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Os Fenômenos dos Campo

Grupal
Disciplina: Psicologia dos Grupos
Professora: Fernanda Vaz
Hartmann
Transferência
– É o fenômeno pelo qual o paciente transfere
para o analista sentimentos originalmente
experimentados em relação a pessoas
significativas do passado (tais como pai, mãe,
irmãos, avós, tios, não parentes que
adquiriram uma importância particular na
primeira infância do paciente).
Contratransferência
• São os sentimentos que o paciente
desperta no analista, a partir de duas
vivências transferênciais.
Resistência
• Forças inconscientes que se opõe ao
processo terapêutico, obstruindo o seu
progresso. O indivíduo evita um
sofrimento psíquico que seria insuportável
naquele momento.
Insights e Elaboração
• O insight é a possibilidade de o paciente
ter uma visão (ou compreensão)) do que
se passa em seu mundo interno psíquico.
• A elaboração é a sucessão de insights
consecutivos que leva o paciente a
resolução de conflitos.
Actings (atuações)
• Representa uma forma de atuação não-
verbal, muito primitiva, anterior a
possibilidade de expressão verbal das
emoções
Reações G (específicos do campo
grupal)
• Busca da homeostase: o grupo procura atingir
um equilíbrio entre as ansiedades de seus
diferentes membros e alcançar um estado de
mínima perturbação.
• Transferências Cruzadas: transferências de
membros do grupo uns em relação aos outros.
• Transferência Múltipla: é uma derivação da
transferência primária, para o terapeuta,
vivenciada em relação a outro paciente do
grupo.
• Associações Reativas: provocadas sob forma
de um protesto contra o estado de ãnimo, as
verbalizações ou as ações físicas de outro
membro do grupo ou do grupo todo.
• Reação em Carambola: contagio emocional em
cadeia que se pode estabelecer a partir de uma
manifestação verbal ou mesmo não verbal de
determinado membro.
• Formação de Subgrupos: alianças entre dois
ou mais membros com finalidades defensivas
• Espelhamento: imagem refletida no(s) outro(s),
que ignorávamos ou negávamos existir,efeito
este obtido no grupo pelas múltiplas e
recíprocas identificações projetivas e introjetivas
que nele ocorrem.
• Ressonância: possibilidade de uma certa
manifestação de um membro do grupo
encontrar equivalência afetiva e despertar
emoções similares em outro participante do
mesmo grupo.
• Dependência: o grupo dr comporta como se estivesse á
espera dos cuidados e da liderança de alguém
(geralmente o terapeuta ou coordenador do grupo).
• Luta-fuga: há um movimento de confronto ou
evitamento das situações ansiogênicas, bem como de
enfrentamento ou afastamento das lideranças
emergentes no grupo.
• Acasalamento: há uma expectativa messiânica com
relação ás soluções que possam vir a ser trazidas por
algo ou alguém que não chegou ao grupo e que será
gerado pelo apareamento entre dois elementos do
grupo, incluindo ou não o terapeuta.
• Trabalho: predomina o estado racional, colaborativo, de
prontidão, para a realização da tarefa.
Referência Bibliográfica:
OSÓRIO, L.C. Psicoterapia Grupal: Uma
nova disciplina para o advento de uma
era. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

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