O documento discute um caso de bullying ocorrido na sala de aula envolvendo um professor e um aluno. A gestora da escola convocou o conselho escolar para deliberar sobre o caso depois de ouvir todas as partes envolvidas. O documento reflete sobre a conduta do professor e como a situação poderia ser resolvida.
O documento discute um caso de bullying ocorrido na sala de aula envolvendo um professor e um aluno. A gestora da escola convocou o conselho escolar para deliberar sobre o caso depois de ouvir todas as partes envolvidas. O documento reflete sobre a conduta do professor e como a situação poderia ser resolvida.
O documento discute um caso de bullying ocorrido na sala de aula envolvendo um professor e um aluno. A gestora da escola convocou o conselho escolar para deliberar sobre o caso depois de ouvir todas as partes envolvidas. O documento reflete sobre a conduta do professor e como a situação poderia ser resolvida.
Disciplina : Estratégias de Ensino e Aprendizagem / MPE 2018
Alunos: Samira Faria
Simone L. A. G. Guida Ronaldo Malta Bullying: A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros. Contextualização
Escola pública, considerada modelo devido ao espaço físico, material didático
com destaque as mídias, além de acessibilidade. Média de 3500 alunos matriculados nos períodos: manhã, tarde e noite. Escola sob intervenção pela Secretaria da Educação. Atende 50% de alunos de localidade próxima e os outros 50% de bairros mais distantes, possuindo uma diversidade de discentes. Nomeação de nova equipe gestora: Gestora – Ana, e vice - gestora – Cleide. Sujeitos envolvidos na situação descrita de bullying Professora Elza Aluno Pedro do 5º ano Mãe de Pedro: Sônia Coordenadora: Delfina Vice gestora: Cleide Gestora: Ana Conselho de escola, composto por: um professor, um pai/responsável de alunos, um funcionário (porteiro), um representante discente – sendo este aluno do 3º ano do ensino médio, coordenadora, uma inspetora do corpo técnico administrativo da escola. QUESTÕES PARA REFLEXÃO
1. A escola é igual para todos?
2. É comum ver situações escolares nas quais o professor desconsidera especificidades de seus alunos? 3. O que diferencia o bullying do assédio moral e da discriminação? 4. Por que o comportamento do professor ao discriminar um aluno diante dos demais não deve ser considerado bullying? 5. O conceito de bullying é fechado ou pode ser revisto e reconfigurado? A escola é um ambiente que visa acolhimento e igualdade para o aprendizado sem discriminação de qualquer origem, proporcionando ambiente acolhedor em prol da formação do cidadão, todavia não é incomum a ocorrência de segregamento dentro das unidades escolares, mesmo que inconscientemente por parte de gestores , professores e funcionários. No relato do texto a ação do professor pode ser considerada bullying sim , pois a sua concepção da personalidade do sujeito envolvido aparece de forma bem pessoal, dando uma entonação que todos os alunos não tratados da mesma forma. Bullying: A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros. O assédio moral: Na concepção de Heloani (2004) se apresenta como uma maneira de abuso emocional no ambiente de trabalho, responsável por causar ao indivíduo assediado intimidação, humilhações, descrédito e isolamento, com sofrimento psicossocial que em alguns casos inibe o desempenho do profissional com o mesmo nível de motivação e de produtividade. Discriminação: Estabelecer diferenças, tratar de modo desigual ou injusto, com base em preconceitos de alguma ordem, notadamente sexual, religioso, étnico, etc. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO
1. A gestora agiu corretamente, escutando cada parte e convocando
o conselho escolar para deliberação? Por quê? 2. A professora e a turma deveriam se retratar diante de Pedro e de sua mãe? 3. Qual seria sua atitude diante de um caso como esse em sua sala de aula? 4. A conduta da professora Elza em relação a seu aluno se configurou como bullying? Por quê? A gestora agiu corretamente, principalmente por estar há menos de um mês a frente da escola, sendo o conselho de escola o órgão deliberativo, sua convocação foi essencial e portanto a decisão foi acertada. Um pedido de desculpas da professora ao aluno e sua mãe, em um momento reservado junto a gestão, seria de bom tom, e posteriormente junto a sala, a equipe de gestão poderia intermediar a ação de modo que a retratação também não coloque a professora em posição de desconforto, mas que ela se retrate com o aluno, perante aos demais. A professora conscientemente ou não, promoveu uma situação constrangedora, ao negar o pedido do aluno para ir ao banheiro, pois parte da sala percebeu que algo errado estava acontecendo e direcionou ao aluno uma “culpa”, que não foi ocasionada por sua vontade, esta ação ocasionou o bullying praticado pelos colegas, proporcionado pela docente. Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487>. Acesso : 19 nov. 2018 HELOANI, Roberto. Assédio moral: um ensaio sobre a expropriação da dignidade no trabalho. In: Era-Eletrônica. v.3, n.1, Art. 10, jan./jun. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/raeel/v3n1/v3n1a12> Acesso : 19 nov. 2018 FERREIRA, A. B. H. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8.ed. Curitiba, 2010. 895 p. ISBN 978-85-385-4240-7.
A relação entre afetividade e inclusão escolar: uma abordagem sobre a importância da afetividade na relação professor-aluno, no desenvolvimento e na aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais