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História

Trágico-marítima

Contextualização
História trágico-marítima: contextualização

História trágico-marítima: origens e natureza

 A História trágico-marítima é
uma coleção de doze narrativas
(conhecidas por «relações») de
naufrágios ocorridos com naus
portuguesas, entre 1552 e 1602.

Charles Turner e
Joseph Mallord William Turner,
Um naufrágio, 1806-7
História trágico-marítima: contextualização

História trágico-marítima:
origens e natureza

 Essas «relações», baseadas em episódios verídicos, eram


normalmente publicadas em folhetos pouco depois de ocorridas as
tragédias. Quem as escrevia eram sobreviventes dos naufrágios ou
indivíduos com cultura a quem eram contados os pormenores dos
mesmos por algum sobrevivente.
História trágico-marítima: contextualização

História trágico-marítima:
origens e natureza
 Foi Bernardo Gomes de Brito quem decidiu recolher, no final da
década de 20 do século XVIII, algumas das mais emocionantes
«relações» de tragédias marítimas da Expansão Portuguesa e reuni-
las em dois volumes, datando o primeiro de 1735 e o segundo de
1736.
História trágico-marítima: contextualização

Desde então, a importância desta obra de Bernardo Gomes de Brito


tem sido amplamente reconhecida.

«esta compilação (…) é tão notável que já


houve quem a equiparasse a Os Lusíadas,
declarando que bastariam as duas obras
para a literatura portuguesa ser grande e
imorredoira».

Mário Gonçalves Viana


História trágico-marítima: contextualização

«Foi o povo que ditou as narrativas sublimes


da História trágico-marítima, o mais
admirável, o mais belo, o mais dramático, o
mais comovedor, o mais eloquente livro de
que se pode gloriar a literatura de uma
nação».

Ramalho Ortigão
História trágico-marítima: contextualização

«Nas relações dos naufrágios, feitas muitas


vezes pelos nossos mareantes, naquela
rudeza sublime do sentimento e da verdade,
que se encontra na História trágico-
marítima, sente-se a grande poesia dos
mares inspirada também pelo maravilhoso.»
Teófilo Braga

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