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Fármacos Cardiovasculares
Fármacos Cardiovasculares
ANTIHIPERTENSIVOS
Doença quantitativa,
90% 85%
atingindo 20 a 30% dos 80%
adultos 70%
57%
68,4% pessoas tem 60%
50% 37%
conhecimento da doença, 40%
sendo apenas 27,4% 30% 17%
10% 11,20%
controladas 20%
satisfatoriamente 10%
0%
Aumento da incidência de PROB DE AVC
complicações com
PAS 160-170 +DM
aumento dos fatores de +TABAGISMO +HVE
risco +FA +D. CER VAS
Framinghan et al
EPIDEMIOLOGIA DA HAS
Causas renais
Hipertensão gravídica
Substâncias exógenas
Cirurgia
CLASIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO
ARTERIAL SEGUNDO ETIOLOGIA
DIAGNOSTICO INCIDENCIA (%)
Hipertensão essencial 90.0
Enfermidade renal 4.0
Renovascular 4.0
Coarctação aórtica 1.0
Aldosteronismo primário 0.5
Síndrome de Cushing 0.2
Feocromocitoma 0.2
ETIOPATOGENIA
Objetivo:
Redução da morbidade e da mortalidade
cardiovasculares do paciente hipertenso.
Respeitar um período mínimo de 4
semanas para proceder o aumento da
dose e/ou associação de drogas, salvo
em situações especiais
Princípios Gerais Tratamento
Medicamentoso
O medicamento deve ser eficaz por via oral
Deve ser bem tolerado
Administração do menor número possível de
tomadas diárias (dose única diária).
Usar menores doses efetivas preconizadas para cada
situação clínica, podendo ser aumentadas
gradativamente e/ou associar-se a outro
hipotensor de classe farmacológica diferente
(deve-se levar em conta que quanto maior a dose, maior
a possibilidade de efeitos indesejáveis)
Instruir o paciente sobre a doença, sobre os efeitos
colaterais dos medicamentos utilizados e sobre a
planificação e os objetivos terapêuticos
Considerar as condições socioeconômicas
CLASSES DE
ANTIHIPERTENSIVOS:
DIURÉTICOS
INIBIDORES ADRENÉRGICOS
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA
DA ANGIOTENSINA
ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE
ANGIOTENSINA II
VASODILATADORES DIRETOS
DIURÉTICOS
Mecanismo de Ação:
Primeira fase – depleção de volume.
Posteriormente: Redução da resistência
vascular periférica decorrente de mecanismos
diversos.
Preferência:
Como antihipertensivos, dá-se preferência
aos TIAZÍDICOS.
Diuréticos de alça (Furosemida) – reservados
para casos de hipertensão associada com
insuficiências renal e cardíaca.
Medicamentos Diuréticos
Diuréticos Tiazídicos
Clortalidona
Hidroclorotiazida
Indapamida
De alça
Bumetamida
Furosemida
Piretanida
Poupadores de potássio
Amilorida (em assoc.)
Espironolactona
Triantereno (em assoc.)
Diuréticos:
Efeitos indesejáveis: (relacionados
com a dosagem utilizada)
Hipopotassemia;
Hipomagnesemia;
Hiperuricemia;
Intolerânciaa glicose;
Aumento dos triglicerídeos;
Disfunção sexual
Interações Alimentos com Diuréticos
Hidroclorotiazida (drenol):
Redução da tolerância aos hidratos carbono
Aumento excreção urinária do Mg, K, Zn,
riboflavina.
Evitar o alcaçuz (associação leva a hipocalemia,
retenção de sódio e água e alcalose)
Ministrar com as refeições – aumento absorção
e redução de distúrbios gastrointestinais.
Evitar álcool: potencializa o efeito hipotensor.
Interações Alimentos com Diuréticos
Clortalidona (higroton):
Aumenta excreção urinária de Zn.
Evitar alcaçuz (hipocalemia grave)
Evitar álcool
Ministrar com o desjejum.
Furosemida (lasix):
Reduz tolerância hidratos carbono
Aumento excreção urinária de Ca, Mg, K.
Alimentos retardam absorção e reduzem irritação
gástrica.
Interações Alimentos com Diuréticos
Espironolactona (aldazida):
Evitar
ingesta excessiva de potássio
Administrar com alimentos, para prevenir
náuseas e vômitos.
Triantereno (diurana, iguassina):
Funciona como antagônico do ácido fólico
Reduz níveis séricos de vit B12
Aumenta excreção urinária Ca
Evitar ingesta excessiva de K
Ministrar com refeições.
INIBIDORES ADRENÉRGICOS
Ação Central
Metildopa
Guanabenzeno
Clonidina
Alfa-1 bloqueadores
Doxazocina
Prazosina
Betabloqueadores
acebutolol, atenolol, betaxolol, bisoprolol, carte
olol, labetalol,metoprolol, nadolol, oxprenolol, p
embutolol, pindolol, propanolol, sotalol, timolol.
Inibidores Adrenérgicos
Ação Central:
Mecanismo:
Estimulação dos receptores alfa-2 adrenérgicos pré-
sinápticos (alfametildopa, clonidina e guanabenzo)
Estimulação dos receptores imidazolidínicos
(moxonidina)
....no SNC, diminuindo a descarga simpática.
Observação:
Eficácia discreta como monoterapia.
Pouca experiência com os que agem sobre
receptores imidazolidínicos.
Inibidores Adrenérgicos de Ação
Central
Efeitos indesejáveis:
Sonolência
Sedação
Boca seca
Fadiga
Hipotensão postural
Impotência.
O emprego da METILDOPA é
contraindicado em caso de insuficiência
hepática.
A suspensão abrupta da CLONIDINA pode
ocasionar hipertensão de rebote.
Inibidores Adrenérgicos
Alfa-1 bloqueadores:
Baixa eficácia em monoterapia;
Induzem tolerância, obrigando o uso de
doses crescentes;
Efeitos indesejáveis: hipotensão postural,
palpitação e astenia.
Interação Alimentos com inibidores
adrenérgicos
Metildopa (aldomet):
Ingestão de líquidos para reduzir secura na
boca.
Evitar o álcool – potencializa efeito hipotensor
Prazosina (Minipress):
Alimentos podem retardar a absorção, mas
reduzem efeitos GI.
Evitar o álcool
Ingesta de líquidos para minimizar secura na
boca
Inibidores Adrenérgicos -
Betabloqueadores
Mecanismo de Ação:
Diminuição do débito cardíaco (efeito inicial)
Redução da secreção de renina;
Readaptação dos barorreceptores;
Diminuição das catecolaminas nas sinapses
nervosas.
Úteis:
Hipertensos com cardiopatia isquêmica e
arritmias
Enxaqueca
Betabloqueadores
Efeitos adversos:
Broncoespasmo;
Bradicardia excessiva (< 50 bpm);
Distúrbios condução atrioventricular;
Depressão miocárdica;
Vasoconstrição periférica;
Insônia e pesadelos;
Depressão psíquica;
Astenia
Disfunção sexual.
Podem ocasionar hipertensão de rebote e/ou
manifestações de isquemia miocárdica, quando
suspensos abruptamente.
Interações Alimentos e
Betabloqueadores
Propranolol:
Administrar com alimentos – aumento da
absorção.
Evitar álcool: a droga pode mascarar os
sintomas da hipoglicemia alcoólica.
Metoprolol:
Administrado com refeições – aumento da
absorção
Evitar álcool
ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE
CÁLCIO
Mecanismo de Ação:
Redução da resistência vascular periférica por
diminuição da concentração de cálcio nas
células musculares lisas vasculares.
Efeitos indesejáveis:
Cefaléia e tontura
Rubor facial
Edema periférico
Hipertrofia gengival
Medicamentos Antagonistas dos
Canais de Cálcio
Antagonistas do canal L
Fenilalquilaminas-
Verapamil
Benzotiazepinas-
Diltiazem
Diidropiridinas-
Amlodipina •Antagonistas do Canal T:
Felodipina
Isradipina
•Derivados do tetralol:
Lacidipina Mibefranil
Nifedipina
Nisoldipina
Nitrendipina
Interação Alimentos Ant. Canais Ca
Nifedipina:
A ingestão concomitante com suca de laranja
inibe sua biotransformação oxidativa,
aumento o efeito hipotensor.
INIBIDORES DA ENZIMA
CONVERSORA DA ANGIOTENSINA
(IECA)
Mecanismo de Ação:
Inibição da enzima conversora, bloqueando a transformação de
angiotensina I em II no sangue e nos tecidos.
Úteis:
Pacientes hipertensos com nefropatia diabética, retardando o
declínio da função renal.
Efeitos indesejáveis:
Tosse seca;
Alteração do paladar;
Reações de hipersensibilidade (erupção cutânea e edema
angioneurótico)
Portadores de IRC: hiperpotassemia e piora da função renal;
Contraindicados em gestantes por malformações fetais
ANTAGONISTAS DO RECEPTORES DA
ANGIOTENSINA II
Mecanismo de Ação:
antagonismo da ação da angiotensina II por
bloqueio específico de seus receptores AT1.
BOA TOLERABILIDADE, APRESENTANDO
RARAS VEZES TONTURAS E REAÇÕES DE
HIPERSENSIBILIDADE.
Interações de Outras drogas que
atuam no Sistema Cardiovascular e
Alimentos
Digoxina (glicosídeo cardíaco):
Refeições ricas em fibras reduzem a absorção.
Aumenta o potencial de toxicidade em pacte com
depósitos de potássio reduzidos.
Depleção de K aumenta irritabilidade ventricular, que
pode ser acentuada pela digoxina.
Aumenta necessidades de tiamina
Ministrar após refeições: retarda absorção mas não
altera quantidade total absorvida.
Quando desejar ação rápida: em jejum
Não ministrar com leite ou alimento rico em Ca: reduz
efeito terapêutico.