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A Teoria das subculturas

criminais
Integração Teorias Funcionalistas e
Teorias das subculturas criminais
 Há uma relação de compatibilidade
 TF: pretende estudar o vínculo funcional do
comportamento desviante com a estrutura
funcional
 A TSC preocupa em estudar como a
subcultura delinquencial se comunica aos
delinquentes
 Compatibilidade: Diversidade de nível de
discurso e dos conjuntos de fenômenos de
que se ocupam
 Primeiros pensadores: Schaw –
Trascher
 Cohen: Alcance se amplia – fenomenos
de aprendizagem – explicação dos
modelos de comportamento
 TF e TSC – integração n C.
 TF: Hipótese geral, análise da origem e
função das subculturas em determinada
sociedade
 TF anomia: Cloward – Ohlin

 Subculturas criminais: origem: distribuição


das chances de acesso aos meios legítimos e
a estratificação social

 Constituição SC: reação das minorias


desfavorecidas e a tentativa de se orientarem
dentro da sociedade (mesmo com
possibilidades legítimas de agir)
 Síntese Teoria Sutherland; Cohen.
 Distribuição social das oportunidades de
acesso aos meios legítimos (Merton) e
acesso aos meios ilegítimos
 Preparação de meios insuficientes. Uma
classe não consegue se adaptar aos
papéis da outra classe no quesito
criminalidade
 Cloward e Ohlin analisaram o fenômeno
da apatia – se acha no limite da
criminalidade – vasta gama de
comportamento desviantes –
vagabundos, alcóolatras, drogados.
 Conceito de SC: (quadro de teorias
complexas)
 Sutherland: Teoria das subculturas criminais

 Análise de forma de aprendizagem do


comportamento criminoso e dependência com
associações com outros indivíduos/ grupos

 Enfrenta diretamente o problema das causas


sociais das diversas associações diferenciais
e de sua qualidade
 Pobreza/psicopatologia/sociopatologia:
 Baseiam falsa amostra de criminalidade/
(cifras ocultas)
 Teoria do comportamento criminoso não
se explicam a criminalidade do colarinho
branco e nem aos estratos inferiores
 Cohen desenvolve um aspecto
importante das subculturas criminais

 Delinquencia juvenil: crença e valores


extraídas de um processo de interação
entre rapazes que ocupam posições
semelhantes ( IDS- C e V –Soc Geral)
 Núcleo teórico TSC: se opõe ao
princípio da ideologia da defesa social –
princípio da culpabilidade

 O delito não é considerado expressão


de uma atitude contrária aos valores e
normas gerais. Existem valores e
normas específicos de diversos grupos
sociais (subcultura)
 Estratificação – pluralismo dos grupos
sociais – reações típicas dos grupos
socialmente impedidos – dão lugar ao
sistema institucional de valores e
normas
 Crise: atitude interior conformista
(positiva) e atitude desviante
(reprovável)
 Os valores impostos pelos juristas não
são refletidos criticamente
 São eles: o sistema de valores do
sistema penal são pré-constituídos e
aceito pela maioria dos consórcios
 Há uma estrutura pluralista e conflitual –
conjunto de valores gerais e específicos
 O sistema penal varia de acordo com o
sistema de valores e regras sociais

 O direito penal não exprime somente valores e


regras unânimes, mas valores e modelos de
acordo com os grupos sociais – Construção
(legislador); aplicação ( magistratura, polícia,
instituições penitenciárias) peso prevalente
 Direito penal acolhe valores recentes e
defasados ( delitos sexuais)

 Sociologia crítica: relatividade de todo o


sistema de valores e regras sociais

 Regras sociais- estrutura social –


relatividade valores
 TF anomia: caráter normal do desvio
em face a sua estrutura social
 Teoria subcultura criminal: mecanismo
de aprendizagem e interiorização de
regras e modelos de comportamento
base da delinquencia e carreiras
criminosas e não diferem dos
mecanismos de socialização
 Teoria das técnicas de neutralização
 Sykes e Matza:
 TN: formas de racionalização do
comportamento desviantes que são
aprendidas e utilizadas ao lado de
modelos e comportamentos alternativos,
de modo a neutralizar a eficácia de
valores e das normas sociais as quais o
delinquente adere.
 TN é uma forma de comportamento
baseado sobre normas e valores
diversos dos que caracterizam a ordem
constituída, mas ao mesmo tempo, o
mundo dos delinquentes é inserido
nesse mundo, e o mesmo interioriza
valores.

 Há duas neutralizações: dos aspectos
punitivos do controle social
 Neutralização do controle social sobre a
motivação do indivíduo
 Técnicas de neutralização:
 A) exclusão da própria responsabilidade
 B) negação de ilicitude:
 C) negação da vitimização:
 D) condenação dos que condenam
 E) apelo as instâncias superiores
 Técnica de neutralização: é uma
correção e integração dela.
 É através das aprendizagens da técnica
que o menor se torna delinquente e não
aprendizagem de imperativos morais,
valores e atitudes da sociedade
dominante
 Um sistema alternativo de princípios de
valoração em relação ao sistema
dominante.
 A presença do sistema de exceções e
justificações não é apenas um sistema
de neutralização, mas altera o
comportamento dos delinquentes
 A formação de uma cultura é a mais
difusa e eficaz técnica de neutralização
 Só se destacam das teorias positivistas pelos
instrumentos positivistas adotados

 Não se posicionam sobre o problema das


relações econômicas sobre as quais se
fundam a lei e os mecanismos de
criminalização e estigmatização, que definem
a qualidade criminal dos comportamentos e
sujeitos criminalizados

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