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[Aula 02] Leitura, Comunicação Oral e Escrita [2024]
[Aula 02] Leitura, Comunicação Oral e Escrita [2024]
COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
PROF. WESLLEY ROCHA
Paulo Freire, falando sobre leitura diz: “A leitura do mundo precede a
leitura da palavra […] A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão,
seu terraço – O sítio das avencas de minha mãe, o quintal amplo em que se
achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, de
pé, andei, falei. Na verdade aquele mundo especial se dava a mim como o
mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de
minhas primeiras leituras. Os ‘textos’, as ‘palavras’ as ‘letras’, daquele
contexto […] e encarnavam numa série de coisas, de objetos de sinais, cuja
compreensão eu ia aprendendo no meu trato com eles, nas minhas
relações com meus irmão mais velhos e com meus pais […]. A decifração da
palavra fluía naturalmente da ‘leitura’ do mundo particular […]. Fui
alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras,
com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O
chão foi meu quadro negro; gravetos o meu ‘giz’”.
Comumente se acredita que ler é a habilidade de
interpretar os sinais gráficos convencionados da
língua falada. Mas não é apenas isso. Mais do que
interpretar, ler é compreender a mensagem que estes
sinais nos transmitem. Moacir Gadotti diz: “ler é ver o
que está escrito, interpretar por meio da leitura,
decifrar, compreender o que está escondido por um
sinal exterior, descobrir, tomar conhecimento do texto
da leitura. Todas estas definições, finalmente,
implicam na existência de um leitor, de um código e
de um autor”.
Se for parar para pensar, vemos
que o mundo lê desde o
momento em que abre os
olhos, de manhã. O relógio diz
se é tarde ou é se cedo para os
compromissos do dia. Pela cara
do tempo a gente pode avaliar
se o dia vai ser de tempo bom
ou se vai ser preciso agasalho.
No entanto, depois que a
história foi contada através
de sinais, a humanidade,
sem dúvida, se enriqueceu.
Surgiu a possibilidade de
guardar o conhecimento
adquirido e transmiti-lo às
novas gerações.
No dicionário, encontramos mais
alguns significados para a palavra
ler: “percorrer com a vista ao que
está escrito, proferindo ou não as
palavras, mas conhecendo-as”;
“decifrar e interpretar o sentido
de”, e assim por diante. Procurou-
se também a palavra texto, que
vêm do latin “textos”, que significa
“tecido”, “trama”, “encadeamento
de uma narração”.
Um texto é, portanto, algo acabado, uma
obra tecida, um complexo harmonioso. Essa
é a primeira conotação do que é texto. Dessa
forma já temos o texto. Vamos ter o leitor. E
do encontro ao leitor e texto teremos a
leitura. Quais os pontos básicos que devem
ser considerados para que se produza a
verdadeira compreensão do texto, a
verdadeira leitura? Da mesma forma que
reagimos, durante uma conversa,
concordando ou discordando de quem está
falando conosco, podemos também ter uma
atitude semelhante com relação ao texto.
Cada vez que lemos podemos reagir à
mensagem e relacioná-la com nossas
experiências e conhecimentos. Podemos
concordar com ela ou discordar dela. Por isso
dizemos que ler, no sentido profundo do
termo, é o resultado da tensão entre leitor e
texto. Isto é, a comunicação que se
estabelece entre o escritor que elaborou,
escreveu e teve divulgado o seu pensamento,
e o leitor que se interessou, leu e aprendeu o
que lhe foi exposto, além de confrontá-lo
com sua experiência de vida e de outras
leituras.
Também por isso a leitura, atividade
individual e direta, sem intermediários, é
leitura verdadeira. A leitura silenciosa, que
mobiliza toda a capacidade e emoção de
uma pessoa é uma atividade tão satisfatória e
quase tão criadora como a de escrever. Tudo
isso é ler. Mas o que é hábito? Novamente de
encontro ao dicionário para anotar que
“hábito” é disposição duradoura, adquirida
pela repetição frequente de um ato, uso,
costume: “Só a educação pode criar bons
hábitos”. Duas palavras saltam logo a vista:
duradoura e adquirida. Não se pode,
portanto, chamar de hábito de leitura um
ligeiro namorico com esse ou aquele livro.
Da mesma forma, pode-se concluir que não se nasce leitor. Por isso temos que
aprender a ler e a gostar de ler, se possível ao mesmo tempo. Hábitos se formam
cedo, aliás, muito cedo. E o exame da realidade da família brasileira de hoje nos
mostra que é muito rara a formação do hábito de ler apenas contando-se com
recursos de casa. Como não se trata de um ato instintivo, mas pelo contrário, de
um hábito a ser gradativamente adquirido, é preciso que se dê, desde o começo,
ao iniciante da leitura o objeto a ser lido (livro, revista, jornal), respeitando o seu
nível de aprendizado.
Mas depois de tudo isso, observou-se que essa expressão não realçava o aspecto
mais importante da relação com o livro: a leitura como fonte de prazer, nunca
uma atividade obrigatória, encarada como uma imposição do mundo adulto.
Começou-se então a falar do gosto de ler, que deve ser uma experiência
prazerosa. Ela deve começar cedo e a família é o agente ideal dos primeiros
incentivos à criança. O adulto que embala a criança de colo com cantigas de ninar,
que brinca com histórias e rimas, que folheia a revista com a criança está
contribuindo e muito para uma atividade positiva diante da leitura.
Os pais, que têm eles próprios o hábito de ler e que demonstram para os filhos a
necessidade desses momentos de reconhecimento e prazer, estão transmitindo à
criança ou ao jovem o gosto pelos livros.
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
A essência da palavra “Comunicação” se traduz em
“Tornar comum”. É através do ato de se comunicar que os
seres humanos podem expressar seus sentimentos,
pensamentos, e obter respostas, ou seja se relacionar
com o meio em que vivem.
Apesar da fala ser um forte elemento na assimilação de informações e
interação com o(s) outro(s) indivíduo(s), há outros recursos
importantes que uma pessoa utiliza para se comunicar, tais como
gestos, sorrisos, cores, expressões faciais, olhares, sons e melodias,
choro... até mesmo a respiração fora do ritmo natural de uma pessoa
pode trazer diversos significados. Curiosamente, a maneira de uma
pessoa se comunicar sem utilizar a fala, é conhecida por mestres em
expressão corporal como “Ação Orgânica” ou “Organicidade”.
Indícios de comunicação estão
presentes desde os tempos de
nossos mais remotos
antepassados, que ao
desenharem gravuras nas rochas
de cavernas ou interior de grutas,
eles já expressavam a
necessidade de registrar
mensagens sobre seus costumes
e crenças. Esses registros são
estudados até os dias atuais, e
trazem valiosas informações
sobre nossa própria espécie.
A evolução desses registros (na medida em que simples traços passaram a ter
significados otimizando a troca de informações) é a escrita, acompanhada de
toda variante de idiomas, dialetos, símbolos e culturas de cada povo ou país
do mundo, ela é reconhecidamente um grande avanço para a transmissão de
mensagem humana, sendo um recurso utilizado faz milhares de anos.
Foi em meados do século XX que a comunicação
como ciência começou a ser discutida nos meios
acadêmicos, alguns nomes que se destacaram neste
período foram: Theodor Adorno, Marshall McLuhan
e Paul Lazarsfeld. E antes de ser reconhecida como
ciência à parte (e não como mero veículo para que
outras ciências fossem aprofundadas), a Grécia
Antiga já promovia o estudo da Retórica, como uma
habilidade de discursar e persuadir pessoas,
fazendo parte da grade de disciplinas primordiais
para os estudantes.
Comunicação
Comunicação
Comunicação
O OLHAR E A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
POSTURA E EXPRESSÕES CORPORAIS
ÉTICA
Ética
Oscar Wilde
Ética
• Ética
• Bioética
• Ética profissional
Ética
Não importa qual o ramo ou segmento de uma empresa, uma boa comunicação no ambiente
de trabalho deve ser necessária para uma corporação se manter e prosperar no mercado
competitivo atual.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Project Management Institute Brasil (PMI), 76% de
300 grandes empresas, definem a comunicação no ambiente de trabalho como o principal
motivo de fracasso de diversas atividades propostas.
COMUNICAÇÃO
NO AMBIENTE DE
TRABALHO
• A comunicação é responsável por transmitir
mensagens claras, com o objetivo de aprimorar
a rotina de trabalho. A comunicação é uma
ferramenta crucial em todas as suas faces, é
através dela que iremos poder desenvolver
uma boa avaliação de desempenho.
• Os seres humanos são altamente relacionáveis,
e com isso a comunicação se torna a base de
todas as atividades. O homem sempre esteve
em busca e maneiras de relacionar que fossem
eficientes, e hoje não é diferente. Temos
diversas formas de estabelecer relações
pessoais e profissionais a fim de gerar
compreensão e engajamento.
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO
O que muitos empreendedores ainda não perceberam é que muitas empresas ainda não realizam, de
fato, o processo de comunicação. Ao analisar o assunto, a justificativa para esses problemas está em
pequenos erros de administração na implantação da comunicação como: excesso de informação; falta
de envolvimento e participação das pessoas, falhas na comunicação, desmotivação dos funcionários,
pouco trabalho em equipe, dificuldade de personalizar mensagens para os diferentes níveis de
funcionários e entre outros.
COMUNICAÇÃO
NO AMBIENTE DE
TRABALHO
• Uma boa comunicação no ambiente de
trabalho evita que informações sejam
divulgadas de forma inadequada.
• De maneira geral, melhorar a comunicação
no ambiente de trabalho contribui para propor
soluções, expor ideias, explicar estratégias,
fazer acordos, etc, de maneira clara e objetiva.
• Uma boa no ambiente de trabalho pode ser
importante para uma organização por diversos
fatores, e se você não sabe ainda quais são eles,
nós iremos lhe falar.
COMO IMPLEMENTAR UMA BOA COMUNICAÇÃO NO
AMBIENTE DE TRABALHO
Em alguns momentos também é comum lidarmos com a situação de termos que manter uma
comunicação mesmo com pessoas que não queremos.
Algum desentendimento ou conflito pode prejudicar esse processo de comunicação, mesmo assim
devemos manter a postura profissional e ao menos o mínimo de contato necessário para o bom
desenvolvimento do trabalho.
EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
EXEMPLOS DE COMUNICAÇÃO
CAMPO MINADO
QUEM SOU EU?
Qual é a importância de formular bem as informações para que o outro entenda?
Quais dificuldades foram vivenciadas pelo processo de comunicação?
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• George Elton Mayo – cientista social australiano chefiou uma experiência numa fábrica da
Western Eletric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne. Foi um movimento de
resposta contrária à Abordagem Clássica da Gestão, considerada pelos trabalhadores e
sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para benefício do
patronato. Essa alta necessidade de se humanizar e democratizar a gestão nas frentes de
trabalho das indústrias aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e
sociologia, entre outros – e as conclusões da Experiência de Hawthorne fez nascer a Teoria das
Relações Humanas.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
AS PRINCIPAIS ORIGENS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS SÃO AS SEGUINTES:
• Comportamento Social dos empregados: verifica-se que o comportamento do indivíduo apoia –se totalmente no
grupo. Os trabalhadores não agem ou reagem individualmente, mas como membros de um grupo. Amizade e
agrupamento social devem ser considerados aspectos relevantes para a gestão.
• Recompensas e Sanções sociais: são simbólicas e não materiais, porém influenciam decisivamente a motivação
e a felicidade do trabalhador. As pessoas são motivadas pela necessidade de “reconhecimento”, de “aprovação
social” e “participação”. A motivação económica é secundária na determinação da produção do empregado.
• Grupos Informais: definem as regras de comportamento, as formas de recompensa ou sanções sociais, punições,
objetivos, escala de valores sociais, as crenças e expectativas, que cada participante vai assimilando e integrando
nas suas atitudes e comportamentos.
• As Relações Humanas: são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre as pessoas e
o grupo, permitindo uma atmosfera onde cada pessoa é encorajada a exprimir-se livre e
sadiamente. Cada pessoa procurar se ajustar às demais pessoas do grupo para que seja
compreendida e tenha participação ativa, a fim de atender seus interesses e aspirações;
“Os métodos de trabalho tendem todos para a eficiência, nenhum para a cooperação…surge o
conflito social nessa sociedade industrial: a incompatibilidade entre os objetivos organizacionais
da empresa e os objetivos pessoais dos empregados…As relações humanas e cooperação
constituem a chave para evitar o conflito social.”
Elton Mayo
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Depois da Experiência de Hawthorne, Elton Mayo defende:
O comportamento dos grupos pode ser manipulado por meio de um adequado estilo de
liderança e supervisão As normas do grupo funcionam como mecanismos reguladores do
comportamento dos membros
• O homo economicus é o conceito da ciência econômica que se refere ao homem econômico racional, ou seja, o indivíduo que toma todas suas decisões com base na racionalidade
• Homo socius (Homem social), que tem necessidades de reconhecimento, de respeito, de pertença e de identificação com um grupo a quem transmite o seu contributo, não sendo motivado, em exclusivo,
pela maximização das vantagens financeiras.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
C = f (P,M) Onde comportamento (C) é função (f) ou resultado da interação entre a pessoa (P) e o meio ambiente
(M) que a rodeia.
Indivíduo Meio
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Motivação no comportamento humano
Necessidades ou motivos.
A liderança autocrática é aquela em que o líder assume uma postura mais autoritária e centraliza todas as
decisões dentro da equipe.
No caso, o termo autocracia representa um regime em que o governante detém poder ilimitado e absoluto.
Da mesma forma, na empresa, o líder autocrático tem sempre a palavra final e raramente está aberto a ouvir outros
pontos de vista de colaboradores.
Ele controla todos os processos e responsabilidades na equipe e define como, quando e por quem as tarefas serão
realizadas.
Como qualquer estilo de liderança, o autocrático tem suas vantagens e desvantagens.
Hoje, o mundo dos negócios caminha para uma direção mais democrática no que diz respeito à gestão de pessoas,
mas ainda existem situações e contextos em que uma postura autoritária pode ser necessária.
Por isso, é importante entender como funciona a liderança autocrática e quando ela faz sentido dentro de uma
organização.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Autocrática
• Liderança autoritária;
• Inflexibilidade;
• Não há participação da equipe;
• Cobranças e pressão;
• Ambiente de trabalho tenso e sem comunicação.
LIDERANÇA
DEMOCRÁTICA
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Liderança Democrática
• Autonomia;
• Flexibilidade no trabalho;
• Poder de decisão.
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Teorias sobre a Liderança
Neste sentido, o enfoque das relações humanas criou um efeito que foi conferir aos
gestores:
Existem padrões de relações nas empresas que não aparecem no organograma. Estes desenvolvem-se a
partir da interação imposta e determinada pela organização Formal, e são relações de uma grande
variedade (de trabalho, amizade, identificação, Antagonismo…) e constituem a Organização Informal.
Numa empresa os comportamentos dos grupos sociais está condicionado a dois tipos de organização: a
formal ou racional, e a informal ou natural. Na sua origem encontram-se fatores como: Os interesses
comuns que se desenvolvem entre as pessoas e que as fazem relacionar mais intimamente. A interação
provocada pela própria organização formal, através dos contatos e de relações que se têm que
estabelecer no ambiente formal de trabalho. A flutuação do pessoal dentro da empresa provoca a
alteração dos grupos sociais informais. Os períodos de lazer permitem uma intensa interação entre as
pessoas permitindo vínculos Sociais
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO E LIDERANÇA
Organização Informal
O que caracteriza um grupo humano, é o fato de seus membros terem um alvo comum,
objetivo comum e apresenta-se como: Uma finalidade, objetivo comum. Uma estrutura.
Uma organização dinâmica. Uma coesão interna. A dinâmica de um grupo é a “soma de
interesses "dos componentes do grupo, que é ativada por estímulos e motivações, no
sentido de maior harmonia e aumento do relacionamento.
VIDEO
https://www.youtube.com/watch?v=kn4VlIQrl8E
https://www.youtube.com/watch?v=N_pf7d5woIQ
NETWORKING
Você já ouviu falar que todo mundo
está a apenas seis pessoas de
distância de qualquer outra em
um networking que envolve o
mundo inteiro? Não? Bom, existe
uma teoria que fala disso.
CONSTRUA E
PROMOVA UM
PORTIFÓLIO;
VIDEO
https://www.youtube.com/watch?v=VrVFoTShJgQ
REFERÊNCIAS
Links úteis:
Dica: está em dúvida se a sentença leva crase ou não? Então invista no macete de substituir a palavra
feminina por um sinônimo masculino: se o artigo “a” virar “ao”, ele receberá a crase. Veja como ficariam
os exemplos acima, caso substituíssemos por uma palavra masculina.
“Renata e Maria foram ao evento no último sábado.”
“Me esqueci de ir ao supermercado para comprar os pães que prometi.”
2. Utilize em expressões que indicam horário
• Usamos a crase na indicação de horas, exceto se o artigo definido feminino (a/as) estiver
precedido das preposições até, desde, após, entre e para .
• “O clássico entre as duas equipes começa às 21h e terá transmissão online.”
• “Eu trabalho das 9h às 18h.”
• Dica: “A reunião foi marcada para as 11h” não leva crase, por conta da preposição “para”.
Também não cabe utilizar a crase quando falamos de um tempo ocorrido, como por
exemplo em: “Ela mal percebeu que as horas haviam passado.”
SÍLABAS
• Sílabas
As sílabas são fonemas ou grupos de fonemas que são pronunciados por uma única emissão de voz e
cuja base é sempre uma vogal. As sílabas classificam-se em tônicas e átonas.
• "Sílaba é um fonema ou grupo de fonemas que são pronunciados por uma única emissão de
voz. A base das sílabas na Língua Portuguesa são as vogais (a - e - i - o - u). Sem vogais, não há
sílaba. Leia a palavra PIPOCA.
• Como podemos observar, para pronunciarmos essa palavra, emitimos três consecutivos grupos
de fonemas, os quais estão sempre ligados às vogais: PI - PO - CA. Nem sempre as sílabas que
constituem as palavras da Língua Portuguesa são pronunciadas com a mesma entonação
vocálica. Por isso, de acordo com a maior ou menor intensidade na pronúncia, classificamos as
sílabas em átonas ou tônicas.
"Sílabas átonas (SA)As sílabas átonas são aquelas cuja pronúncia é realizada com baixa intensidade.→
Sílabas tônicas (ST)As sílabas tônicas são aquelas cuja pronúncia é realizada com maior intensidade.
Vejamos os exemplos das palavras: Borboleta: bor – bo – le –ta
(SA) (SA) (ST) (SA)
"Compostura: com – pos – tu – ra
(SA) (SA) (ST) (SA)
Primavera: pri – ma – ve – ra
(SA) (SA) (ST) (SA)
Fogueira: fo – guei – ra
(SA) (ST) (SA)
Sabonete: sa – bo – ne – te
(SA) (SA) (ST) (SA)
ACENTO AGUDO
Acento agudo é um sinal gráfico usado para indicar a sílaba tônica com som aberto em determinadas
palavras. Há regras específicas para seu uso de acordo com cada palavra.
O acento agudo (´) é o sinal gráfico usado acima das vogais para indicar a sílaba tônica com som aberto em
algumas palavras. Há regras específicas para seu uso, já que nem todas as palavras da língua portuguesa
precisam de acento agudo para indicar a sílaba tônica. Outros sinais de acentuação, como o acento grave e o
acento circunflexo, também podem ser usados em contextos diferentes do acento agudo.
• O acento agudo é um sinal
gráfico usado para indicar sílabas
tônicas de sons abertos. A sílaba sábia café bocó
tônica é a de som mais forte na
palavra. Veja:
Veja que as sílabas com acento agudo
têm sons abertos e são as mais fortes
nas suas respectivas palavras.
Porém nem todas as palavras precisam
de acento agudo, pois esse sinal de sabia case bolo
acentuação só é usado para indicar
uma sílaba tônica diferente da que
geralmente se pode supor. Veja
palavras parecidas com as palavras
anteriores, mas sem o acento agudo:
• Monossílabas são as palavras formadas por apenas uma sílaba, ou seja, são pronunciadas através de uma
única emissão de som, tais como: cor, pá, nó.
• Oxítona é uma palavra que tem a última sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua última sílaba é aquela que é
pronunciada com mais força. As restantes sílabas da palavra são átonas, sendo pronunciadas com menor
intensidade.
• Paroxítona é uma palavra que tem a penúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua penúltima sílaba é
aquela que é pronunciada com mais força. As restantes sílabas da palavra são átonas, sendo pronunciadas com
menor intensidade.
• Proparoxítona é uma palavra que tem a antepenúltima sílaba como sílaba tônica, ou seja, a sua antepenúltima
sílaba é aquela que é pronunciada com mais força. As restantes sílabas da palavra são átonas, sendo pronunciadas
com menor intensidade.
• Hiato O encontro de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes é conhecido como hiato.
MAU / MAL
• Quando se usa mal e mau?
“Mau” é sempre um adjetivo usado para descrever algo ou alguém de forma negativa.
“Mal”, por sua vez, pode ser um advérbio de modo, um substantivo ou uma conjunção.
Como advérbio, a palavra indica que algo não foi bem feito.
Na forma de substantivo, refere-se à doença, tristeza ou problemas.
E, como conjunção, sinaliza uma passagem de tempo, podendo substituir expressões como
“assim que”, “logo que” e “quando”.
Quem nunca ficou em dúvida se tal palavra se escreve com c ou ss, por exemplo? Isso acontece porque as consoantes s, ss, c e ç assumem o som de /s/. Descubra
algumas regras que podem te ajudar a não se confundir mais:
• 2. O c possui o som de /s/ em um único caso: com as vogais e e i. Em todos os outros casos, deve-se usar o ç. Exemplo: censura, ácido/ açafrão, endereço, açúcar
• 3. Para assumir som de /s/ entre vogais, deve-se colocar os ss – senão a palavra fica com som de /z/.
• 4. Se a palavra contar com consoante precedida de vogal, nesse caso emprega-se apenas s. Por exemplo: descanso, farsa, remorso.
• 6. Palavras de origem indígena, árabe e africana carregam ç. Por exemplo: miçanga, paçoca, Paiçandu, muçulmano.
• 7. Usa-se o ç nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”. Exemplo: Deter – detenção. Manter – manutenção. Distorcer – distorção. Contorcer –
contorção.
• 8. Deve ser escrito com ç todas os vocábulos que terminam com “to” ou “tor”. Exemplo: Canto – canção, exceto – exceção, setor – seção, redator – redação.
• 9. Emprega-se s nas palavras derivadas de verbos terminados em “nder”, “ndir”, “erter” e “ertir”. Por exemplo: pretender – pretensão, confundir – confusão,
converter – conversão, divertir – diversão.
• 10. Emprega-se ss nos substantivos terminados em “gredir”, “mitir”, “ceder” e “cutir”. Por exemplo: Progredir– progressão; demitir– demissão; conceder–
concessão; discutir– discussão.
• Cada estado possui sua própria identidade linguística, por isso, algumas expressões que
são facilmente entendidas em um lugar podem ser um verdadeiro mistério em outro.
Entre as diferenças, estão os sotaques, algumas das peculiaridades regionais mais
interessantes. Essa “melodia” da fala pode acabar alterando a pronúncia de algumas
palavras, por isso discutiremos sobre o uso do E e do I no português brasileiro.
• Mas por que falar sobre o E e o I? Porque muitas pessoas, influenciadas pela fala, acabam
cometendo deslizes ortográficos. Por exemplo, no Rio de Janeiro e também em outras
cidades, as pessoas falam /futibol/, transformando o E em I. Em Minas Gerais, leite é
/leiti/, quente é /quenti/, dente é /denti/ e assim por diante. Não estamos dizendo que as
pessoas “falam errado”, mesmo porque na fala não existe certo ou errado, já que todas as
variações linguísticas são importantes. Contudo, apesar de cada região possuir seu
sotaque, é importante que a grafia das palavras seja uma só. Para acabar de vez com as
dúvidas sobre o uso do E e do I na modalidade escrita, fique atento à explicação:
REGRAS PARA O USO DO E E DO I
• Escrevem-se com E:
a) As pessoas do singular do presente do subjuntivo dos verbos terminados em “ -OAR” e “-
UAR”:
Abençoar: abençoe, abençoes, abençoem;
Coroar: coroe, coroes, coroem;
Acentuar: acentue, acentues, acentuem;
Perpetuar: perpetue, perpetues, perpetuem;
Continuar: continue, continues, continuem;
b) Os substantivos e adjetivos relacionados com substantivos em “-EIA”:
Baleeiro (de baleia) – candeeiro (de candeia);
Correame (de correia) – traqueano (de traqueia);
c) Ditongos nasais:
Cães, pães, mãe, escrivães, alemães, peões, balões, guardiões, anfitriões, etc.
Escrevem-se com I:
d) Os verbos MEDIAR (INTERMEDIAR), ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR recebem um “e” nas formas rizotônicas: