Você está na página 1de 95

FÍSIC

A
1.ESTÁTICA:
1.1 Condição de equilíbrio estático do ponto material;
1.2 Momento de uma força torque;
1.3 Condições de equilíbrio estático do corpo rígido.
O que você entende sobre estática?

Assista o vídeo a seguir e comente


com seus colegas e professor sobre
o assunto.

Vídeo: Modalidades circenses –


Equilíbrio

Link: youtube.com/watch?
v=zqX3RTVzV54
ESTÁTICA
É a parte da MECÂNICA que estuda o EQUILÍBRIO das
partículas e dos sólidos. O estudo da ESTÁTICA inicia-se
pelo conceito de FORÇA.

FORÇA é todo agente capaz de provocar uma variação


de velocidade ou uma deformação em um corpo, sendo
uma grandeza vetorial(Caracteres: Módulo; Direção e
Sentido).
FORÇA

• Podemos medir a intensidade de uma FORÇA por um


aparelho denominado DINAMÔMETRO.
• No S.I. a unidade de FORÇA =N(newton)
• FORÇA RESULTANTE ( R ou Fr): É a força que produz o
mesmo efeito que todas as forças aplicadas em um
corpo.
• Quando Fr = 0 (Nula) ou não existirem forças o ponto
material é dito ISOLADO.
Classificação das FORÇAS
• FORÇAS DE AÇÃO A DISTÂNCIA.Ex: Força Gravitacional
• São aquelas que atuam sobre os(Peso)
corpos
força
mesmo
exercida
quando
pelanão
existe o contato entre eles. Terra sobre um corpo de
• As forças de ação à distância atuam
massanuma
m em região do espaço
proximidades.
denominada de CAMPO. Características:
Módulo: P = m . g
Direção: Vertical
Sentido: Para baixo
Ex. Força Peso (P)
A
• a) p b)
B

D p //////////////////////////////////////
TERRA ///////////////
p p

p C

c)

P
///////////////////////////////////////////////////////////
//////////////////
Forças de Contato
• São aquelas que só atuam sobre os corpos se existir
o contato entre eles.
• Ex: NORMAL, TRAÇÃO, FORÇA DE ATRITO.
• FORÇA NORMAL (N) – É a força exercida pela
superfície em que o corpo está apoiado. Ela atua
PERPENDICULAR a superfície, em que o corpo se
encontra.
Força de Tração ou Tensão(T)
• É uma força exercida
através de um fio ou de
uma corda.
• Ex: a) b) c) AA
T
//////////// ////////////////////////
///////////////////////
T T
T T B
T T d) T
T A
A
B
Determinação da força de atrito

• Por definição, a força de atrito pode ser mensurada a partir do produto


da Normal pelo coeficiente de atrito:
• FAT = μ.N

• Atrito estático
• A força de atrito estática é aquela que precisa ser vencida para que o
movimento de um objeto seja possível.
• Atrito Dinâmico
• Ao vencer a força de atrito estático, ocorre o movimento; porém, faz-se
necessária a aplicação constante de uma força externa, pois, caso
contrário, o movimento cessará.
Condição de Equilíbrio de um corpo
• Equilíbrio estático – O ponto material está em
repouso ( v = 0 ).
• Equilíbrio dinâmico – O ponto material está em
MRU ( v = constante  0 ).
• Para que um ponto material esteja em
equilíbrio, é necessário e suficiente que a
RESULTANTE de todas suas forças que agem
seja NULA.
• (SSA.3 2020).q.21. Um bloco de massa M = 1,0 kg
pode deslizar ao longo de uma superfície horizontal,
cujos coeficientes de atrito estático e cinético entre o
bloco e a superfície são, respectivamente, 0,5 e 0,3,
conforme a figura ao lado. O bloco está conectado a
uma barra delgada, de comprimento L e de densidade
linear de massa uniforme é igual a 250 g/m. Então,
para que o bloco de massa M não deslize, o maior
comprimento da barra delgada deve ser: a) 1,0 m b)
1,5 m c) 2,0 m d) 2,5 m e) 3,0 m
N= 10 N

=5N
F= P da Barra

P= 10 N
= 0,5.10= 5N
• 250 g ----- 1m
• 0,25 kg ----- 1m
• Se a massa é 0,25 kg por 1 metro então a força peso da barra é
de:

• Para resolvermos a questão o peso da barra tem que ser igual a


força de atrito estático. Então:
• 500 g ----- 2m
• 0,5 kg ----- 2m

• Para o peso da barra ser igual com a força de atrito estático a


barra terá de ter um comprimento de 2 metros.
Momento de uma força ou torque
Conceito físico: Momento de uma força ou
torque é a força aplicada em um ponto P, em
relação a um ponto 0, ao produto da força F pela
distância ao eixo de rotação.

 
Alavanca
• A alavanca é uma máquina simples que tem a função
de facilitar a execução de um trabalho. Ela pode ser de
três tipos: interfixa, inter-resistente ou interpotente.
• A alavanca é constituída por três elementos:
• PA – Ponto de apoio: o ponto ao redor do qual a
alavanca pode girar;
• FR – Força resistente: Peso do objeto que se pretende
movimentar;
• FP – Força potente: Exercida com o objetivo de mover
o objeto.
• As alavancas podem ser classificadas em três
tipos:
• Alavanca interfixa: Quando o ponto de apoio
está situado entre os pontos de aplicação de
força e o objeto a ser movimentado.

São exemplos desse tipo de alavanca: o alicate, a


tesoura e a gangorra.
Alavanca inter-resistente:
• A força resistente está entre o ponto de apoio
e a força potente.

Os exemplos desse tipo de alavanca são: o


quebra-nozes, abridores de garrafa e o carrinho
de mão.
Alavanca interpotente:
• Nesse tipo de alavanca, a força potente está
entre o ponto de apoio e a força resistente.
2. (SSA 2019).q.30. O torque é uma grandeza associada ao
movimento de rotação de certo corpo em razão de uma força.
Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

a) O momento de uma força, ou torque, é assim definido: produto


da força aplicada F em relação a determinado ponto (polo), pela
distância que separa o ponto de aplicação da Força F a esse ponto
(polo). Tudo isso dividido pela densidade do corpo.
b) O estudo do torque é fundamental para situações de rotação em
um corpo rígido.
c) O torque não é observado no uso de um abridor de tampa de
metal em garrafas de vidro de refrigerante.
d) O torque não é observado em máquinas simples, tipo “alavanca”,
usadas em engenharia de construções.
e) O torque é apenas um assunto teórico, não sendo observado no
cotidiano.
2. FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E
ONDULATÓRIOS:
2.1 Oscilações;
2.2 Movimento harmônico simples;
2.3 Considerações sobre força e energia no MHS;
2.4 Cinemática e dinâmica do movimento oscilatório: pêndulos;
2.5 Ondas: propagação de pulsos em um meio material.
2.6 Reflexão e refração de pulsos no ponto de separação de dois
meios;
2.7 Ondas Longitudinais;
2.8 Ondas Transversais;
2.9 Ondas Progressivas;
2.10 Ondas Estacionárias.
O que você entende sobre
FENÔMENOS OSCILATÓRIOS E
ONDULATÓRIOS ?

Assista o vídeo e comente com seus


colegas e professor sobre o assunto.

Vídeo: CYMATICS: Science Vs. Music

Link:
https://www.youtube.com/watch?
v=Q3oItpVa9fs
FÍSICA, 2ª Ano
Ondulatória: Movimento Harmônico Simples e a
cinemática no MHS

Imagem: Jkrieger / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported


Observe o movimento

-A 0
A

•Movimento oscilatório: todo movimento de vai e veem realizado


simetricamente em torno de um ponto de equilíbrio.

•Movimento periódico: todo movimento oscilatório que se repete


em intervalos de tempo iguais.

Quando um movimento se repete em torno de uma posição de


equilíbrio, em intervalos de tempo regulares, é chamado
Movimento Harmônico Simples (MHS).(1)
24
Veja alguns exemplos

Oscilador harmônico simples (oscilador massa-mola)


Imagem: Tibbets74 / GNU Free Documentation License

Imagem: Dbfls / GNU Free Documentation License 25


Órbita
Imagem: Mazemaster / Public Domain

Posição
Velocidade

Oscilador
massa-mola
vertical
Características do movimento periódico

Período (T): menor intervalo de tempo no qual o evento se repete. Dado em


segundos (no S.I.).

Frequência (f): o número de períodos que cabem numa determinada unidade


de tempo. Se essa unidade de tempo for o segundo, a frequência será dada em
Hertz (Hz).

1
f
T
Gráficos do MHS – Posição x tempo

Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de ilustração de Autor Desconhecido.

28
Gráficos do MHS – velocidade x tempo

Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de ilustração de Autor Desconhecido.

29
Gráficos do MHS – aceleração x tempo

Imagens: SEE-PE, redesenhado a partir de ilustração de Autor Desconhecido.

30
Imagem: Autor desconhecido / Creative Commons Attribution-Share Alike 1.0 Generic

Imagem: Gonfer / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported


Cálculo do período do pêndulo simples

Imagem: Justus Sustermans / United States Public Domain

A regularidade no movimento de um pêndulo foi


estudada por Galileu Galilei no século XVI, mas a
invenção do relógio de pêndulo é atribuída a
Christiaan Huygens em 1656, na cidade de Haia,
Holanda. A fabricação começou em 1657 por
obra de artesãos holandeses e teve rápida
difusão.
Imagem: Vincenzo Viviani / United States Public Domain

32
PERÍODO DO PÊNDULO SIMPLES

Imagens: Algarabia / Public Domain


PERÍODO DO PÊNDULO SIMPLES

L
  2
g
T é o período, em segundos (s).
L é o comprimento do fio, em metros (m).
g é a aceleração da gravidade, em (m/s2).
MHS no Cotidiano

Na vida cotidiana, os movimentos harmônicos são bastante frequentes. São exemplos disso
os movimentos de uma mola, de um pêndulo e de uma corda de violão.
Cada um desses movimentos oscilatórios realiza movimentos de vaivém em torno de uma
posição de equilíbrio e são caracterizados por um período e por uma frequência. (3)

Imagem: Roger McLassus / Imagem: Carivaldi / GNU Imagem: PJ / GNU Free Documentation License
GNU Free Documentation License Free Documentation License
Texto extraído do site: http://fisicaemdia.tumblr.com/page/2
O estudo do movimento harmônico simples foi fundamental para diversas inovações
tecnológicas, desde a construção de relógios de pêndulo até estudos espaciais que
possibilitaram, entre outras coisas, a criação de satélites artificiais e sondas espaciais
(4).

Imagem: Loadmaster / GNU Free Documentation License Imagem: U.S. Air Force / Public Domain
2. (SSA 2019).q.24. Um estudante do ensino médio quer
determinar a aceleração da gravidade local. Para isso,
procedeu da seguinte maneira: amarrou um cordão em
uma esfera de 30 g, prendendo-o na borda da mesa. Mediu
o tempo de 10 oscilações simples com pequeno ângulo de
abertura correspondente a 14,00 s, e o comprimento da
borda da mesa ao centro da esfera correspondente a 50
cm. Com esses dados, a aceleração da gravidade local
encontrada é de:

a) 8,18 m/s2
b) 8,80 m/s2
c) 9,00 m/s2
d) 9,18 m/s2
e) 9,81 m/s2
No movimento harmônico simples, para pêndulos
usamos:

, onde L é o comprimento da corda em metros e g a gravidade


em m/s. 

Considerando, que o período é o tempo que demora para que


uma oscilação ocorrer, temos então:

2 0,5 0,5
0,233 = 0,0544=
𝑔 𝑔
g
g
3. HIDROSTÁTICA:
3.1 Princípio de Pascal, Arquimedes e Stevin;
3.2 Medida de pressão: experiência de Torricelli, Manômetros;
3.3 Flutuação e estabilidade.
Medida de massa
O manômetro é um instrumento que serve
para medir a pressão exercida por um fluido em
determinada superfície. Esses fluidos podem estar
em estado líquido ou gasoso. No que diz respeito
ao modo de funcionamento, existem
particularidades referentes à tecnologia utilizada
em cada modelo de manômetro.
d
4. (SSA 2019).q.22. Os instrumentos de medida são importantes para
validar comparações, com precisão, em obras de engenharia,
equipamentos hospitalares, monitoramento de estradas e outros. O
Instituto de Pesos e Medidas - IPEM junto com o Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO rastreiam e
calibram os instrumentos, a fim de garantir a confiabilidade das
medidas. Para medir com eficácia a pressão através de uma força
aplicada por um fluido, utiliza-se apropriadamente o:
a) Higrômetro.
b) Manômetro.
c) Termômetro.
d) Paquímetro.
e) Odômetro.
5. (SSA 2019).q.21. No estudo da Hidrostática, a teoria dos vasos
comunicantes define que:

a) fluidos com alta velocidade geram menor pressão atmosférica.


b) um líquido de menor densidade afunda em contato com outro de
maior densidade, no mesmo recipiente, sendo ambos imiscíveis.
c) dois líquidos imiscíveis, de densidades distintas, em um tubo sob o
formato de “U”, ficam em níveis de altura diferentes nas superfícies
dos orifícios do tubo.
d) o empuxo é igual ao volume do fluido deslocado pelo corpo
imerso, total ou parcialmente, nesse fluido.
e) a pressão da água, em qualquer nível de profundidade, é
constante em toda situação na atmosfera terrestre.
6. (SSA 2020).q.24. No início de 2019, o Brasil foi vítima de uma
grande tragédia, o estouro da barragem de rejeitos na cidade de
Brumadinho. Nesse episódio, os bombeiros da equipe de resgate
pisavam sobre duas placas quadradas, feitas de madeira e de
dimensões 40 cm x 40 cm. Os bombeiros pisavam nessas placas e
conseguiam se deslocar com mais facilidade sobre a lama. Isso foi
possível pelo fato:
a) de as placas serem mais leves que o bombeiro.
b) de a área das placas de madeira ser menor que a área das botas
utilizadas pelos bombeiros.
c) do aumento da área de contato das botas dos bombeiros com as
placas de madeira.
d) de a distribuição do peso do corpo do bombeiro sobre as placas
diminuir a pressão sobre a lama.
e) de a densidade das placas de madeira ser sempre maior que a
densidade da lama.
7. (SSA 2017).q.30. Salto ornamental é um esporte, que consiste em saltar de uma
plataforma elevada em direção à água, realizando movimentos estéticos durante a queda.
É um esporte de grande técnica, plasticidade e flexibilidade. A plataforma fixa pode ter até
10 metros de altura em relação à piscina, que deve ter, no mínimo, quatro metros de
profundidade. O saltador é avaliado nos seguintes aspectos: criatividade, destreza, rigor
na execução do salto previsto, simetria, cadência dos movimentos, entrada na água. A
piscina Olímpica de Saltos Ornamentais dos Jogos Rio 2016 é regular e possui dimensões
de 21 m x17m x 5 m, onde os valores representam comprimento, largura e profundidade,
respectivamente.

Considerando as informações dos textos e os conhecimentos básicos acerca do conceito


de densidade e força de empuxo, assinale a alternativa CORRETA.
a) A quantidade de água necessária para encher a piscina Olímpica de Saltos Ornamentais
dos Jogos Rio 2016 é de 1785 m3.
b) Após o salto, a força de empuxo não contribui para a frenagem do atleta dentro da
piscina.
c) O peso aparente de um atleta, de densidade corporal média de 1100 kg/m3 e 77 kg de
massa, é igual a 700 N quando ele está completamente submerso na água.
d) A força de empuxo que atua sobre o atleta depende da velocidade com que ele entra
na piscina.
e) Enquanto estiver no ar, o atleta não está submetido a nenhuma força de empuxo.
V=Massa/Densidade = 77/1100

E= empuxo
G= gravidade 10 m/s2
densidade do líquido = 1000 kg/m3

𝐸=0,07.10 .1000
4. ÓPTICA:
4.1 Óptica física: interferência, difração e polarização.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

ONDA

É uma perturbação que se propaga em um meio,


determinando a transferência de energia, sem transporte de
matéria.
Em relação à direção de propagação da energia nos meios
materiais elásticos, as ondas são classificadas em (2):
 
 Unidimensionais (cordas e molas esticadas).
 Bidimensionais (água em um lago quando se joga uma
pedra)
 Tridimensionais (luz e o som)
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

NATUREZA DAS ONDAS

1.Ondas mecânicas: são aquelas originadas pela


deformação de uma região de um meio elástico e,
para se propagarem, necessitam de um meio
material. Elas não se propagam no vácuo. O som,
ondas numa corda, ondas na superfície de um lago
são exemplos de ondas mecânicas (3).
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

2. Ondas eletromagnéticas: são aquelas


originadas por cargas elétricas oscilantes.
Propagam-se no vácuo e em certos meios
materiais. Luz, ondas de rádio, micro-ondas,
raios X e raios  são exemplos de ondas
eletromagnéticas.
Tipos de onda
1. Ondas transversais: são aquelas em que a direção de
propagação é perpendicular à direção de vibração.

 
2. Ondas longitudinais: são aquelas em que a direção de
propagação coincide com a direção de vibração.

3. Ondas mistas: são aquelas em que as partículas do meio


vibram transversal e longitudinalmente ao mesmo tempo (5).
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Componentes de uma onda


 
Uma onda é formada por alguns componentes básicos
que são (6):

elevação
crista
amplitude

vale
comprimento de onda
Imagem: Kraaiennest / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. Tradução Nossa.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

COMPRIMENTO DE ONDA

É denominado comprimento da onda e expresso


pela letra grega lambda (λ), a distância entre duas
cristas ou dois vales consecutivos (7).
elevação
crista
amplitude

vale
comprimento de onda
Imagem: Kraaiennest / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. Tradução Nossa.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Para o estudo de ondas bidimensionais e


tridimensionais, são necessários os conceitos
de:

1. Frente de onda: é a fronteira da região


ainda não atingida pela onda com a região já
atingida (8).
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Texto extraído do site:http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/classificacao2.php

2. Raio de onda: é possível definir como raio de


onda a linha que parte da fonte e é perpendicular
às frentes de onda, indicando a direção e o sentido
de propagação.

Raio da onda

Frente da onda

Fonte

Imagem: Fffred / Public Domain.


FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Princípio de Huygens

Estabelece que, num movimento


ondulatório progressivo, cada ponto de
uma frente de onda se comporta como
centro emissor de novas ondas com igual
período.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Propagação de um pulso em meios


unidimensionais
 
Considere uma corda homogênea, de seção
transversal constante, de massa m e comprimento L.
Chama-se densidade linear de massa a grandeza
que é dada por:
m
  
L
A densidade linear de massa representa a massa
da corda por unidade de comprimento. Sua unidade
no SI é o Kg/m.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

A velocidade de propagação do pulso na


corda depende apenas da força de tração (T) e
da densidade linear da corda, sendo dada por:

T
v

FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Reflexão de pulsos
 
Quando um pulso atinge a extremidade
de uma corda, verifica-se que ele retorna,
propagando-se de volta para a fonte. Esse
fenômeno é denominado reflexão de um
pulso e ocorre quer a extremidade da corda
esteja fixa ou livre (9).
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Em extremidade fixa, ocorre reflexão com inversão de


fase.

somente ondas transversas

Limite fixo
onda incidente (sem
movimento
invertida no fim)

onda refletida
crista - vala

Imagem: Katieanddanielle / GNU Free Documentation License. Tradução Nossa.


FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Refração de pulsos
 

Considere agora um sistema formado por duas


cordas com densidades lineares diferentes. Uma
extremidade desse sistema é fixa e, na outra, faz-se
um movimento brusco, originando um pulso. Quando o
pulso atinge a junção das cordas, observa-se que ele é
transmitido de uma corda para outra.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Esse fenômeno chama-se refração do pulso. Ao mesmo


tempo, observa-se que um pulso refletido aparece na junção,
movimentando-se em sentido oposto ao pulso incidente.
 

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de


ilustração de Autor Desconhecido.
Da figura acima, podemos observar que o pulso refratado não
sofre inversão de fase.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Relação entre a velocidade de propagação da onda,


o comprimento da onda e o período:


v  . f ou v
T
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Reflexão de ondas
 
Na reflexão de ondas, o ângulo de reflexão r é igual ao ângulo
de incidência i e na frequência, a velocidade de propagação e o
comprimento de onda não variam.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de


ilustração de Autor Desconhecido.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Refração de ondas
 
É o fenômeno no qual uma onda, ao incidir numa
superfície, muda seu meio de propagação, alterando-
se a velocidade e o comprimento de onda, mas se
mantendo constante a frequência da onda (10).
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Sendo 1 o meio de incidência e 2 o meio de emergência:

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de


ilustração de Autor Desconhecido.
sen (i1 ) v1 1
 
sen (i2 ) v2 2
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Difração
 
É o fenômeno pelo qual as ondas conseguem contornar
obstáculos. É tanto mais acentuado quanto maior o comprimento
de onda. Por isso, a difração sonora é mais acentuada e mais
facilmente perceptível que a difração luminosa (11).

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de


ilustração de Autor Desconhecido.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Polarização
 
A polarização é um fenômeno ondulatório
característico das ondas transversais como as ondas
luminosas. Por esse fenômeno, a luz natural, cujas
ondas vibram em todas as direções, pode ser
transformada numa onda plano-polarizada, na qual
as ondas apresentam um único plano de vibração
(12).
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Vejamos a seguinte situação de polarização de uma onda:

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de ilustração de Autor Desconhecido.


FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Princípio da superposição
 
A perturbação da onda resultante em cada
ponto do meio, durante a superposição, é a
adição das perturbações que seriam causadas
pelas ondas separadamente.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Interferência
  É o fenômeno resultante da superposição de duas ou mais
ondas.

Onda estacionária
  Figura de interferência determinada pela superposição de
ondas de mesma frequência f, mesmo comprimento de onda
λ e mesma amplitude a que se propagam em sentidos
opostos num mesmo meio.
FÍSICA, 2º Ano do Ensino Médio
Ondulatória

Por exemplo, a onda estacionária pode ser


obtida numa corda tensa, pela superposição
das ondas incidentes e refletidas numa
extremidade fixa.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de ilustração de


Autor Desconhecido.
(ENEM) Nas rodovias, é comum motoristas terem a visão ofuscada ao
receberem a luz refletida na água empoçada no asfalto. Sabe-se que essa
luz adquire polarização horizontal. Para solucionar esse problema, há a
possibilidade de o motorista utilizar óculos de lentes constituídas por
filtros polarizadores. As linhas nas lentes dos óculos representam o eixo
de polarização dessas lentes. Quais são as lentes que solucionam o
problema descrito?
A

a) b)
c) d)
e)
(SSA 2019).q.25. Duas fontes sonoras idênticas são instaladas
submersas em água com uma separação d = 1 m. Elas emitem ondas
sonoras com uma frequência de 3000 Hz em fase uma com a outra.
Um microfone está instalado em uma linha paralela às fontes a uma
distância D = km do sistema de fontes. Considere a velocidade do
som na água igual a 1500 m/s. Qual é a distância h,
aproximadamente, não nula em que o microfone deve ser instalado
para captar o primeiro máximo de interferência?

a) 1 km

b) 2 km

c) 3 km

d) 4 km

e) 5 km
Nessa questão utilizaremos o conceito de interferência em duas
fendas, desenvolvido pelo experimento de Young.

Utilizando a equação de propagação da onda, para encontrarmos


o comprimento de onda,
v = f.λ => λ = v/f

λ = (1500 m/s)/(3000 Hz) = 0,5 m.


No experimento de Young podemos encontrar a distância h, pela equação,

Substituindo os dados na equação obtida para o primeiro máximo de


interferência (m = 1). Teremos,
y = (1500m)(1)(0,5 m.)/(1 m)
y = 750 m = 0,750 km ≈ 1 km.
5. FENÔMENOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS:

5.1 Carga elétrica e corrente elétrica: Lei de Coulomb;


5.2 Condutores e isolantes;
5.3 Campo elétrico: Linhas de força;
5.4 Energia potencial elétrica e potencial elétrico;
5.5 Superfícies equipotenciais; 5.6 Poder das pontas;
5.7 Blindagem;
5.8 Capacitores: associação de capacitores;
5.9 Resistores: associação de resistores;
5.10 Efeito Joule;
5.11 Lei de Ohm;
5.12 Resistência e resistividade;
5.13 Relações entre grandezas elétricas: tensão, corrente, potência e energia;
5.14 Circuitos elétricos simples;
5.15 Associação de geradores; Leis de Kirchhoff;
5.16 Corrente contínua e corrente alternada;
5.17 Medidores elétricos;
5.18 Representação gráfica de circuitos;
5.19 Símbolos Convencionais;
5.20 Potência e consumo de energia em dispositivos elétricos;
5.21 Ímãs e seus Polos Magnéticos;
5.22 Campos Magnéticos;
5.23 Campo Magnético Terrestre;
5.24 Linhas de Campo Magnético;
5.25 Forças Magnéticas;
5.26 Indução Magnética;
5.27 Leis de Faraday e Lenz.
6. RELATIVIDADE RESTRITA E FÍSICA QUÂNTICA:

6.1 Introdução à Teoria da Relatividade Restrita;


6.2 Experiência de Michelson- Morley;
6.3 Postulados da Relatividade Restrita;
6.4 Dilatação Temporal;
6.5 Quantidade de Movimento, Energia e Massa Relativística;
6.6 Origens da Mecânica Quântica;
6.7 Radiação Térmica; 6.8 Corpo Negro;
6.9 Quantização da Energia (Hipótese de Planck);
6.10 Efeito Fotoelétrico;
6.11 Modelos Atômicos; 6.12 O Átomo de Rutherford; 6.13 Modelo Atômico de
Bohr; 6.14 Natureza Ondulatória da Matéria; 6.15 Dualidade Onda-Partícula; 6.16
Princípio da Incerteza.

Você também pode gostar