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A HISTORIA DO PLASTICO

HISTÓRIA DO PLÁSTICO

Plástico está, nas suas mais diversas formas, presente no dia-a-dia de cada um de nós e, na maioria das vezes, nem damos conta
da sua importância nos mais ínfimos aspectos da vida humana. O Plástico é indissociável do estilo de vida moderno, e este
extraordinário material conseguiu, ao longo dos últimos 150 anos, mudar radicalmente a sociedade em que vivemos, contribuindo
para o aumento do nível de vida e bem-estar geral: se pensarmos nos avanços tecnológicos, na medicina cirúrgica, ou mesmo na
Internet, é fácil concluir que nada disso seria possível sem o Plástico...
A prova cabal de que o material do Século XXI é o Plástico está à frente dos nossos olhos, bastando para tal contar quantos dos
objectos que nos rodeiam neste preciso momento são de plástico...
Existem, hoje em dia, mais de 1000 plásticos diferentes, usados para os mais diversos fins.
Mas afinal, o que é o Plástico?
A palavra plástico tem origem no grego plastikos, que significa moldáveis, uma característica essencial destes materiais. Os
plásticos são materiais constituídos por longas cadeias de moléculas chamadas polímeros.
Classificação (por propriedades físicas)
Termoendurecíveis: ganham forma de produtos rígidos por acção do calor e de reacções químicas e não são susceptíveis de
serem moldados novamente por acção do calor;
É Preciso Esclarecer!
Nem sempre o que se diz corresponde à verdade, e muitas são as ideias erradas que existem relativamente ao plástico na sua
relação com o Meio Ambiente:
XA produção de plástico contribui para o esgotamento das reservas de petróleo;
üApenas 4% do petróleo consumido no mundo ocidental se destina à produção de plásticos.
XA produção de plástico é altamente poluente;
üCom a utilização da tecnologia apropriada, a produção de plástico é totalmente eficiente, pois não há desperdício: os restos de
plástico voltam a entrar no processo produtivo, os gases emitidos na sua produção são aproveitados, etc.
XA produção e utilização do plástico faz desperdiçar energia;
üNa fabricação de plástico consome-se actualmente menos 40% a 70% de energia do que há 20 anos atrás.
O plástico é o material mais usado nos equipamentos de produção de energias alternativas, como a energia eólica e a energia
solar... ou ainda nos veículos verdes, pela sua leveza uso eficiente dos combustíveis.
XOs plásticos no final do ciclo de vida servem apenas para poluir o meio ambiente;
üPelo contrário, na Europa Ocidental o ciclo de vida do plástico, através da reciclagem é cada vez mais prolongado, e o plástico é,
por si só, uma valiosa fonte alternativa de energia.
Fonte: www.intraplas.pt
HISTÓRIA DO PLÁSTICO
Plástico
Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros que, por sua vez, são formadas
por moléculas menores
Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário
que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
AGLUTINAÇÃO
Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O
atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de
uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos - como cargas, pigmentos e
lubrificantes.
EXTRUSÃO
A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um
"espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e
transformado em pellet (grãos plásticos).
Plástico
Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros que, por sua vez, são
formadas por moléculas menores denominadas monômeros. A origem da palavra plástico vem do grego plastikós, que
significa adequado à moldagem.
Plástico é um material hoje utilizado em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de
calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e
distribuição de energia.
Os plásticos são reunidos em sete grupos ou categorias:
PET (polietileno tereftalato) PEAD (polietileno de alta densidade) PVC (policloreto de vinila) PEBD (polietileno de baixa
densidade) PP (polipropileno) PS (poliestireno) Outros (ABS/SAN, EVA, PA, PC). .
O símbolo da reciclagem com um número ou uma sigla no centro, muitas vezes encontrado no fundo dos produtos,
identifica o plástico utilizado.
Reciclagem
A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que
podem ser
Fonte: www.pzmreciclagem.com.br
HISTÓRIA DO PLÁSTICO
Composição
O plástico vem das resinas derivadas do petróleo e pertence ao grupo dos polímeros (moléculas muito grandes, com características
especiais e variadas).
A palavra plástico tem origem grega e significa aquilo que pode ser moldado. Além disso, uma importante característica do plástico
é manter a sua forma após a moldagem.
Fonte: www.recicloteca.org.br
HISTÓRIA DO PLÁSTICO
Essa verdadeira revolução – a criação de novas matérias-primas – filha tão legítima da Revolução Tecnológica, não detonou tão
revolucionariamente como se poderia supor. Ao contrário, principiou timidamente e caminhou passo a passo, às vezes
retrocedendo, até o instante em que, de fato, pôde eclodir e, aí, sim, adquiriu caráter revolucionário.
Até meados do século XIX, existia uma separação intransponível entre a natureza orgânica e a inorgânica. As leis gerais da
energia e, até certo ponto, o princípio da evolução de Darwin, começaram a unificar ambos os reinos aos olhos dos estudiosos. Em
1828, Friedrich Woehler, eminente mestre de Gotingue, conseguiu efetivamente, dispensando rins de animais, obter uréia, partindo
de matéria inorgânicas. Tal descoberta, pelo menos em teoria, pôs por
alcatrão. Mas foi preciso esperar até 1897 para que a sua síntese do índigo entrasse na luta dos corantes travada entre a
Alemanha e a Inglaterra.
Friedrich Woehler e m ais alguns poucos homens foram fundamentais para chegarmos à compreensão dos fenômenos
físico-qímicos. Um deles é outro alemão, Emil Fischer, que viveu entre 1852 e 1919. Ocupou a cadeira de química em
várias universidades de sua pátria e, em Berlim, já no fim do século, como diretor do Instituto de Química, criou uma
famosa escola de pesquisadores. Fischer é um dos maiores nomes da química orgânica sintética, pois não apenas
formou toda uma geração de pesquisadores, como ainda realizou importantes trabalhos sobre corantes e compostos do
grupo uréico, dedicando-se também à síntese de açúcares, proteínas, ácidos, matérias tanantes, graxas e fermentos. Foi
um dos pioneiros da química dos ésteres. Prêmio Nobel de Química em 1902. Observe-se que o Nobel foi criado em 1901
e já na segunda vez em que foi atribuído, distinguiu um dos pioneiros do plástico.
O grande químico francês Marcellin Berthelot, professor do Colégio de França e que chegou a senador, ministro da
Instrução Pública e do Exterior, consagrou boa parte da sua vida, nos últimos trinta anos do século IXX, a pesquisas de
química orgânica, detendo-se particularmente no estudo dos ésteres e da reprodução, em laboratório, dos compostos
químicos existentes nos seres vivos. Berthelot realizou grande número de sínteses, como as do álcool, metano e
acetileno, e inventou vários aparelhos, um dos quais, o calorímetro de precisão, foi na sua espécie um dos primeiros a
figurar no instrumental da nova tecnologia que surgia. Berthelot veio por isso a ser chamado o pai da termo-química – a
parte da química que considera o calor o fator integrante das reações.
Mas ainda se estava em pleno reino do empirismo. Já se produzira um material sintético, o celulóide, não se sabendo,
porém, exatamente, do que e como ele se formara. Somente mais tarde, com os misteriosos raios X é que se sairia da
atmosfera do mistério para a compreensão do fenômeno.
CRONOLOGIA SUCINTA SOBRE AS DESCOBERTAS DE MATERIAIS PLÁSTICOS:
Reaumur, físico e naturalista francês, que viveu entre l683 e 1757, criador de um termômetro que leva o seu nome e autor
de uma monografia sobre “a arte de converter o ferro fundido em aço” previu com bastante antecedência que uma dia se
fariam, nos laboratórios, sínteses dos materiais encontrados na natureza. E assim foi, realmente.
Por volta de 1840, Keller, modesto produtor de linho caseiro em Hainichen, na Saxônia, e seu amigo Heinrich Volker,
igualmente humilde fabricante de papel cuja matéria-prima eram os trapos recolhidos nas redondezas, partiram de
caroços de cereja reduzidos a pó e criaram o papel de polpa de madeira. Era, na realidade, a primeira realização química,
prática e com aproveitamento em
o pai da celulóide – um sintético mestiçado, digamos assim – e também o pioneiro da sua industrialização em larga escala.
Por que o fizera? Para ganhar um prêmio então instituído nos Estados Unidos, de 10 mil dólares, para quem inventasse
uma substância capaz de substituir o marfim dos elefantes para bolas de bilhar. Hyatt não ganhou o prêmio, mas ganhou
muito mais com a produção do celulóide – o arauto da Era Plástica.
A Caseína
Já em 1871, o ilustre químico Adolf von Baeyer, famoso pela síntese do anil, investigara as reações de diferentes fenóis e
aldeídos, membros de dois grupos que contêm os nossos conhecidos desinfetantes, mas as abandonara, pois formavam
substâncias alcatroadas que endureciam em massas resinosas insolúveis. Em torno de 1890, o Dr. Adolf Spitteler, de
Hamburgo, vertendo aldeído fórmico na coalhada do leite, obteve um “quadro negro” de cor branca que lhe fora
encomendado. Era o primeiro plástico derivado da caseína, que logo teve imediato aproveitamento na indústria de botões.
Enfim, o verdadeiro plástico
As resinas fenólicas – ou fenoplásticos – constituem a primeira família, na genealogia das resinas sintéticas.
Por volta de 1870, Leo Hendrik Baekeland, químico e físico belga laureado em quatro universidades de seu país, que
chegou aos Estados Unidos no começo do nosso século, criou um papel fotográfico chamado “Velox”, sensível à luz
artificial, e cujos direitos vendeu, por um milhão de dólares, a George Eastman, criador da Kodak.
Ora, além de cientista, Baekeland, como vimos, tinha muito tino comercial. Leu e releu tudo quanto havia sobre fenóis e
aldeídos. Estava convencido de que o caminho para se descobrir uma goma-laca sintética, com possibilidades comerciais,
era a reação do fenol e do aldeído fórmico, ambos abundantes e baratos. Repetiu todas as experiências já conhecidas, com
os mesmos resultados desastrosos, formando substâncias alcotroadas, sujas e intratáveis, resistentes a todos os solúveis.
Baekeland sabia que todo o segredo se resumia em interromper no instante exato a polimerização (processo pelo qual as
pequenas moléculas se engancham como “clips” umas nas outras para formar uma molécula gigante, como já explicamos).
Tentou todos os solventes possíveis, juntou à miscela ácidos e álcalis, mas ora obtinha um produto pétreo, ora uma massa
esponjosa...
Um dia, deu-lhe um “estalo”. Bem, se o fenol e o aldeído fórmico geravam uma substância tão rija, por que não pesquisar
essa virtude, que lhe vinha parecendo um defeito? Deixou de pensar na goma-laca e pôs-se a pesquisar uma resina que
pudesse ser fundida e modelada, que fosse imutável no
resina odorífera vegetal vinda da Ásia Menor. Dufraisse e Mureau, em 1922, descobriram os agentes inibidores da
polimerização, indispensáveis para a conservação do monômero em estado líquido. Entre 1900 e 1911, o poliestireno já era
indicado para substituir objetos então fabricados com celulóide, madeira ou ebanite. A sua verdadeira fase industrial, porém,
só se iniciou em 1935, quando alemães e americanos passaram a produzi-lo em larga escala.
O cloreto de polivinillo, ou PVC, se obtém através da polimerização do cloreto de vinilo. Este monômero foi sintetizado pela
primeira vez em 1835, pelo químico francês Regnault, que não lhe deu importância. Foi o químico Baumann, em 1872,
quem pôs em destaque a tendência do cloreto de vinilo a polimerizar-se sob a ação da luz solar, transformando-se num
termoplástico. Estas descobertas, porém, não levaram o PVC a ser industrializado.
Na fábrica de Griesheim, ligada a Hoechst, na Alemanha, Fritz Klatte, retornando as experiência de Baeyer e outros, expôs
garrafões de éster vinílico líquido à luz solar e obteve uma polimerização natural: uma massa sintética, patenteada em 1913
como “Mowilit”. Submetida a solventes e a evaporações, servia esse material para esmaltes, filmes, fios, etc. Era o acetato
de polivinilo, PVA, que viria mais tarde a encontrar tantas aplicações no mundo moderno. Foi o mesmo químico quem
descobriu, pela mesma época, a síntese do cloreto de vinilo, partindo do ácido clorídrico gasoso e do acetileno em presença
de cloretos metálicos como catalisadores. A produção, em escala industrial, de ambos os materiais só começou em 1933.
Os ingleses E. W. Fawcett e R. Gibson foram os primeiros a descobrir traços de polietileno sob a forma de um pó branco. A
ICI (Imperial Chemical Industries) o patenteou em 1937. Tratava-se de polietileno de baixa densidade. O de alta densidade
foi criado pelo Prof. Ziegler, trabalhando para a Philips Petroleum, patente de 1954.
O policarbonato da família dos poliésteres, tem por pai o Dr. Hermann Schnell, da Bayer alemã. Por ésteres, conhecem-se
em química, os produtos de reação dos álcoois e ácidos. São muito freqüentes. As gorduras assimiladas pelo nosso
organismo figuram entre os ésteres, isto é, os ésteres da glicerina.
O precursor do policarbonato foi o químico austríaco Alfred Einhorn que, num trabalho puramente acadêmico, fez uma
comunicação científica a respeito em 1898. Em 1902, nova comunicação, agora dos químicos Bischoff e Von Hedenstrom.
Carothers, de quem falaremos adiante, pouco mais tarde também estudou a matéria. Partiu, em suas experiências, das
resinas poliésteres, mas caiu num campo imprevisto, o das poliamidas. O policarbonato passou a ser industrializado em
1956.
O polipropileno, termoplástico que parte do propileno polimerizado, é um dos sintéticos mais recentes. É o primeiro
produzido industrialmente no mundo mediante o chamado processo de polimerização estereoespecífica., descoberto e
realizado na Politécnica de Milão pelo Professor Giulio Natta que, com Karl Ziegler, químico de Mülheim, mereceu o Prêmio
Nobel de Química de 1963.
Por volta de 1930, os químicos alemães conseguiram dominar a polimerização industrial e, extraindo a acetona do PVC,
produziram uma massa de fiação que, pressionada numa tubeira, solidificava-se em fios e fibras. Chamou-se a essa fibra
PC, que possuía muitas vantagens, como as de ser insensível a ácidos, água e agentes de putrefação. Infelizmente, não
podia servir para vestidos e costumes: a simples lavagem em água quente e o ferro de passar representavam para ela
“perigo de vida”.
A solução final para toda a indústria sintética de fios foi dada por um jovem e brilhante químico norte-americano, Wallace
Hume Carothers que, com seu auxiliar John Hill, em 1929, nos laboratórios da Du Pont, criou o “nylon”, material que não
contém a menor parcela de celulose. O “nylon” pertence à família dos termoestáveis – as poliamidas – em cuja composição
entram, a grosso modo o fenol, ácido nítrico, óleo de rícino e soda cáustica. Era algo absolutamente novo, virgem. Os mais
sóbrios cientistas saudaram o “nylon” de Carothers “como a mais importante descoberta química desde o processo de Fritz
Haber para extrair nitrogênio do ar”. A fibra começou a ser vendida às fábricas de meias em maio de 1940. Quatro anos
antes, nos mesmo laboratórios, Carothers, admirável arquiteto de moléculas, criara um produto muito semelhante à
borracha natural, o isopreno. A nova molécula foi o cloropreno, devido ao cloreto que continha, em substituição ao
hidrogênio do isopreno. Atribui-se a Carothers, por causa do cloropreno e do “nylon”, a consolidação da técnica de
polimerização, isto é, o processo de enganchar uma molécula a outra, soldagem molecular que se produz através de calor
e pressão, na presença dos mais diversos catalisadores.
O Plástico no Mundo
Uma das características mais impressionantes da nossa época é o que se pode chamar de convergência entre a ciência e
a tecnologia, ou seja, a distância no tempo entre uma descoberta científica e a sua aplicação tem sido cada vez mais
reduzida. Dezenas de anos, no início do século XX, medeavam entre uma descoberta e sua utilização prática. Assim, o
aproveitamento do plástico, que até a II Guerra Mundial foi lento, acelerou-se vertiginosamente no quarto de século
seguinte.
Um exemplo desse desenvolvimento, inicialmente em ritmo vagaroso, pode ser aquilatado através da importância que
ganharam no mercado norte-americano algumas das primeiras resinas sintéticas. Um desses materiais, o PVC (“Poly Vinil
Chloryde”), ou cloreto de polivinilo, lançado em 1928, demorou 21 anos, até 1949, para chegar a um faturamento de
US$100 milhões e mais 15 anos para triplicar esse faturamento (em 1964, US$277 milhões). O estireno, lançado em 1937,
demorou apenas 14 anos para quase quadruplicar essa importância (em 1964, US$362 milhões). E, finalmente, para só
citar mais um exemplo, o polietileno, lançado em 1941, demorou 13 anos para chegar a US$100 milhões e apenas 10 anos
para quase quintuplicar esse nível (em 1964, US$471 milhões).
Elastómeros: vulgarmente conhecidos como borrachas, podem ser classificados em dois grandes grupos, as
naturais (por exemplo, Látex) e as sintéticas (por exemplo, SBR);
Termoplásticos: amolecem quando aquecidos e endurecem de novo quando arrefecem, o que permite moldá-los
sucessivas vezes. Mais de 80% dos plásticos vulgarmente utilizados são deste tipo.
A TRANSFORMAÇÃO DO PLÁSTICO
No final do processo de polimerização, ao polímero poderão ser adicionados alguns aditivos de modo a conferirem:
as propriedades desejadas. Abaixo são referidos alguns dos tipos de aditivos mais usados na indústria de plásticos
Estabilizantes e anti-oxidantes - evitam a degradação;
Pigmentos - dotam o plástico da cor desejada;
Plastificantes - conferem maior flexibilidade;
Materiais minerais - rigidificam ou modificam o aspecto, a textura;
Agentes anti-estáticos - reduzem a atracção de poeiras devido à electricidade estática;
Agentes anti-UV - limitam a degradação do plástico por acção da luz;
Agentes de expansão - tornam o plástico mais leve;
Agentes anti-fogo - dotam o plástico de maior resistência ao fogo.
VANTAGENS DO PLÁSTICO
•O Plástico tem infinitas possibilidades de utilização
•O Plástico é um material higiénico e asséptico
•O Plástico é um óptimo isolante térmico
•O Plástico é um material leve
•O Plástico é flexível e maleável
•O Plástico é um material resistente
•O Plástico é durável e fiável
•O Plástico é reutilizável
•O Plástico é reciclável

PLÁSTICO E MEIO AMBIENTE


denominadas monômeros. A origem da palavra plástico vem do grego plastikós, que significa adequado à moldagem.
Plástico é um material hoje utilizado em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de
calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e
distribuição de energia.
Os plásticos são reunidos em sete grupos ou categorias:
PET (polietileno tereftalato) PEAD (polietileno de alta densidade) PVC (policloreto de vinila) PEBD (polietileno de baixa
densidade) PP (polipropileno) PS (poliestireno) Outros (ABS/SAN, EVA, PA, PC). .
O símbolo da reciclagem com um número ou uma sigla no centro, muitas vezes encontrado no fundo dos produtos,
identifica o plástico utilizado.
Reciclagem
A reciclagem mecânica consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que
podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras,
componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.
Principais etapas para produção do plástico granulado

SEPARAÇÃO
Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual.
Nesta etapa são separados também rótulos de materiais diferentes, tampas de garrafas e produtos compostos por mais
de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc. Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência
depende diretamente da prática das pessoas que executam esta tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte
do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva é mais limpo em relação ao material
proveniente dos lixões ou aterros.
MOAGEM
Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
LAVAGEM
produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis,
fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.
Principais etapas para produção do plástico granulado
SEPARAÇÃO
Separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual.
Nesta etapa são separados também rótulos de materiais diferentes, tampas de garrafas e produtos compostos por mais
de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc. Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência
depende diretamente da prática das pessoas que executam esta tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte
do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva é mais limpo em relação ao material proveniente
dos lixões ou aterros.
MOAGEM
Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
LAVAGEM
Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário
que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
AGLUTINAÇÃO
Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O
atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de
uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos - como cargas, pigmentos e
lubrificantes.
EXTRUSÃO
A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um
"espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e
transformado em pellet (grãos plásticos).
Relação entre o tempo de decomposição entre papel e o plástico
terra, definitivamente, o divórcio até então existente entre os corpos vivos e os minerais.
Mas as comunicações não eram fáceis como as de hoje, não reinava ainda uma mentalidade científica imune aos
preconceitos e, principalmente, não existiam laboratórios de pesquisa, nem o instrumental adequado, nem métodos,
nem muito menos uma visão bastante lúcida dos fenômenos químicos e físicos. O que existia era alguma pesquisa nas
universidades (Alemanha, França e Inglaterra), mas muitas descobertas se perderam, ou não foram entendidas, ou
então demoraram a vir a público, permanecendo como simples curiosidade.
Para que serve isto, afinal?
Um exemplo. Quando, segundo o Livro do Êxodo, Moisés tirou os judeus do Egito e levou-os para o deserto, faltou
alimento. Mas, certa manhã, apareceu sobre as plantas e o solo algo parecido ao orvalho e que se podia colher e
comer antes que o sol o derretesse. Era o “maná” – “o pão que o senhor vos deu para comer” – na explicação de
Moisés ao seu povo.
Que coisa era esse maná tão mencionado na tradição mediterrânea, onde há traços vivos da passagem do árabe? –
quis saber, em 1806, o químico francês Joseph Louis Proust, então a serviço do rei Carlos IV da Espanha. Pesquisou
e descobriu que 60% do maná, uma goma natural, um composto, consistem em álcool (manitol), branco e cristalino,
levemente adocicado ao paladar e solúvel na água.
O maná ainda hoje continua a ser colhido nos desertos da Arábia e, sintetizado, figura em xaropes e laxativos. Mas,
naquele distante 1806, serviu apenas para dar maior renome a Proust, sem nenhuma conseqüência para a economia
espanhola nem para a ciência em geral. Dois séculos antes, Proust teria pago essa heresia com a morte numa
fogueira da Inquisição.
Dadas essas condições é que se registram tantos “achados” casuais. O pesquisador, procurando um resultado, dava
com outro, às vezes de maior valor, e desistia. Só a pesquisa sistemática, levada a cabo por cérebros privilegiados ou
temperamentos muito teimosos é que permitiu, com o tempo, já na última década do século IXX e na primeira do
século XX, abrir caminho para a comunhão da física, da química e da matemática, cujas fronteiras entre si já não são
bastante definidas, e que juntas formam o fundamento de todas as outras ciências naturais.
Foi, por exemplo, o que aconteceu com o precoce alemãozinho Adolf von Baeyer que, aos 13 anos de idade, em 1848,
realizando uma tarefa a pedido do seu mestre de química em Heidelbergue, apanhou uma mancheia de anil natural e,
muito simplesmente, separou dele o seu ingrediente corante ativo, a indigotina. Nem por isso mereceu elogios. Só 22
anos mais tarde, Baeyer, superando-se, realizou uma síntese do complexo pó azul, extraindo-o do
larga escala da celulose, atrás da qual viriam os mais potentes explosivos, os filmes fotográficos, o “rayon”, os plásticos
sintéticos, as lacas e os vernizes.
A celulose é o material de que são formadas as paredes das células de todos os vegetais. É insolúvel na água, no álcool, no
éter e em todos os solventes habituais de laboratório, mas se dissolve no ácido sulfúrico , numa solução amoniacal de óxido
de cobre, e depois de tratada com soda cáustica, no bissulfeto de carbono. Quimicamente é um hidrato de carbono, parente
do açúcar e do amido e reagindo como um álcool. Em forma quase pura, é extraída das fibras do algodão, mas qualquer
vegetal a contém: folhas de capim, cascas de árvores, bagaço de cana. Estruturalmente, a celulose é uma dessas moléculas
encadeadas e polimerizadas, como a borracha natural.
A década de 1840-50 foi rica de importantes descobertas sobre a celulose. John Mercer, estampador de Blackburn, na
Inglaterra, mergulhando panos de algodão num banho de soda cáustica, criou o algodão mercerizado, mais suave ao tacto e
mais fácil de tingir. Assim, o algodão mercerizado foi a primeira das numerosas fibras têxteis naturais modificadas pelo
homem.
Em 1846, o químico Christian Schönbein, professor na Universidade de Basiléia, tratou o algodão com ácido nítrico e produziu
a nitrocelulose, ou o chamado algodão-pólvora. Tal descoberta, porém, ou se perdeu ou não foi devidamente patenteada, e
sua autoria é geralmente atribuída ao inglês Alexander Parker, em 1861.
Naquele mesmo ano de 1846, o pintor Louis Nicolas Ménard, desejando obter uma substância para revestir suas telas
paisagísticas de Brabizon, dissolveu o algodão-pólvora numa mistura de álcool e éter obtendo uma película de celulose lisa,
dura e límpida. Tinha descoberto o colódio , básico para as lacas e vernizes e hoje tão largamente usado.
O Celulóide
As primeira notícias que se tem a respeito da criação do celulóide, que só parcialmente é um material sintético, nos vêm da
França, de estudos levados a cabo por H. Braconnete, em 1833. Registram-se também as experiências de Schönbein, na
Alemanha em 1845. Mas quem patenteou o novo artigo, em 1865, resguardando os solventes e plastificantes da chamada
nitrocelulose, foi um impressor de Albany, Nova York, de nome John Wesley Hyatt, que com sua descoberta ganhou a
medalha “Perkin”, conferida pela “British Society of Chemical Industry”.
Hyatt e seu irmão Isaías obtiveram o celulóide produzindo um caldo de duas partes de nitrato de celulose e uma parte de
cânfora, gelatinizando depois a mistura sob pressão, na presença de solventes. Dizem os pesquisadores, comentando tal
descoberta, não compreender com Hyatt e o irmão sobreviveram às experiências a que submeteram a nitrocelulose.
Alexander Parker, Daniel Spill e outros, mais conscientes da explosividade da mistura, não se atreveram a fazê-lo. Daí Hyatt,
que não era um químico, vir a tornar-se
contorno e na substância, enfim, um material que pudesse substituir o marfim dos elefantes nas bolas de bilhar!
Agora, ao invés de empregar meios de retardar a polimerização, Baekeland buscou como apressá-la. Lançou mão
do calor. Numa autoclave, a 200 graus C, obteve, afinal, uma massa esférica, cor de âmbar, cuja superfície já era
uma impressão exata, em negativo, do fundo da autoclave, inclusive as junturas e as cabeças dos parafusos. Estava
criada a baquelite – oriunda do seu nome – que, posteriormente, bastante aperfeiçoada, deu origem a objetos dos
mais diversos, inclusive as sonhadas bolas de bilhar. A baquelite foi o primeiro plástico real e inteiramente sintético.
A família começa a crecer
Como todas as famílias prolíficas, a dos plásticos não tardou a crescer. Façamos, embora por alto, a biografia de
alguns dos seus descendentes.
O acrílico pertence ao grupo das resinas chamadas metacrílicas, cujos polímeros derivam do ácido acrílico. É um
material termoplástico. A sua descoberta, os primeiros estudos teóricos, aplicações e primeiras realizações no
campo industrial estão ligados ao nome do Dr. Otto Roehm, cuja tese de doutoramento, na Universidade de
Tubingem, em 1901, já teve por tema o acrílico. Somente em 1930, entretanto, o acrílico começou a ser
industrializado na Inglaterra e na Alemanha.
Arthur D. Little, que não era um especialista, mas um erudito e um homem rico, em 1893, nos Estados Unidos, já
fabricava folhas de acetato de celulose. Mais tarde, associando-se a William H. Walker, grande mestre de química
industrial, produziu uma película de acetato não inflamável, cuja patente foi vendida a George Eastman.
Em 1910, igualmente, os irmãos Camille e Henry Dreyfus, trabalhando com acetato de celulose de baixa
inflamabilidade, já forneciam filmes à Pathé Fréres, uma da pioneiras do cinema.
Nesta mesma época, o químico suíço Jacques Edwin Brandenberger criava o celofane, que só muitos decênios mais
tarde viria a ter larga utilização como material de embalagem.
O poliestireno aparece na literatura científica por volta de 1839, quando o professor P. L. Simon, da Academia
Berlinense de Arquitetura, o obteve casualmente por polimerização espontânea do estireno exposto à luz solar. Por
quase um século, não passou o poliestireno de um exercício acadêmico. Não se sabia sequer interpretar a sua
síntese, e somente em 1845 os químicos Blyche e Hoffman lograram explicar o processo de polimerização que dava
como resultado aquele material.
Finalmente, em 1869, Marcellin Berthelot produziu o estireno monômero partindo do etilbenzeno. Antes disso, o
estireno era obtido do estoraque, uma
Ambos foram distinguidos por aquela láurea pelas suas descobertas no campo da química e da tecnologia dos
polímetros de índice elevado. E se relacionam com métodos fundamentais que permitem edificar macromoléculas
orgânicas por polimerização catalítica, a partir de carbonetos simples não saturados.
Muitos outros sintéticos foram em seguida ou ao mesmo tempo criados e comercializados. Pela sua importância,
registramos mais este, com as datas em que passaram a ser industrializados em larga escala: melamina, 1935;
silicone, 1941; ABS, 1946; epoxy, 1947; poliuretana, 1952; e poliacetal, 1953.
O fio sintético

Um pouco da história do fio sintético.


Em 1850, Charles George, suíço, esteve a ponto de criar a primeira fibra sintética. Um século antes, Cochot e
Louis Bon, na França, chegaram a enrolar fios contínuos de “seda de aranha”, realmente extraídos da gosma
produzida por esse aracnídeo e, com ele, fabricaram luvas e meias com razoável resistência. Audemars, revendo
tal experiência, ferveu a casca interior da amoreira na soda e adicionou-lhe sabão, tratando depois a mistura com
cal dissolvida em ácido nítrico, álcool e éter, à qual juntou, finalmente, uma solução de borracha. Assim, obteve
um fio ininterrupto, que não se sabe ter chegado ao mercado.
Em 1880, quando preparava chapas fotográficas revestidas de colódio, o conde Hilaire de Chardonnet, em
Besançon, produziu a primeira fibra sintética que patenteou com esta explicação, em 1884: “...une matière
artificielle ressemblant à la soje”. Naquela cidade mesmo instalou sua própria fábrica de têxteis e, na Exposição
de Paris de 1889, apresentou a “seda Chardonnet” com enorme êxito.
Afinal, o “Nylon”
Infelizmente, a seda Chardonnet, extraída da nitrocelulose, era facilmente inflamável e levou a resultados
desastrosos. Pouco mais tarde, os ingleses Charles F. Cross e Ernest J. Bevan, submetendo a branca e fiável
celulose alcalina ao bissulfato de carbono, obtiveram a viscose. Esta mesma viscose sofreu posteriormente novos
tratamentos, como, por exemplo, sua transformação em acetato de celulose, e então surgiram no mercado vários
tipos de “rayons” sob marcas diferentes.
O criador da fibra inteiramente sintética – liberta da celulose – foi o Dr. Fritz Klatte que, já em 1913, na fábrica de
Griesheim, conseguiu produzir em escala industrial o cloreto de vinilo, então só conhecido como preparado de
laboratório. No entanto, por essa época, não se sabia como levar o cloreto de vinilo ao estado sólido, de
polimerizá-lo de forma racional. Quase nada se sabia sobre substâncias altamente polímeras.
Embora criado há um século e meio, o plástico somente alcançou desenvolvimento em escala industrial nas últimas três
décadas, ou seja, mais acentuadamente no após-guerra, como dissemos.
Deve-se assinalar que, dentre os vários fatores que contribuíram para aquele desenvolvimento, acelerado nestes últimos
vinte e cinco anos, figura prioritariamente o aprofundamento da teoria da química macromolecular, novos métodos de
pesquisa, análise e ensaio, que permitiram a formulação das tarefas do químico com muito maior precisão, e também o
progresso na construção de equipamentos de transformação que, por sua vez, possibilitaram a produção racional de
grandes quantidades de produtos uniformes.
Em matéria de equipamentos, a indústria dos plásticos está bastante adiantada, podendo-se até dizer que o chamado
obsoletismo neste setor ocorre de ano para ano. Eles existem em número crescente, de várias procedências, altamente
sofisticados. Prensas e injetores moldam, em alguns segundos, peças de grandes dimensões, complexas e com muitos
quilos de peso. Além do progresso puramente tecnológico, é notável o aperfeiçoamento dos controles eletrônicos e de
computadores. As injetoras mais modernas são equipadas com sistema de autoajustagem, seleção e controle de
qualidade, orientados por unidades de computadores

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