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PERIGOSAS NACIONAIS

Simplesmente
SUBMISSA
Conto BDSM

Autora
Maritza Leardini

PERIGOSAS ACHERON
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Copyright 2019 Maritza Leardini


Esta é uma obra de ficção. Nomes,
personagens, lugares e
acontecimentos descritos são
produtos da imaginação do autor.
Qualquer semelhança com fatos reais
é mera coincidência.

Todos os direitos reservados.

São proibidos o armazenamento e ou


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a reprodução de qualquer parte


dessa obra, através de quaisquer
meios —tangível ou intangível —
sem o consentimento escrito da
autora.
A violação dos direitos autorais é
crime estabelecido pela lei n° 9.610-
98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.

Registrado na Biblioteca Nacional

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Nota da autora: Uma verdadeira relação


DS ( Dominação e Submissão) vai
muito além de meros prazeres sexuais.
Quando existe parceria, respeito,
cumplicidade, consideração e
principalmente reciprocidade e
equilíbrio mental provenientes de uma
personalidade ética e moral bem
desenvolvida entre as partes, não há
que se falar em abuso ou depreciação
da figura feminina. Trata-se apenas de
um jogo erótico para satisfazer de
forma plena, leve e alegre duas pessoas
que se completam e se permitem. Se
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não existe realização pessoal então algo


está muito errado na relação e não por
ser uma relação bdsm mas sim por ser
entre pessoas com personalidades
fracas e equivocadas perante a vida.

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Simplesmente
SUBMISSA

“a primeira sessão”
Quinze minutos já haviam-se passado
desde que cheguei à rodoviária de São Paulo. O
combinado seria que ele estivesse me esperando
assim que eu chegasse, mas caso ele se atrasasse
um pouco, afinal o trânsito paulista é bem famoso e
conhecido, eu teria que esperar em pé e plugada. Já
seria essa minha primeira tarefa de submissa em
terras paulistas.
Estava eu ali, exausta pela viagem
cansativa, com um salto quinze que apertava meus
dedos e minha alma de todas as formas, com um
vestido preto sensual porém elegante, nada vulgar
pois não sou dessas, nervosa e ansiosa pelo atraso
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de meu dono que começava a me deixar insegura e


temerosa que ele tivesse desistido de mim ou algo
mais sério tivesse acontecido que o impossibilitaria
de vir.
Tentei enviar várias mensagens que não
estavam sendo visualizadas. “Mas o quê será que
aconteceu droga?”pensei. Se ele não aparecer em
30 min vou voltar para minha terra distante e
prometo a mim mesma que aqui não venho mais.
Um misto de decepção e tristeza invadem meu
corpo e meu coração. Poxa! Eu estava tão animada
e feliz por finalmente estar ao lado do Dom a quem
por 2 anos eu tentava chamar a atenção sem obter
sucesso.
Enquanto espero aflita relembro como tudo
começou. Há pouco mais de 1 ano uma das
postagens dele numa rede social chamou a minha
atenção. Um texto belíssimo que expressava a alma
de um homem sensível e com uma certa sabedoria
de vida. Enviei prontamente um pedido de amizade,
o qual foi aceito com uma graciosa mensagem de
boas vindas no meu inbox. Legal! Tentei puxar
assunto mas recebi apenas uma figurinha de
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bolinha azul em forma de agradecimento. Poxa!


Totalmente ignorada. Enfim deixei pra lá.
Apesar da indiferença eu ficava super
curiosa para saber como seria o homem por trás
daqueles textos que sempre me encantavam toda
vez que ele postava algo. Suas poesias me
impressionavam. Eu percebia ali um Dominador,
um sádico com tamanha sensibilidade e maturidade
que era impossível uma submissa masoquista como
eu não se apaixonar.
Por alguns motivos precisei refazer alguns
de meus perfis fakes de bdsm das redes sociais. Ou
por serem denunciados por alguma postagem mais
calorosa e indecente, ou por eu mesma resolver
desativar por alguma frustração pois estava difícil
encontrar alguém que estivesse dentro do perfil que
eu buscava para ser meu dominador. Eu não queria
um homem bonito gostoso que me atraísse
fisicamente com o qual eu travasse uma batalha de
submissão versus dominação numa sessão fria de
sadomasoquismo sem emoção ou sentimento. Eu
queria estar envolvida, eu queria estar entregue
verdadeiramente mas eu não conseguia deixar
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aflorar minha essência submissa com nenhum dos


pretendentes que tentaram me encoleirar. Algo não
encaixava dentro de mim. Mas o Dom da bolinha
azul não saía da minha cabeça e toda vez que eu
refazia um perfil estava eu lá enviando solicitação
de amizade para o digníssimo que apenas se
restringia a me responder com um singelo e azul
“seja bem vinda mocinha”... Afff... e eu então
apenas respondia: “Grata Senhor igualmente“,
quando na verdade no meu íntimo eu queria dizer:
“Caraca fico molhada toda vez que leio seus textos,
queria conhecer o senhor, dá pra ser ou vai ficar
difícil?” ...kkkk... só que não. Tímida eu também
me limitava a um ou outro comentário em alguma
de suas postagens “Parabéns belo texto como
sempre”...
Acabei conhecendo um outro Dom com o
qual inicie uma negociação. Foi justamente quando
o foco dos meus desejos o dom da “bolinha azul”
resolveu finalmente responder de forma menos
superficial a algum dos meus comentários. Fiquei
toda animada e trocamos algumas mensagens e até
mesmo fotos. Foi amor à primeira vista pelo menos

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pra mim, foi então que ele me perguntou: “A


senhorita já tem dono?”... Aí ferrou! O que eu iria
responder? Bem, resolvi dizer a verdade “Estou em
negociação”... eu só não tive oportunidade de dizer
a ele que eu estava prestes a dar fim a minha
negociação para ficar com ele caso ele me quisesse.
Mas não tive essa coragem, era cedo demais para
esse tipo de declaração e ali naquele dia eu perdi a
chance de finalmente conhecer o Dom dos meus
sonhos. Ele se afastou respeitando minha condição
de sub em negociação sem que eu tivesse a menor
chance.
Minha virtual Ds fajuta não deu certo e
encerrei a tal negociação logo após algumas
semanas e lá fui eu refazer um outro perfil de sub
pois eu não queria o menor contato nem ser
estalkeada pelo ex dominador “danete” como
intitulam os falsos doms de redes sociais. E mais
uma vez vai a mocinha aqui pedir solicitação de
amizade no meu novo perfil para o Dom azulzinho.
Chamo de Dom azulzinho por conta da bolinha
azul, que pra mim era sua marca, além, é lógico,
dos belos textos tesudos.

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Passaram-se meses até que finalmente


consegui a atenção dele novamente e dessa vez eu
estava decidida a não perdê-lo. Travamos por fim
uma conversação acalorada que durou semanas,
estávamos cada vez mais ligados um ao outro. O
jeito dele me cativava, decidido e agora sabendo
exatamente que me queria também.
E aqui estou eu, numa cidade que não
conheço “chongas” para a nossa primeira sessão,
numa rodoviária de uma das capitais mais
populosas do país enquanto eu estava acostumada a
cruzar toda a minha cidade em míseros trinta
minutos e imaginem como estou me sentindo? À
beira de um colapso nervoso com essa demora e
pior de tudo é a falta de notícia ou de uma
explicação.
Com lágrimas rolando em meu rosto
resolvo desistir e procurar o guichê para trocar
minha passagem e voltar imediatamente ao lugar
que eu não deveria ter saído. Minha casa.
Pego minha bolsa que já estava no chão de
tão cansada que eu me encontrava, nem me lembrei
que fiquei em pé todo esse tempo para atender a
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uma ordem de um Dominador que me deixou


plantada sozinha, abandonada, esperando por horas
sem notícias num ambiente estranho e
desconhecido para mim.
Nesse instante sinto uma mão pesada e
forte me puxar e meu corpo se une a um outro
corpo e por um segundo assustada eu ouço em meu
ouvido:
— Amanda, onde a mocinha pensa que
vai?
Uma sensação de alívio invade meu corpo e
não contenho minhas lágrimas de nervoso
misturadas com indignação e tesão.
—Poxa, porque me deixou aqui sozinha
esse tempo todo? — com olhos tristes encaro pela
primeira vez o Dominador dos meus sonhos que a
essa altura eu nem já sabia mais o que pensar e
sentir.
—Quem disse que a senhorita ficou
sozinha? Eu é quem já estava cansado de te olhar
sentado bem ali e você nem me percebeu. Vi
quando você chegou, vi quando você desceu

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estabanada do ônibus, vi quando vários homens te


cobiçaram com os olhos com essa bunda de carioca
maravilhosa e vi seu olhar de aflição. Eu queria
saber por quanto tempo serias capaz de obedecer a
minha ordem e me esperar em pé caso eu me
atrasasse, mas para a minha surpresa a mocinha
não desistiu tão fácil. Quarenta minutos em pé me
esperando com esse salto. Está de parabéns. Passou
no seu primeiro teste. A mocinha disse que queria
que eu lhe arrancasse lágrimas de dor, então já
começamos bem o nosso dia.
Foi então que ele me deu um abraço
apertado e com as mãos em meus cabelos puxou
minha cabeça para um beijo quente e rápido mas
senti sua língua macia e gostosa na minha.
Como sou submissa e sou meio exibida eu
nem me importo com os olhares de estranhos, pois
eu também adoro um palco, por isso sem pestanejar
ajoelho-me em plena rodoviária e beijo sua mão.
Kkkkk... foi uma cena bem estimulante e antes que
alguém quisesse tirar uma foto ao longe “Olha lá
aquela doida” e postar nas redes virtuais sociais,
levanto-me rapidinho. Adorei, faço com gosto. Ué,
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qual o problema? Vemos homens beijando homens


e mulheres beijando mulheres no meio da rua e
todos aplaudem o que é normal, pois todos tem o
direito de exercerem suas demonstrações de afeto
com quem acharem melhor, desde que não seja um
atentado ao pudor em plena praça pública, então eu
também tenho todo o direito de mostrar minha
submissão a um homem merecedor dela em
público. Por que não?
Ele me levou para uma charmosa padaria e
tomamos juntos nosso café da manhã enquanto nos
olhávamos lânguidos e sedentos para arrancar a
roupa um do outro e eu estava doida de vontade de
me ajoelhar aos seus pés e me agarrar em suas
pernas e fazer tudo que uma boa submissa é capaz
de fazer para o seu dono.
Decidido a não perder mais muito tempo
fomos direto para um motel para começarmos a
viver as nossas primeiras práticas sadomasoquistas
juntos e sentirmos o quê estávamos por semanas
imaginando receber um do outro.
Sonhei o momento sublime em que eu
receberia a minha coleira pois já havíamos
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conversado em mantermos uma Ds, uma relação de


mais cumplicidade onde eu seria empossada,
encoleirada e seria somente dele e de mais
ninguém. Ele prometeu estar sempre ao meu lado
como um amigo e não apenas como um Dominador
de uma ou duas sessões esporádicas. Uma submissa
sente a necessidade de ser cuidada e orientada pelo
seu dono, seu mestre e seu tudo mas sem perder a
independência e a autonomia de sua vida pessoal e
profissional.
Eu queria viver, sentia-me limitada e presa
na minha cidade. Eu queria curtir a vida em todos
os sentidos, intensamente da melhor maneira
possível. Queria uma nova história, eu queria um
homem que fosse tudo e não apenas um
Dominador, eu queria muito além disso e eu tinha
esperança que com ele seria diferente. Eu faria
parte da vida dele e ele da minha. Nós dois somos
muito intensos para nos contentarmos com
metades. Eu quero sempre o TUDO e luto por isso
com garras e dentes, não me importa o que os
outros pensem. Minha satisfação pessoal e a da
pessoa a quem vou me entregar é o que mais me

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importa nesse momento. Regras e convenções


alheias não me interessam. Temos as nossas
próprias para sermos felizes e realizados.
Voltando ao assunto principal, chegamos
ao motel. Fazia alguma ideia do que ocorreria mas
não sabia como seria essa logística. Em fotos
vemos tudo preparado, a mulher já lá presa,
acorrentada, cheia de tesão e toda a cena montada.
Achei graça de como seria a minha primeira vez
com ele num motel temático com acessórios e
decoração sadomasoquistas.
No carro ele me pergunta:
—Preparada? Quer desistir?
Nem por um segundo passou em desistir
pela minha cabeça. Quero viver isso de uma vez
por todas e ele é a pessoa certa, depois de ter dado
algumas cabeçadas, minha intuição me diz isso. Ele
merece toda a minha submissão.
—Sim Senhor. Preparadíssima.
—Então a partir de agora sou seu
Dominador e você vai me obedecer em tudo. Sua
dignidade está nas minhas mãos. Até agora fui seu
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dono, hoje serei seu dominador. Entendeu?


—Sim senhor, entendi. Faça o que tiver que
ser feito.
—Certo mocinha. Eu sei que você também
sabe o que tem que fazer para me agradar.
—Sei sim Senhor, bem eu acho que sei. —
sorri meio sem jeito mas tenho fé que agradarei o
meu dono.
— Você sabe.
Então saímos do carro ele fechou a porta da
garagem dizendo frio.
— Tire aqui sua roupa. Fique só de salto e
calcinha e não diga nada.
Envergonhada mas cheia de tesão pulsante
dentro de mim obedeci sua ordem.
Semi nua na garagem do motel, ele se
aproxima e beija meu pescoço. Fico arrepiada.
Coloca em mim uma coleira preta de cachorro,
essas de pet shop, com uma corrente e amarra-me
na maçaneta da porta ordenando-me que eu ficasse
ajoelhada ali até que ele voltasse.

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Ele entra no quarto do motel com uma


pequena maleta e eu fico ali resiliente e ajoelhada
num chão frio e áspero que logo faz com que meus
joelhos comecem a arder. Puta merda.
Aproveito que não estou sendo observada e
levanto um pouco para tentar aliviar a dor dos
joelhos morrendo de medo de ser pega no flagra e
receber um castigo. Talvez inconscientemente eu
esteja querendo dar algum motivo para que ele me
açoite pela desobediência. Sou uma submissa
masoquista meio sapequinha e espertinha. Minhas
mãos estão algemadas atrás das costas então nem
consigo massagear as pernas mas só o fato de eu ter
me levantado já minimizou a câimbra. Nas fotos
tudo parece ser mais fácil e prazeroso mas na vida
real não é bem assim. Ou você curte isso ou não
curte. Seu psicológico tem que estar receptivo para
viver uma sessão sadomasoquista e é exatamente
assim que eu gosto e espero.
Volto a ficar ajoelhada pois no fundo não
quero decepcionar logo de cara meu adorado
Dominador e então ele retorna de roupa preta,
calça, camisa e descalço. Nesse instante percebo
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em suas mãos uns anéis de prata e as pulseiras de


couro que me deixam excitada. Nele a
masculinidade jorra pelos poros.
Por dias namorei suas fotos, observei no
cio seus pelos, sua boca, seus dentes, seu cabelo,
suas mãos, seu sorriso e não via a hora de sentir seu
perfume misturado com o cheiro de homem
dominante que ele exala.
Ele solta a corrente e as algemas e diz:
— Vem engatinhando aos meus pés.
Obedeço sua ordem feliz da vida.
Encontro o quarto preparado à meia luz, a
banheira de hidromassagem ligada, uma música
intensa e sedutora e algumas velas e incensos
acesas. No canto do quarto percebo os apetrechos
de tortura. Chicotes diversos, velas para wax play,
consolo e um plug anal. É! A festa vai ser boa.
Vamos que vamos. Fico animada e seduzida pelo
perfume e charme do ambiente trazendo uma
atmosfera extremamente sensual.
Ele puxa meu cabelo e me olha nos olhos.
Não diz nada mas olha fixamente pra mim com um
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meio sorriso no cantinho da boca como se estivesse


pensando. “Minha cadela”.
Sinto vontade de me ajoelhar e em posição
submissa com as mãos espalmadas nas pernas digo:
—Sou sua submissa Senhor, suplico que
faça comigo o que bem entender. Meu corpo a ti
pertence.
—Eu farei, não tenha dúvidas disso. Depois
será recompensada a altura. Não pense que serei
bonzinho antes disso.
—Sim senhor, estou preparada.
Ele me amordaça e mais uma vez prende
minhas mãos e me conduz pela guia até a beira da
cama e diz:
—Empina a bunda cadela.
Empinada, sinto seu dedo em meu cuzinho
que a essa altura está faminto por ser usado. Ele
cospe em mim e começa a introduzir algo duro e
gelado lá atrás. Sinto um pouco de dor, ainda mais
por não conseguir ver o quê exatamente ele está
enfiando ali e isso me causa mais medo e tesão.
Começo a gemer baixinho e a me movimentar.
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Ouço sua voz em meu ouvido “quietinha deixa eu


colocar“.
Era um plug tail, um plug em forma de
cauda de cachorro ou raposa ou de lobo, afinal ali
faço papel de sua cadela, a cadela de um lobo feroz
e faminto para devorar meu corpo e minha alma.
Plugada, ele me oferece um potinho com
leite e pede para que eu beba sem usar as mãos,
apenas a língua. Então de forma sedutora como
uma puta olhando bem no fundo dos olhos do meu
dono eu lambo aquele leitinho que escorre pela
minha boca e pescoço. Provoco o meu homem
empinando e balançando o meu rabo plugado em
outro rabo.
Ele pula para cima de mim como um lobo e
lambe o leite que escorre em meu corpo, lambe
meus seios molhados pelo líquido e morde os meus
biquinhos enquanto puxa meus cabelos para trás.
—Você é minha cadela.
Toda vez que ele diz “você é minha” eu
estremeço.
Sinto a mão com anéis na minha boceta
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encharcada e ele enfia a língua em meus lábios


depois de ter retirado o gagball para me beijar. Eu
queria tocar nele mas não posso. Eu queria tirar a
roupa dele e sugar até que ele gozasse na minha
boca, mas ainda não mereci esse prazer.
—Quero te chupar dono.
—Ainda não, faça por merecer.
Ele me prende na cruz de Santo André.
Antes ele tira minha calcinha e fico totalmente nua
apenas de coleira e saltos e plug. Prende em meus
bicos as presilhas e com eles estufadinhos lambe
bem na pontinha me deixando louca. Sinto um
enorme prazer no bico dos seios. Gosto que eles
sejam judiados.
Presa com as pernas e braços também
afastados no X de madeira ele enfia o dedo em
minha vagina puxando meus cabelos, lambendo
meu pescoço e recolocando o gagball.
—Vadia está molhadinha. Cadela que eu
adoro.
Ele começa a me açoitar devagar com o
flogger e vai intensificando porém não muito. Eu
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quero sentir o corpo dele sobre o meu, sentir sua


pele e seus pelos mas ele ainda está vestido, apenas
brincando com sua posse. Minha pele começa a
esquentar, ele bate em vários lugares diferentes.
—Estou apenas esquentando pois vou
surrar você no meu colo até você chorar e implorar
para parar. Quero sentir sua pele arder na minha
mão.
Não demora muito ele me solta da cruz e
acaricia meu corpo quente. Não foi difícil, foi uma
dorzinha leve e gostosa. Tesuda! Realmente para
me esquentar.
Ele me beija profundo ali em pé, agarra
meu corpo nu em seu corpo ainda trajado em
roupas negras. Depois do beijo ele me amordaça
novamente e posiciona-me deitada de bunda pra
cima em seu colo sentado na beira da cama. No
espelho vejo a cena altamente sensual. Agora o
bicho vai pegar. Agora estou ferrada.
Não é a dor que me causa prazer, mas sim a
possibilidade da dor e a falta de controle e se para
perder esse controle eu tiver que sentir a dor então
que seja. É estar entregue ao domínio de um
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homem em quem confio e vai saber tirar proveito


das nossas fantasias sexuais. Sinto tesão em ser
ordenada, escravizada, usada, possuída e que ele
me tire da minha zona de conforto. Gosto do morde
e assopra. Dor e prazer. Ele é meu dono. Simples
assim.
Ele acaricia minha bunda e enfia os dedos
novamente em minha intimidade para sentir o meu
tesão escorrer.
Ali, amordaçada, algemada e com as pernas
presas por sua perna estou totalmente
impossibilitada de fugir e terei que aguentar seus
açoites até que ele próprio se abasteça de seu
sadismo e se excite com isso. “Aguentar” é outra
palavra muito estimulante para mim. Preciso
aguentar.
As palmadas começam quentes, com uma
das mãos ele segura meu pescoço e com a outra
estapeia minhas ancas uma de cada vez, começa
leve , frequente, constante e alternado. Com o
tempo vou sentindo cada vez mais ardido e
dolorido e começo a me remexer e a resmungar
muito. Agora começou a doer bastante, mas ele não
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para. Acaricia a bunda e estapeia, enfia os dedos na


boceta e estapeia, puxa meus cabelos, me beija e
me estapeia. Tento fugir desesperadamente do
cativeiro corporal. Com toda a minha força eu tento
sair dali mas quanto mais eu tento mais forte ele
bate e intenso. Estou chegando ao meu limite e
começo a ficar com raiva. Caraca eu não quero
mais, tá doendo pacas. Contorço-me e não aguento,
não posso suplicar pois estou amordaçada mas grito
internamente, gemo alto, tremo de dor e prazer e as
lágrimas começam a escorrer, “para dono por favor,
para, eu não aguento mais” minha alma implora
para que ele pare. Recebo gritando e chorando mais
algumas palmadas e por fim ele cessa. Estou
trêmula sem forças, sem fôlego, mole e extasiada.
Imediatamente ele me solta de todas as
amarras.
—Agradeça aos meus pés mocinha por ter
apanhado.
Com a pele vermelha e ainda quente pelas
palmadas recebidas e as lágrimas ainda rolando em
minha face eu me ajoelho e beijo seus dois pés
grata por ter tido o prazer de sentir o calor de sua
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mão em meu corpo.


—Grata Senhor pela surra que me deste.
Ainda ajoelhada ele pisa em minha cabeça
fazendo com que minha face seja empurrada ao
chão. E nessa posição ele comenta:
—Você é uma boa menina agora te dou o
direito de me despir.
Então eu começo a tirar as roupas do meu
homem. Primeiro a calça e ajoelho caindo de boca
em seu pau duro e molhado cheio de tesão por mim
e por nós. Ele retira o plug e vejo estrelas pois não
estava esperando por isso. Ele me cospe e
finalmente sinto sua masculinidade me penetrar
onde ele mais queria. Estou cheia de tesão e isso
me dá forças para continuar mesmo com as pernas
trêmulas e a bunda vermelha. Ele penetra macio e
gostoso, espera que minha pele se dilate e assim eu
consiga sentir prazer. Estimulada e com tanto tesão
eu me solto e recebo aberta todo o seu domínio
sobre mim. Ele enfia atrás com força e paixão.
Insaciável viro-me com toda a minha força
e me ofereço para que ele me penetre olhando em

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meus olhos e me beijando. Ele puxa minhas pernas


para cima e nossos corpos se unem, sinto seus pelos
de macho. Sinto o peso de seu corpo sobre o meu.
Trepamos um no outro até que o gozo veio
devassando minha vontade de ser dele. Toda dele,
só dele.
Agarradinhos e satisfeitos ficamos assim na
cama abraçados e nos beijando docemente. Ele
acaricia meus cabelos e diz:
—Te adoro minha menina.
Logo em seguida ele retira a coleira de
cachorro e me pede para ajoelhar no chão virada
para o espelho e de olhos fechados. Sinto em meu
pescoço outra coleira sendo colocada.
—Pode abrir os olhos.
Vejo uma linda coleira branca de submissa
com as iniciais do meu dono.
—Agora você é oficialmente minha.
Com lágrimas nos olhos beijo os pés
daquele por quem por tanto tempo sonhei em ser
sua submissa e finalmente o universo o trouxe até
mim.
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—Gratidão meu Senhor, estou honrada


com toda a minha alma por ser sua.
—Então descanse por uns minutos meu
doce, pois ainda quero te usar muito mais. Isso foi
apenas um aperitivo.
—Sério? Mas minha bunda já está toda
vermelha.
Rindo ele disse:
—Vai ficar roxa.
Liberada para o descanso aproveito para
beber um pouco de suco, pois minha garganta ficou
bem seca com os gritos sufocados pelo gagball.
Sirvo meu Senhor de forma sensual
derramando um pouco de suco sobre meus seios
que ainda estão com os grampos apertando os
bicos.
—Cadela safada você gosta de provocar o
dono não é?
—Gosto, gosto sim, gosto muito.
—Então vem aqui ajoelhada aos meus pés.
Lambe.

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Mais uma vez ele força minha cabeça ao


chão até a direção de seus pés.
—Empina a bunda.
Enquanto lambo seus pés ele dá mais uns
tapas na bunda ainda ardida.
—Lambe o chão que eu piso cadela.
Começo a lamber o chão e sua sola dos pés,
meio amargo o gosto da madeira mas enfim, estou
adorando todo esse domínio e comando sobre mim.
Ele se excita com a cena de extrema
submissão. Pega-me pelos cabelos e com olhar
voraz beija a minha boca puxando a corrente das
presilhas dos meus seios. Ele sente prazer em judiar
sua posse. Começa a dar uns tapas na minha cara.
Que delícia. Que homem!
Obriga-me abrir a boca e segurando com
força meu rosto cospe na minha língua dizendo:
—Engole e chupa meu pau.
Ainda prostrada ao chão chupo seu
membro duro de tesão. Ele se mantém em pé.
Agarro-me em suas pernas e tal qual uma
sanguessuga devoro avidamente o meu dono. Ele
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segura minha cabeça e força uma garganta


profunda. Fico sem fôlego e começo a engasgar
fazendo com que lágrimas escorram
involuntariamente dos meus olhos borrando toda a
minha maquiagem.
Estou me sentindo uma escrava sexual
usada e abusada. Coisa gostosa isso, ainda mais
sendo usada por ele, o que torna a situação melhor
ainda.
Empurrando-me com seu corpo ele me
posiciona na cama e prende minhas mãos nas
hastes da mesma. Da mesma forma que também
prende minhas pernas num afastador para que ele
tenha livre acesso às minhas partes intimas ali
expostas, escancaradas e arreganhadas.
Recebo o primeiro tapa na perseguida
inchada e encharcada de prazer. Estou sem o
gagball e ele manda eu contar.
—Vou te dar 10 tapas e quero que conte.
Então como ordenado, conforme ele batia
eu contava. Não sei o que digo sobre a sensação.
Dói mas é prazeroso. É uma dor erótica intensa. Ser

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estapeada na boceta é uma coisa surreal. Não é fácil


mas é possível. Isso me excita muito. Ao mesmo
tempo em que ele batia ele também me chupava.
Poxa, eu ia ao céu e ao inferno no mesmo instante.
Sentir sua língua molhada e macia no meu clitóris
fez com que eu aguentasse cada tapa recebido. Eu
tentava me defender e fechar minhas pernas
trêmulas em vão. Toda presa, braços e pernas não
tinha como eu proteger minha região íntima já
sensível. Depois de mais alguns golpes e eu
gritando com a boca tapada por sua mão pesada ele
acalma minha aflição lambendo gostoso e
chupando meu clitóris até que o gozo viesse. Não
tenho como descrever a sensação de gozar presa
totalmente sem domínio sobre os fatos. Acreditei
que ele fosse terminar e me soltar mas ao contrário
disso ele continuou me chupando mesmo eu já
tendo gozado. Os choques de estimulação após
gozo estavam me levando a loucura.
—Não, não, não. Para, por favor para.
Ele me dá um tapa na cara sem parar de
chupar minha gozada e encharcada bocetinha.
Delirante isso.
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Depois de mais alguns minutos me


chupando ele me penetra novamente, forte, duro,
gostoso até o fundo. Quero o seu beijo com o gosto
da minha boceta.
—Me beija, por favor dono me beija.
Ele suga a minha boca com tanto tesão
enquanto me fode pesado e incansavelmente. Ahhh
esse é meu homem, meu dono.
A essa altura do campeonato estou com os
bicos dos seios extremamente sensíveis ainda com
as presilhas. Ele as solta. No momento que libera a
pressão dói. Ele os chupa e lambe e aperta meus
seios em suas duas mãos. Mas já havíamos
combinado que ele evitaria apertar os seios para
não causar danos às glândulas mamárias, acho isso
meio perigoso para a saúde da mulher e assim ele
também concordou. Prefiro que judie apenas os
bicos.
—Vamos tomar um banho minha menina.
Ainda tenho muita coisa para fazer com seu corpo.
Quero aproveitar o máximo que eu puder da sua
presença.

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—Sim senhor.
O banho foi quente e gostoso, ele passou
óleo na minha bunda ardida e nos meus bicos.
Beijou-me gostoso no chuveiro. Passei sabonete no
corpo do meu homem. Todinho. No peito, na
virilha, no pau, na bunda e fui me ajoelhando para
ensaboar os seus pés. Foi quando senti a pressão de
sua mão na minha boca.
—Abra a boca, vou urinar em você.
—Não meu dono, nunca fiz isso, não sei se
consigo.
—Consegue sim. O que foi que
combinamos? Eu mando e você obedece. Preciso
repetir?
—Não senhor, não precisa repetir.
Fecho meus olhos e deixo a boca aberta
enquanto ele mira na minha cara o jato quente de
seu mijo.
—Abra os olhos Amanda. Olhe para mim.
O liquido espirrava na minha boca e em
todo o meu corpo e ele se fartava com a imagem da
minha total entrega e submissão.
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—Você é minha. Estou demarcando meu


território. Sou seu macho. Entendeu? Esse corpo
me pertence.
Faço sim com a cabeça pois não tenho
como falar já que ele ainda não havia terminado o
que fazia. Ao finalizar sua demarcação territorial
ele pergunta:
—Está com vontade de fazer xixi?
—Sim estou um pouco.
—Então faça, quero ver. Abra as pernas,
quero ver o seu mijo sair de você.
Ali debaixo do chuveiro abro minhas
pernas e começo a fazer o meu xixi e ele observa de
forma sedutora a minha chuva dourada.
Sinto que seu pau está duro, ereto, pronto
para ser usado novamente e não me contenho e me
agacho para sugá-lo ali mesmo. Chupo com
vontade e engulo todo o cacete do meu dono.
—Isso menina, chupa seu dono, vou gozar
na sua boca.
Ouço os gemidos daquele que me domina e
me possui e isso me dá mais tesão ainda para
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chupá-lo com todo o meu vigor. Logo percebo seu


cacete entumecido e pulsando dentro da minha
boca, o jato do gozo vai direto na minha garganta e
engulo tudo deixando o dono quase todo limpinho.
Só tirei a minha boca de seu pau somente depois
dele ter expelido a última gotinha de esperma.
Lambi sua cabecinha ainda sensível de forma
delicada e com a minha linguinha bem macia.
Terminamos nosso banho e nos deitamos
um pouco na cama, abraçados e satisfeitos.
Bebemos um pouco de vinho, trocamos uns
beijinhos, ouvimos música e ficamos jogando
conversa fora. Falando da vida. Nossos planos e
objetivos com a nossa relação que se iniciava.
—Você é a submissa que sempre sonhei
pra mim, a mulher dos meus sonhos. Estou honrado
por ser o seu dono minha menina.
—A honra é toda minha, senhor.
—Então me diga: quem é você Amanda?
—Sou tua submissa, tua escrava.
—O que deves fazer Amanda?
—Obedecer ao meu Senhor.
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—Quando?
—Sempre.
Rindo um para o outro recomeçamos
nossas brincadeiras sexuais porém estas deixo para
a imaginação de vocês.

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“o evento”
Ainda bem que está calor. Participar de
uma festa Bdsm ao ar livre numa praia particular
paradisíaca não teria a menor graça se o frio
estivesse atrapalhando.
Ao fundo o pequeno e charmoso hostel no
litoral carioca foi alugado justamente para a ocasião
de hoje. Uma festa com uma média de 50
convidados não mais do que isso para agitar o
mundo dos bdsmers. Todos acompanhados, hoje
era proibido a entrada sem ser casal ou trio ou um
top com seu harem ou plantel.
A decoração nas tendas brancas na areia da
praia particular com tochas acesas, flores e frutas
dá o toque de lual. Sempre quis participar de um
evento na praia e sendo um de bdsm fico mais
animada ainda.
Meu dono, o Senhor Dom Lopes ordenou-
me que eu viesse a paisana, bem vestida num
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elegante vestido usando a minha luxuosa coleira


branca e dourada de ocasião na guia e com o nome
dele. Como é na areia optei por uma sandália de
tiras douradas e strass com salto plano. Brilho não
pode faltar em mim. Ele não quis que eu usasse
fantasia ou ficasse caracterizada de pet. Outras
subs estão bem mais a vontade com seios de fora e
presilhas, também noto a presença de submissos
trajados de cães com máscaras caninas em suas
coleiras aos pés de suas dommes.
Um casal me chamou a atenção. Nunca
havia visto ainda algo similar. Os dois de coleira
um segurando a guia do outro. Interessante, devem
ser switches.
Dom Lopes puxava-me pela guia, porém
muito cuidadoso e atencioso comigo tratando-me
como sua princesa na frente dos outros. Carinhoso,
sempre trocávamos um beijinho ou outro e seu
abraço gostoso deixava-me aquecida e feliz. Gosto
de estar nos braços do meu dono e sentir todo o
romantismo que ele tem para me oferecer.
Ele estava muito bonito. Cheiroso, gostoso
eu adoro seus cabelos, sua barba e seu sorriso. Ele
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optou por um blazer esportivo preto, camisa branca


e calça de corte moderno jeans escuro com sapatos
de couro bico estreito. Já comentei que sou
apaixonada pelo dono? ...kkkk.
Enquanto comíamos umas frutas com
torradas, pastinhas e bebíamos pro seco
observávamos atentos os comportamentos ao redor
para saber que tipo de brincadeira poderíamos
praticar sem que chamássemos muito atenção.
Algumas subs desfilavam seus rabos de
raposa engatinhando na guia ao lado de seus donos.
Todas elas trajadas com vestimentas que deixavam
seus corpos praticamente nus. Eu estava usando
uma saia longa de renda com uma fenda lateral e
uma mini saia por baixo e croped branco sem
soutian e sem calcinha para que meu amado tivesse
acesso á minha intimidade sem eu estar exposta.
Com os cabelos soltos e rebeldes eu estava me
sentindo bem à vontade.
Lopes sentou em umas das mesas mas com
seu olhar eu entendi que ele queria que eu ficasse
ajoelhada na areia a seus pés.
—Minha menina, você trouxe a lingerie
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que pedi?
—Sim senhor, eu trouxe.
—Então vá colocar.
—Está bem senhor. Mas o senhor não me
quer mais nuazinha por baixo da roupa?
—Não questione mocinha e faça o que eu
mando.— Ele me olha com aquele olhar de
safadinho tipo “tenho certeza que você vai gostar,
me obedeça”.
Fui a um toilet logo ali pertinho e voltei
com a lingerie por baixo do vestido como
ordenado.
Então ele se levanta de sua cadeira
confortável e ali na frente de todos me despe,
deixando apenas de lingerie branca e me induz a
ajoelhar-me com a bunda empinada para ele. Sinto
um frenesi enorme e alguns olhares pairam sobre
nós. Ele tira do bolso um rabinho branco e pede que
eu chupe o plug com a minha língua deixando o
metal lubrificado com a saliva. Sinto que ali
mesmo, sem nenhum pudor, ele enfia o plug em
mim e quase vejo estrelas de tesão por estarmos em
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público, porem um público preparado e desejoso


para assistir tamanha demonstração de atentado ao
pudor...kkkk.
Ele desatou a guia e tirou do bolso uma
bolinha de cachorro e jogou à distância.
Imediatamente fui engatinhando sorrateira na areia
e peguei a bolinha com a boca e trouxe para o dono
abanando a minha bundinha. Ele riu, estávamos nos
divertindo e atraímos alguns olhares. Corri umas
três vezes atrás da bolinha verde porém da última
vez quando voltei não encontrei o meu dono no
lugar. Olhei ao redor e não o achei. “Ué cadê o
dono?”. Engatinhando e sozinha procurei o dono
por entre as mesas. Recebi afago na cabeça de
algumas dommes e alguns doms. “Que linda
cadelinha” muitos falaram. Com carinha de triste e
fazendo beicinho voltei para o local onde meu dono
estava pela última vez e o esperei.
Um moço chegou perto de mim com
olhares devoradores querendo logo me puxar pela
coleira. Mas que atrevimento, ele não está vendo o
nome do meu dono aqui no meu pescoço? Rosnei
pra ele e fiz cara feia mas ainda bem que o dono
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finalmente apareceu.
O homem se aproxima de maneira altiva do
meu dono e os dois começam a conversar. Falam
trivialidades sobre alguns assuntos do meio e ouço
ele elogiar o meu comportamento de submissa
parabenizando o meu senhor. Ele então perguntou
se o digníssimo cavalheiro meu dono praticava o
compartilhamento da posse.
Fico assustada com a proposta e receosa
aguardo pela resposta do meu dono.
—Isso ela quem decide. Se ela quiser ela é
sua por 1 hora.
O homem ordena que duas de suas
submissas se aproximem em posição de submissão
ao meu dono. Provavelmente ele deve estar
ofertando as dele por mim em troca de
agradecimento. Putz, eu não quero ser de outro
homem.
Meu dono olha sereno pra mim aguardando
que resposta eu daria.
Sem pensar duas vezes começo a latir e
rosnar para o homem e jogo areia nas roupas dele
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agarrando e escondendo-me atrás das pernas do


meu dono. Olho pra ele em desespero alertando que
não quero sair do lado dele e ser de outro homem.
Meu dono se abaixa e diz no meu ouvido.
—É brincadeira. Eu jamais compartilharia
você com nenhuma outra pessoa, nem homem e
nem mulher. Você é exclusivamente minha. — e
responde para o outro Dom.
—É nobre colega pelo visto a resposta dela
foi não.— Meu dono dá um sorriso no canto da
boca aparentando estar orgulhoso com a minha
atitude.
—Está certo amigo, deu para perceber que
sua cadela tem vontade própria. Não sei aí quem é
dono de quem. — Indignado por não ter
conseguido o que queria o homem ofende o meu
dono.
—Dobre sua língua cidadão, o único que
pode chamá-la de cadela sou eu.
Meu amado levanta-se da cadeira e com
olhar seguro espera que o outro se desculpe pelo
infeliz comentário.
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—Desculpa colega fui deselegante. Sua


posse é um belo exemplar e se comporta a altura de
um honrado Dominador. Com sua licença, vou a
caça de umas das minhas que se desgarrou de mim.
Os dois se cumprimentam com a cabeça e o
homem se afasta com suas duas submissas.
Aproximo-me de meu dono e me afago em
suas pernas aninhando-me a ele. Com a minha
linguinha de fora feito uma cadelinha movimentei
minhas patinhas pedindo carinho e atenção e logo
recebi o meu afago na cabeça.
Assistimos em nosso canto uma
demonstração de shibari, muito bonita por sinal. O
shibarista usou cordas coloridas fazendo um
desenho em degradê e depois enfeitou com rosas
brancas. Pai amado, acho que não consigo ficar
tanto tempo imobilizada. Certa vez anos atrás
participei de uma sessão com shibari e a única
coisa que lembro foram das câimbras. Talvez não
tenha sido feito de forma correta mas enfim, sou
muito agitada para conseguir tal façanha mas se o
dono curtisse não teria jeito, eu teria que fazer o
papel de “dorei”, quieta e resiliente. Alguém já viu
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uma submissa com alma de pet quieta num canto


por muito tempo?
O homem explicou a técnica de alguns nós
e amarrações e a importância da higienização das
cordas já que ficam em contato direto com a pele
principalmente nas partes íntimas e não se
aconselha usar a mesma corda em parceiros
diferentes.
Depois dessa apresentação nos dirigimos
para o interior do hostel pois eu precisava ir ao
banheiro. Percebemos que em alguns quartos
aconteciam sessões com compartilhamentos,
empréstimos e doações. Vi uma submissa sendo
manuseada por dois tops e também observei um
Dom com duas submissas lhe servindo.
O ambiente era agradável, bem iluminado
com muitas flores e frutas espalhadas pelos
diversos cômodos. Alguns estavam a meia luz com
a proteção de uma fina cortina mas percebia-se o
que rolava lá dentro. Donos usando e exibindo suas
submissas.
Os altos gemidos e sussurros de um dos
cômodos nos chamou a atenção. Lá estava uma
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mulher presa a um cavalete totalmente nua e


exposta sendo açoitada com chicotes e estimulada
com um aparelho vibrador semelhante a um
consolo. A cena estava forte porém bem excitante
para ser assistida.
—Vou fazer isso com você minha menina,
mas não aqui. Não quero exibir minha princesa em
público assim.
—Gratidão senhor, vou amar receber isso
do meu senhor.
—Prepare-se que eu vou enlouquecer nas
suas entranhas.
Nossa! Quero sentir essa loucura, quero
arder na mão do dono enquanto sinto seu beijo
selvagem fazendo-me estremecer de paixão.
—Senhor meu dono, preciso ir ao banheiro.
—Vá! Eu te espero aqui.
—Está bem.
Procuro o toilet pelo primeiro andar do
hostel e percebo que todos estão ocupados e as filas
estão bem desanimadoras. Ouço uma das meninas
dizendo que no andar de cima existem outras
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instalações sanitárias e decido tentar arriscar. No


segundo pavimento noto a existência de uns quartos
que estão sendo usados com as portas trancadas.
Uns mais silenciosos e em outros a farra corre solta
com várias vozes, gritos, gargalhadas e gemidos de
gozo. Finalmente consigo aliviar-me do aperto e
apresso-me para ir ao encontro de meu amado.
Desço as escadas descontraidamente e
distante vejo que Dom Lopes conversa bem
animadinho com uma certa moça de seios de fora e
muito bonita. Dessas que provavelmente se exibem
seminuas nas redes sociais atraindo e flertando com
diversos homens. Ahhhhh como sou ciumenta,
preciso controlar a minha imaginação.
Aproximo-me do animado casal e sem
saber muito o quê fazer, pois tenho que me conter
para não dar uma mordida no braço da quenga,
envolvo-me nas mãos do dono que me puxa para
mais perto dele.
—Esta é Amanda minha submissa.
—Olá Amanda, sou Carolina umas das
organizadoras da festa.

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—Prazer senhorita. A festa está muito bem


produzida. Parabéns!
—Bem Lopes, então depois conversamos e
vamos colocar em prática nosso plano. Me liga,
pois agora não vamos conseguir combinar nada
com tanta interferência.
—Tá ok, ligo sim.
Ela se despede dele com um beijinho no
canto da boca e de mim apenas com um aceno ao
alto.
Ele olha pra mim com cara de “Que é? Está
com ciúme?”, porém dando o braço a torcer
pergunto:
—O que ela quer combinar com você que
não pode falar na minha frente?
—Menina ciumenta. Ela quer uns lances ai
mas é coisa dela.
—E o senhor não pode me contar?
—Não.
Amarrei a cara e fiquei de bico. Cadê
aquela história de cumplicidade que ele havia

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falado?
—Ajoelhadinha aqui e me pede perdão pela
birra.
—Não.
—Não? Tem certeza que é “não”?
—Tenho​— Cruzo os braços emburrada.
—Amanda?
—Que é?
—Como assim “que é”?
Ele me pega pela bunda e me coloca em
seu ombro levando-me esperneando para o grande
jardim que havia atrás do hostel.
Protegidos por um grande arbusto ele me
coloca no chão e segurando minha nuca pergunta:
—Qual é o problema mocinha?
—Nada, problema nenhum.
—Fazendo ceninha de ciúme só porque me
viu conversando com outra mulher?
—Não é por causa disso, mas sim porque
você me excluiu dessa conversinha e nem me

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contou o teor.
—Não te contei porque não vale a pena
perder tempo com isso, eu nem quero nenhum tipo
de negócio ou combinação com essa mulher.
—De onde você a conhece?
—Você? Perdeu a noção do perigo me
chamando de “você” mocinha? Esqueceu que você
me jurou obediência e servidão? Não sou eu quem
tem que te dar satisfação.
Respiro fundo e engulo novamente o
coração que veio à boca. Preciso controlar o meu
ciúme para não colocar nada a perder. Eu confio
nele. Ele também me prometeu que seríamos
apenas nós dois na nossa relação e não nos
perderíamos por causa de outros ou pelo passado.
Mas eu gostaria que ele deixasse o passado no
passado e não o trouxesse para o nosso presente.
—Não me respondeu: De onde o Senhor
conhece ela?
—Tivemos um pequeno affair no passado e
produzimos alguns produtos de fetiches juntos mas
nada além disso.
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—Quem não quis dar continuidade à


relação: ela ou o senhor?
—Isso não vem ao caso, ela não significa
mais nada pra mim, você significa.
—Ela é bonita, atraente e percebi ela se
insinuando para os homens e está quase nua, quem
não quer né? Se ela quiser o Senhor de volta por
algum ego ferido por ter visto o Senhor comigo, o
quê o Senhor vai fazer? Vai dar a ela o gostinho de
lhe ter mesmo ela tendo te esnobado quando o
senhor quis? Vai correr o risco de me perder dando
atenção pra ela só porque ela voltou a procurar o
senhor depois de tê-lo usado e deixado de lado?
—Amanda, não deixe que ninguém separe
nós dois, não faça isso com a gente.
—Fazer o quê? Estou dizendo alguma
inverdade? O único que pode fazer com que eu saia
da sua vida para nunca mais voltar é o Senhor, mais
ninguém tem esse poder, as suas atitudes sim.
—Você não pode mandar na minha vida e
me dizer com quem eu posso ou não falar.
—Não posso, não posso e nem quero. Mas
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o Senhor sabe com quem fala e me deixa triste. E


se não o incomoda saber que estou nervosa com
uma certa amizade que pelo visto deve ser mais
importante que eu, então eu não sei mais nada.
—Eu detesto essas cobranças. É sempre a
mesma coisa.
—Eu não estou cobrando nada. Mas tenho
o direito de dizer o que sinto. O senhor decide o
que fazer com isso.
—Você quer se afastar de mim?
—Vou me afastar se eu sentir que não sou
assim tão importante quanto o senhor diz que eu
sou. Eu também tenho meus medos e minhas
inseguranças, assim como o senhor, também já
sofri e quero ter a certeza dessa vez que entregarei
todo o meu amor a quem realmente me mereça.
Não quero uma relação bdsm apenas por práticas.
Quero a entrega de nós dois um para o outro.
Nervoso ele passa as mãos no cabelo
enquanto ainda estou de braços cruzados na
defensiva olhando para o lado. Nem consigo olhar
pra ele. Tenho esse jeito quando estou tiririca da

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vida.
—Mas nós somos um do outro meu amor,
para com esse ciúme bobo.
—Não quero acreditar que o Senhor está
balançado por alguém do passado que nunca lhe
deu valor e está colocando de escanteio a mulher
que sempre buscou e admirou o Senhor.
—Eu não estou fazendo nada disso.
Quantas vezes tenho que repetir que é você que eu
quero?
—Muitas, todos os dias, até estarmos
verdadeiramente juntos na vida um do outro. Só
assim vou acreditar.— Olho triste para o chão
morrendo de medo de estar perdendo o amor da
minha vida para uma bruaca do passado que
ressurgiu das cinzas por puro despeito. Ele vai ser
muito burro se me trocar por ela. Tenho certeza que
assim que eu sair da vida dele, ela também vai
colocar ele de lado de novo, porque é só isso que
essas mulheres do passado querem: infernizar quem
está feliz.
—Amor, não é nada disso que você está

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pensando. Você viaja essa cabecinha na batatinha.


Eu não quero nada com ela e nem ela comigo.
Somos apenas amigos.
—Jura? Promete?— fazendo beicinho olho
lânguida cheia de paixão para o meu Senhor.
—É você quem bagunçou meu coração. É
você quem eu quero. Só você.
—Então não dê tanta importância para
quem só te usou.
—Vem cá, você é minha menina.
Ele me puxa pela nuca segurando meus
cabelos com força e nos beijamos apaixonados.
Ficamos assim por minutos nos abraçando e
beijando, saciando nossa ânsia por romance e amor.
—Não me deixe triste meu Senhor, estou
me entregando ao Senhor de corpo e alma por
acreditar que também quer a mesma coisa que eu.
—Eu adoro você, para com esse ciúme eu
só quero você.
—Eu sei. Perdoa sua menina. Eu confio
muito no meu senhor e o admiro acima de qualquer
coisa. Sempre acreditei. Minha vida está em suas
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mãos, meu corpo, minha essência e minha alma e o


senhor é digno para receber tudo isso. Espero nunca
perder esse merecimento de ser sua.
—Vamos sair daqui. Preciso sentir você,
quero arrancar sua lingerie e te deixar nua.
Segui meu dono até o carro ainda
engatinhando sendo puxada por ele pela guia e
com o meu rabinho ao qual adoro e tenho orgulho
de usar como uma boa pet submissa. Mesmo com
os joelhos ardendo em fogo não me levantei até que
ele abrisse a porta do carro e no banco da frente me
posicionasse.
A caminho de casa ele arranca o pouco
tecido que meu corpo carregava deixando-me
totalmente nua dentro do automóvel e sem esperar
pelo destino demos inicio ali mesmo à nossa
interminável noite de luxúria e paixão nos braços
um do outro.

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“cerimônia de rosas: o
encoleiramento oficial”

Sentada no banco do jardim de


nossa casa que Dom Lopes
recentemente adquiriu para vivermos
plenamente a nossa relação, faço uma
retrospectiva das últimas semanas até
agora. Tudo tão rápido e intenso, somos
dois românticos e sedentos pela vida e
estamos decididos um pelo outro como
um raio de luz que ilumina nossa mente
e coração. Não temos tempo para
perder com dúvidas. Vamos enfrentar e
nos aceitar e trabalhar nossos
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sentimentos de forma que ele cresça


cada vez mais. Assim, decidimos
manter uma Ds em 24/7 pois teríamos
mais tempo um para o outro em meio a
uma vida corrida de trabalhos e
projetos profissionais. Larguei minha
antiga e desestimulante vida na cidade
do interior carioca e vim de mala e cuia
para São Paulo ficar ao lado do meu
senhor.
O dia está lindo, ensolarado
como sempre sonhei para a ocasião. Na
verdade nunca sonhei de fato com tal
cerimônia, tomei conhecimento dela há
pouco tempo mas achei encantadora e
como nós dois somos litúrgicos e
ritualísticos combinamos realizá-la
juntos.
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O quintal da casa é pequeno


porém charmoso, um pitoresco jardim
com caramanchão e banco, uma mesa
redonda de ferro e cadeiras rústicas, um
chuveiro para banharmos nos dias mais
acalorados, churrasqueira para receber
os amigos pois somos festeiros e meu
jardim florido que não pode faltar na
minha vida.
Enfeitei o espaço para a ocasião
simbólica. Escolhi esse dia pois
estamos na lua crescente, tudo que se
inicia e ritualiza na lua crescente, como
o nome diz, cresce forte para a lua
cheia.
O ambiente está adornado de
rosas brancas e vermelhas para a
cerimônia e algumas frutas e sucos.
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Convidamos mais dois casais. Um


deles, Lopes fez questão de chamar por
se tratar de amigos de longa data e o
outro casal foi de minha escolha, uma
amiga que me atura já há anos... kkkkk.
Normalmente tal cerimônia é realizada
apenas entre o casal mas como sou
festeira pedi para que fizéssemos na
companhia de pessoas queridas como
testemunhas.
No dia anterior nos
presenteamos com uma tatuagem igual
para nós dois. Escolhemos um símbolo
que representasse nossa união e
tatuamos em nossas mãos. Assim
quando caminharmos de mãos dadas na
rua nossas tatuagens ficariam unidas.
Ele escolheu o desenho e eu escolhi a
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parte do corpo que foi tatuado.


Hoje para a ocasião optei
obviamente por um vestido branco, um
elegante tubinho até o joelho com
decote tomara que caia que deixa meu
corpo muito bem torneado e um sapato
fechado de salto alto dourado. Lopes
está todo de preto com blazer preto, ele
não gosta de gravata mas como se trata
de uma cerimônia especial pedi que ele
usasse uma gravata vermelho escuro
carmim para combinar com a rosa
vermelha que ele carrega em mãos.
A simbologia das rosas nessa
cerimônia significa a entrega um para o
outro. Eu como submissa carrego uma
rosa branca em botão semiaberta
caracterizando o fato de que uma
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submissa é pura e está sempre em


crescimento cada vez mais buscando
ultrapassar limites na sua submissão
que nunca se esgota. Já a rosa vermelha
totalmente aberta carregada pelo
Dominador significa que ele está apto
para conduzir, cuidar, zelar e amar
aquela submissa orientando e
ensinando-a nos prazeres da submissão.
Um dominador amigo de Lopes
recita algumas incentivadoras palavras
de votos de felicidade para nossa
entrega mútua.
Eu estou ajoelhada ao lado de
meu dono enquanto ouvimos o breve
sermão da cerimônia. Seguro meu
delicado buquê de rosas brancas e
Lopes segura a única rosa vermelha
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em suas mãos. As rosas possuem


espinhos pois vamos retirar o sangue de
nossos dedos com eles.
Ao final do belo texto, Lopes
me orienta para que eu fique de pé ao
lado dele e com o espinho da minha
rosa branca fura o meu dedo,
derramando algumas gotas nas pétalas
de nossas rosas e com o espinho de sua
rosa vermelha fura o próprio dedo
simbolizando sua entrega e
responsabilidade como homem e
dominador ao proteger com o próprio
sangue sua submissa. Assim unimos
nossos dedos, nosso sangue, derramado
nas flores que carregamos e juramos
respeito, entrega e devoção eterna um
ao outro.
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Nos beijamos apaixonados,


colocamos nossas rosas juntas num
vaso e ele me presenteia com uma linda
coleira dourada com seu nome cravado
nela. Essas rosas ficarão no vaso em
nosso quarto e quando as pétalas
começarem a cair desejaremos por cada
pétala um pedido para nossa vida. A
simbologia ainda remete a
possibilidade dessas pétalas serem
guardadas numa caixa e seriam
enterradas juntos com o casal em sua
morte assim o amor prevalece em
outras vidas.
Recebemos de todos os votos
de parabenização e meu amado
dominador me conduz para um
ambiente reservado somente para nós
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para a próxima etapa da cerimônia.


Entreguei minha servidão e submissão
de corpo e alma a Dom Lopes e aceitei
que ele marcasse a ferro e brasa suas
iniciais de Dom em minha pele, DL.
Ele mandou fazer a peça
exclusivamente para isso. O nome desta
técnica é Branding, muito parecida com
a marcação de gado. Ele aqueceu o
ferro com suas iniciais num maçarico e
quando o metal estava em brasa
encostou na minha pele em uma de
minhas nádegas deixando eternamente
a marca da minha submissão a ele em
meu corpo perto de uma de minhas
tatuagens florais que já possuo. Foi
insuportavelmente dolorido. Gritei
agarrada ao dono que me segurava para
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que involuntariamente eu não me


movesse e causasse um estrago maior.
Após a marcação ele passou uma
pomada de queimadura anestésica, mas
caso a ferida crie puz ou fique
inflamada o ideal é tratar com uma
pomada cicatrizante com antibiótico
que previne o desenvolvimento de
bactérias. Nos consultamos
previamente com um médico para
sabermos exatamente dos riscos e
forma de cuidados com o
procedimento. Por sorte foi muito
rápido mas ao contrário de uma
tatuagem continuei sentindo dor no
local marcado, mas essa dor não era
maior que o orgulho e felicidade que
sinto por ser propriedade oficial de
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Dom Lopes por minha escolha e


gratidão pelo universo ter colocado no
meu caminho um homem tão
maravilhoso e merecedor da minha
submissão. O dominador que eu sempre
sonhei encontrar. Agora sim posso me
permitir viver a submissão que existe
dentro de mim de forma plena.
—A maior prova que uma
mulher pode me dar em relação ao
sentimento você me deu hoje, não
precisava tanto mas recebo sua entrega
com gratidão minha menina, e prometo
te honrar, te cuidar, ser transparente em
tudo e fazer de você uma mulher, uma
fêmea realizada em todas as suas
vontades e desejos.
Beijo as mãos de meu dono e
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ele beija as minhas. Voltamos para


celebrar o resto da cerimônia com
nossos amigos e tirar fotos para a
prosperidade.
Enquanto estávamos comendo,
bebendo e conversando o celular de
Lopes toca e vejo na tela o nome
“Carolina” e já fico logo de orelha em
pé. O que será que ela quer justo agora?
Mas enfim, deve querer falar sobre
algum negócio com meu amado, tenho
certeza que ele vai dar um jeito logo de
se desvencilhar da cidadã.
Porém não foi bem assim que
aconteceu. Ele se levantou para falar
com ela longe de mim e confesso que
fiquei meio triste mas não posso deixar-
me levar pelas minhas neuras. Confio
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na transparência que prometemos ter


um com o outro e se ele quiser algum
dia se divertir com alguma mulher que
me fale e daremos um jeito nisso. Não
sou uma mulher baunilha, tenho a
mente aberta e sou a submissa de Dom
Lopes e não uma mulher que vai podar
os desejos sexuais do meu amado por
mais que me doa saber que ele deseja
outra, mas no nosso mundo isso é
perfeitamente compreensível. Não se
trata de amor e cumplicidade, mas sim
de desejo carnal que podemos
deliberadamente viver juntos se for o
caso. O que eu não aceito é ser excluída
da situação ou pensar estar perdendo o
amor e admiração do meu senhor.
Combinamos que na nossa relação
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seríamos apenas nós dois. Brincadeiras


seriam a parte mas nunca estaríamos
longe um do outro.
Deixo ele a vontade para falar
com ela e não me meto em sua
individualidade muito menos em sua
privacidade. Confio no meu senhor e
sei o meu lugar na vida dele e volto a
dar atenção aos nossos convidados.
Alguns poucos minutos depois
ele volta ao jardim acompanhado pelo
braço de Carolina que entra com um
sorriso fraternal e vem direto me
parabenizar pela nossa união. Eu
retribuo o abraço meio desconfiada
mas não me surpreendo com a situação.
Eles são amigos e deve ter uma boa
explicação para ela estar aqui.
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—Não é a toa que Lopes


escolheu essa linda moça para ser sua
companheira de vida daqui pra frente.
Estou muito feliz por vocês dois.
—Obrigada Carolina eu
também fico feliz com a sua presença.
Por favor fique a vontade, seja bem
vinda. Você aceita uma bebida?
—Não, muito obrigada eu não
vou ficar, estou com uma pessoa me
esperando lá fora, vim apenas dar um
abraço em vocês e entregar a
encomenda que Lopes me pediu e
quase me fez descabelar até conseguir
exatamente como ele queria. Está aqui
finalmente o assunto que iniciamos no
lual da praia. Missão dada é missão
cumprida.— Ela sorri orgulhosa com
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uma linda caixa preta de veludo nas


mãos a qual entrega para o meu senhor.
Agora entendo porque ele não
queria falar comigo sobre o assunto
entre ele e a ex affair.
—Antes que você vá Carolina
eu quero aqui na frente de todos fazer
um pedido.
Ele abre a caixa e vejo uma
linda gargantilha de ouro bem delicada
com um pingente em formato de
algemas e uma pedrinha branca no
meio delas.
—Amanda, retire sua coleira.—
prontamente faço o que ele pede e
posiciono minha coleira ao lado de
nossas flores e ele continua — Sei que
hoje é a nossa cerimônia de união entre
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um dominador e sua submissa mas eu


quero aproveitar a presença de todos e
fazer um pedido. Não um pedido para a
submissa mas sim para a minha
companheira de vida. Amanda, você
também me aceita como seu esposo?
Quer casar comigo?
Fico estatelada com a surpresa,
sim ele adora ser surpreendido mas
hoje ele se superou e quem está sendo
surpreendida sou eu.
—Lógico, lógico que aceito.
Qual parte do “o senhor é o homem que
sempre sonhei pra mim” que ainda não
entendeu mocinho?
Todos sorriem com a minha
resposta e ouço o estouro de uma
champagne sendo aberta pelo amigo de
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Lopes enquanto ele prende a linda


gargantilha em meu pescoço.
E assim varamos a noite
alegres, felizes e cheios de esperança
por dias melhores celebrando da
maneira mais intensa possível a sorte
que tivemos ao sermos unidos pela
conspiração do universo.

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“a sessão”

—Quer desistir minha menina?


Ainda está em tempo.
—Não meu senhor, estou
preparadíssima.
—Lembra as palavras de
segurança?
—Sim senhor, lembro.
—Você já sabe de tudo que
farei com você, tem alguma dúvida?
—Sei sim senhor e não tenho
dúvida.
—O que farei hoje aqui com
você são apenas fetiches e práticas de
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humilhações, vou tirar você da sua


zona de conforto e brincar com seu
corpo e sua dignidade como eu bem
entender. Nada do que eu faça aqui vai
modificar o respeito e admiração que
tenho por você. Quero que isso fique
bem claro.
—Sim senhor eu sei. Eu confio.
Sei que o senhor jamais me faria mal.
—A qualquer momento você
pode pedir para parar usando as
palavras de segurança. Se não as usar
eu não vou parar até que eu decida
quando parar.
—Sim senhor, eu compreendo.
—Você vai chorar, gritar,
espernear, vai adorar e vai gozar.

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Sorrio ansiosa com os nossos


momentos de sadomasoquismo. Meu
senhor não é muito sádico, ele não
sente tanta necessidade de causar dor
física, mas ele curte dominação
psicológica e humilhação erótica. Ele
vai me fazer rastejar a seus pés no
verdadeiro sentido da palavra.
Hoje vamos experimentar pela
primeira vez até que ponto meu senhor
necessita da minha total entrega para
satisfazer seus mais degradantes
desejos. Preciso saber de fato o que ele
espera de mim para se manter satisfeito
e pleno em seu mundo erótico
pervertido. Não farei restrições ao seu
comando. E por falar a verdade, eu
como submissa oficial já encoleirada de
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Dom Lopes nem tenho direito a fazer


restrições com exceção das já
combinadas previamente antes de
firmarmos a DS. Não estou aqui apenas
numa posição de curiosa, mas sim de
uma mulher desejosa em viver
exatamente o que meu dono precisa de
mim, estou entregue por puro prazer.
—Não serei bonzinho Amanda.
Você vai conhecer um lado meu que
talvez te assuste. Mas da porta pra fora,
ele não existe. Lá fora sou apenas seu
companheiro, seu protetor, seu amigo e
seu cúmplice. Não misturo as coisas.
—Eu sei senhor. Posso estar
um pouco intimidada mas como nunca
vivenciei ainda o quê vamos fazer hoje
aqui, acho normal que eu fique com
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aquele friozinho na barriga não é?


—Sim, e eu adoro te fazer
sentir esse friozinho aí dentro. O nome
disso é tesão.
Sorrio já fazendo ideia dessa
vez do que vou viver aqui dentro dessa
“masmorra” improvisada para torturas
eróticas.
Ele se aproxima e me beija
ardentemente, acaricia meus seios,
aperta a minha bunda e eu abraço meu
homem com paixão e entrega. Lopes
começa a me despir deixando-me
apenas de calcinha e descalça. Coloca a
minha coleira de submissa e puta e
venda os meus olhos.
—Fique ajoelhada, de perna
aberta e quieta.
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Fico assim nessa posição


imóvel por alguns minutos e começo a
sentir um estímulo na minha pele. Os
dedos de meu dono passeiam pelo meu
corpo, sinto doces beijos no meu
pescoço, nos meus lábios e lambidas
macias nos bicos dos meus seios.
Recebo carinho em quase todo o meu
corpo. Ele sente em suas mãos a minha
excitação úmida provocada pelo seu
toque. Ele me beija na boca um pouco
mais e tenho uma louca vontade de
agarrar o meu dono e puxá-lo para o
meu corpo mas ele me contém.
—Fica de quatro Amanda e
empina bem essa bundinha pro seu
dono.
Faço o que ele ordena e sinto a
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penetração de um objeto na parte de


trás do meu corpo. Estou vendada e não
consigo ver o que se trata, deve ser
algum plug, mas este pareceu-me bem
grandinho pois custou um pouco para
entrar e doeu.
—Adoro seu gemido minha
menina.
Logo em seguida minha boca
recebe um acessório que parece uns
ferros deixando que ela fique aberta
para que o dono tenha acesso ao seu
interior. Não vai demorar muito e vou
começar a babar pois não conseguirei
engolir a saliva com a boca aberta.
—Quero ver você salivar e
sentir vergonha da “babação” que vai
fazer.
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Imagino que agora


provavelmente ele ainda não me fará
nada de extremamente desconfortável
pois estou impossibilitada de emitir
algum som compreensível ficando bem
distante das palavras de segurança.
Dom Lopes dedilha os meus
seios e belisca os meus bicos. Sinto
neles uma chupada e pequenas
mordidinhas porém uma forte beliscada
com um aparelho de metal faz com que
eu estremeça e sinta um certo receio.
Ele prende a presilha unida com uma
cordinha nos dois bicos e puxa para ver
se estão bem presas.
Fico assim de quatro, plugada,
com a boca aberta salivando e
pingando, vendada e com as presilhas
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nos seios por alguns minutos.


Ele deve estar apreciando a
imagem ou preparando alguma coisa,
pois ouço barulhos. Lopes retira a peça
da minha boca e a venda dos meus
olhos. Olho para aquele que me domina
com tesão esperando pelas próximas
ações do meu dono.
—Beba seu leitinho no seu
potinho, você precisa estar forte para o
que vai enfrentar.
Como uma cadelinha no cio e
sem usar as mãos coloco minha língua
na bebida olhando para o dono. Ele
adora isso e o provoco com meu olhar
de fêmea prestes a ser usada.
Ele desafivela o cinto de sua
calça e oferece seu membro para o
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nosso deleite e trato logo de devorar


meu dono com vontade e paixão.
—Calma cadela, você ainda
não merece o seu prêmio.
O que vivenciei a seguir foi
algo surreal, algo que jamais imaginei
viver mas ao lado dele não tive dúvidas
que eu estaria em boas mãos e nós dois
tiramos partido e completamos um ao
outro dentro dos nossos anseios, o meu
de submissão e masoquismo e o dele de
dominação e sadismo.
Antes que tudo começasse ele
brincou comigo para me deixar mais
relaxada jogando a minha bolinha para
que eu buscasse engatinhando, uma
brincadeira que adoramos fazer um
com o outro.
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—Aqui cadelinha nos meus


pés.— Ele ordena prendendo a guia de
corrente na coleira e andando comigo
pelo ambiente.
Sinto uns tapas na bunda e a
condução para que eu ficasse com o
rosto no chão enquanto ele pisava com
seu sapato em minha face. Adoro seu
peso de macho saciando-se com a
minha humilhação. Enquanto esfrega
meu rosto no chão ele chicoteia minha
bunda com o flogger. Dom Lopes
puxa-me pelos cabelos e enfia toda a
sua virilidade em minha boca. Engasgo
algumas vezes com a penetração
profunda e ele logo chega ao ápice e
engulo seu esperma jorrado na minha
cara, no meu corpo e no chão.
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—Quero ver você lamber


minha porra do chão minha cadela
gostosa.
Mostro pra ele que sei ser uma
boa cadelinha e realizo prontamente
sua ordem, sempre provocativa com a
intenção de aproveitar cada segundo de
luxúria dos nossos momentos juntos.
—Cadela, safada vem cá que
agora vou te fazer gozar menina.
Prendendo-me de pernas
abertas na cama, ainda com o plug e
presilhas ele brinca com a minha
boceta, estapeando, chupando e
lambendo ao mesmo tempo em que
aplica o massageador de clitóris,
enfiando os dedos na vagina e levando-
me a loucura. Enquanto ele se
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empenha em me dar prazer, ele puxa as


presilhas dos meus bicos. Gosto dessa
judiação nos bicos dos seios
intensificando mais ainda a minha
libido. Antes que eu gozasse quando eu
estava quase chegando lá ele para e
volta a estapear minha intimidade de
forma tesuda e gostosa fazendo-me
gemer e implorar por tudo aquilo.
—Posso gozar dono? Estou
quase gozando posso gozar?
—Não minha menina não pode
ainda eu não deixo.
Mas só de ouvir a sua voz não
consigo segurar e explodo em êxtase e
tesão sentindo sua mão máscula e forte
nas minhas entranhas.
—Quem mandou gozar
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mocinha, eu não te permiti gozar, vou


te castigar por isso.
Colocando-me de bruços em
seu colo ele me castiga como criança
dando inúmeras palmadas em meu
bumbum deixando ele ardido e
vermelho. Peço pra parar mas não sou
ouvida. Esperneio e imploro para que
ele pare, porém em vão. Ele continua
seu castigo impiedoso.
—Quem mandou não me
obedecer, agora a menina desobediente
vai ter que aguentar meu castigo.
—Não dono, por favor não
dono, está doendo.
—Quietinha deixa eu terminar.
Ele continua e começo a chegar
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ao meu limite mas aí lembro que na


verdade esqueci a palavra de segurança
pois mudamos recentemente.
—Dono esqueci a palavra de
segurança, para por favor, chega.
—Esqueceu nada, eu sei que
você não esqueceu, então isso é mais
um bom motivo para você aprender a
dar mais importância para as coisas que
digo.
—Eu esqueci, não.... para...
E nada dele parar. Não tive
outro jeito se não gritar e chorar por
mais alguns minutos e por fim ele para
colocando-me sentada em seu colo.
—Pronto minha menina.
Aprendeu agora que não deve
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desobedecer ao dono?
Choramingando faço que sim
com a cabeça enxugando minhas
lágrimas.
—Então vem aqui, vem aqui na
cama comigo.
Ele me acaricia depois da surra,
recebo muitos beijinhos e carinho na
bundinha quente e toda vermelhinha,
enquanto me beija, Lopes retira o plug
e enfia o dedo para saber se estou
pronta para recebê-lo ali atrás.
Prendendo-me de quatro numa
mesa, amarrando minhas pernas em
cada pé e meus braços presos na outra
extremidade ele possui livre acesso à
retaguarda indefesa e exposta. Devagar
ele me penetra. A bunda ainda quente e
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ardida pelas palmadas agora é


penetrada pela vontade voraz do meu
homem. Sinto toda a masculinidade e
fúria dele dentro de mim, profundo,
intenso, gostoso e deliciosamente
sedutor.
Satisfeito ele me desamarra
levando-me para descansar a seu lado.
Acredito que ele me colocaria na cama
mas ordena-me que eu ficasse deitada
no chão aguardando pelo próximo
comando.
—Fica ai mocinha. Vou tomar
um banho. Quando eu chamar venha
engatinhando.
Ele me beija e vai para o
banheiro enquanto fico obediente
deitadinha no chão. Não quero mais
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apanhar por hoje por insubordinação.


Passados alguns minutos meu
dono me chama e vou ao seu encontro.
—Venha aqui Amanda.
Entro no box do chuveiro e ele
pega meus cabelos colocando para o
alto segurando a minha boca.
—Abre a boca.
—O senhor vai gozar de novo
dono?
—Não, vou urinar na sua boca.
—Ahhh, não dono...fazer xixi
na minha cara eu deixo mas dentro da
minha boca não.
—Vai me desobedecer?
—Não, mas ...

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Sem que eu pudesse terminar a


frase recebo um tapa na cara e sua voz
dominante me ordena.
—Abre a boquinha mocinha,
estou mandando, melhor não me
contrariar, sabe o que vai acontecer se
me contrariar? Já não apanhou muito
por hoje? Quer mais?
—Não dono, não quero apanhar
mais não.
—Então abre essa boquinha.
Essa é nossa brincadeira. Tudo
foi previamente muito bem conversado
e aqui não existe nada que não tenha
sido acertado. Alguns dos meus limites
ele sabe que pode ultrapassar e fazer
valer sua vontade de dom. A sedução
para nós dois está justamente aí, a
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negação, a obrigação à força, a


degradação, todas as práticas como
forma de prazer dentro daquilo que
cada um espera do outro. Não há abuso
nem violência. Aqui tudo é prazer até
mesmo a dor, a humilhação física e a
psicológica.
—E se eu vomitar?
—Se vomitar vai apanhar de
novo.
—Nunca fiz isso.
—Vai fazer hoje. Quem manda
em você?
—O senhor.
—Então abre a boca porque eu
quero que você sinta o meu líquido.
Abro a boca e fecho os olhos
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bem submissa e bem entregue.


—Abra os olhos Amanda e
olhe para mim.
Ele começa a jorrar o líquido
dourado na minha face e acerta bem
dentro da minha boca. Coloco a língua
pra fora e sinto o seu mijo dentro de
mim. Dessa vez a demarcação de
território foi total, fora e dentro da peça
que ele possui. Totalmente entregue
recebo com tesão seu jato forte e
quente. Antes que terminasse ele me
coloca sentada no chão e abre as
minhas pernas e continua urinando,
dessa vez na minha boceta.
Saciados terminamos nosso
banho. Aproveito para ensaboar o dono
e ele faz o mesmo comigo. Passa
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shampoo e condicionador nos meus


cabelos e os penteia. Passa sabonete na
minha intimidade e me oferece sua
boca entrelaçando apaixonado sua
língua na minha.
Ele me enxuga. Agora
receberei o carinho e colo do dono
depois de toda a minha servidão a ele.
Ele me veste para proteger-me
do frio e escova meus cabelos sempre
me beijando carinhosamente como se
uma bonequinha eu fosse.
Sem falar uma palavra e de
mãos dadas ele me leva para a nossa
cama e deitamos abraçados, assim
ficando até que eu adormecesse em
seus braços.
Acordei com o dono fazendo
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carinho no meu rosto.


—Levanta dorminhoca.
Preparei nosso café da manhã.
Como era domingo, já esparava
por um dejejum de realeza, pois assim
Lopes faz questão. Todo domingo, a
mesa amanhece repleta. Ele traz na
cama uma bandeja recheada de
guloseimas. Juntos nos abastecemos e
deliciamos.
—Princesa, vou dar uma
corrida no quarteirão. Quero que você
fique aqui se preparando para me servir
quando eu voltar.
—Sim Senhor, como achar
melhor.
—Vou deixar você presa na
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gaiola, não quero que fuja de mim.


Sorrio com a safadeza e digo:
—Não vou fugir Senhor.
—Sei que não, mas não quero correr
risco.
Sem que eu tivesse a chance de
pedir para ir com ele aceito sua ordem e
ele me prende na gaiola.
Fico ali, deitada no tapetinho dentro
da jaulinha de ferro esperando que o
dono retornasse.
Ele me beija e sai.
Não demorou muito tempo para seu
retorno. Ele toma uma ducha e volta
cheiroso para me usar. Ainda na gaiola
ele me posiciona de quatro e me
penetra pela grade. Como o espaço é
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pequeno não tenho muito como me


proteger de uma estocada forte. Depois
de satisfeito ele me solta e peço a ele
permissão para tomar um banho. Eu
também quero ficar cheirosa.
Volto da minha ducha já sendo
puxada pelos cabelos e presa na
guilhotina que estava pronta esperando
pelo meu martírio erótico. Agora o
bicho vai pegar. Dom Lopes e seu
sadismo começam a aflorar de forma
mais intensa. Agora ele incorpora um
impiedoso dominador sádico que usa
de maneira vil sua vítima indefesa.
De quatro com a cabeça e braços
imobilizados na guilhotina fico
totalmente sem condições de me
proteger.
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Ele começa dando-me tapas na cara


e dizendo palavras chulas para
intensificar a cena de humilhação.
Enfia o pau em minha boca com a
cabeça imóvel. Como estou com as
mãos presas não tenho como virar a
cabeça e engasgo diversas vezes
enquanto ele bate no meu rosto, até me
fazer chorar.
Que coisa de maluco, mas fazer o
quê? Nós gostamos e assim nos
completamos. Somos dois adultos que
necessitamos dessa selvageria extrema
para nos sentirmos satisfeitos. Tudo
consensual e premeditado. Assim é a
relação entre dois bdsmers que se
adoram e se respeitam acima de
qualquer coisa. Um mundo de prazeres
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que poucos estão acostumados a


vivenciar.
Ainda não satisfeito ele se
prepara para usufruir de maneira
sórdida e sem limitações a minha
intimidade totalmente entregue e
acessível para seu prazer. Assim por
minutos senti seu poder sobre meu
corpo da maneira como ele bem quis
sem que eu pudesse fazer nada. Na
realidade eu poderia pedir para parar.
Mas quem disse que eu queria? Gozei
em meio à dor erótica, em meio à
humilhação e ao intenso prazer de ser
dele.
Gozados e ainda trêmulos de tesão,
Dom Lopes puxa-me pelos cabelos
dizendo:
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—Ainda não acabei com você


cadela.
—Senhor, estou molinha, preciso de
um descanso.
—Ainda não dei o castigo que
merece.
—Não mereço castigo Senhor. Eu
fiz tudo direitinho.
—Fez? Tem certeza?
—Tenho. Lógico.
—Não consegue então ver?
—Ver o quê?
—Preciso dizer?
—Precisa, eu não fiz nada de errado.
—Seu pior castigo ainda não
recebeu.
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—O pior castigo é sua ausência.


—Talvez você precise dela. Castigar
sua alma pelos os seus atos.
—Que atos?
Começo a ficar em pânico. Será que
alguém tentou fazer uma intriga contra
a nossa relação? Ele é um Dom tão
cobiçado e eu também não posso negar
que existem uns pretendentes
despeitados com a minha negação e
indisponibilidade. Nesse mundo virtual
cruel qualquer um pode fazer uma
maldade contra um casal feliz.
—O que aconteceu Senhor? Eu não
fiz nada.
—Diga-me você Amanda se não fez
mesmo.
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O que está acontecendo com ele?


Porque essa mudança repentina?
Estávamos tão bem? O que já andaram
fazendo contra nós? Porque ele está tão
decepcionado comigo? Não posso
suportar isso. Aguento mil chicotadas
menos a decepção no olhar do meu
dono. Eu tenho feito tudo certinho por
nós dois.
—Quando fico chateado Amanda
não vejo outra alternativa a não ser me
afastar e deixar você pensar no que tem
feito.
—Se afastar? Como assim se
afastar?
Ainda não havia derramado lágrimas
tão intensas, porém um nó surgiu na
minha garganta e não consegui conter
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minha profunda dor ao imaginar meus


dias sem ele. O medo invade minha
alma fazendo com que eu quase perca
os sentidos.
—Por Deus Lopes? O que deu em
você? Não questiono como sua
submissa mas sim como sua mulher. O
que está acontecendo? Você está me
deixando nervosa.— aos prantos
imploro por esclarecimento.
—Desculpe Amanda, mas eu te
avisei.
Quase sem forças ainda encontro as
palavras entaladas na minha garganta.
—Avisou o quê? O quê foi que eu
fiz pra você ficar assim?
—O que eu disse que eu mais
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gostava de fazer como dominador,


Amanda?
Começo a tentar entender o que
aconteceu na verdade.
—Dominação psicológica Senhor.
Nesse instante apelo como uma
última tentativa para dar fim ao meu
martírio de dúvidas e inseguranças e
grito em desespero a palavra de
segurança na esperança que fosse tudo
apenas mais um jogo:
—Vermelho Senhor, por Deus
Vermelho, eu não aguento mais.
—Sim, eu te avisei que iria
chicotear sua alma. Doeu?
—Muito.
—Pronto minha menina. Agora pare
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de chorar e venha aqui no meu colo.


—Isso foi muita maldade Senhor.
—Eu sei que foi, mas eu te avisei e
você disse que estaria preparada para
mim. Eu não seria capaz de deixar você
em pânico por muito tempo.
Sento em seu colo e ele me enche de
beijinhos. Safado! Eu cai direitinho
feito uma patinha em seu jogo sádico.
Restabelecida do susto começamos a
conversar sobre nosso futuro e meus
planos profissionais para a vida
recebendo todo o apoio daquele que
considero meu amigo, meu homem,
meu amante, meu dono, meu amado e
meu tudo.
—Nunca se esqueça, minha menina,
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que seu dono T.E.A.D.O.R.A e nunca


te farei mal.
—I.D.E.M meu Senhor.

FIM

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