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Norma Técnica Sabesp

NTS0372 – Ver 0

REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO


DE PAVIMENTO FLEXÍVEL

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

MARÇO 2024

Reprodução proibida - Download realizado em: 03/06/2024

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.0


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TX 21/03/2024 21/03/2024
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 3
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. REQUISITOS ......................................................................................................... 8
4.1. SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................. 8
4.2. REATERRO ........................................................................................................... 8
4.2.1. BERÇO ............................................................................................................ 9
4.2.2. ENVOLTÓRIA ................................................................................................ 10
4.2.3. REFORÇO DE SUBLEITO............................................................................. 11
4.2.4. BASE ............................................................................................................. 12
4.2.5. CONTROLE TECNOLÓGICO DO REATERRO ............................................. 13
4.2.6. IMPRIMAÇÃO ASFÁLTICA IMPERMEABILIZANTE ...................................... 13
4.2.7. PINTURA DE LIGAÇÃO ................................................................................ 13
4.2.8. SELADORA DE BASE ................................................................................... 14
4.3. RECOMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO ................................................................... 14
4.3.1. REMOÇÃO DO PAVIMENTO PROVISÓRIO E ENQUADRAMENTO DA VALA
14
4.3.2. CAMADA INTERMEDIÁRIA OU DE LIGAÇÃO .............................................. 16
4.3.3. CAMADA DE ROLAMENTO .......................................................................... 16
4.3.4. VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA CAMADA DE ROLAMENTO ......... 17
ANEXO A – ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS ................................................... 19
ANEXO B – CATEGORIAS DE TRÁFEGO DAS VIAS .............................................. 23
ANEXO C – PERFIL PARA VIAS TIPO A (VIAS ESPECIAIS) .................................. 24
ANEXO D – PERFIL PARA VIAS TIPO B (TRÁFEGO MÉDIO A PESADO) ............. 26
ANEXO E – PERFIL PARA VIAS TIPO C (VIAS LOCAIS OU DE TRÁFEGO LEVE) 28

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Reaterro de valas e recomposição de pavimento flexível

1. OBJETIVO
Esta Norma fixa os requisitos gerais e específicos para o reaterro de valas e a
recomposição de pavimentos flexíveis.
Aplicam-se às valas abertas para a instalação de tubulações por meio de Métodos Não
Destrutivos (MND) ou para a manutenção de sistemas lineares enterrados de água e
esgoto.
O atendimento pleno aos requisitos estabelecidos nesta Norma é condição mínima
necessária para que o serviço seja considerado de bom desempenho.
A recomposição de pavimento especificada nesta Norma não se aplica a pavimentos
rígidos ou articulados.
O reaterro de tubulações instaladas pelo método de Vala a Céu Aberto (VCA) deve
seguir os critérios definidos na ABNT NBR 17015.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
ABNT NBR 17015: Execução de obras lineares para transporte de água bruta e tratada,
esgoto sanitário e drenagem urbana, utilizando tubos rígidos, semirrígidos e flexíveis
NTS 327: Controle de compactação em aterros com o uso do Dynamic Cone
Penetrometer (DCP)
DER-SP - ET-DE-P00/004: Sub-base ou base de solo-cimento
DER-SP - ET-DE-P00/005: Sub-base ou base de solo-cal
DER-SP - ET-DE-P00/008: Sub-base ou base de brita graduada
DER-SP - ET-DE-P00/009: Sub-Base ou Base de Brita Graduada Tratada com Cimento
– BGTC
DER-SP - ET-DE-P00/010: Sub-base ou base de bica corrida
DER-SP - ET-DE-P00/011: Sub-base ou base de macadame seco
DER-SP - ET-DE-P00/020: Imprimação betuminosa ligante
DER-SP - ET-DE-P00/027: Concreto asfáltico
DER-SP - ET-DE-P00/032: Concreto asfáltico reciclado a quente em usina
DER-SP - ET-DE-P00/034: Reciclagem de pavimento asfáltico in situ com emulsão

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DER-SP - ET-DE-P00/049: Reciclagem de pavimento asfáltico em usina com adição de


espuma de asfáltico
DNIT 420/2019 - ES: Pavimentação – Solo-Cal – Adição de cal para Estabilização de
camada de Base – Especificação de Serviço
DNIT 140/2010 - ES: Pavimentação – Sub-base de solo melhorado com cimento –
Especificação de serviço
DNIT 033/2021 - ES: Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico reciclado em usina a
quente – Especificação de serviço
PMSP ETS - 01/2003: Camadas de reforço do subleito, sub-base e base mista de
pavimento com agregado reciclado de resíduos sólidos da construção civil
PMSP ETS - 02/2009: Base de material fresado com espuma de asfalto
PMSP IE - 03/2009: Camadas de concreto asfáltico usinado a quente
PMSP IE - 05/2010: Camadas de concreto asfáltico com asfalto borracha
PMSP IE - 07/2010: Camadas de concreto asfáltico reciclado a quente em usina
PMSP IE - 08/2013: Camadas de concreto asfáltico com asfalto modificado por
polímeros
PMSP IE - 09/2017: Camadas de concreto asfáltico usinado morno
PMSP IR - 01/2018: Instrução de reparação de pavimentos flexíveis danificados por
abertura de valas
PMSP IP - 02/2004: Classificação das vias
Resolução n°36/2012 da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) -
Emulsão Asfáltica para Imprimação (EAI)

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
AGREGADO RECICLADO:
material granular proveniente do beneficiamento, por meio de britagem e classificação,
de Resíduos da Construção e Demolição (RCD) de obras civis, que apresente
características técnicas para aproveitamento em obras de pavimentação.

BICA GRADUADA SIMPLES:


mistura composta por produtos resultantes de britagem primária de rocha sã, que em
uma condição granulométrica mínima assegura estabilidade à camada, quando
executada através das operações de espalhamento, homogeneização, umedecimento
e compactação. Possui estabilidade granulométrica menor que a BGS, oferecendo
menor suporte às camadas de pavimento sobrejacente.

BRITA GRADUADA SIMPLES (BGS):


mistura em usina, de produtos de britagem de rocha sã que, nas proporções adequadas,
resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua que, corretamente

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compactada, resulta em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade


e durabilidade.

BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO (BGTC):


produto resultante da mistura, em usina, de pedra britada, cimento Portland, água e,
eventualmente, aditivos, em proporções determinadas experimentalmente.

CAMADA DE ROLAMENTO:
A camada de contato com os pneus dos veículos. Também denominada capa asfáltica
ou revestimento asfáltico.

CAMADA INTERMEDIÁRIA OU DE LIGAÇÃO:


é uma camada de ligação entre a camada da base e a camada de rolamento. Tem
função estrutural e também protege a base de desagregações e infiltrações até a
execução da camada de rolamento.

CBR (CALIFORNIA BEARING RATIO) OU ISC (ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA):


ensaio de penetração usado para verificar as características mecânicas de um solo. É
usado como parâmetro para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.

CONCRETO ASFÁLTICO RECICLADO A QUENTE:


mistura realizada em usina apropriada, com características específicas. Utiliza como
agregado o material de revestimento asfáltico removido a frio do pavimento existente
(RAP), ligante asfáltico e agregados adicionais, e se necessário, material de
enchimento, fíler, agente de reciclagem e melhorador de adesividade, misturado,
espalhado e compactado a quente.

CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE (CAUQ):


mistura executada a quente, em usina apropriada, com características específicas. É
composta de agregado graduado, cimento asfáltico modificado ou não por polímero, e
se necessário, material de enchimento, fíler e melhorador de adesividade, espalhada e
compactada a quente.

CONCRETO ASFÁLTICO USINADO MORNO (CAUM):


mistura asfáltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais, fíler
e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e compactada a temperaturas 30º C mais
baixas que as temperaturas usuais para o concreto asfáltico a quente convencional
mediante a incorporação de aditivos surfactantes no ligante asfáltico.

DCP (DYNAMIC CONE PENETROMETER):


equipamento que possibilita a aferição, de maneira rápida e in situ, da resistência dos
solos e materiais constituintes das valas, através do índice de penetração do
equipamento (penetração por golpe), que apresenta uma correlação com o índice
California Bearing Ratio (CBR), o qual já é utilizado pelas normas municipais como
parâmetro para tal avaliação.

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EMULSÃO ASFÁLTICA:
produto constituído pela dispersão coloidal de uma fase asfáltica (cimento asfáltico) em
uma fase aquosa por meio de um agente emulsificante, utilizado em serviços de
pavimentação.

ESPUMA DE ASFALTO:
é o estado temporário do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), obtido a partir da injeção
de ar sob pressão e pequenas quantidades de água na temperatura ambiente sobre o
cimento asfáltico, aquecido em temperatura adequada para seu tipo.

FRESAGEM:
operação em que é realizado o corte ou desbaste de uma ou mais camadas do
pavimento asfáltico, por processo mecânico a quente ou a frio, para remover camadas
deterioradas do pavimento, visando restaurá-lo.

IMPRIMAÇÃO ASFÁLTICA IMPERMEABILIZANTE:


consiste na aplicação de película de emulsão asfáltica sobre uma camada para
proporcionar proteção, impermeabilização e aderência desta superfície com outra
camada subsequente.

MACADAME SECO:
camada constituída por agregados graúdos, naturais ou britados. Seus vazios são
preenchidos a seco por agregados miúdos, cuja estabilização é obtida pela ação da
energia de compactação.

MATERIAIS GRANULARES:
materiais tradicionais de pavimentação, principalmente composto por materiais britados
de rochas, como a brita graduada simples, materiais estabilizados granulometricamente
e aqueles que vem da reciclagem de resíduos da construção e demolição.

MISTURAS CIMENTADAS:
materiais de maior resistência e menor deformabilidade, como as misturas cimentadas
tipo Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC).

MISTURA RECICLADA ASFÁLTICA COM EMULSÃO ASFÁLTICA:


reciclagem de pavimento in situ a frio com adição de emulsão asfáltica de reciclagem,
executada por meio do processo de restauração de pavimento com reaproveitamento
total ou parcial do revestimento existente, eventual incorporação parcial da base
granular, adição de emulsão asfáltica, água, e quando necessário, de agregados e fíler.

MISTURA RECICLADA ASFÁLTICA COM ESPUMA DE ASFALTO:


processo de restauração de pavimento executado em usina, com reaproveitamento do
material fresado existente, normalmente com incorporação de parte ou de toda base
existente; incorporação de cimento Portland ou cal hidratada, cimento asfáltico na forma
de espuma, adição de água, e incorporação, quando necessário, de agregados,
espalhamento e compactação da mistura resultante.

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PAVIMENTO ARTICULADO:
pavimentos formados por paralelepípedos ou blocos de concreto.

PAVIMENTO FLEXÍVEL:
constituído principalmente de materiais betuminosos, é o pavimento em que todas as
camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento do tráfego
existente e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes
entre as camadas. No dimensionamento do pavimento flexível, leva-se em consideração
a resistência do subleito.

PAVIMENTO RÍGIDO:
pavimento que apresenta uma camada de concreto com rigidez superior às camadas
inferiores, absorvendo praticamente todas as cargas decorrentes do tráfego existente.

PINTURA DE LIGAÇÃO:
consiste na aplicação de película de material asfáltico sobre uma camada, visando
promover a aderência desta superfície com outra camada subsequente.

RECLAIMED ASPHALT PAVEMENT (RAP):


material asfáltico recuperado do processo de fresagem ou de remoção de revestimentos
asfálticos deteriorados e envelhecidos, que pode ser incorporado em misturas asfálticas
a quente e mornas.

RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD):


resíduos sólidos da construção civil, comumente chamados de “entulho de obra”,
provenientes de construções, reformas, reparos ou demolições de obras de construção
civil, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, rocha, argamassas, telhas,
pavimentos asfálticos, etc, devendo ser evitada a presença de solos, madeiras, vidros,
plásticos, gessos, forros, tubulações, fiações elétricas e papéis ou quaisquer materiais
orgânicos ou não inertes.

SELADORA DE BASE:
reparador asfáltico fornecido em sacos, usinado a quente e aplicado a frio, de
granulometria descontínua, destinado a servir como camada de proteção entre a base
e a camada de rolamento. Tem função impermeabilizante e de evitar o desagregamento
da base pelo tráfego.

SOLOS ESTABILIZADOS:
Solos estabilizados com ligantes hidráulicos, como cimento ou cal, para aumento da
capacidade de suporte desse material.

TUBO FLEXÍVEL:
tubo que, quando submetido à compressão diametral, pode sofrer deformações
superiores a 3 % no diâmetro, medidas no sentido da aplicação da carga, sem que
apresente fissuras prejudiciais, como tubos de PVC-U, PVC DEFOFO, PVC-O,
polipropileno e polietileno.

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4. REQUISITOS
4.1. Segurança do trabalho
Na execução dos trabalhos, deve haver plena proteção contra o risco de acidentes com
os empregados envolvidos na atividade. Para isso deve-se cumprir fielmente o
estabelecido na legislação vigente, concernente à segurança, higiene e medicina do
trabalho, bem como atender a todas as normas próprias e específicas para a segurança
de cada serviço.
É imprescindível o uso obrigatório e correto dos equipamentos de proteção individual
(EPI) e dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), por parte dos funcionários e
terceiros, de acordo com as normas de segurança, higiene e medicina do trabalho.
Devem ser observadas e atendidas todas as condições de higiene, segurança e saúde
necessárias à preservação da integridade física de seus empregados e terceiros, ao
patrimônio da Sabesp e de outrem, aos materiais e equipamentos da obra e/ou dos
serviços, de acordo com as Normas Regulamentadoras vigentes e procedimentos
específicos sobre a gestão de segurança e saúde do trabalho.
4.2. Reaterro
Após a execução do serviço (instalação de tubulação por MND ou manutenção), deve-
se realizar o reaterro da vala.
A Figura 1 ilustra as principais camadas que compõe a etapa de reaterro.

Figura 1 – Camadas de reaterro.

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Os requisitos específicos para cada camada estão descritos nos itens 4.2.1 a 4.2.4.
PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS
REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER
REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA.
Nota. O reuso de solo retirado da vala escavada traz uma dificuldade de avaliação, de forma
imediata na obra, de sua natureza e teor de umidade para a tomada de decisão quanto à sua
possível reutilização.
Esses materiais removidos da escavação devem ser reciclados em local apropriado fora
da obra para seleção e tratamento adequado para menor variabilidade possível de
características.
Havendo necessidade de dispensa dos solos em bota-foras, estes devem ser
devidamente autorizados nos planos de manejo ambiental.
Os solos moles não podem ser reciclados. Os materiais de bases granulares devem ser
da mesma forma reaproveitados, porém em canteiro de reciclagem para seleção e
tratamento. Os materiais removidos de bases cimentadas, revestimentos asfálticos,
placas de concreto ou blocos e paralelepípedos quebrados ou danificados devem
igualmente ser selecionados, tratados, muitas vezes rebritados para adequá-los às
condições de emprego em pavimentos, seguindo as normas e especificações
existentes.
Para o uso específico de misturas asfálticas recicladas com asfalto espuma ou com
emulsão asfáltica para reposição de pavimentos em valas, deve-se empregar apenas o
material produzido em usinas.
4.2.1. Berço
O berço, primeira camada no fundo da vala, deve ser capaz de dar apoio a tubulação.
O fundo da vala deve ser regularizado e nivelado para não prejudicar o funcionamento
e a durabilidade das tubulações, assim como do pavimento.
O fundo da vala deve estar sem água. Caso ocorra essa situação, a água deve ser
bombeada para que se trabalhe a seco.
A Tabela 1 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo
do berço, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B).

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Tabela 1 – Requisitos para o berço.


Espessura Compactação
Tráfego Material Referência
(mínima) /adensamento
- O processo de
- areia natural lavada,
acomodação deve ser feito
areia de brita, pó-de-
10 cm com ponteiro vibratório.
pedra, fração areia de
(abaixo da
resíduo de construção e
geratriz - A areia deve ser molhada
demolição selecionado e
inferior da (com cautela para não
britado, ou material
tubulação) saturação) e vibrada ao
granular com Anexo C, D e
A, B ou C mesmo tempo para seu
granulometria controlada. E
melhor adensamento.
- macadame seco a (com
15cm - A camada deve ser
camada de pó de pedra
(abaixo da compactada com
sobre o macadame para
geratriz compactador de percussão
dar acabamento para
inferior da tipo “tamper” (“sapo
assentamento da
tubulação) mecânico”)
tubulação).
aÉ conveniente usar macadame seco em regiões de elevado lençol freático ou presença de solo
mole no fundo da vala.
As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.
Tubos flexíveis devem ser apoiados somente em areia.
Quando a tubulação a ser reparada estiver apoiada sobre material diferente de areia,
deve-se preservar o material do berço existente, reconstituindo-o com o mesmo
material.
4.2.2. Envoltória
A envoltória, responsável pela proteção da tubulação, deve ser executada logo após o
apoio da tubulação sobre o berço.
A Tabela 2 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo
da envoltória, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B).
Tabela 2 – Requisitos para a envoltória.
Espessura Compactação
Tráfego Material Referência
(mínima) /adensamento
- O processo de acomodação
deve ser feito com ponteiro
vibratório.
- areia natural lavada,
- A areia deve ser molhada
areia de brita, pó-de- 15 cm
(com cautela para não
pedra, fração areia de (acima da
saturação) e vibrada ao mesmo
A, B ou resíduo de construção e geratriz Anexo C, D
tempo para seu melhor
C demolição selecionado e superior da eE
adensamento.
britado, ou material tubulação)
granular com
- A lateral da envoltória deve
granulometria controlada.
ser preenchida
simultaneamente em ambos os
lados da tubulação, de forma a
ocupar todos os vazios.

As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.

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Tubos flexíveis devem receber envoltória de areia.


Quando houver escoramento, deve-se promover a retirada progressiva à medida que
for efetuado o reaterro. Quando faltar 1,25 m para o final do reaterro, o escoramento
deve ser retirado definitivamente.
4.2.3. Reforço de subleito
Após a execução da envoltória de areia, deve-se proceder com a reposição do reaterro
(reforço do subleito).
A Tabela 3 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo
do reforço de subleito, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B).
Tabela 3 – Requisitos para o reforço de subleito.
Espessura Compactação
Tráfego Material Referência
(mínima) /adensamento
- Brita Graduada Simples (BGS)
A - Solos tratados para maior 20 cm Anexo C
resistência b
Granular:
- Brita Graduada Simples (BGS)
- Agregado reciclado de Resíduo
de Construção e Demolição
(RDC), selecionado previamente
e britado. - O processo deve ser
- Solos tratados para maior executado em camadas
sucessivas de no
resistência b
máximo 20 cm a
B Mistura Reciclada Asfáltica: 15 cm Anexo D
- As camadas devem
- Mistura reciclada asfáltica com ser compactadas com
espuma de asfalto; compactadores de
- Mistura reciclada asfáltica com percussão tipo “tamper”
emulsão asfáltica; (“sapos mecânicos”) c
- Agregado reciclado de resíduo - A compactação deve
da construção e demolição ser feita a partir das
espumado com espuma de bordas da vala para o
asfalto. centro da vala.
- Brita Graduada Simples (BGS)
ou bica graduada simples;
- Agregado reciclado de Resíduo
de Construção e Demolição
C 15 cm Anexo E
(RDC), selecionado previamente
e britado.
- Solos tratados para maior
resistência b
a De preferência estas camadas não devem exceder 15 cm de espessura. Caso a especificação
recomende 20 cm de espessura, convém realizar o serviço em duas camadas de 10 cm cada.
b Em caso de necessidade de maior enrijecimento do reforço do subleito por questões estruturais.

c A compactação também pode ser realizada com rolos de pequeno porte, em valas cuja largura

assim permitir, que tenham, preferencialmente, dispositivo de vibração ou com placas vibratórias,
em especial, para camadas granulares e resíduos de construção e demolição reciclados.
As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.

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Quando houver escoramento, deve-se promover a retirada progressiva à medida que


for efetuado o reaterro. Quando faltar 1,25 m para o final do reaterro, o escoramento
deve ser retirado definitivamente.
No caso da utilização de areia como reforço de subleito, como em regiões litorâneas, o
material deve ser molhado e vibrado ao mesmo tempo, com o uso de ponteiro vibratório,
para garantir um adensamento adequado.
4.2.4. Base
Finalizado o preparo do reforço do subleito, deve-se preparar a base, que corresponde
a última camada do reaterro antes da recomposição do pavimento.
A Tabela 4 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo
da base, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B).
Tabela 4 – Requisitos para a base.
Espessura Compactação
Tráfego Material Referência
(mínima) /adensamento
Mistura Reciclada Asfáltica:
- Mistura reciclada asfáltica com
espuma de asfalto;
A - Mistura reciclada asfáltica com 15 cm Anexo C
emulsão asfáltica.
- Brita graduada tratada com cimento
a (base cimentada)

Granular:
- Brita Graduada Simples (BGS).
Mistura Reciclada Asfáltica: - A compactação
B 15 cm deve ser realizada Anexo D
- Mistura reciclada asfáltica com
com o auxílio de
espuma de asfalto;
compactadores de
- Mistura reciclada asfáltica com
percussão tipo
emulsão asfáltica.
“tamper” (“sapos
Granular: mecânicos”) em
- Brita Graduada Simples (BGS) ou camada de no
Bica graduada simples; máximo 10 cm de
- Agregado reciclado de resíduo da espessura.
construção e demolição, selecionado
previamente e britado.
C Mistura Reciclada Asfáltica: 15 cm Anexo E
- Mistura reciclada asfáltica com
espuma de asfalto;
- Mistura reciclada asfáltica com
emulsão asfáltica;
- Agregado reciclado de resíduo da
construção e demolição espumado
com espuma de asfalto.
aAs bases tratadas com cimento ou bases de maior resistência e rigidez que as britas graduadas
simples são importantes recursos para economia do revestimento e para proporcionar rigidez
adequada ao sistema de camadas que compõem o pavimento.
As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.

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Após a compactação da base, deve-se realizar o controle tecnológico do reaterro (ver


item 4.2.5).
Após a aprovação no controle tecnológico, deve-se proceder com a aplicação da
imprimação impermeabilizante (para bases de materiais granulares), conforme descrito
no item 4.2.6 ou aplicação de pintura de ligação (para bases de misturas recicladas
asfálticas), conforme item 4.2.7 e posterior selagem da base (ver item 4.2.8) para
proteção.
4.2.5. Controle tecnológico do reaterro
O controle tecnológico do reaterro deve ser feito através do uso de equipamento
Dynamic Cone Penetrometer (DCP), conforme NTS 327.
4.2.6. Imprimação asfáltica impermeabilizante
As camadas de base granular devem ser imprimadas para proteção e
impermeabilização.
Deve-se limpar a base, deixando-a livre de materiais ou resíduos que impeçam a
aderência.
Sobre a camada de base acabada, deve-se proceder a aplicação de Emulsão Asfáltica
de Imprimação (EAI) na taxa de 0,8 a 1,6 l/m².
Nota. A taxa depende do tipo de material da base, sendo maior para a imprimação de bases de
materiais granulares.
A emulsão de imprimação também deve ser aplicada nas paredes laterais do pavimento
remanescente, na altura da camada de revestimento, que foram cortados com serra de
disco para a abertura da vala.
Nota. A verticalidade da parede atrapalha essa aplicação de imprimação, mas esse
procedimento é imperativo para uma boa e adequada execução da reposição de pavimentos.
Deve-se empregar “caneta” para imprimação ou distribuidor manual.
Não podem ser empregados materiais que ocasionem problemas de contaminação dos
lençóis freáticos, como asfaltos diluídos.
4.2.7. Pintura de ligação
A pintura de ligação deve ser empregada sobre bases de misturas asfálticas recicladas
com espuma de asfalto ou mesmo com emulsão asfáltica.
Da mesma forma que na imprimação, a pintura de ligação deve ser aplicada sobre a
base limpa e livre de materiais ou resíduos. Também deve ser colocada nas paredes
laterais verticais do revestimento asfáltico antigo.
Deve-se proceder à aplicação de emulsão asfáltica de ruptura rápida na taxa de 0,6 a
1,0 l/m², após diluição em água livre de impurezas na taxa de 1:1 para facilitar a
aplicação.
Em geral, deve-se empregar “caneta” para pintura de ligação ou distribuidor manual.
Posteriormente, na etapa de recomposição do pavimento (ver item 4.3), a pintura de
ligação também deve ser aplicada entre as camadas de rolamento e intermediária para
os perfis de recomposição que exigem essas duas camadas (vias tipo A e B).

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4.2.8. Seladora de base


Quando houver necessidade de recompor provisoriamente a área da intervenção,
enquanto não for finalizada a recomposição definitiva do pavimento, deve-se aplicar a
selagem de base em toda a área da vala até o nível do pavimento existente, após a
aplicação da imprimação asfáltica ou pintura de ligação, no mesmo dia do fechamento
da vala.
O espalhamento deve ser realizado de forma uniforme, atentando-se em manter a
espessura compactada em toda extensão da vala.
A compactação, necessária para iniciar a reação do material, deve ser executada
sempre das bordas para o centro, com utilização de sapo mecânico ou rolo liso
vibratório.
A recomposição provisória deve ser identificada com a expressão “PAVIMENTO
PROVISÓRIO SABESP”, de maneira aparente e legível, por meio de pintura ou
demarcação no leito carroçável.
4.3. Recomposição do pavimento
A etapa de recomposição do pavimento deve ser iniciada após a finalização da etapa
de reaterro (ver 4.2).
Essa recomposição pode ser realizada em uma única camada, formada pela camada
de rolamento, como ocorre no perfil para vias tipo C, ou em duas camadas (camada de
intermediária e camada rolamento), como nos perfis para vias tipo A e B.
Os requisitos específicos para cada camada estão descritos nos itens 4.3.2 e 4.3.3.
É conveniente o uso da mesma mistura asfáltica (concreto asfáltico) para camada de
rolamento e para a camada intermediária, por facilidade construtiva e mesmo para o
comportamento mecânico adequado.
Antes de se iniciar a recomposição do pavimento com os materiais especificados, deve-
se executar a remoção do pavimento provisório e o enquadramento da vala, conforme
o item 4.3.1.
4.3.1. Remoção do pavimento provisório e enquadramento da vala
A remoção do pavimento provisório para a recomposição com o pavimento definitivo
deve ser executada de forma a garantir a espessura mínima exigida para as camadas,
conforme os itens 4.3.2 e 4.3.3 e as indicações das Figuras C1, D1 e E1.
O corte da camada betuminosa existente para enquadramento do novo pavimento deve
ser executado lateralmente, em largura maior do que os limites do levantamento inicial,
garantindo um melhor confinamento do pavimento a ser reposto e evitando a infiltração
de água.
O enquadramento da camada intermediária (valas em vias tipo A e B) deve ter maior
área de reposição que a vala. Essa área deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a
mais do que os limites de abertura da vala em todos lados, conforme ilustrado nas
Figuras C.1 e D.1.
Em vias tipo A, a camada de rolamento (capa asfáltica ou revestimento asfáltico) deve
ter maior área de reposição que a vala e que a camada intermediária. Para esses casos,

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a área da camada de rolamento deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a mais do


que os limites da camada intermediária, conforme indicado na Figura C.1.
Nota. Nessas situações, convém refazer toda a largura da faixa de tráfego onde está a vala.
Em vias tipo B, a camada de rolamento deve ter maior área de reposição que a vala, de
forma alinhada ao enquadramento da camada intermediária, conforme ilustrado na
Figura D.1. Essa área deve ter dimensões com, no mínimo, 10 cm a mais do que os
limites de abertura da vala em todos lados.
Em vias tipo C, a camada de rolamento deve ter maior área de reposição que a vala,
conforme ilustrado na Figura E.1. Essa área deve ter dimensões com, no mínimo, 10
cm a mais do que os limites de abertura da vala em todos lados, conforme exemplo
ilustrado na Figura 3.
O corte deve ser executado em toda a espessura da camada betuminosa até atingir a
base e deve ser realizado com o uso de serra disco, a fim de dar um melhor acabamento
à vala.
O material deve ser retirado com o auxílio de pá, picareta ou alavanca e, posteriormente,
descartado.

Figura 3 – Esquema de enquadramento da vala em vias tipo C.

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AS DIMENSÕES FINAIS DA RECOMPOSIÇÃO DEVEM ATENDER EVENTUAIS


EXIGÊNCIAS DA PREFEITURA ONDE O SERVIÇO SERÁ EXECUTADO.
Em seguida, deve-se proceder com a aplicação da imprimação asfáltica (para bases de
materiais granulares), conforme descrito no item 4.2.6, ou aplicação de pintura de
ligação (para bases de misturas recicladas asfálticas), conforme item 4.2.7, para
posterior preparo da camada intermediária ou camada de rolamento.
4.3.2. Camada intermediária ou de ligação
A camada intermediária (ou de ligação) deve ser aplicada em valas de vias tipo B e tipo
A.
A Tabela 5 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo
da camada intermediária, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B).
Tabela 5 – Requisitos para a camada intermediária.
Espessura Compactação
Tráfego Material Referência
(mínima) /adensamento
A 7,5cm b - A compactação deve ser executada Anexo C
em camadas de aproximadamente 3
cm de espessura e deve ser feita
- Concreto Asfáltico a sempre das bordas para o centro,
com utilização de compactador
- Concreto asfáltico mecânico a percussão (“sapo”);
B com inclusão de RAP 7,5cm b Anexo D
reciclado a - O espalhamento deve ser realizado
de forma uniforme, mantendo a
espessura compactada em toda
extensão da vala;
a Convém considerar o uso da técnica de misturas asfálticas mornas, ao invés da técnica de
usinagem a quente, para se obter maior período de aplicação e mesmo de espera até aplicação.
b Para as camadas intermediárias (usinadas a quente ou morna) com 7,5 cm, deve-se aplicar

misturas asfálticas cujo diâmetro nominal máximo seja de 12,5 mm ou de 19,0 mm,
preferencialmente na faixa III (DER-SP ou PMSP).
As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.
Sobre a camada intermediária compactada e nivelada, deve ser aplicada uma pintura
de ligação, conforme os critérios de aplicação descritos no item 4.2.7.

4.3.3. Camada de rolamento


A Tabela 6 estabelece os principais requisitos que devem ser seguidos para o preparo
da camada de rolamento, conforme o tipo de tráfego (ver Anexo B).

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Tabela 6 – Requisitos para a camada de rolamento.


Espessura Compactação
Tráfego Material Referência
(mínima) /adensamento
A 5 cm b - A compactação deve ser Anexo C
B 5 cm b executada em camadas de Anexo D
aproximadamente 3 cm de
espessura e deve ser feita
sempre das bordas para o
centro, com utilização de
compactador mecânico a
percussão (“sapo”);
- Concreto Asfáltico a
- O espalhamento deve ser
- Concreto asfáltico realizado de forma uniforme,
com inclusão de RAP mantendo a espessura
C 4 cm c, d compactada em toda extensão Anexo E
reciclado a
da vala;

- Caso a compactação seja


executada através de rolos lisos
vibratórios, as camadas devem
ter aproximadamente 5 cm de
espessura e devem ser feitas
sempre das bordas para o
centro.
a As camadas de rolamento devem sempre ser executadas com misturas asfálticas usinadas a
quente com temperaturas entre 165°C a 175°C, ou com misturas mornas, cuja temperatura de
usinagem do ligante asfáltico é ligeiramente inferior, chegando a 15ºC, mas que permitem a
compactação em campo a temperaturas de até 125°C.
b Para as camadas de rolamento (usinadas a quente ou morna) com 5,0 cm (vias tipo A - Anexo

C e vias tipo B – Anexo D), deve-se aplicar misturas asfálticas, cujo diâmetro nominal máximo
seja de 12,5 mm ou de 19,0 mm, preferencialmente na faixa III (DER-SP ou PMSP).
c Para as camadas de rolamento com 4,0 cm de espessura (Via tipo C - Anexo E), deve-se

empregar misturas asfálticas, cujo diâmetro nominal máximo seja de 9,5mm ou de 12,5mm.
Preferencialmente na faixa III (DER-SP ou PMSP).
d Caso o município defina dimensões distintas, devem ser observadas as mais restritivas, ou

seja, com maiores espessuras.


As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.
A largura da faixa de tráfego a ser reposta deve seguir os requisitos estabelecidos nos
decretos municipais vigentes.
4.3.4. Verificação da regularidade da camada de rolamento
Depois de concluída, a camada de rolamento deve estar perfeitamente conformada ao
greide e à seção transversal do pavimento existente. As emendas do pavimento reposto
com o pavimento existente devem apresentar perfeito aspecto de continuidade.
Através do uso de régua de alumínio de 3,0 m de comprimento (ver Figura 4), devem
ser realizadas verificações em toda a área de revestimento asfáltico executada para
verificar o nivelamento e corrigir os possíveis desníveis existentes.

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O afastamento entre a vala e a régua não pode exceder a 5 mm. Os trechos da vala
onde este parâmetro não for atendido devem ser refeitos após demolição completa da
camada de revestimento.

Figura 4 – Verificação da regularidade com régua de alumínio.

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ANEXO A – ESPECIFICAÇÕES DOS MATERIAIS

A.1 Materiais para Envoltória e Berço


Materiais especificados para envoltória e berço:
• Brita graduada (DER-SP - ET-DE-P00/008). Aplicável para vias tipos A, B e C.
• Bica graduada simples (DER-SP - ET-DE-P00/010). Aplicável para vias tipos
A, B e C.
• Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado
previamente e britado (PMSP ETS - 01/2003). Aplicável para vias tipos A, B e
C.
• Areia limpa (de assentamento), pó-de-pedra de britagem e inerte.
• Macadame seco (DER-SP - ET-DE-P00/011). Somente para berço em regiões
de elevado lençol freático ou presença de solo mole no fundo da vala.

A.2 Materiais para Reforço do subleito


Materiais granulares especificados para reposição de reforço do subleito:
• Brita graduada (DER-SP - ET-DE-P00/008). Aplicável para vias tipos A, B e C;
• Bica graduada simples (DER-SP - ET-DE-P00/010) – Aplicável para vias tipo
C;
• Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado
previamente e britado (PMSP ETS - 01/2003) – Aplicável para vias tipos B e C.
Misturas recicladas asfálticas especificadas para reposição de reforços do subleito:
• Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto (PMSP ETS - 02/2009;
DER-SP - ET-DE-P00/049). Aplicável para vias tipo B.
• Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica. A mistura asfáltica
reciclada empregando RAP pode também ser estabilizada com emulsão
asfáltica, devendo ser dosada para este novo ligante, ao invés de asfalto
espuma. A norma existente do DER-SP - ET-DE-P00/034 pode ser empregada
para a dosagem, porém deve-se empregar usina para sua produção e não se
deve proceder reciclagem in situ, como rege a norma citada, para as finalidades
de reposição de pavimento em valas. Aplicável para vias tipo B.
• Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição espumado com
espuma de asfalto. Este material (RCD) pode ser também reciclado com
espuma de asfalto, seguindo PMSP ETS - 02/2009 no caso de especificação de
espuma (embora não possua RAP), ou seja combinado de agregado de
construção e demolição (RCD) e RAP. Para seleção do RCD a ser espumado,
deve-se empregar a PMSP ETS - 01/2003. Aplicável para vias tipos B e C.

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Solos estabilizados com ligantes hidráulicos especificados para reposição de reforço do


subleito:
• Solos estabilizados com cal (DNIT 420/2019 - ES; DER-SP - ET-DE-P00/005).
Aplicável para vias tipos A, B e C;
• Solos estabilizados com cimento (DER-SP - ET-DE-P00/004). Aplicável para
vias tipos A, B e C;
• Solos melhorados com cimento (DNIT 140/2010 - ES). Aplicável para vias tipo
C.
Os solos empregados para a produção das misturas de solo-cimento devem ser os
provenientes de áreas de empréstimo ou jazidas. Solos retirados das valas de
escavação devem ser levados a locais de tratamento específico desse solo e passar por
caracterização preliminar para estudo da possibilidade de reutilização.
Devido a elevada saturação dos solos encontrados durante as operações de abertura e
fechamento de valas, o reaproveitamento de solos para fechamento de valas apenas
pode ser considerado quando houver um tratamento dos mesmos com a adição da cal
ou do cimento Portland, em locais apropriados. Esse serviço deve ser realizado somente
em usina específica.

A.3 Materiais para Bases


Materiais granulares especificados para reposição de bases:
• Brita Graduada Simples (DER-SP - ET-DE-P00/008). Aplicável para vias tipos
B e C;
• Bica graduada simples (DER-SP - ET-DE-P00/010). Aplicável para vias tipo C;
• Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição, selecionado
previamente e britado. (PMSP ETS - 01/2003). Aplicável para vias tipos C.
Deve-se empregar somente as faixas C e D para a brita graduada simples, conforme
DER-SP - ET-DE-P00/008 e a faixa B da bica corrida simples, conforme DER-SP - ET-
DE-P00/010.
Para a aplicação de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) para a recomposição
de valas deve ser, obrigatoriamente, realizada uma triagem e classificação, e britagem
para que eles sejam posteriormente utilizados como agregados.
Materiais reciclados asfálticos especificados para reposição de bases:
• Mistura reciclada asfáltica com espuma de asfalto (PMSP ETS - 02/2009;
DER-SP - ET-DE-P00/049). Aplicável para vias tipos A, B e C.
• Mistura reciclada asfáltica com emulsão asfáltica. A mistura asfáltica
reciclada empregando RAP pode também ser estabilizada com emulsão
asfáltica, devendo ser dosada para este novo ligante, ao invés de asfalto
espuma. A norma existente do DER-SP - ET-DE-P00/034 pode ser empregada
para a dosagem, porém deve-se empregar usina para sua produção e não se

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deve proceder reciclagem in situ, como rege a norma citada, para as finalidades
de reposição de pavimento em valas. Aplicável para vias tipos A, B e C.
• Agregado reciclado de resíduo da construção e demolição espumado com
espuma de asfalto. Este material (RCD) pode ser também reciclado com
espuma de asfalto, seguindo PMSP ETS - 02/2009 no caso de especificação de
espuma (embora não possua RAP), ou seja, combinado de agregado de
construção e demolição (RCD) e RAP. Para seleção do RCD a ser espumado,
deve-se empregar a PMSP ETS - 01/2003. Aplicável para vias tipo C.
Misturas cimentadas especificadas para reposição de bases:
• Conforme DER-SP - ET-DE-P00/009. Aplicável para vias tipo A.

A.4 Materiais para Imprimação Impermeabilizante e para Pintura de Ligação


Os materiais devem seguir as especificações:
• Imprimação asfáltica de Impermeabilização (Resolução n°36/2012 da
Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) - Emulsão Asfáltica
para Imprimação (EAI)).
• Pintura de ligação asfáltica (DER-SP - ET-DE-P00/020).
Não podem ser empregados materiais que não ocasionem problemas de contaminação
dos lençóis freáticos, como uso de asfaltos diluídos, que devem ser descontinuados.

A.5 Materiais para Revestimentos Asfálticos (Camada de Rolamento e


Intermediária)
Misturas asfálticas usinadas a quente e mornas devem seguir as especificações:
• Concreto Asfáltico a Quente (DER-SP - ET-DE-P00/027; PMSP IE - 03/2009;
PMSP IE - 05/2010; PMSP IE - 08/2013); ou
• Concreto Asfáltico Morno (PMSP IE - 09/2017).
A Figura A.1 mostra um corte em uma camada de concreto asfáltico exibindo os
diferentes tamanhos de agregados na mistura asfáltica, já compactada e acabada.

Figura A.1 – Amostra ilustrativa de corte em camada de revestimento asfáltico


composta por concreto asfáltico (bem graduada e densa).

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Misturas asfálticas usinadas a quente e mornas com RAP devem seguir as


especificações:
• Concreto asfáltico com inclusão de RAP reciclado (DER-SP - ET-DE-
P00/032; PMSP IE - 07/2010; DNIT 033/2021 - ES).

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ANEXO B – CATEGORIAS DE TRÁFEGO DAS VIAS


Tabela B1 – Categorias de tráfego (conforme PMSP IR - 01/2018 e PMSP IP -
02/2004).
Tipo Tipo predominante de via

A Vias de elevado volume de tráfego, vias expressas, vias


especiais e faixas exclusivas como corredores de ônibus. Vias
(Vias especiais) estruturantes
Vias de tráfego onde há presença de caminhões e/ou ônibus,
além dos caminhões de coleta de lixo e de gás, caminhões para
B
atender comércio ou mesmo de passagem, vias Coletoras,
(Tráfego médio a Avenidas, etc.
pesado)
A maior parte das vias municipais se enquadram nesta
categoria.
Vias locais ou de baixo volume de tráfego, com pouco tráfego
C de veículos comerciais (caminhões), apenas fluxos mais
(Vias locais ou de restritos e caminhões de limpeza pública ou eventuais. Ruas de
tráfego leve) bairros residenciais, ruas de pequeno movimento, pouco ou
nenhum comércio.

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ANEXO C – PERFIL PARA VIAS TIPO A (VIAS ESPECIAIS)

Figura C.1 – Perfil de reaterro e reposição de pavimento para valas em vias de


tráfego especial (Tipo A).

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Tabela C.1 – Materiais especificados por camada para vias tipo A.


Material a
Camada
Opção 1 Opção 2 Opção 3

Berço b - Brita graduada


- Areia limpa (de - Bica graduada simples
assentamento), pó-de-pedra - Agregado reciclado de -
Envoltória b de britagem e inerte RCD, selecionado
previamente e britado
- Solos estabilizados
Reforço de com cal
- Brita graduada -
subleito - Solos estabilizados com
cimento
- Mistura reciclada asfáltica
com espuma de asfalto
Base - Misturas cimentadas -
- Mistura reciclada asfáltica
com emulsão asfáltica
- Concreto asfáltico a quente
Camada de
- Concreto asfáltico morno
rolamento e - -
intermediária - Concreto asfáltico com
inclusão de RAP reciclado
a As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.
b Tubos flexíveis devem ser confinados somente com a areia.

PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS


REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER
REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA.

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.0


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX 21/03/2024 21/03/2024
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

ANEXO D – PERFIL PARA VIAS TIPO B (TRÁFEGO MÉDIO A PESADO)

Figura D.1 – Perfil de reaterro e reposição de pavimento para valas em vias de


tráfego médio a pesado (Tipo B).

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Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

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Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX 21/03/2024 21/03/2024
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Tabela D.1 – Materiais especificados por camada para vias tipo B.


Material a
Camada
Opção 1 Opção 2 Opção 3

Berço b - Areia limpa (de - Brita graduada


assentamento), pó- - Bica graduada simples
-
de-pedra de britagem - Agregado reciclado de RCD,
Envoltória b e inerte selecionado previamente e britado
- Mistura reciclada asfáltica com
- Brita graduada espuma de asfalto - Solos estabilizados
Reforço de - Agregado reciclado - Mistura reciclada asfáltica com com cal
subleito de RCD, selecionado emulsão asfáltica - Solos estabilizados
previamente e britado - Agregado de RCD espumado com cimento
com espuma de asfalto
- Mistura reciclada asfáltica com
- Brita graduada espuma de asfalto
Base simples
-
- Mistura reciclada asfáltica com
emulsão asfáltica
- Concreto asfáltico a
quente
Camada de - Concreto asfáltico
rolamento e morno - -
intermediária - Concreto asfáltico
com inclusão de RAP
reciclado
a As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.
b Tubos flexíveis devem ser confinados somente com a areia.

PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS


REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER
REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA.

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Título: Número e Versão:

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Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX 21/03/2024 21/03/2024
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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ANEXO E – PERFIL PARA VIAS TIPO C (VIAS LOCAIS OU DE TRÁFEGO


LEVE)

Figura E.1 – Perfil de reaterro e reposição de pavimento para valas em vias


locais e de tráfego leve (Tipo C).

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Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

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Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX 21/03/2024 21/03/2024
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Tabela E.1 – Materiais especificados por camada para vias tipo C.


Material a
Camada
Opção 1 Opção 2 Opção 3

Berço b - Areia limpa (de - Brita graduada


assentamento), pó- - Bica graduada simples
-
de-pedra de britagem - Agregado reciclado de RCD,
Envoltória b e inerte selecionado previamente e britado
- Brita graduada - Solos estabilizados
- Bica graduada com cal
Reforço de simples - Agregado de RCD espumado - Solos estabilizados
subleito - Agregado reciclado com espuma de asfalto com cimento
de RCD, selecionado - Solos melhorados
previamente e britado com cimento
- Brita graduada
- Mistura reciclada asfáltica com
simples
espuma de asfalto
- Bica graduada
- Mistura reciclada asfáltica com
Base simples
emulsão asfáltica
-
- Agregado reciclado
- Agregado de RCD espumado
de RCD, selecionado
com espuma de asfalto
previamente e britado
- Concreto asfáltico a
quente
- Concreto asfáltico
Camada de
morno - -
rolamento
- Concreto asfáltico
com inclusão de RAP
reciclado
a As especificações dos materiais estão indicadas no Anexo A.
b Tubos flexíveis devem ser confinados somente com a areia.

PARA A PRESERVAÇÃO DA TÉCNICA DE REATERRO, OS MATERIAIS/SOLOS


REMOVIDOS DURANTE A ESCAVAÇÃO DA VALA NÃO PODEM SER
REAPROVEITADOS DIRETAMENTE NA OBRA.

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Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

REATERRO DE VALAS E RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL NTS0372 - V.0


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX 21/03/2024 21/03/2024
Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Reaterro de valas e recomposição de pavimento flexível

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: reaterro, reposição asfáltica, vala.

- 30 páginas.

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