubesse.
Satisfeito com o que ouviu, Bruno puxou-me pelo cabelo e me colocou
de pé, me prensando contra a parede.
Eu gemia cada vez mais alto, sentindo minhas pernas ficando bambas,
devido a intensidade do prazer.
Era prazer demais.
Eu estava prestes a explodir.
— Isso, continua assim — implorei, entre gemidos.
— Cala a boca — meu primo ordenou, tampando minha boca, sem
parar de socar seu pau delicioso em mim. — Já tive calma para meter, agora
quem manda sou eu. Está me entendendo?
Balancei a cabeça em positivo, adorando a sensação de ser domado e ele
destampou minha boca, para que eu voltasse a gemer à vontade.
— Ótimo — ele disse tirando seu caralho de dentro de mim e deitou na
cama, ficando com sua ereção apontando para cima. — Vem cavalgar no
pauzão do seu primo, vem.
Adorando aquela visão, fiz o que ele ordenou e posicionei-me em cima
dele para, em seguida, sentar devagar em seu caralho. Ele abriu bem minha
bunda para garantir que eu havia engolido tudo.
— Bom menino — ele elogiou, dando mais um tapa na minha bunda,
arrancando-me mais um gemido alto.
— É isso que você quer? — provoquei, começando a subir e descer na
sua pica.
— Ahhh, isso mesmo…
Sorri satisfeito e aumentei o ritmo, cavalgando gostoso em seu pau.
Bruno aproveitou a posição para bater uma pra mim, enquanto eu subia e
descia sem parar. A visão de seu corpo sarado tomado de suor era quase
uma obra de arte.
— Assim eu vou acabar gozando — alertei, sentindo que eu estava
chegando ao meu limite, sendo fodido e tocado por ele.
— É o que eu quero, que você goze gostoso primo, mas antes vou dar
sua recompensa merecida e encher esse seu cuzinho com minha porra.
— Então me dê todo esse seu leite gostoso.
Após dizer isso, meu primo sinalizou para eu levantar e me colocou de
frango assado, ficando em pé fora da cama para um melhor encaixe. Assim
que me penetrou novamente, inclinou-se sobre mim e me beijou
intensamente. Estampava um sorriso safado no rosto, havia retomado o
controle da situação.
E não perdeu tempo, já começou socando forte, enquanto eu me
masturbava. Eu me contorcia sobre aquela cama em gemidos, e ele também,
demonstrando que logo também chegaria ao ápice.
Porém, ele continuava a aumentar o ritmo e força cada vez mais, agora
sem pena de mim. Não tinha ideia de como aguentaria dar para ele
novamente tão cedo, mas naquele momento nada mais importava além do
prazer.
E era tanto prazer, que não aguentei.
Fui o primeiro a gozar, encharcando minha barriga de porra, no melhor
orgasmo da minha vida até então. Bruno sorriu satisfeito e continuou a
socar.
Era sua vez agora.
Logo seus gemidos se intensificaram e senti seu pau me encher com seu
líquido quente e delicioso em vários jatos potentes, enquanto todo seu corpo
suado contorcia-se em prazer.
Assim que finalizou, ele respirou fundo durante alguns momentos e me
encarou, ainda ofegante. Sorri envergonhado e ele trouxe seus lábios até os
meus num beijo carinhoso e apaixonado.
Quando finalmente tirou seu pau de dentro de mim, me puxou para o
seu lado na cama, onde eu permaneci deitado sobre o seu peito por vários
minutos, enquanto ele fazia carinho em meu cabelo e sorria feito um bobo.
Estávamos em silêncio, mas de alguma forma, era como se os dois
pudessem sentir o desejo do outro de ficar perto e isso era tão gostoso
quanto fazer sexo.
Se eu soubesse que estava prestes a estragar tudo com o que iria falar,
talvez tivesse permanecido calado.
Capítulo 05
— Você sabe que não precisava ter me chantageado para conseguir me
comer, né? — comentei rindo alguns minutos depois, ainda com a cabeça
em seu peito.
— No fundo, eu sabia que estava pedindo pra você fazer algo que já
queria — ele também caiu no riso, enquanto fazia carinho em meu cabelo.
— Você também sabe que eu não ia contar nada pro seus pais, de verdade,
né?
Suspirei fundo, antes de responder.
Ele pareceu surpreso.
— Depois que vi seu pau duro feito pedra, percebi que você queria
aquilo tanto quanto eu, mas para ser sincero, quando eu cheguei, fiquei
apavorado com a ideia de você contar aos meus pais que sou gay.
— Eu jamais faria isso — ele respondeu, preocupado.
— Eu acredito nisso, agora.
— Também não acho que seria algo tão horrível pra você. Seus pais te
aceitariam na hora, se você contasse — comentou, reflexivo.
— Eu sei disso, mas… — cortei a frase no meio, ao perceber que eu não
queria falar sobre aquilo.
— Mas… O que? — Bruno insistiu e sentei na cama, me sentindo
desconfortável com o rumo daquela conversa. — Por favor, me conta o que
você está pensando, Gabriel.
Respirei fundo, antes de continuar.
— Meus pais já se preocuparam demais comigo nos últimos anos. Você
sabe, com todo o bullying que eu sofria nos tempos de escola — enquanto
me ouvia falar, a expressão animada do seu rosto se fechou rapidamente —
Desde que eu tive que começar a ir na psicóloga, eles se tornaram hiper-
protetivos comigo e se souberem que sou gay, agora que estou prestes a
mudar para muito longe deles, vão surtar e me fazer desistir da faculdade e
da ideia de morar sozinho pra ficar aqui em Passo Fundo. Pois, no fundo,
eles não acreditavam que eu seja capaz de me proteger sozinho. Tenho um
pouco de medo de isso ser verdade.
— Eu sinto muito… — ele soou mais sério que o normal.
— Não precisa se preocupar com isso, basta não contar nada do que
você descobriu e tudo vai ficar bem. Acho que, no fundo, eles até já sabem
e estão só esperando eu confirmar. Só que no momento que eu falar, tudo
vai se tornar bem real e não sei se estou preparado.
Antes que eu pudesse continuar falando, minha mãe bateu na porta do
meu quarto, fazendo eu pular da cama com o coração acelerado. Será que
ela tinha ouvido alguma coisa?
— Por que essa porta está trancada? — ela perguntou impaciente do
outro lado.
— Já vou abrir, calma — respondi gritando, enquanto vestia o mais
rápido que podia minhas roupas.
Bruno também estava se vestindo, mas parecia abatido.
Eu tinha falado algo que chateou ele?
Assim que abri a porta, minha mãe chamou a gente para jantar a pizza
que ela havia trazido do trabalho.
Como estava faminto, desci para a cozinha animado.
Porém, após comer minha segunda fatia de pizza, percebi que o Bruno
continuava no quarto e achei isso estranho, considerando que nessa altura
ele já deveria estar na sua sexta fatia, devido ao seu apetite insaciável.
Quando retornei ao meu quarto, em sua busca, ele estava fazendo as
malas e estava agindo estranho.
— O que você está fazendo? — perguntei, confuso.
— Eu vou embora essa noite, tem um ônibus saindo dentro de uma
hora, preciso ser rápido.
— Não estou entendendo por que você está fazendo isso. Estava tudo
perfeito antes…
— Não está nada perfeito, Gabriel, pois por minha culpa você tem medo
de ser você mesmo com sua família, que te ama pra caralho e jamais te
rejeitaria. Eu já fiz mal o suficiente pra você e acho que fiz isso hoje, de
novo. Não é justo eu buscar abrigo aqui, depois de tudo que fiz. Esse não é
meu lugar e talvez não exista um lugar pra mim. Talvez esse seja meu
karma.
Ele estava tentando conter as lágrimas.
— Do que você está falando? — questionei, tentando entender o que
tudo aquilo significava.
Vê-lo daquela forma fazia meu coração doer.
Como isso era possível?
Menos de 48 horas antes eu odiava-o!
— Eu vou ser sincero com você, Gabriel. Eu não vim pra cá pra fazer
um curso, eu vim pois briguei sério com meu pai, após eu contar para ele
que sou bissexual, algo que minha mãe já sabia, mas que preferia fingir que
não era real. Ele ficou furioso e me disse que se eu podia “escolher” ficar
com mulheres, devia fazer isso pra ter uma vida normal e assim não
envergonhar ele e ninguém da nossa família.
— O que você fez? — perguntei, assustado. Não tinha ideia de que ele
estava passando por algo tão horrível assim.
— O que você acha que fiz? Mandei ele se foder e sai de casa. Foi
depois disso que pedi pra sua mãe para ficar alguns dias aqui com a
desculpa que eu queria fazer um curso, que nem existe. Mas agora que sei o
quanto você ainda sofre pelo que fiz com você na escola, não acho justo eu
ficar aqui, eu nem tenho coragem de encarar seu rosto após o que fizemos
hoje. Não existem desculpas o suficiente para a forma que te tratei no
passado. Eu me arrependo todos os dias pelo que fiz e como deixei nossa
amizade acabar pelo medo de confessar que sempre me senti atraído por
você.
Fiquei surpreso ao ouvir isso e, ao mesmo tempo, furioso. Não
acreditava que ele estava falando isso naquele momento, após me foder e
prestes a me abandonar.
— Eu sinto muito por tudo o que você está passando com o seu pai,
Bruno, mas você tem razão, o que você fez não se conserta com desculpas.
Se concerta com atitudes diferentes e agora você está tendo essa
oportunidade de criar lembranças melhores pra nós dois aqui e agora, mas
você está escolhendo fugir e me deixar desprotegido com tudo isso que
estou sentindo por você, mais uma vez. Se você precisa de alguém que te
aceite por quem você é, eu sou essa pessoa. Só não vai embora, por favor.
Eu desejo mais que tudo viver com você o que iniciamos hoje. Minha mãe
vive me dizendo que eu tenho que ter experiências reais e tudo isso pareceu
tão real e… especial. Não quero que acabe.
— É muito especial — ele me puxou para perto do seu corpo. — Se
você está realmente disposto a me dar mais uma chance, prometo que não
vou cometer os mesmos erros, dessa vez. Também quero descobrir onde
isso que estamos vivendo vai chegar.
— Perfeito — respondi, abrindo um enorme sorriso e ele me beijou com
intensidade e carinho.
Mal podia acreditar que tinha feito as pazes com Bruno e agora eu não
era mais virgem. Eu estava, afinal, enganado.
Isso que eram férias perfeitas.
Só não era melhor que o que veio depois….
Capítulo 06
Algumas semanas depois…
— Tem certeza disso? — perguntei para Bruno, que carregava suas
malas para fora do meu quarto.
— Tenho sim, eu já avisei meus pais da minha decisão em viver minha
verdade, ao invés de viver da forma que eles queriam que eu fosse e quero
muito descobrir quem eu sou, ao seu lado — ele me respondeu, roubando
um beijo rápido.
Senti meu rosto pegar fogo com o medo de alguém ter visto, já que a
porta estava aberta, mas esse medo constante de ser descoberto estava
prestes a acabar.
Assim que fomos para a sala e meus pais viram meu primo com as suas
malas, no mesmo dia que eu iria pegar meu avião para morar em
Florianópolis, ficaram confusos.
— Onde seu primo vai? — minha mãe me perguntou.
— Mãe, o Bruno não é meu primo… — fiz uma pequena pausa, antes
de continuar. — ele é meu namorado e vai morar comigo em Florianópolis.
Não estou te consultando, estou apenas me informando, já está decidido. —
revelei, tentando soar tão firme quanto minha mãe e fazer não parecer
grande coisa eu estar saindo do armário naquele momento — Vou ajudar ele
a estudar pra conseguir entrar na faculdade também, no ano passado ele
quase conseguiu, mas ficou na fila de espera. Ele já até comprou a
passagem pra ir comigo hoje.
Minha mãe ficou calada por alguns momentos, sem reação, já meu pai
começou a rir baixinho, como se estivesse se divertindo com a situação
toda. Como eu imaginei, eu ser gay não foi uma grande surpresa pra ele.
— Como assim você vai morar com um garoto, Gabriel? Tá ficando
maluco? Eu adoro o Bruno, como se fosse um filho, mas dois jovens da
idade de vocês com os hormônios à flor da pele, dividindo o mesmo teto
não está certo. Vocês… — minha mãe estava atropelando as palavras, de
tão nervosa.
— Meu amor — meu pai chamou sua atenção com o rosto corado. —
Eles já estão dividindo o mesmo teto e provavelmente a mesma cama há
semanas. E você não pode reclamar, já que foi quem começou toda essa
situação, juntando os dois para se reaproximarem. Seu plano deu bem até
demais.
— Tem razão — minha mãe concordou, caindo no riso.
— Eu sei que vocês estão preocupados com o Gabriel morando longe de
vocês, mas prometo que vou cuidar dele muito bem dessa vez, mesmo
sabendo que ele é forte e capaz de fazer isso por conta própria — Bruno
disse e, com um sorriso confiante em seu rosto, segurou firme em minha
mão na frente dos meus pais, fazendo-me sentir ainda mais protegido e
amado.
— Eu não tenho dúvidas disso — minha mãe respondeu com um sorriso
satisfeito no rosto.
— Nós temos que ir agora, senão vamos perder o voo — ansioso,
chamei a atenção do meu pai, que nos ajudou a carregar as malas até o
carro.

***
Após me despedir da minha família no aeroporto e embarcar no avião
com o Bruno, não tinha ideia que ele já tinha planos safados para nossa
primeira viagem juntos.
— Que tal você ir até o banheiro, quando o avião estiver no ar e me
esperar pelado lá dentro? Um minuto depois eu chego para te foder bem
gostoso — ele sussurrou ao meu ouvido, estampando um sorriso safado.
— Tem certeza disso? — perguntei assustado com a ideia de ser pego e,
ao mesmo tempo, completamente excitado em transar naquela altura.
— Certeza total, quero que todas as suas primeiras vezes sejam comigo
e isso inclui foder em todos os lugares, posições e maneiras existentes. Pois
eu te amo pra caralho, Gabriel. Quero que você saiba disso caso a gente
morra durante essa viagem.
Ao ouvir isso, meu coração disparou e um enorme sorriso tomou conta
do meu rosto. Eu estava muito feliz.
— Eu também te amo — puxei ele para um beijo carinhoso, enquanto
imaginava todas as coisas incríveis que faríamos juntos quando
chegássemos em Florianópolis.
E tudo isso começava com eu sendo fodido por ele no banheiro daquele
avião, na primeira de muitas experiências inesquecíveis que nos
aguardavam dali pra frente.

Fim.

Muito obrigado pela leitura! ❤


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muito grato, pois vai me ajudar DEMAIS a chegar novos leitores! E se você
leu pelo Kindle Unlimited e pretende reler um dia esse conto, por favor,
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independente de romances LGBTQIAP+, mas só se você quiser, é claro.
O valor pago aos autores pela página lida através do K.U. continua
caindo todos os meses e atualmente é de menos de um centavo, então todo
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Sinopse: Marcelo é um CEO bem-sucedido que acaba de sair de um


relacionamento longo, após ser traído pelo único homem com quem esteve
em toda sua vida. Quando é incentivado a contratar os serviços de um
garoto de programa para recuperar o tempo perdido, acaba tendo a noite
mais incrível da sua vida.
Zeus é alto, forte e MUITO safado. Porém, o que nenhum deles
esperava era que esse encontro picante faria seus destinos se conectarem
para sempre.

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Sinopse: No país distópico de Alendor, as pessoas são divididas por
castas e vigoram leis rígidas contra a criminalidade.
Ianto pertence a uma das mais baixas dessas castas, em um momento de
desespero tenta roubar comida para ajudar sua família, mas é apreendido
pela polícia especial.
Quando acreditava que a pena de morte seria seu único destino, ele se
vê surpreendido ao ser levado até um lugar luxuoso, onde é leiloado para
alguns dos homens mais ricos e poderosos do país, num comércio ilegal de
escravizados sexuais. Após ser comprado pelo magnata Eric Pitz, sua
relação com o novo dono toma rumos inesperados.
Uma releitura picante de A Bela e a Fera.

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