Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EMPIRISMO
impressões
DAS IMPRESSÕES RESULTAM DIRETAMENTE
TODAS AS NOSSAS IDEIAS SIMPLES
Imaginemos agora, que uma pessoa nunca tinha presenciado nem sequer
ouvido falar de trovoadas. Tendo visto um raio pela primeira vez, poderia
essa pessoa, apenas recorrendo à intuição, inferir que este produziria um
trovão?
Hume considera que não. Para fazermos um raciocínio destes, precisamos
de nos basear em regularidades observadas. Só após várias observações
desse fenómeno, poderia concluir que os raios causam trovões.
O raciocínio é este:
1- Ocorreu um raio
2- Aos raios têm-se seguido trovões
3- Logo, provavelmente irá ocorrer um trovão
• Hume responde:
A ideia de conexão necessária não resulta dos nossos sentidos externos!
Observamos uma causa e a seguir observamos o seu efeito. Isto mostra que causa e efeito
estão conjugados, mas nunca vemos que estão conetados, pois nunca observamos
qualquer poder que faça a causa produzir necessariamente o efeito.
Hume considera: A ideia de conexão necessária resulta de um sentimento interno
adquirido pelo nosso hábito
A IDEIA DE CAUSALIDADE NÃO SE FUNDA NA
RAZÃO
• Esta ideia não corresponde a uma relação de ideias, nem parece ter uma impressão
sensível que lhe corresponda.
• Hume recorre à experiência de que certos acontecimentos se vão seguir a outros devido
à experiência de conjunção constante entre ambos
• Temos experiência de uma conjunção constante entre 2 acontecimentos quando a
experiência de um deles surge sempre associada à experiência do outro,
• A nossa expectativa de que causas semelhantes terão
efeitos semelhantes ao que se baseia unicamente no
O PROBLEMA hábito- a nossa experiência de certas regularidades ou
DA INDUÇÃO repetições- pelo que não temos legitimidade para
postular a existência de uma força da natureza que
estabelece uma relação causal.
UM EXEMPLO
• Hume diz-nos que não podemos ter uma crença justificada na uniformidade da natureza
nem na realidade do mundo exterior. Um cético poderia extrair daqui a conclusão de que
devemos deixar de acresitar que a natureza é uniforme e que o mundo exterior é real.
• Hume recusa-se a fazer isso!
Não podemos deixar de acreditar que a natureza é uniforme e que o mundo exterior é real.
Estas crenças fazem parte da natureza humana, e na vida quotidiana não conseguimos
pensar nem agir na sua ausencia. Os argumentos céticos são impotentes para as destruir.
• Hume considera que estes têm uma certa importância
prática. Como mostram que as nossas capacidades são
muito limitadas, levam-nos a adotar as seguintes
QUAL É A atitudes
IMPORTÂNCIA 1- Evitar o dogmatismo (fundamentalismo muito comum
DO CETICISMO? no nosso senso comum) no pensamento e na tomada de
decisões.
2- Evitar investigações demasiado especulativas
CETICISMO MODERADO