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Experimental I
Discentes:
Guilherme A.D. Trevisan
Thomas Habeck
Ian Maluf Farhat
Docente:
Prof. Dr. José Eduardo
de Oliveira
Princípios básicos
• O que é extração ?
É a transferência de um
soluto de um solvente
para outro.
• Qual a Finalidade ?
Isolar determinados
compostos orgânicos de
soluções ou
suspensões aquosas
onde se encontram.
• Tubo centrífugos:
Utilizado para volumes
até 10 mL.
• Funil de separação:
Frasco cônico
Utilizado para maiores Tubo centrífugo Funil de separação
volumes.
Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 4
Propriedades
dos Solventes
Imiscível;
Formar duas Fases;
Não reagir Quimicamente;
com o Soluto;
A Substância Orgânica a
ser extraída deve ser mais solúvel no segundo solvente;
Volátil;
Não ser inflamável ou tóxico.
Extração Simples
Extração Múltipla
20g /100 ml
K
5.0g /100 ml
K 4.0
Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 11
Coeficiente
de distribuição
• Conhecendo o coeficiente de distribuição do
composto orgânico A, pode-se calcular a
quantidade de soluto extraído em uma extração
simples ou em uma extração múltipla.
Concentraçao noéter
K Concentracao na
água x g /100 ml
4
(50 x)g /100 ml
Re solvendo :
200 4x x
x 40g noéter
dietílico
Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 13
Exemplo
Extração Múltipla
Usando os dados anteriores vamos calcular a quantidade de soluto
extraído empregando-se 3 adições de 33,3 ml de éter dietílico.
1ª 2ª Extração : 3ª Extração :
Extração
x g: / x g / 33,3 x g / 33,3 ml
4 4 4
(5033,3ml
x)g /100 ml x)g /100
(21,45 (10 ,35 x ) g / 100
Re ml ml
Re solvendo : ml
Re solvendo :
solvendo :
200 4x x 85,8 4x x 41,4 4 x
100 33,3
100 33,3 100 33,3 x 5,9 g na terceira extração
x 28,55g na primeiraextração x 11,10 g na segunda x
extração
Fase Inferior
Fase Superior
- Método 1
- Método 2 Frasco cônico
Fase superior
Fase inferior
Funil de separação
Cuidados:
Observa-se a ausência de
vazamentos na tampa e na
torneira do funil
Funil de
Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas separação 23
Etapas na extração
2) Adicionando os líquidos:
3) Misturando os líquidos:
Video II – Misturando os
Líquidos
• Definição:
Video IV - Emulsao
Margarina
Maionese
Cosmeticos
Locoes e Cremes
Café Expresso
Agua e Oleo
Eter
(eter dietilico)
Cristal Violeta
(Cloreto de Hexametilpararosanilina)
Cloroformio
(triclorometano)
Materiais Usados:
- Funil de Buchner
- Kitassato
- Bomba de Vacuo
Figura 1 (slide1)
Etapas:
2ªopção
A - Pressione o bulbo e coloque a pipeta
no frasco B - Colete ambas camadas
C - Coloque a camada aquosa inferior de volta
ao frasco D - Coloque a camada etérea em um
recipiente seco
- Extração de uma solução aquosa usando um solvente mais denso que a água:
CH2Cl2. Etapas:
A - A solução aquosa contém o produto desejado
B - Diclorometano é usado para extrair a fase
aquosa C - A pipeta de Pasteur é colocada no frasco
cônico
D - A fase orgânica é removida e
transferida para um recipiente seco. A fase aquosa
permanece no frasco original
A escolha do solvente
Três tipos diferentes de aparelhos são utilizados para extrações: frasco cônico,
tubos centrífugos e funis de separação. Os frascos cônicos podem ser utilizados com
volumes menores que 4 mL, enquanto os volumes até 10 mL podem ser manuseados
nos tubos centrífugos. O funil de separação é empregado em reações onde são
utilizados maiores volumes.
Tipos de extração
Quimicamente ativa
Efeito salting-out
Simples
Múltipla
Extração Sólido-Líquido
Extração Líquido-Líquido
Extração Simples
Extração múltipla
A solução aquosa original que já foi extraída uma vez é colocada novamente
dentro do funil de separação com uma nova porção do solvente orgânico para uma
segunda extração.
Lei de distribuição
Coeficiente de distribuição
Exemplo:
mb /100ml mb /100mL
K 3, água é 6g m b 3 mb 4,5g
mágua /100mL ondem (6 mb )
/100mL
Este resultado nos diz que, após uma extração com 100mL de benzeno, obtém-se 4,5g
de A (75% do total) como rendimento da extração, restando ainda 1,5g de A na fase
aquosa.
Primeira extração:
mb / 50mL
3 mb 3,6g
(6 mb )
/100mL
Segunda extração:
mb ' / 50mL
3 mb '
(2,4 mb ' ) 1,44g
/100mL
Emulsão
Como evitar? Fazer uma agitação com cuidado da mistura no funil, durante
um tempo maior, além de analisar se há presença de material viscoso ou algum tipo de
goma na solução.
Como quebrar?
Para encher o funil de separação, costuma-se apoiá-lo num anel metálico preso
em um suporte metálico. Devem ser cortados pedaços de tubo de borracha e encaixados
no anel metálico para amortecer o funil de separação. Isso protege o funil de possíveis
danos.
Ao iniciar uma extração, o primeiro passo é verificar a ausência de
vazamentos na tampa e torneira do funil, o segundo é fechar a torneira do funil.
Lavagem
Procedimento
experimental Propriedades
Físico-Quuímcas
Solvente Massa Densidade p.f./ºC p.e./ºC Solubilidade
(g/ mL)
Molar
Água 18 0,997 0 100
Etanol 46,07 0,794 -117,3 78,5 Água, acetona, benzeno, éter
Clorofórmio 119,39 1,484 -63,5 62 Álcool, éter, benzeno
Éter 79,12 0,713 -116,3 34,61 Benzeno, acetona, clorofórmio,
álcool
Ác. benzóico 122,12 1,321 122,4 249,2 Álcool, éter, acetona, benzeno,
clorofórmio
O-diclorobenzeno 147 1,311 53,5 174,12 Clorofórmio, benzeno, éter, álcool
Hidróxido de 40,11 2,131 318 1390 Glicerina, álcool, água
Sódio
Cloreto de Cálcio 110,99 2,152 782 >1600 Ácido acético, acetona, álcool, água
Benzoato de 144,11 1,248 53,1 174,5 Benzeno, acetona, álcool
Sódio
Constantes Físicas dos solventes mais usados
Molar
Metanol 32,04 0,791 6,6 -98 64,7
Acetato de 88,11 0,902 4,3 -84 76,5 - 77,5
Etila
Diclorometano 84,93 1,325 3,4 -97 40
Hexano 86 0,66 0 -100 69
Tetra Cloreto 154 1,5 1,7 77
de Carbono
Tolueno 92,14 0,865 2,3 -93 110,6
Benzeno 78,11 0,874 3 5,5 80
N-butanol 74,12 0,081 3,9 -90 117,7
Acetona 58,08 0,791 5,4 -94 56
Etanol 46,07 0,794 5,2 -117,3 78,5
Água 18 0,997 9 0 100
Solvente Toxicidade
Éter etílico Suavemente irritante para a pele, olhos e membranas mucosas. Potente
anestésico, podendo provocar paradas cardíacas.
Agentes Secantes
OH O-
+ NaOH + Na
+
+ H2O
O O
Cálculos envolvidos
H 2O
C 6H 5CO 2 H (s) NaOH (aq) C 6H 5CO 2 Na (aq)
122,1224g 39,9969g
2g x x
0,6550g
Volume necessário de solução de NaOH 5%(m/v)
NaOH 5%(m / v) :
5g NaOH 100mL de solução
0,6550g y y
13,10 mL
Descarte de resíduos
Agente secante (no caso o CaCl2), não deve ser jogado na pia, pois
o mesmo é insolúvel em água, podendo ser descartado no lixo.
Separação de fases
- Descontínuo
- Contínuo
- Sólido-líquido
- Líquido-líquido
- Extração com solventes quimicamente ativos
- Efeito Salting-Out
- Extração Múltipla
- Extração simples
Extração descontínua
Extração contínua
Extrator de Soxhet
Extração Líquido-Líquido
Contínua
Exemplos de Reações
C2
K=
C1
Exemplo:
mb /100ml
K 3, água é 6g m b
mágua /100mL ondem
mb /100mL
3 mb 4,5g
(6 mb )
/100mL
Este resultado nos diz que, após uma extração com 100mL de benzeno, obtém-se
4,5g de A (75% do total) como rendimento da extração, restando ainda 1,5g de A na
fase aquosa.
• Para uma extração com duas porções iguais 50mL de benzeno
Primeira extração:
Segunda extração:
mb ' /
3 mb
(2,4 mb ')
50mL
'1,44g
/100mL
Consegue-se mais 1,44g de A, ou seja, um total de 5,04g do composto A. Restam
ainda 0,96g de A na fase aquosa.
Comparando a extração simples com a múltipla
Observação:
•Se K for muito pequeno, a extração simples não é recomendada devido ao gasto
excessivo de solvente.
Filtração a vácuo
• Para evitar:
- Evitar agitação vigorosa
Vídeo 3: Separando as
fases
Vídeo 4: Importância do
alívio da pressão
Purificação (Lavagem)
Experimental
Propriedades Físico-Químicas
Solvente Massa Densidade p.f./ºC p.e./ºC Solubilidade
(g/ mL)
Molar
Água 18 0,997 0 100
Ác. benzóico 122,12 1,321 122,4 249,2 Álcool, éter, acetona, benzeno,
clorofórmio
O- 147 1,311 53,5 174,12 Clorofórmio, benzeno, éter, álcool
diclorobenzeno
Hidróxido de 40,11 2,131 318 1390 Glicerina, álcool, água
Sódio
Cloreto de 110,99 2,152 782 >1600 Ácido acético, acetona, álcool, água
Cálcio
Benzoato de 144,11 1,248 53,1 174,5 Benzeno, acetona, álcool
Sódio
Constantes Físicas dos solventes mais usados
Outros agentes secantes: Ácido sulfúrico, pentóxido de fósforo, óxido de cálcio, hidróxido de potássio, sílica
gel, sódio, peneira molecular.
Extração por solventes
Extração Simples
Extração Múltipla
Extração com solventes quimicamente ativos
Reações envolvidas
OH O-
+
+ NaOH + Na + H2O
O O
Cálculos envolvidos
122,1224g 39,9969g
2g x x 0,6550g
NaOH 5%(m / v) :
5g NaOH 100mL de solução
0,6550g y y
13,10 mL
Descarte
Soares, B.G; Souza, N.A; Pires, D.X- Química Orgânica, Rio de Janeiro,
Editora Guanabara, 1988, pg. 62 a 65, 75 e 76.
-Dissolver
-Adicionar *15mL de soluçã o aquosa de Na OH 5%
(volume calculado anteriormente)
-Agitar
-Deixar em repouso para separar as fases
-Efetuar a extraçã o
-Repetir a extraçã o
com soluçã o de N aO H
Fases aquosas 1 e 2:
benzoato de só dio,
Na O H ,
traços de é ter
Fase Orgâ nica (superior):
e p-diclorobenzeno
É ter, p-diclorobenzeno,
traços de á gua,
benzoato de só dio e Na O H -Transferir para
u m bé quer de
250 mL
- Lavar com
10 mL de á gua
Fase aquosa em bé quer 250mL
-Dissolver o cristal.
-Adicionar 30 mL de á gua
Porçã o A Porçã o B
Extração Simples
Tubo 1 Tubo 2
Fase Orgâ nica 1 Fase aquosa 1
Extração múltipla
-Adicionar 5 m L
de C H C l 3 .
-Agitar
(observar té cnica
correta)
-Deixar em
repouso para separar
as fases. Fase Aquosa (Superior):
-Efetuar aÁ gua e traços de cristal
extraçã o
violeta, C H C l 3 e etanol
Obs.: recolher a fase
-Adicionar + 5 mL
orgânica de cada extração
CHCl3
em um tubo de ensaio -Agitar e deixar
previamente rotulado. separar as fases
-Recolher a fase
orgâ nica no tubo
rotulado: fase
orgâ nica 2.
-Adicionar + 5 mL
CHCl3
-Agitar e deixar
separar as fases
-Recolher a fase
orgâ nica no tubo
rotulado: fase
orgâ nica 2.
-Transferir para o
tubo de ensaio,
atravé s da boca do
funil de separaçã o
e rotular.
Tubo 1 Tubo 2
Fase Orgâ nica 2: Fase Aquosa 2:
C H C l 3 , cristal violeta, cristal violeta, traços de
C H C l 3 e etanol
traços de á gua e etanol
Extração com solventes quimicamente ativos
100mL de é ter + 2g de á cido benzó ico + 2g de p-diclorobenzeno
-Dissolver
-Adicionar *15mL de soluçã o aquosa de Na OH 5%
(volume calculado anteriormente)
-Agitar
-Deixar em repouso para separar as fases
-Efetuar a extraçã o
-Repetir a extraçã o
com soluçã o de N aO H
Fases aquosas 1 e 2:
benzoato de só dio,
Na O H ,
traços de é ter
Fase Orgâ nica (superior):
e p-diclorobenzeno
É ter, p-diclorobenzeno,
traços de á gua,
benzoato de só dio e Na O H -Transferir para
u m bé quer de
250 mL
- Lavar com
10 mL de á gua
Fase aquosa em bé quer 250mL
-Adicionar 5 m L
de C H C l 3 .
-Agitar
(observar té cnica
correta)
-Deixar em
repouso para separar
as fases. Fase Aquosa (Superior):
-Efetuar aÁ gua e traços de cristal
extraçã o violeta, C H C l e etanol
3
Obs.: recolher a fase
-Adicionar + 5
orgânica de cada extração
mL C H C l 3
em um tubo de ensaio -Agitar e
deixar
previamente rotulado.
separar as
fases
-Recolher a fase
orgâ nica no tubo
rotulado: fase
orgâ nica 2.
Fase Aquosa (Superior):
Á gua e traços de cristal
violeta, C H C l 3 e etanol
-Adicionar + 5 mL
CHCl3
-Agitar e deixar
separar as fases
-Recolher a fase
orgâ nica no tubo
rotulado: fase
orgâ nica 2.
-Transferir para o
tubo de ensaio,
atravé s da boca do
funil de separaçã o
e rotular.
Tubo 1 Tubo 2
Fase Orgâ nica 2: Fase Aquosa 2:
C H C l 3 , cristal violeta, cristal violeta, traços de
C H C l 3 e etanol
traços de á gua e etanol
PRATICA I – EXTRACAO SIMPLES E MULTIPLA
Extração de Solventes
Pequena quantidade cristal violeta
+ 2 a 3 gotas de etanol em bé quer de 50mL
Porçã o A Porçã o B
Extração Simples
Extração Múltipla
-Adicionar 5 mL
CHCl3
-Agitar e deixar
separar as fases
-Recolher a fase
orgâ nica no tubo
etiquetado (fase
orgâ nica 2)
-Transferir para o
tubo de ensaio,
atravé s da boca
do funil de sepa-
raçã o e
etiquetar