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UM ESPELHO DA

MENTE
Introdução e motivo da escolha

• Romantismo psicológico
Género

• Escrito entre 1826 e 1830


Data

• Curiosidade associada ao género


Motivo • Componente socio-histórica
Pseudónimo de
Marie-Henri Beyle

Nascido a 23 de
janeiro de 1783,
Grenoble, França Testemunha da
grandeza do exército
A vida do autor de Napoleão
Falecido a 23 de
março de 1842, em
Paris
Pai violento

Relação com a obra


Nomes de amantes
figuram no romance

Ideologia liberal e
A liberdade guiando o povo, ódio a classes
Eugène Delacroix, 1830 superiores
Resumo

Perceptor
Amor pela sra. de Rênal

Seminarista
Inveja dos colegas Julien Sorel,
Gazette Littéraire

Secretário
Amor por Matilde Ambição

Condenado

Reconciliação com a sra. de Rênal


Exaltação do romantismo psicológico
Monólogos, análise Transmissão de
psicológica e ações pontos de vista Compaixão
carregadas de emoção

• “Mal chegou a Verrières, Julien censurou-se pela sua atitude para com a
senhora de Rênal.
• “Tê-la-ia desprezado como uma mulher qualquer se cedendo ao receio, a cena
que teve com o senhor de Rênal não fosse bem-sucedida! Ela saiu-se como um
diplomata e eu simpatizo com o vencido que é meu inimigo. Há neste facto
uma pequenez burguesa; a minha vaidade sente-se chocada porque o senhor
de Rênal é um homem ilustre e vasto o meio a que tenho a honra de pertencer.
Não sou mais que um parvo.”
Excerto da obra
Efeito da atribulação política sobre o protagonista

Ideias liberais do meio de onde provém - “ (…) estava de tal forma absorto na
sua admiração pelas grandes qualidades de Danton, Mirabeau e Carnot, que
tinham sabido vencer (…) ”

Meio
aristocático
com ideias
conservadoras
Inconsistência
ideológica

Admiração por Napoleão Bonaparte - “o homem enviado


por Deus para os jovens franceses!”
Ambição e corrupção
Wisdom, Bob Marley (Destruição do pobre, é pobreza)
Destruction of the soul, is vanity. (Destruição
The lips of the righteous teach many, (Os da alma, é vaidade)
lábios dos justos ensinam muitos) The righteous' wealth is in his Holy Pla-ace.
But fools die for want of wisdom (Mas tolos (A riqueza do justo está no seu lugar
morrem por falta de sabedoria) Sagrado)
The rich man wealth is in his city; (A fortuna Do you hear? (Consegues ouvir?)
do homem rico está na sua cidade) Those who have eyes, to see will see!
Do you hear, do you hear, can you understa- (Aqueles que têm olhos para ver, verão!)
and?! (Consegues ouvir, consegues ouvir,
consegues compreender?!)
Destruction of the poor, is poverty;
Ambição e corrupção
Discurso de Julien no seu julgamento:

“Mesmo que eu fosse menos culpado, vejo homens que, sem atenderem ao que a minha
mocidade pode merecer de compaixão, quererão castigar em mim, e fazer-lhe perder
para sempre a coragem, essa classe de rapazes que, nascidos numa classe inferior e de
certo modo oprimidos pela nobreza, têm a felicidade de conseguir uma boa educação e a
audácia de se misturar ao que o orgulho da gente rica chama boa sociedade.”
Número exagerado de personagens
“Anunciaram o senhor duque de
Retz.”

“A menina Fourmont (…)”

“(…) uma condessa de Roiville (…)”

“(…) o conde Altamira (…)”

“ (…) o velho barão de Tolly (…) ”


Relação com as personagens - pudor e omnsiciência

“Senhor, um romance é um
espelho que se passeia ao
longo de uma estrada.”
Stendhal
Relação com as personagens – foco no
protagonista
• “Que teria eu feito de valioso para ter o direito de julgar
pobres diabos que, enfim, uma vez na vida, foram ousados,
começaram a agir?”

Revolução de 1830, França


Conclusão

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