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 Avaliação de Leitura, Interpretação e Produção de Texto Nota

 Professor: Rinaldo Guariglia


 Aluno (a): CESAR PERES DE MATOS
 Curso: Química
 Ano: 1º Ano
 Data: 23/5/2023
Produza a análise interpretativa do texto abaixo. Após, produza um resumo e uma resenha crítica.
Aviso Importante: Respostas iguais ou parecidas de dois ou mais alunos ensejam a anulação de
todas as provas copiadas.

A leitura é um dado cultural: o homem poderia viver sem ela e, durante séculos, foi isso
mesmo o que aconteceu. No entanto, depois que os sons foram transformados em sinais
gráficos, a Humanidade, sem dúvida, enriqueceu-se culturalmente. Surgiu a possibilidade de
guardar o conhecimento adquirido e transmiti-lo às novas gerações. Assim, tornou-se cada vez
mais importante para o homem saber ler. Não apenas decifrar aquele código escrito, mas, a
partir dele, discutindo-o, contestando-o ou aceitando-o, construir um pensamento próprio.
Por isso dizemos que ler, no sentido profundo do termo, é o resultado da tensão entre
leitor e texto, isto é, um esforço de comunicação entre o escritor, que elaborou, escreveu e teve
impresso seu pensamento, e o leitor, que se interessou, comprou ou ganhou, folheou e leu o
texto. Também por isso a leitura é uma atividade individual e só a leitura direta, sem
intermediário, é leitura verdadeira: a leitura silenciosa, que mobiliza toda a capacidade de uma
pessoa, é uma atividade quase tão criadora, como a de escrever.
Como não se trata de um ato instintivo, mas, pelo contrário, de um hábito a ser
gradativamente adquirido, é preciso que se dê desde o início ao aprendiz da leitura o objeto a
ser lido (livro, revista ou jornal), respeitando o seu nível de aprendizado. Dai a divisão em faixas
de interesse, ou faixas etárias, normalmente usada, que nada mais é do que uma indicação
para essas diferentes etapas da lenta caminhada até o domínio total da leitura.
Por tudo isso, existe uma produção específica destinada a crianças e jovens, que leva o
nome de literatura infantil e juvenil. Pode surgir agora a pergunta: Por que literatura? Por que ao
pensar em leitura falamos de livros de ficção, isto é, livros que contam histórias, e não de
cartilhas ou manuais? Acreditamos que a leitura de ficção (que supõe o uso anterior de cartilha)
é a indicada quando se trata da criação do hábito de leitura, devido ao interesse imediato que
suscita. Falando diretamente à imaginação e à sensibilidade, o texto literário, sem compromisso
com a realidade, mas referindo-se continuamente a ela, pode, por sua força criadora, levar à
comunicação leitor-texto que caracteriza o ato de ler. No mundo maravilhoso da ficção, a
criança encontra, além de diversão, alguns dos problemas psicológicos que a afligem resolvidos
satisfatoriamente; percebe em cada narrativa formas de comportamento social que ela pode
aprender e usar no processo de crescimento em que se encontra, informações sobre a vida das
pessoas em lugares distantes, descobrindo, dessa forma, que existem outros modos de vida
diferentes do seu. (...)
Se a leitura deve ser um hábito, deve ser também fonte de prazer, e nunca uma
atividade obrigatória, cercada de ameaças e castigos e encarada como uma imposição do mun-
do adulto. Para se ler é preciso gostar de ler. Se deve ser um hábito, a leitura deve começar a
ser sugerida ao indivíduo o mais cedo possível. Por isso, a casa, a família, os pais são os
primeiros incentivos à criança: o adulto que pega uma criança no colo e a embala com aquelas
cantigas tradicionais, que brinca com o bebê usando as histórias, adivinhações, rimas e
expressões de nosso folclore, que folheia uma revista ou um livro buscando as figuras conhe-
cidas e pergunta o nome delas, está colaborando – e muito! – para uma atitude positiva diante
da leitura. Os pais que leem, aqueles que já têm eles mesmos o hábito de leitura desenvolvido,
podem estar tranquilos quanto ao fato de que seus filhos serão bons leitores. Sabemos, no
entanto, que em nosso país eles são minoria. Por motivos diversos, principalmente de ordem
econômico-social, a maioria de nossa população não lê.
Assim, a escola torna-se o local possível, embora não o ideal – dado o seu caráter obri-
gatório –, onde se pode incutir na criança ou no jovem o hábito de ler.

(SANDRONI, Laura; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro. São Paulo, Ática, p.10-11)
1. Leitura Externa

Autores: Laura Sandronim Luiz Raul Machado


Título: A criança e o livro
Fonte: Livro da editora Ática
Data: não tem
Subtítulos: não tem

Previsão: Esta página do livro deve versar sobre as relações entre as crianças e os livros publicados

2. Ideia Central

O texto reza sobre o caráter lúdico e instrutivo da leitura para o desenvolvimento sociocultural dos
indivíduos, destacando principalmente a importância de se incentivar o hábito da leitura ainda na
infância.

3. Resumo

SANDRONI, Laura; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro. São Paulo, Ática, p.10-11

Por milênios, o homem existiu sem haver desenvolvido a escrita e consequentemente a leitura.
No entanto, a partir do momento que desenvolveu estas habilidades, sua vida se transformou
de tal forma que nunca mais foi a mesma. A leitura pode, deste modo, influenciar todo o fazer
humano. Há um forte relacionamento entre texto escrito e leitor, capaz de gerar fortes emoções
em quem lê. Aliás, esta relação pode ser tão frutífera como o próprio fazer do escritor.
Segmentar os livros por faixas-etárias se faz indispensável, tendo em vista o caráter pedagógico
que se deve levar em consideração ao se ofertar livros a crianças. A literatura ficcional constitui-
se na principal fonte de lazer àquelas crianças que estão criando o hábito da leitura, devido a
sua natureza própria de narrativas e descrições de histórias que poderiam ser tanto reais como
apenas imaginárias. A leitura deve ser estimulada como uma atividade cotidiana interessante,
no sentido de que ela seja um comportamento ativo da criança/adulto que se instrui, que se
diverte, que aprende... Tudo isso, claro, preferencialmente de forma prazerosa. Infelizmente, os
brasileiros, em sua grande maioria, não leem.

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