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Redução do desperdício.
Preservação dos nutrientes, das características organolépticas.
ATIVIDADES SUBSEQUENTES À
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
Atividades relacionadas à coordenação e avaliação de resultados.
A função de controle tem por objetivo verificar se tudo transcorreu conforme o planejado,
corrigindo falhas e desvios ao longo do processo e evitando sua reincidência.
A avaliação de resultados baseia-se nos padrões estabelecidos e permite medir a efetividade das
ações e/ou atividades e a repercussão do serviço junto ao cliente.
Eficiência da Produção
Desperdício
Custo
Satisfação do Cliente
PADRONIZAÇÃO
A padronização do processo de produção de refeição agrega uniformidade às
operações realizadas, favorece a execução das funções administrativas de
Planejamento, Organização, Direção e Controle em todas as etapas da produção de
refeições, evita o desperdício, avalia qualidade e satisfação dos clientes, agrega valor
nutricional aos pratos, facilita o treinamento de funcionários, e o planejamento do
trabalho diário.
Nas organizações brasileiras, grande parte dos problemas deve-se a funcionários que
trabalham em turnos diferentes, executando a mesma tarefa de formas diferentes,
acarretando variabilidade no processo de produção e, consequentemente, perdas em
qualidade e em produtividade. A descrição das etapas pode assegurar que as ações sejam
executadas em tempo apropriado, e a verificação da eficácia do sistema.
Possibilita o controle dos custos e dos instrumentos
reserva, tendo em vista varias causas que podem alterar o FC, tempo e
Per-Capita Bruto (PCB) – Indicador da quantidade, por pessoa, do alimento cru, sem pré-
preparo e antes da cocção. E a quantidade que será utilizada para análise da composição
química do alimento;
FC = PB o Indicador de qualidade
PL o Qualidade dos gêneros adquiridos
o Eficiência e treinamento de mão de obra
o Qualidade dos utensílios
o Qualidade dos equipamentos
ORNELAS, 2007
INDICADORES
Fator de Correção (FC)
– Tipo de alimento
– Qualidade e grau de amadurecimento
– Técnicas utilizadas no pré preparo
– Habilidade do operador
– Fornecedor
• Definir a quantidade de alimento in natura a ser comprado, considerando o que será perdido ao longo da
produção;
• Definir a quantidade de alimentos que será servida ao usuário, com base no peso in natura.
INDICADORES
Fator de Correção (FC)
Degelo:
Carne bovina, suína e frango ≈ 5%
Peixe ≈ 10%;
Armazenamento:
Quando inadequado perdas como folhas amareladas e queimadas pelo frio, partes estragadas;
Pré-preparo:
Gorduras, sebos, peles, ossos, nervos, talos, cascas, sementes, folhas e partes estragadas;
Cocção:
Considerar as perdas por forma de cocção (assar, grelhar ou fritar);
Ossos:
Só considerar como perda, se a preparação servida for consumida sem eles.
INDICADORES
Fator de Cocção (Fco) – Indicador utilizado para quantificar ganhos e perdas de alimentos após a cocção.
Resto ingestão – relação entre o resto devolvido nas bandejas e pratos pelos clientes e a quantidade de
alimentos e preparações oferecidas, expressa em percentual, sendo aceitáveis taxas inferiores a 10%
2. AKUTSU, R.C; BOTELHO, R.A; CAMARGO, E.B; SÁVIO, K.E.O; ARAÚJO, W.C. A
ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Rev
Nutri, Campinas, v. 18, n. 2, p. 277-279, 2005.
4. BARRETO, R.L.P.Passaporte para o sabor: Tecnologias para elaboração de cardápios. 3ª ed. •São
Paulo: Ed. SENAC / SP, 2002.
REFERÊNCIAS
5. Brasil. RESOLUÇÃO - RDC Nº 275, DE 21 DE OUTUBRO DE 2002 Dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos
Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das
Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de
Alimentos.
9. ORNELLAS, L.H.Técnica dietética: seleção e preparo dos alimentos. 8ª ed. São Paulo: Atheneu,
2007.
10. PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética. São Paulo: Manole, 2006.
13. TEICHMANN, Ione Mendes. Cardápios: técnicas e criatividade. Caxias do Sul: EDUCS,
1987.
15. http://www.mercadogastronomico.com.br/nosso-cotidiano/ficha-tecnica-para-restaurantes.ht
ml
INTRODUÇÃO AO
PROCESSAMENTO DE
ALIMENTO
ENADE,2019
A produção de refeições envolve um conjunto de questões durante todo o processo produtivo, incluindo o
planejamento do cardápio, a escolha dos gêneros alimentícios e dos fornecedores, bem como a reciclagem e o
correto gerenciamento dos resíduos alimentares do serviço de alimentação. Atualmente, o debate sobre
desenvolvimento sustentável envolve as dimensões ambiental, econômica e social, com o objetivo de
compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida da população.
No âmbito da dimensão ambiental da sustentabilidade, as empresas são levadas a considerar o impacto de suas
atividades no ambiente, o que contribui para a integração da administração ambiental à rotina de trabalho. A
dimensão econômica provê serviços para indivíduos e grupos e aumenta, assim, a renda monetária e o padrão de
vida dos indivíduos. A dimensão social consiste nos aspectos relacionados às qualidades dos seres humanos,
como suas habilidades, dedicação e experiências.
CLARO, P. B. O.; CLARO, D. P.; AMÂNCIO, R. Entendendo o conceito de sustentabilidade nas organizações.
Revista de Administração, v. 43, n. 4, p. 289-300, 2008 (adaptado).
Em um serviço de alimentação, o cuidado e controle do Resto Ingestão é uma das formas de promover a
sustentabilidade ambiental. O gráfico a seguir apresenta o Resto Ingestão diário de um serviço de alimentação
institucional, que serve em média 2 500 refeições por dia, incluindo almoço e jantar, durante 20 dias.
ENADE,2016
A. Considerando que 18 g/pessoa é o valor máximo aceitável de Resto Ingestão nesse serviço de
alimentação, calcule o percentual de dias da semana em que este indicador de qualidade apresentou
resultados inaceitáveis
Considerar que foram 7 dias de Resto Ingestão com valores acima de 18g/dia, o que equivale a
Má qualidade da preparação (sabor e cheiro desagradáveis, excesso ou tipo de tempero, grau de cocção).
Temperatura inadequada dos alimentos quentes (comida fria).
Repetição frequente de preparações no cardápio.
Falta de apetite do cliente, causada por diversos fatores: problemas psicológicos, fisiológicos, excesso de trabalho, dieta.
Má aceitação de determinada preparação pelo cliente.
Falta de conscientização do cliente, que nem sempre se compromete com a redução do desperdício.
Pouco tempo disponível para o cliente realizar sua refeição.
Falta de possibilidade de o cliente repetir as preparações, o que pode fazer com que ele se sirva mais do que o necessário.
Inadequação dos utensílios de servir (conchas e colheres que porcionam grande quantidade ou pratos muito grandes), que
podem levar o cliente a servir quantidades que não conseguirá consumir.
Porcionamento inadequado das preparações. O fato da porção ser muito grande pode levar o cliente a servi-la sem conseguir
comer tudo.
Falta de identificação da preparação, que pode levar o cliente a servir por engano uma preparação de que não gosta ou que não
quer comer.
ENADE,2016
C. Descreva duas ações que podem ser desenvolvidas para promover a sustentabilidade social em um
serviço de alimentação.
A sustentabilidade social tem como principal objetivo garantir a qualidade de vida das pessoas, sejam elas colaboradores,
fornecedores, clientes ou comunidade em geral. Assim, qualquer ação que tenha essa pretensão pode ser promotora da
sustentabilidade social.
CLIENTES
Realizar ações educativas sobre saúde e alimentação;
Fornecer alimentação com excelente qualidade sensorial, higienicossanitária e nutricional;
Atender suas necessidades e oferecer produtos de excelente qualidade;
Adotar uma política de preços justos;
Atendê-los prontamente;
Respeitar o código de Defesa do Consumidor.
ENADE,2016
C. Descreva duas ações que podem ser desenvolvidas para promover a sustentabilidade social em um
serviço de alimentação.
COLABORADORES
Ter um número adequado de colaboradores, de tal forma que possam desenvolver suas atividades sem que se sobrecarreguem;
Tratar com respeito e atenção os colaboradores;
Auxiliá-los, quando possível, a lidar com os problemas pessoais;
Oferecer remuneração justa e benefícios aos colaboradores, de forma a atender as suas necessidades e de seus familiares;
Oferecer condições para um ambiente de trabalho seguro e saudável;
Respeitar o direito à alimentação adequada e segura, oferecendo todas as condições necessárias para que a refeição produzida
tenha essas características;
Dispor de um programa de capacitação de colaboradores que seja real e exequível;
Incentivar a melhoria da escolaridade dos colaboradores;
Educar os colaboradores, conscientizando-os da importância da alimentação saudável e do seu papel como agente de saúde;
Promover ações que desenvolvam a autonomia e o senso crítico dos colaboradores;
Promover encontros de socialização entre os colegas de trabalho. ENADE,2016
C. Descreva duas ações que podem ser desenvolvidas para promover a sustentabilidade social em um
serviço de alimentação.
FORNECEDORES
tratá-los com respeito;
cumprir com todas as obrigações contratuais e realizar os pagamentos nos prazos estabelecidos;
trabalhar com os fornecedores locais, de forma a fomentar o desenvolvimento social e econômico da região.
COMUNIDADE EM GERAL
Apoiar obras sociais, encorajar o desenvolvimento e a melhoria da saúde e educação;
Realizar ações educativas e culturais na comunidade;
Cuidar para que os possíveis danos causados ao meio ambiente sejam sanados ou atenuados, de forma a
impactar o mínimo possível a comunidade.
ENADE,2016
O fator de correção é um fator que prevê as perdas inevitáveis ocorridas durante a etapa de pré-preparo dos alimentos.
Cada Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) deve estabelecer os seus fatores de correção dos alimentos
utilizados. O nutricionista de uma UAN previu “quibebe” no cardápio do jantar, para 150 comensais. Considerou-se
o per capita de 100 g de abóbora para a preparação, sendo feito o pedido de 19,5 kg desse vegetal pelo setor de
compras. Para essa UAN, o fator de correção da abóbora é:
FC = 19,5 kg
16,5 kg
FC = 1,18
CARNE CEBOLA
FC = PB FC = PB
PL (per capita X nº comensais) PL (per capita X nº comensais)
PB = FCxPL PB = FCxPL
PB = 1,1 x (0,12x200) PB = 1,5 x (0,02x200)
PB = 26,4 kg PB = 6 kg
compras = PB + 10 % compras = PB + 10 %
COMPRAS = 29,04 kg ≈ 29 kg COMPRAS = 6,6 kg ≈ 7 kg
QUEIJO PRESUNTO
FC = PB
PL (per capita X nº comensais)
PB = FCxPL
PB = 1,3 x (0,15x1200)
PB = 234 kg
compras = PB + 10 %
COMPRAS = 257,4 kg ≈ 258 kg
III
III
II
X 9,8% e 49g
A. Índice de Resto= Peso da refeição rejeitada (PR) X100
Peso da refeição distribuída (PRD)
B. 4,9% e 48g
C. 8,8% e 50g Índice de Resto= 147 X100
1500
D. 5,2% e 49g
Índice de Resto= 9,8%
A. 15,8
X
B. 23,4
C. 20,2 FC = PB
D. 16,8
PL (per capita X nº comensais)
E. 26,2
PB = FCxPL
PB = 1,3 x (0,01x1800)
PB = 23,4 kg
Per capita = 12 g