Você está na página 1de 11

Neurogênese

Fenômeno de regeneração celular no SNC dando origem a neurônios.


Em tecidos que se
A Neurogênese
podem autorreparar, tais
como pele e fígado, as
células perdidas podem
ser substituídas pela
proliferação de células
vizinhas ou pela ativação
de células-tronco –
células indiferenciadas
com potencial de gerar
muitos tipos diferentes
de células – existentes
nesses tecidos.
Em cérebros adultos, a neurogênese ocorre em apenas duas
regiões:
1 Uma delas é a zona subventricular (SVZ), localizada nas
paredes dos ventrículos laterais; essa região gera novos
interneurônios, funcionalmente recrutados, para o bulbo
olfatório.
2 A outra é a zona subgranular do giro
denteado, que dá origem a um tipo diferente
de neurônio: a célula granular ou granulosa.
Nesta área existe, aparentemente, uma contínua
renovação fisiológica de neurônios, indicando que novas
células substituem as que estão morrendo.

Porém, ainda não está claro se a


neurogênese realmente ajuda a reparar
os circuitos danificados pelos processos
patológicos.
Tanto as convulsões quanto a isquemia
levam a um aumento na proliferação de
células na camada subgranular do giro
denteado. Mas, não existe nenhuma
evidência de que esses novos neurônios
substituirão, funcionalmente, aqueles
afetados por tais danos.
Através da secreção de suor e sebo, a pele executa uma
função excretória, eliminando várias substâncias nocivas
resultantes de atividades metabólicas do intestino e do fígado. A
pele também secreta hormônios e enzimas. Quando a
composição química da pele não é compatível com
determinado(s) ingrediente(s) de um produto, o resultado é uma
sensibilidade geral a esse produto e mesmo reações alérgicas.
O grande número de terminações nervosas na pele a torna
A pele sensível ao toque. Consequentemente, a pele é um órgão
sensorial e ponto de percepção de frio, calor e dor.
A pele desempenha funções imunológicas, principalmente
através das células de Langerhans, que carregam antígenos da
pele para o sistema linfático. O excesso de radiação UV destrói
ou inibe o funcionamento das células de Langerhans,
aumentando o risco de câncer de pele.

Sensações como frio, calor, pressão, vibração


e esticamento (tanto da pele quanto dos
tendões), resultam em um fluxo de impulsos
nervosos detectados e transmitidos ao cérebro
por terminações nervosas encapsuladas.
Existem basicamente 2 processos de
restabelecimento da homeostase frente a
uma lesão:
Regeneração: Reparação de um tecido lesado pela
deposição de células neoformadas idênticas às do tecido
lesado.

Cicatrização: Reparação de um tecido lesado pela deposição


de tecido fibroso no local da lesão.

Esses processos (regeneração e cicatrização) ocorrem de


maneira diferente nos diversos órgãos e tecidos. Exemplos:
tecido nervoso, se caracteriza por pouca regeneração e muita
cicatrização; enquanto que fígado e ossos em geral realizam
primariamente a regeneração. A pele realiza
predominantemente a cicatrização (com exceção do feto).
Os Neurônios
Os neurônios são a sede de uma atividade elétrica, cujo
registro na superfície do cérebro possibilitou a Hans Berger
promover, em 1920, o eletroencefalograma, que é o registro
das respostas elétricas provocadas por estímulos sensoriais,
visuais, auditivos e somestésicos, que chamamos de
“potenciais evocados”,
dos quais se pode
medir a amplitude
e a latência.
Neurônios e Neurotransmissores
Os “influxos” nervosos que percorrem os neurônios e que criam essas atividades
elétricas detectáveis dependem de fenômenos bioquímicos complexos.

Influxo: ato ou efeito de influir; ação, efeito, influência. Concorrência em abundância;


afluência, convergência.
• Os receptores sensoriais têm por missão a “transdução”
dos sinais físicos que recebem em impulsos nervosos. A
transmissão do influxo nervoso de um neurônio para o
outro nas sinapses, e dos neurônios para os músculos, nas
placas motoras, é possível graças à liberação de
“neuromediadores” que são, em seguida, recapturados
pela membrana pré-sináptica ou destruídos na fenda
sináptica.

Transdução: processo pelo qual uma energia se transforma em outra de


natureza diferente.
Os 3 cérebros
Cérebro Neo-Córtex – múltiplas
conexões unem o sistema límbico com o
neo-córtex (frontal, temporal) da face
interna dos hemisférios cerebrais, com
os núcleos, ditos límbicos, do tálamo e
com a formação reticulada
mesencefálica.
Cérebro Límbico – A parte mais
profunda, conectada ao hipotálamo, é
constituída de estruturas subcorticais e,
em particular, do hipocampo e amígdala.
Cérebro Reptiliano – Esse é o mais
arcaico, rico em dopamina, controla os
comportamentos indispensáveis às
necessidades básicas e à sobrevivência
da espécie, como o ato de comer e a
defesa do território. Segundo Maclean, 1970.

Você também pode gostar