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O abuso psicológico é definido como “um padrão de comunicação, quer verbal ou não verbal,

com a intenção de causar sofrimento psicológico na outra pessoa, ou que é percebido como
tendo essa intenção”

Uma desvantagem da coerção, porexemplo, em um relacionamento entre professor e aluno


seria a evasão e dos comportamentos de depredação de tudo o que representa a escola

, da sua responsabilidade de educar. A coerção, um instrumento comum usado em nossa


sociedade para persuadir o comportamento dos outros (Sidman, 1995), está presente,
também, em sala de aula, e seus efeitos são desastrosos porque, como demonstram Zanotto,
2000; Oliveira, 1998; Sidman, 1995 e Skinner, 1990, 1972, a ansiedade e o medo decorrentes
dessa maneira de ensinar constituem-se em determinantes da

A freqüente utilização de coerção em sala de aula deve ser revista. Skinner (1972, 1990) alerta
sobre o perigo de seu uso na educação, tendo em vista que a coerção leva ao contracontrole
por parte do aluno, onde o “não aprender” parece se constituir numa forma de defesa contra
as “agressões coercitivas” utilizadas pelo professor. Atualmente, essa abordagem vem sendo
amplamente estudada por analistas do comportamento

-Coerção é determinante como fatorque influencia no fracasso escolar

Nesse contesto, o controle aversivo pode desencadear tentativas de buscar aliviar ou escapar
desses estímulos que causam sofrimento (Skinner, 1990; Sidman, 1995; Oliveira, 1998). O
aluno pode começar a se atrasar para as aulas, ficar indiferente às explicações, conversar com
colegas, realizar outras atividades no período de aula, abandonar a escola

Pode ser visto nessa Figura que o professor utiliza com mais freqüência coerção com alunos
CFE do que com alunos SFE e estimula positivamente mais os comportamentos dos alunos SFE
do que alunos CFE.

Aumenta a frequência de comportamentos como conversar, distrair-se, recusar-se á


astividades, depredar a escolar; baixa auto-estima e sentimentos de impotência e
incapacidade; desamparo adquirido e à depressão.

esultando na formação de sujeitos passivos, quietos e que temem o ambiente que lhes é
hostil.

as implicações das atividades coercitivas interferem na formação dos sujeitos/ cidadãos


brasileiros

articiparam como sujeitos (Ss) dez crianças e três professores r .As idades das crianças na
época da coleta variavam de oito a doze anos.
De acordo com Grusec e Lytton (1988), práticas coercitivas, como a punição, condicionam a
inibição daqueles comportamentos infantis reprimidos pelos pais. As sanções punitivas
tendem a eliciar sentimentos negativos nas crianças, inibindo a produção dos
comportamentos, devido à ansiedade gerada por ela mesma ou por sua ameaça

perturba o sentimento de segurança da criança com relação aos sentimentos parentais,


gerando ansiedad

Crianças cujas mães utilizam práticas disciplinares coercitivas tendem a usar métodos
coercitivos na resolução de conflito com seus pares, sendo, por conseguinte, menos aceitas
por eles (Hart, Ladd & Burleson, 1990)

Pais que foram expostos a altos níveis de disciplina coercitiva na infância podem desenvolver
uma filosofia de prática educativa que favorece a severidade e a disciplina física, justificando
sua maneira de criar ou educar a criança

Crianças expostas a pais abusivos ou severos correm risco em seu desenvolvimento, pois tais
comportamentos por parte dos pais podem desencadear conflitos com a lei, psicopatia,
fracasso acadêmico, dificuldades com colegas e abuso de substâncias

Práticas educativas coercitivas e crenças sobre a coerção em mães de diferentes níveis


socioeconômicos

A coerção como prática disciplinar tem sido descrita na literatura como prejudicial ao
desenvolvimento de crianças e adolescentes (Patterson, Derbayshe & Ramsey, 1989; Webster-
Stratton, 1991; Alvarenga & Piccinini, 2001;

há também efeitos negativos como as emoções de raiva, medo, tristeza e ansiedade. Os


autores lembram que além da eliciação de comportamentos emocionais, ocorre também o
condicionamento de comportamentos de fuga-esquiva (por meio de reforçamento negativo),
que reduzem ou livram a criança da estimulação aversiva ou pré-aversiva, ou seja, a criança
simplesmente passa a fugir ou evitar o agente punidor. Dessa forma, os comportamentos
inadequados continuariam no repertório da criança,

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