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LEITURA,

COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
PROF. WESLLEY ROCHA
Paulo Freire, falando sobre leitura diz: “A leitura do mundo precede a
leitura da palavra […] A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão,
seu terraço – O sítio das avencas de minha mãe, o quintal amplo em que se
achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, de
pé, andei, falei. Na verdade aquele mundo especial se dava a mim como o
mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de
minhas primeiras leituras. Os ‘textos’, as ‘palavras’ as ‘letras’, daquele
contexto […] e encarnavam numa série de coisas, de objetos de sinais, cuja
compreensão eu ia aprendendo no meu trato com eles, nas minhas
relações com meus irmão mais velhos e com meus pais […]. A decifração da
palavra fluía naturalmente da ‘leitura’ do mundo particular […]. Fui
alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras,
com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O
chão foi meu quadro negro; gravetos o meu ‘giz’”.
Comumente se acredita que ler é a habilidade de
interpretar os sinais gráficos convencionados da
língua falada. Mas não é apenas isso. Mais do que
interpretar, ler é compreender a mensagem que estes
sinais nos transmitem. Moacir Gadotti diz: “ler é ver o
que está escrito, interpretar por meio da leitura,
decifrar, compreender o que está escondido por um
sinal exterior, descobrir, tomar conhecimento do texto
da leitura. Todas estas definições, finalmente,
implicam na existência de um leitor, de um código e
de um autor”.
Se for parar para pensar, vemos
que o mundo lê desde o
momento em que abre os
olhos, de manhã. O relógio diz
se é tarde ou é se cedo para os
compromissos do dia. Pela cara
do tempo a gente pode avaliar
se o dia vai ser de tempo bom
ou se vai ser preciso agasalho.
No entanto, depois que a
história foi contada através
de sinais, a humanidade,
sem dúvida, se enriqueceu.
Surgiu a possibilidade de
guardar o conhecimento
adquirido e transmiti-lo às
novas gerações.
No dicionário, encontramos mais
alguns significados para a palavra
ler: “percorrer com a vista ao que
está escrito, proferindo ou não as
palavras, mas conhecendo-as”;
“decifrar e interpretar o sentido
de”, e assim por diante. Procurou-
se também a palavra texto, que
vêm do latin “textos”, que significa
“tecido”, “trama”, “encadeamento
de uma narração”.
Um texto é, portanto, algo acabado, uma
obra tecida, um complexo harmonioso. Essa
é a primeira conotação do que é texto. Dessa
forma já temos o texto. Vamos ter o leitor. E
do encontro ao leitor e texto teremos a
leitura. Quais os pontos básicos que devem
ser considerados para que se produza a
verdadeira compreensão do texto, a
verdadeira leitura? Da mesma forma que
reagimos, durante uma conversa,
concordando ou discordando de quem está
falando conosco, podemos também ter uma
atitude semelhante com relação ao texto.
Cada vez que lemos podemos reagir à
mensagem e relacioná-la com nossas
experiências e conhecimentos. Podemos
concordar com ela ou discordar dela. Por isso
dizemos que ler, no sentido profundo do
termo, é o resultado da tensão entre leitor e
texto. Isto é, a comunicação que se
estabelece entre o escritor que elaborou,
escreveu e teve divulgado o seu pensamento,
e o leitor que se interessou, leu e aprendeu o
que lhe foi exposto, além de confrontá-lo
com sua experiência de vida e de outras
leituras.
Também por isso a leitura, atividade
individual e direta, sem intermediários, é
leitura verdadeira. A leitura silenciosa, que
mobiliza toda a capacidade e emoção de
uma pessoa é uma atividade tão satisfatória e
quase tão criadora como a de escrever. Tudo
isso é ler. Mas o que é hábito? Novamente de
encontro ao dicionário para anotar que
“hábito” é disposição duradoura, adquirida
pela repetição frequente de um ato, uso,
costume: “Só a educação pode criar bons
hábitos”. Duas palavras saltam logo a vista:
duradoura e adquirida. Não se pode,
portanto, chamar de hábito de leitura um
ligeiro namorico com esse ou aquele livro.
Da mesma forma, pode-se concluir que não se nasce leitor. Por isso temos que
aprender a ler e a gostar de ler, se possível ao mesmo tempo. Hábitos se formam
cedo, aliás, muito cedo. E o exame da realidade da família brasileira de hoje nos
mostra que é muito rara a formação do hábito de ler apenas contando-se com
recursos de casa. Como não se trata de um ato instintivo, mas pelo contrário, de
um hábito a ser gradativamente adquirido, é preciso que se dê, desde o começo,
ao iniciante da leitura o objeto a ser lido (livro, revista, jornal), respeitando o seu
nível de aprendizado.
Mas depois de tudo isso, observou-se que essa expressão não realçava o aspecto
mais importante da relação com o livro: a leitura como fonte de prazer, nunca
uma atividade obrigatória, encarada como uma imposição do mundo adulto.
Começou-se então a falar do gosto de ler, que deve ser uma experiência
prazerosa. Ela deve começar cedo e a família é o agente ideal dos primeiros
incentivos à criança. O adulto que embala a criança de colo com cantigas de ninar,
que brinca com histórias e rimas, que folheia a revista com a criança está
contribuindo e muito para uma atividade positiva diante da leitura.
Os pais, que têm eles próprios o hábito de ler e que demonstram para os filhos a
necessidade desses momentos de reconhecimento e prazer, estão transmitindo à
criança ou ao jovem o gosto pelos livros.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
A essência da palavra “Comunicação” se traduz em
“Tornar comum”. É através do ato de se comunicar que os
seres humanos podem expressar seus sentimentos,
pensamentos, e obter respostas, ou seja se relacionar
com o meio em que vivem.
Apesar da fala ser um forte elemento na assimilação de informações e
interação com o(s) outro(s) indivíduo(s), há outros recursos
importantes que uma pessoa utiliza para se comunicar, tais como
gestos, sorrisos, cores, expressões faciais, olhares, sons e melodias,
choro... até mesmo a respiração fora do ritmo natural de uma pessoa
pode trazer diversos significados. Curiosamente, a maneira de uma
pessoa se comunicar sem utilizar a fala, é conhecida por mestres em
expressão corporal como “Ação Orgânica” ou “Organicidade”.
Indícios de comunicação estão
presentes desde os tempos de
nossos mais remotos
antepassados, que ao
desenharem gravuras nas rochas
de cavernas ou interior de grutas,
eles já expressavam a
necessidade de registrar
mensagens sobre seus costumes
e crenças. Esses registros são
estudados até os dias atuais, e
trazem valiosas informações
sobre nossa própria espécie.
A evolução desses registros (na medida em que simples traços passaram a ter
significados otimizando a troca de informações) é a escrita, acompanhada de
toda variante de idiomas, dialetos, símbolos e culturas de cada povo ou país
do mundo, ela é reconhecidamente um grande avanço para a transmissão de
mensagem humana, sendo um recurso utilizado faz milhares de anos.
Foi em meados do século XX que a comunicação
como ciência começou a ser discutida nos meios
acadêmicos, alguns nomes que se destacaram neste
período foram: Theodor Adorno, Marshall McLuhan
e Paul Lazarsfeld. E antes de ser reconhecida como
ciência à parte (e não como mero veículo para que
outras ciências fossem aprofundadas), a Grécia
Antiga já promovia o estudo da Retórica, como uma
habilidade de discursar e persuadir pessoas,
fazendo parte da grade de disciplinas primordiais
para os estudantes.
Comunicação
Comunicação
Comunicação
O OLHAR E A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
POSTURA E EXPRESSÕES CORPORAIS
ÉTICA
Ética

Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos


estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém
está olhando chamamos de caráter.

Oscar Wilde
Ética

• Ética
• Bioética
• Ética profissional
Ética

A palavra ética tem sua derivação do grego


e encerra a idéia de conformidade com os
costumes. Segundo definição encontrada no
dicionário da língua portuguesa, a palavra
ética designa: “Parte da Filosofia que estuda
os valores morais e os princípios ideais da
conduta humana; conjunto de princípios
morais que devem ser respeitados no
exercício de uma profissão.”
Ética
Ética

A ética profissional, assim, é entendida como os


parâmetros que guiam atitudes corretas e
honestas em uma profissão ou empresa. Para
facilitar que tais preceitos sejam seguidos, cada
ramo conta com seus códigos de ética.
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Não importa qual o ramo ou segmento de uma empresa, uma boa comunicação no ambiente
de trabalho deve ser necessária para uma corporação se manter e prosperar no mercado
competitivo atual.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Project Management Institute Brasil (PMI), 76% de
300 grandes empresas, definem a comunicação no ambiente de trabalho como o principal
motivo de fracasso de diversas atividades propostas.
COMUNICAÇÃO
NO AMBIENTE DE
TRABALHO
• A comunicação é responsável por transmitir
mensagens claras, com o objetivo de aprimorar
a rotina de trabalho. A comunicação é uma
ferramenta crucial em todas as suas faces, é
através dela que iremos poder desenvolver
uma boa avaliação de desempenho.
• Os seres humanos são altamente relacionáveis,
e com isso a comunicação se torna a base de
todas as atividades. O homem sempre esteve
em busca e maneiras de relacionar que fossem
eficientes, e hoje não é diferente. Temos
diversas formas de estabelecer relações
pessoais e profissionais a fim de gerar
compreensão e engajamento.
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

O que muitos empreendedores ainda não perceberam é que muitas empresas ainda não realizam, de
fato, o processo de comunicação. Ao analisar o assunto, a justificativa para esses problemas está em
pequenos erros de administração na implantação da comunicação como: excesso de informação; falta
de envolvimento e participação das pessoas, falhas na comunicação, desmotivação dos funcionários,
pouco trabalho em equipe, dificuldade de personalizar mensagens para os diferentes níveis de
funcionários e entre outros.
COMUNICAÇÃO
NO AMBIENTE DE
TRABALHO
• Uma boa comunicação no ambiente de
trabalho evita que informações sejam
divulgadas de forma inadequada.
• De maneira geral, melhorar a comunicação
no ambiente de trabalho contribui para propor
soluções, expor ideias, explicar estratégias,
fazer acordos, etc, de maneira clara e objetiva.
• Uma boa no ambiente de trabalho pode ser
importante para uma organização por diversos
fatores, e se você não sabe ainda quais são eles,
nós iremos lhe falar.
COMO IMPLEMENTAR UMA BOA COMUNICAÇÃO NO
AMBIENTE DE TRABALHO

1- Use o canal mais adequado


2- Passe feedbacks
3- Seja um bom ouvinte
4- Conheça o seu público
5- Escolha o discurso e o momento certo
6- Seja direto
COMUNICAÇÃO CORRETA
NO AMBIENTE DE TRABALHO

É comum criarmos vínculos de


amizades com pessoas do mesmo
ambiente de trabalho, esses
vínculos ultrapassam as paredes
das empresas e são levadas ao
âmbito pessoal, porém, é preciso
termos cuidados com alguns
aspectos da comunicação
profissional.
COMUNICAÇÃO CORRETA NO AMBIENTE DE
TRABALHO
• Evitar apelidos;
• Palavras de baixo calão;
• Arrogância;
• Tom de voz alto.
COMUNICAÇÃO CORRETA NO AMBIENTE DE
TRABALHO

Em alguns momentos também é comum lidarmos com a situação de termos que manter uma
comunicação mesmo com pessoas que não queremos.
Algum desentendimento ou conflito pode prejudicar esse processo de comunicação, mesmo assim
devemos manter a postura profissional e ao menos o mínimo de contato necessário para o bom
desenvolvimento do trabalho.
EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
CAMPO MINADO
QUEM SOU EU?
Qual é a importância de formular bem as informações para que o outro entenda?
Quais dificuldades foram vivenciadas pelo processo de comunicação?
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

• George Elton Mayo – cientista social australiano chefiou uma experiência numa fábrica da
Western Eletric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne. Foi um movimento de
resposta contrária à Abordagem Clássica da Gestão, considerada pelos trabalhadores e
sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para benefício do
patronato. Essa alta necessidade de se humanizar e democratizar a gestão nas frentes de
trabalho das indústrias aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e
sociologia, entre outros – e as conclusões da Experiência de Hawthorne fez nascer a Teoria das
Relações Humanas.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
AS PRINCIPAIS ORIGENS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS SÃO AS SEGUINTES:

1. A necessidade de se humanizar e democratizar a Gestão, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da


Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.
2. O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia, bem como a
sua crescente influência intelectual e suas primeiras tentativas de aplicação à organização industrial. Realmente, as
ciências humanas, gradativamente, vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.
3. As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o
humanismo na Gestão. Elton Mayo é considerado o fundador da escola. Dewey, indiretamente, e Lewin, mais
diretamente, também contribuíram enormemente para a sua concepção.
4. As conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton
Mayo, pondo em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Gestão.
TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
Conclusões da Experiência:
• Nível de Produção é Resultante da Integração Social
• Comportamento Social dos Empregados
• As Recompensas e Sanções Sociais
• Grupos Informais
• As Relações Humanas
• A Importância do Conteúdo do Cargo
• Ênfase nos aspectos Emocionais
• Nível de produção é resultante de Integração Social: é a capacidade social do trabalhador que estabelece o seu
nível de competência e eficiência; quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho, tanto maior será a
disposição de produzir.

• Comportamento Social dos empregados: verifica-se que o comportamento do indivíduo apoia –se totalmente no
grupo. Os trabalhadores não agem ou reagem individualmente, mas como membros de um grupo. Amizade e
agrupamento social devem ser considerados aspectos relevantes para a gestão.

• Recompensas e Sanções sociais: são simbólicas e não materiais, porém influenciam decisivamente a motivação
e a felicidade do trabalhador. As pessoas são motivadas pela necessidade de “reconhecimento”, de “aprovação
social” e “participação”. A motivação económica é secundária na determinação da produção do empregado.

• Grupos Informais: definem as regras de comportamento, as formas de recompensa ou sanções sociais, punições,
objetivos, escala de valores sociais, as crenças e expectativas, que cada participante vai assimilando e integrando
nas suas atitudes e comportamentos.
• As Relações Humanas: são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre as pessoas e
o grupo, permitindo uma atmosfera onde cada pessoa é encorajada a exprimir-se livre e
sadiamente. Cada pessoa procurar se ajustar às demais pessoas do grupo para que seja
compreendida e tenha participação ativa, a fim de atender seus interesses e aspirações;

• A Importância do Conteúdo do Cargo: o conteúdo e a natureza do trabalho tem enorme


influência sobre o moral do trabalhador, tornando-o produtivo ou desmotivado. trabalhos
repetitivos tendem a se tornar monótonos afetando negativamente as atitudes do trabalhador e
reduzindo sua eficiência;

• Ênfase nos aspectos emocionais: é a preocupação com as emoções e sentimentos dos


funcionários. Elementos emocionais, não planeados e até mesmo irracionais do
comportamento humano devem ser considerados dentro da organização.
A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIALIZADA E O HOMEM

Preocupações “A Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o esmagamento


do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. Mayo salienta que,
enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade
humana para o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento. O que deve
haver é uma nova concepção das relações humanas no trabalho. Como resultado da Experiência
de Hawthorne, verificou-se que a colaboração na sociedade industrializada não pode ser entregue
ao acaso, enquanto se cuida apenas dos aspectos materiais e tecnológicos do progresso humano.
A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIALIZADA E O HOMEM

“Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a cooperação…surge o
conflito social nessa sociedade industrial: a incompatibilidade entre os objetivos organizacionais
da empresa e os objetivos pessoais dos empregados…As relações humanas e cooperação
constituem a chave para evitar o conflito social.”

"O conflito é uma chaga social, a cooperação é o bem-estar social.“

Elton Mayo
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Depois da Experiência de Hawthorne, Elton Mayo defende:

l. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal


2. O operário não reage como individuo isolado mas como membro de um grupo social
3. A tarefa básica da Gestão é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes
democráticos, persuasivos e simpáticos a todo o pessoal
4. A pessoa é motivada essencialmente pela necessidade de "estar junto", de "ser reconhecida", de receber
adequada comunicação
5. A civilização industrializada trata como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade, como
a família, os grupos informais e a religião, enquanto a fábrica surgirá como uma nova unidade social que
proporcionará um novo lar, um local de compreensão e de segurança emocional para os indivíduos
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo.

Homo economicus -> homem socius

Homem social, nova concepção sobre a natureza do homem:


Os trabalhadores são criaturas sociais completas, com desejos, sentimentos e temores.

O comportamento no trabalho é consequência de muitos fatores motivacionais. São motivados


por necessidades e alcançam as suas satisfações primárias por meio dos grupos com os quais
interagem.

O comportamento dos grupos pode ser manipulado por meio de um adequado estilo de
liderança e supervisão As normas do grupo funcionam como mecanismos reguladores do
comportamento dos membros
• O homo economicus é o conceito da ciência econômica que se refere ao homem econômico racional, ou seja, o indivíduo que toma todas suas decisões com base na racionalidade
• Homo socius (Homem social), que tem necessidades de reconhecimento, de respeito, de pertença e de identificação com um grupo a quem transmite o seu contributo, não sendo motivado, em exclusivo,
pela maximização das vantagens financeiras.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de


grupo.

Influência da motivação humana.


O pagamento ou recompensa salarial, mesmo quando efetuado em bases justas e
generosas, não é o único fator decisivo na satisfação do trabalhador dentro da
situação de trabalho.

O homem é motivado, não por estímulos económicos ou salariais (homo


economicus), mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Motivação no comportamento humano

O comportamento humano é derivado da totalidade


de fatos coexistentes.

Esses fatos coexistentes têm um caráter de um


campo dinâmico, no qual cada parte do campo
depende de uma inter-relação com as demais partes.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Motivação no comportamento humano

Teoria de Campo de Lewin


O comportamento humano não depende só do passado ou do futuro, mas do campo dinâmico atual e presente.
Esse campo dinâmico é o “espaço de vida que contém a pessoa e o seu ambiente psicológico”

C = f (P,M) Onde comportamento (C) é função (f) ou resultado da interação entre a pessoa (P) e o meio ambiente
(M) que a rodeia.

O meio ambiente (psicológico/comportamental) é relacionado com as atuais necessidades do individuo. Alguns


objetos, pessoas ou situações podem adquirir valências no ambiente psicológico, determinado um campo
dinâmico de forças psicológicas. Estas valências podem ser positivas ou negativas. As necessidades criam um
estado de tensão no indivíduo, uma predisposição à ação, sem nenhuma direção específica. Contudo, quando o
objeto é encontrado, adquire-se uma valência positiva, e um vetor é despertado como meio de locomoção ao
objeto.
Teoria de Campo de Lewin
O homem influencia o meio e é influenciado por ele de forma mutua.

Indivíduo Meio
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Motivação no comportamento humano

Necessidades ou motivos.

São forças conscientes ou inconscientes


que levam um indivíduo a um
determinado comportamento. No caso da
motivação, é o comportamento que é
causado por necessidades dentro do
individuo e que é dirigido aos objetivos
que podem satisfazer essas necessidades.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

As necessidades humanas básicas Ao longo da vida o homem


evolui por 3 níveis ou estágios da motivação:

Necessidades fisiológicas – necessidades vitais ou vegetativas


relacionadas com a sobrevivência do individuo, inatas e
instintivas, comuns aos animais. Exigem satisfação periódica e
cíclica.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Necessidades psicológicas – exclusivas do homem,


aprendidas e adquiridas no decorrer da vida. São
raramente satisfeitas na sua plenitude e com o passar
do tempo vão desenvolvendo-se e sofisticando-se
(segurança intima, autoconfiança, afeição).
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Necessidades de auto realização – são produto


da educação e da cultura. São a síntese de todas
as outras necessidades, é o impulso de cada um
realizar o seu próprio potencial, continuo
autodesenvolvimento no sentido mais elevado.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
A frustração pode levar a reações generalizadas:
Desorganização do comportamento, agressividade,
reações emocionais, alienação e apatia.
Fanatismo
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Euforia
Atitudes positivas
Satisfação
Otimismo
Moral e atitude Cooperação
Coesão
A moral é uma consequência do Aceitação dos objetivos
grau de satisfação das necessidades Boa vontade
individuais. Identificação
É um conceito abstrato, porém
perceptível. Atitudes negativas
Uma atitude mental provocada pela Insatisfação
satisfação ou não das necessidades Pessimismo
dos indivíduos Oposição
Rejeição dos objetivos
Má vontade e resistência
Dispersão
Agressão
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
NO TRABALHO E LIDERANÇA
• LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
• LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
• LIDERANÇA LIBERAL
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA

A liderança é a influência interpessoal


exercida numa situação, e dirigida através
de processos da comunicação humana à
consecução de um ou de diversos
objetivos específicos.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA

É um fenômeno social. É considerada em função dos


relacionamentos existentes entre pessoas numa determinada
estrutura social. Como relação funcional, a liderança é uma
função das necessidades existentes numa determinada
situação, que consiste numa relação entre um indivíduo
(líder) e um grupo (liderados).

É uma influência interpessoal (influência = força


psicológica), na qual uma pessoa age de forma a modificar o
comportamento de outra, de modo intencional.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Teorias sobre a Liderança

Teorias de Traços de personalidade São as mais


antigas, os traços são características distintivas
de personalidade, sendo que o líder é aquele
que possui traços específicos que o distingue
dos restantes (traços físicos, intelectuais, sociais,
relacionados com a tarefa).
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Teorias sobre a Liderança

Teorias sobre estilos de Liderança.

Estudam os estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados, ou


seja , orientação de conduta. O que o líder faz.
LIDERANÇA
AUTOCRÁTICA
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Autocrática

A liderança autocrática é aquela em que o líder assume uma postura mais autoritária e centraliza todas as
decisões dentro da equipe.
No caso, o termo autocracia representa um regime em que o governante detém poder ilimitado e absoluto.
Da mesma forma, na empresa, o líder autocrático tem sempre a palavra final e raramente está aberto a ouvir outros
pontos de vista de colaboradores.
Ele controla todos os processos e responsabilidades na equipe e define como, quando e por quem as tarefas serão
realizadas.
Como qualquer estilo de liderança, o autocrático tem suas vantagens e desvantagens.
Hoje, o mundo dos negócios caminha para uma direção mais democrática no que diz respeito à gestão de pessoas,
mas ainda existem situações e contextos em que uma postura autoritária pode ser necessária.
Por isso, é importante entender como funciona a liderança autocrática e quando ela faz sentido dentro de uma
organização.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Autocrática

• Liderança autoritária;
• Inflexibilidade;
• Não há participação da equipe;
• Cobranças e pressão;
• Ambiente de trabalho tenso e sem comunicação.
LIDERANÇA
DEMOCRÁTICA
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Democrática

A liderança democrática é caracterizada pelo modo de liderar,


no qual o gestor envolve seus colaboradores em quase todos os
planos, discussões e procedimentos da empresa ou setor. Nela,
as responsabilidades são distribuídas por todos os membros da
equipe, que participam da tomada de decisões junto com o
líder.
Uma ótima maneira de entender o conceito de liderança
democrática é traduzindo a estrutura da palavra. No caso,
democracia é formada por demos (que significa povo) + kratos
(que significa poder).
Dessa maneira, podemos compreender que um sistema
democrático proporciona a seu povo o poder de influenciar
decisões e se posicionar em prol de uma sociedade ou contexto
que atenda às necessidades de todos.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Democrática

• Participação da equipe na gestão e tomada de decisões;


• Ambiente propício para socialização;
• Possibilidades maior de promoções e planos de carreira;
• Melhor engajamento da equipe.
LIDERANÇA
LIBERAL
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Liberal

Liderança liberal é uma maneira de conduzir a gestão de


uma empresa de maneira mais colaborativa. Nesse
modelo há menos centralização das decisões e mais
participação da equipe.
Esse conceito é também conhecido como laissez
faire (termo em francês, que significa “deixai fazer”).
É, portanto, uma maneira simples e prática de envolver a
todos no processo decisório, seja de planejamento ou na
etapa de execução.
Inicialmente, a sua aplicação foi discutida por um
psicólogo alemão chamado Kurt Lewin (um dos
fundadores da psicologia social), cujo experimento
contribuiu para a ventilação dessa ideia.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Liberal

• Autonomia;
• Flexibilidade no trabalho;
• Poder de decisão.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Teorias sobre a Liderança

Estilo Autocrático Estilo Democrático Estilo Liberal

Líder Líder Líder

Subordinados Subordinados Subordinados

Foco na liderança Foco na liderança Foco na equipe


e na equipe
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Teorias sobre a Liderança

Teorias situacionais de Liderança

Procuram explicar a liderança dentro de um contexto mais amplo. Partem do principio


que não existe um único estilo ou características de liderança válida para todas e
qualquer situação. Cada tipo de situação requer um tipo de liderança diferente. São
mais atrativas para o gerente , uma vez que possibilitam a constante mudança da
situação e a sua adequação a um modelo, ou até mesmo á criação de novos modelos
de liderança.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Comunicações

Neste sentido, o enfoque das relações humanas criou um efeito que foi conferir aos
gestores:

Incentivar maior franqueza e confiança entre os indivíduos e os grupos nas empresas.


Assegurar a participação dos escalões inferiores na solução dos problemas da
empresa;
A comunicação é uma atividade administrativa que tem dois propósitos principais:
Proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam
conduzir as suas tarefas; Proporcionar atitudes necessárias que promovam a motivação,
cooperação e satisfação nos cargos.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA

A comunicação é importante no relacionamento entre as posições. Os subordinados devem Receber continuamente


dos superiores um fluxo de comunicação capaz de suprir as suas Necessidades. Os superiores devem receber dos
subordinados um fluxo de comunicações Capaz de lhes fornecer uma ideia adequada dos acontecimentos. O
homem trabalha melhor, quando conhece os padrões do seu trabalho. A organização é mais eficiente quando um
homem e a sua chefia têm um entendimento comum das suas responsabilidades e desempenhos que a empresa
espera deles. Cada homem pode ser auxiliado a dar a máxima contribuição á empresa e a utilizar o máximo das
suas capacidades e habilidades
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Organização Informal

Existem padrões de relações nas empresas que não aparecem no organograma. Estes desenvolvem-se a
partir da interação imposta e determinada pela organização Formal, e são relações de uma grande
variedade (de trabalho, amizade, identificação, Antagonismo…) e constituem a Organização Informal.
Numa empresa os comportamentos dos grupos sociais está condicionado a dois tipos de organização: a
formal ou racional, e a informal ou natural. Na sua origem encontram-se fatores como: Os interesses
comuns que se desenvolvem entre as pessoas e que as fazem relacionar mais intimamente. A interação
provocada pela própria organização formal, através dos contatos e de relações que se têm que
estabelecer no ambiente formal de trabalho. A flutuação do pessoal dentro da empresa provoca a
alteração dos grupos sociais informais. Os períodos de lazer permitem uma intensa interação entre as
pessoas permitindo vínculos Sociais
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Organização Informal

A Organização Informal apresenta as seguintes características:

Relações de coesão ou de antagonismo. Status. Colaboração espontânea. A possibilidade


da oposição à organização Informal. Padrões de relações e atitudes. Mudanças de níveis
e alterações dos grupos informais. A organização informal transcende a organização
Formal. Padrões de desempenho nos grupos formais.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Organização Informal

A Organização Informal apresenta as seguintes características:

Relações de coesão ou de antagonismo. Status. Colaboração espontânea. A possibilidade


da oposição à organização Informal. Padrões de relações e atitudes. Mudanças de níveis
e alterações dos grupos informais. A organização informal transcende a organização
Formal. Padrões de desempenho nos grupos formais.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Dinâmica de grupo

Características dos grupos

O que caracteriza um grupo humano, é o fato de seus membros terem um alvo comum,
objetivo comum e apresenta-se como: Uma finalidade, objetivo comum. Uma estrutura.
Uma organização dinâmica. Uma coesão interna. A dinâmica de um grupo é a “soma de
interesses "dos componentes do grupo, que é ativada por estímulos e motivações, no
sentido de maior harmonia e aumento do relacionamento.
VIDEO

https://www.youtube.com/watch?v=kn4VlIQrl8E
https://www.youtube.com/watch?v=N_pf7d5woIQ
NETWORKING
Você já ouviu falar que todo mundo
está a apenas seis pessoas de
distância de qualquer outra em
um networking que envolve o
mundo inteiro? Não? Bom, existe
uma teoria que fala disso.

Trata-se de um estudo de psicologia


de 1967, chamado The small world
problem (ou “O problema do
mundo pequeno”, em tradução
livre).
Basicamente, a hipótese aponta que são necessários, no
máximo, seis laços de amizade ou conexão para que duas
pessoas quaisquer no mundo se encontrem. Ou seja: é
possível que, neste momento, você precise passar por
apenas seis pessoas para encontrar alguém com Barack
Obama, por exemplo, ou qualquer outra liderança global.
Um networking rico e bem alimentado
pode aumentar suas oportunidades de
sucesso profissional. Por meio da
convivência e do apoio de pessoas com
propósitos e objetivos similares, é
possível melhorar projetos, fazer
contatos e criar coisas totalmente novas.
Assim, é importante saber dominar e
desenvolver o poder do bom networking.
O QUE É NETWORKING?

Do inglês, network é um termo que


significa rede de contatos. Dessa
forma, a palavra networking é nada
mais nada menos que o ato de fazer
conexões profissionais e também
pessoais — no entanto, como se
trata de um conceito mais utilizado
no universo corporativo, focaremos
na prática voltada para o contexto
profissional.
É extremamente importante focar no
networking como uma ferramenta
estratégica, uma vez que é possível colher
vários benefícios quando se é “visto” e
“lembrado”. Você conhece aquele velho
ditado que contempla essas palavras? Pois
é, ele faz todo o sentido aqui.
Se você se preocupa em criar uma
imagem profissional e manter
contato com outras pessoas que
atuam no ramo ou até mesmo em
segmentos diferentes, as chances de
que elas se lembrem de você ao
verem uma oportunidade alinhada
ao seu perfil são enormes.
Explicaremos mais sobre essa
dinâmica no próximo tópico!
POR QUE O NETWORKING É IMPORTANTE PARA A
CARREIRA?

Para explicar a importância do networking


para a carreira, trabalharemos com dois
exemplos comumente encontrados.
Primeiro, imagine que você é um
estudante de nível superior e visa entrar
no mercado de trabalho, seja
conquistando um estágio, seja por meio
do primeiro emprego.
É normal que os universitários
tenham pouca ou nenhuma
experiência na área. No entanto, sua
participação em eventos
profissionais, cursos paralelos,
projetos de iniciação científica ou
até mesmo voluntariados conta
muitos pontos no CV.
Agora, imaginemos que, nessas atividades, você
tenha a oportunidade de conhecer pessoas, de certa
forma, influentes — como profissionais do seu ramo
de interesse, recrutadores e até mesmo donos e
gestores de empresas. Ao fazer networking, ou seja,
trocar contato com esses indivíduos e alimentar um
relacionamento com eles, é muito provável que eles
venham a ser os primeiros a pensar em você quando
souberem de uma vaga.
O mesmo vale para o segundo
exemplo — o do profissional já
ingressado no mercado e que
trabalha para uma empresa. Ele
também pode se beneficiar
bastante ao praticar o networking,
sobretudo, se está em busca de
uma evolução constante ou de
melhores posições.
Estabelecer conexões é uma forma
de abrir portas para oportunidades, por
isso, ignorar a relevância da prática é
um erro que jamais deve ser cometido.
Relacionar-se bem é fundamental em
qualquer segmento. Até mesmo os
médicos ganham novos pacientes por
meio de indicações e, para recebê-las,
ele precisa não só ser bom naquilo que
faz, como também cortês, gentil com o
próximo, empático etc — ou seja,
seguir as boas práticas para a
construção do networking.
COMO OS GRANDES PROFISSIONAIS FAZEM?

USE A INTERNET A MARQUE TENHA UM FAÇA CONTATO PROMOVA-SE NA


SEU FAVOR; PRESENÇA EM DIFERENCIAL QUE CONSTANTE COM MEDIDA CERTA;
EVENTOS DA ÁREA; SEJA SUA MARCA; SUA REDE;

CONSTRUA E
PROMOVA UM
PORTIFÓLIO;
VIDEO

https://www.youtube.com/watch?v=VrVFoTShJgQ
REFERÊNCIAS

Monego, E. ., Schwertz, F. L. ., Medeiros, F. dos S. ., Barros, J. C. ., Machado, M. S. F. ., & Silva, R. D. da . (2021).


TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E DAS RELAÇÕES HUMANAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades,
Ciências E Educação, 7(8), 254–261.

Disponível em: https://doi.org/10.51891/rease.v7i8.1882

Links úteis:

• Brasil Escola - https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/teoria-das-relacoes-humanas.htm

• Revista Eléve: O poder do networking (revistaeleve.com.br)


PRINCIPAIS ERROS ORTOGRÁFICOS
DO PORTUGUÊS
• Agente/A gente
Agente é usado como aquele que age. Dessa forma, a gente é uma locução pronominal
equivalente ao pronome nós. A locução deve ser conjugada na terceira pessoal do singular.
Exemplos: O agente secreto conseguiu terminar a missão. / A gente correu para alcançar o
ônibus.
• Mais/Mas
Mais é usado em casos de adição. Já o mas expressa oposição ou restrição, por ser
uma conjunção.
Exemplos: O bolo mais os brinquedos estão no carro. / Eu tentei te avisar sobre a festa
hoje, mas você estava muito ocupada.
• Fasso/Faço
Fasso não é uma palavra da Língua Portuguesa, logo, o correto é faço. Faço é uma flexão
do verbo fazer.
Exemplo: Deixe que eu faço a reforma.
• Concerteza/Com certeza
Concerteza é a grafia errada da locução com certeza.
Exemplo: Com certeza o meu irmão não é um profissional ruim.
• Em baixo/Embaixo
Ambas as palavras são utilizadas, mas com diferentes significados. A palavra embaixo é
aplicada em situações de posição, por ser um advérbio de lugar. Já em baixo expressa
característica.
Exemplos: Hoje eu estava em baixo ânimo para a aula. / Dessa maneira, embaixo da mesa,
você vai esquecer sua bolsa.
• Nada haver/nada a ver
Haver é verbo sinônimo de existir. Assim, o correto é nada a ver, com significado de não se
relacionar a algo.
Exemplo: Nada a ver esse filme. Eles mudaram completamente a história original.
• Menas/menos
Menos é um advérbio que não sofre flexão de gênero. Dito isso, menas não está correto.
Exemplo: Ela teve que pedir menos salada já que estava satisfeita.
• Meia/meio
Meio também não sofre flexão quando usado como advérbio. Como adjetivo, ele se flexiona
em número e gênero, assim, meio e meia têm o significado de metade ou mediano.
Exemplos: O projeto estava meio fraco. / Vou precisar de meia xícara de chocolate.
• Sessão/Seção
Sessão tem o sentido temporal, já seção expressa uma repartição.
Exemplos: A sessão de massagem está marcada para amanhã. / O carro está estacionado
na seção frontal do shopping.
• As veses/às vezes
O correto é às vezes, sinônimo de de vez em quando.
Exemplo: Às vezes, eu esqueço de desligar a luz do escritório.
QUANDO USAR A CRASE
• A próxima palavra é feminina? Crase nela!
A crase é utilizada antes de palavras femininas pois essas palavras aceitam a presença do artigo
feminino “a”, ocorrendo a fusão de preposição mais o artigo feminino. Veja os exemplos.
“Renata e Maria foram à festa no último sábado.”
“Me esqueci de ir à padaria para comprar os pães que prometi.”

Dica: está em dúvida se a sentença leva crase ou não? Então invista no macete de substituir a palavra
feminina por um sinônimo masculino: se o artigo “a” virar “ao”, ele receberá a crase. Veja como ficariam
os exemplos acima, caso substituíssemos por uma palavra masculina.
“Renata e Maria foram ao evento no último sábado.”
“Me esqueci de ir ao supermercado para comprar os pães que prometi.”
2. Utilize em expressões que indicam horário
• Usamos a crase na indicação de horas, exceto se o artigo definido feminino (a/as) estiver
precedido das preposições até, desde, após, entre e para .
• “O clássico entre as duas equipes começa às 21h e terá transmissão online.”
• “Eu trabalho das 9h às 18h.”

• Dica: “A reunião foi marcada para as 11h” não leva crase, por conta da preposição “para”.
Também não cabe utilizar a crase quando falamos de um tempo ocorrido, como por
exemplo em: “Ela mal percebeu que as horas haviam passado.”
SÍLABAS
• Sílabas
As sílabas são fonemas ou grupos de fonemas que são pronunciados por uma única emissão de voz e
cuja base é sempre uma vogal. As sílabas classificam-se em tônicas e átonas.
• "Sílaba é um fonema ou grupo de fonemas que são pronunciados por uma única emissão de
voz. A base das sílabas na Língua Portuguesa são as vogais (a - e - i - o - u). Sem vogais, não há
sílaba. Leia a palavra PIPOCA.

• Como podemos observar, para pronunciarmos essa palavra, emitimos três consecutivos grupos
de fonemas, os quais estão sempre ligados às vogais: PI - PO - CA. Nem sempre as sílabas que
constituem as palavras da Língua Portuguesa são pronunciadas com a mesma entonação
vocálica. Por isso, de acordo com a maior ou menor intensidade na pronúncia, classificamos as
sílabas em átonas ou tônicas.
"Sílabas átonas (SA)As sílabas átonas são aquelas cuja pronúncia é realizada com baixa intensidade.→
Sílabas tônicas (ST)As sílabas tônicas são aquelas cuja pronúncia é realizada com maior intensidade.
Vejamos os exemplos das palavras: Borboleta: bor – bo – le –ta
(SA) (SA) (ST) (SA)
"Compostura: com – pos – tu – ra
(SA) (SA) (ST) (SA)
Primavera: pri – ma – ve – ra
(SA) (SA) (ST) (SA)
Fogueira: fo – guei – ra
(SA) (ST) (SA)
Sabonete: sa – bo – ne – te
(SA) (SA) (ST) (SA)
ACENTO AGUDO
Acento agudo é um sinal gráfico usado para indicar a sílaba tônica com som aberto em determinadas
palavras. Há regras específicas para seu uso de acordo com cada palavra.

O acento agudo (´) é o sinal gráfico usado acima das vogais para indicar a sílaba tônica com som aberto em
algumas palavras. Há regras específicas para seu uso, já que nem todas as palavras da língua portuguesa
precisam de acento agudo para indicar a sílaba tônica. Outros sinais de acentuação, como o acento grave e o
acento circunflexo, também podem ser usados em contextos diferentes do acento agudo.
• O acento agudo é um sinal
gráfico usado para indicar sílabas
tônicas de sons abertos. A sílaba sábia café bocó
tônica é a de som mais forte na
palavra. Veja:
Veja que as sílabas com acento agudo
têm sons abertos e são as mais fortes
nas suas respectivas palavras.
Porém nem todas as palavras precisam
de acento agudo, pois esse sinal de sabia case bolo
acentuação só é usado para indicar
uma sílaba tônica diferente da que
geralmente se pode supor. Veja
palavras parecidas com as palavras
anteriores, mas sem o acento agudo:
• Monossílabas são as palavras formadas por apenas uma sílaba, ou seja, são pronunciadas através de uma
única emissão de som, tais como: cor, pá, nó.
• Oxítona é uma palavra que tem a última sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua última sílaba é aquela que é
pronunciada com mais força. As restantes sílabas da palavra são átonas, sendo pronunciadas com menor
intensidade.
• Paroxítona é uma palavra que tem a penúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua penúltima sílaba é
aquela que é pronunciada com mais força. As restantes sílabas da palavra são átonas, sendo pronunciadas com
menor intensidade.
• Proparoxítona é uma palavra que tem a antepenúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua antepenúltima
sílaba é aquela que é pronunciada com mais força. As restantes sílabas da palavra são átonas, sendo pronunciadas
com menor intensidade.
• Hiato O encontro de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes é conhecido como hiato.
MAU / MAL
• Quando se usa mal e mau?
“Mau” é sempre um adjetivo usado para descrever algo ou alguém de forma negativa.
“Mal”, por sua vez, pode ser um advérbio de modo, um substantivo ou uma conjunção.
Como advérbio, a palavra indica que algo não foi bem feito.
Na forma de substantivo, refere-se à doença, tristeza ou problemas.

E, como conjunção, sinaliza uma passagem de tempo, podendo substituir expressões como
“assim que”, “logo que” e “quando”.

“Mal” é uma palavra mais comum no nosso vocabulário do dia a dia.


Vale ficar atento ainda sobre as flexões das duas palavras.
“Mal”, como substantivo e no plural, torna-se “males”.
“Mau”, como adjetivo no gênero feminino, vira “má” e, como plural, tem “maus” e “más”.
• Exemplo (adjetivo)
- Joaquim é um mau perdedor
- Ana acordou de mau humor hoje
- Pedro foi demitido porque era um mau funcionário
- Sempre soubemos que ele tinha um mau-caráter
- A fama dela é de má (feminino de mau).
• Exemplo (substantivo)
- Eu não desejo mal a ele
- Todo o mal deve ser evitado
- Este é um mal que ninguém deve passar
- Aquele rapaz é do mal
- A violência é um dos males (plural de mal) do século.
S – C – SS - Ç
A língua portuguesa é um dos idiomas mais complexos de todos. Temos diversas palavras parecidas que vire e mexe nos confunde. É por isso que precisamos ter
atenção sempre ao escrever um e-mail, texto, recado e etc.

Quem nunca ficou em dúvida se tal palavra se escreve com c ou ss, por exemplo? Isso acontece porque as consoantes s, ss, c e ç assumem o som de /s/. Descubra
algumas regras que podem te ajudar a não se confundir mais:

• 1. O ç e os ss não existem em início de palavras

• 2. O c possui o som de /s/ em um único caso: com as vogais e e i. Em todos os outros casos, deve-se usar o ç. Exemplo: censura, ácido/ açafrão, endereço, açúcar

• 3. Para assumir som de /s/ entre vogais, deve-se colocar os ss – senão a palavra fica com som de /z/.

• 4. Se a palavra contar com consoante precedida de vogal, nesse caso emprega-se apenas s. Por exemplo: descanso, farsa, remorso.

• 5. No caso dos sufixos de naturalidade, deve-se utilizar o s. Exemplo: Paraná – paranaense.

• 6. Palavras de origem indígena, árabe e africana carregam ç. Por exemplo: miçanga, paçoca, Paiçandu, muçulmano.

• 7. Usa-se o ç nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”. Exemplo: Deter – detenção. Manter – manutenção. Distorcer – distorção. Contorcer –
contorção.

• 8. Deve ser escrito com ç todas os vocábulos que terminam com “to” ou “tor”. Exemplo: Canto – canção, exceto – exceção, setor – seção, redator – redação.

• 9. Emprega-se s nas palavras derivadas de verbos terminados em “nder”, “ndir”, “erter” e “ertir”. Por exemplo: pretender – pretensão, confundir – confusão,
converter – conversão, divertir – diversão.

• 10. Emprega-se ss nos substantivos terminados em “gredir”, “mitir”, “ceder” e “cutir”. Por exemplo: Progredir– progressão; demitir– demissão; conceder–
concessão; discutir– discussão.
• Cada estado possui sua própria identidade linguística, por isso, algumas expressões que
são facilmente entendidas em um lugar podem ser um verdadeiro mistério em outro.
Entre as diferenças, estão os sotaques, algumas das peculiaridades regionais mais
interessantes. Essa “melodia” da fala pode acabar alterando a pronúncia de algumas
palavras, por isso discutiremos sobre o uso do E e do I no português brasileiro.
• Mas por que falar sobre o E e o I? Porque muitas pessoas, influenciadas pela fala, acabam
cometendo deslizes ortográficos. Por exemplo, no Rio de Janeiro e também em outras
cidades, as pessoas falam /futibol/, transformando o E em I. Em Minas Gerais, leite é
/leiti/, quente é /quenti/, dente é /denti/ e assim por diante. Não estamos dizendo que as
pessoas “falam errado”, mesmo porque na fala não existe certo ou errado, já que todas as
variações linguísticas são importantes. Contudo, apesar de cada região possuir seu
sotaque, é importante que a grafia das palavras seja uma só. Para acabar de vez com as
dúvidas sobre o uso do E e do I na modalidade escrita, fique atento à explicação:
REGRAS PARA O USO DO E E DO I
• Escrevem-se com E:
a) As pessoas do singular do presente do subjuntivo dos verbos terminados em “ -OAR” e “-
UAR”:
Abençoar: abençoe, abençoes, abençoem;
Coroar: coroe, coroes, coroem;
Acentuar: acentue, acentues, acentuem;
Perpetuar: perpetue, perpetues, perpetuem;
Continuar: continue, continues, continuem;
b) Os substantivos e adjetivos relacionados com substantivos em “-EIA”:
Baleeiro (de baleia) – candeeiro (de candeia);
Correame (de correia) – traqueano (de traqueia);
c) Ditongos nasais:
Cães, pães, mãe, escrivães, alemães, peões, balões, guardiões, anfitriões, etc.
Escrevem-se com I:

a) A 2ª e a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo de verbos em “ -UIR”:


Construir: construis, construi.

Usufruir: usufruis, usufrui.

Contribuir: contribuis, contribui.

b) O verbo CRIAR e vocábulos cognatos:

criança, criador, cria, criado, crie, criamos;

c) Os verbos em “-EAR” recebem um “i” nas formas rizotônicas:

Passear: passeio, passeias, passeia, passeiam, passeie, passeiem;

Frear: freio, freia, freie, freiem;

Recear: receio, receia, receie, receiem.

d) Os verbos MEDIAR (INTERMEDIAR), ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR recebem um “e” nas formas rizotônicas:

Intermediar: intermedeio, intermedeia, intermedeiam.


Ansiar: anseio, anseias, anseia, anseiam, anseie, anseiem;

Remediar: remedeio, remedeia, remedeiam.


Odiar: odeio, odeias, odeia, odeiam, odeie, odeiem;

Incendiar: incendeio, incendeias, incendeia, incendeiam, incendeie, incendeiem.


É fundamental que saibamos distinguir aquelas palavras em que a pronúncia do E é átona,
ou seja, quando o E tem som de I. Apesar de algumas vezes pronunciarmos o E átono como
I, não quer dizer que a grafia da palavra acompanhe nosso sotaque.

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