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NO CAMPO DE TEREZIN
NOMES:BEATRIZ BEATRIZ R. PAUXIS(2°EM) ISABELA KANAIAMA(1°EM) LUCAS
BENKE(2°EM) LUÍSA FERREIRA(1°EM) E MARIA LUISA CENCIANI(1°EM)
ORIENTADORA: LEILA FELIPPE DE FREITAS
INTRODUÇÃO
Pesquisa bibliográfica
A escolha de desenhos feita com o auxílio do professor de
Arte, Hilton Mercadante.
Análise de desenhos feitos por crianças e adultos;
Estudo da história do campo de Terezin;
A vida e história de artistas que passaram e pintaram no
campo;
CAMPO DE TEREZIN E SUAS
ESPECIFICIDADES
• O local tem uma história que o destaca dos outros campos, por ser um
lugar em que os judeus eram incentivados a fazer obras de arte.
• Para entender o que aconteceu em Terezin precisamos conhecê-lo. A
antiga fortaleza localizada ao norte de Praga na Republica Tcheca foi
tomada pela Alemanha durante a Segunda Guerra e foi transformada
em prisão antes de se tornar um campo de concentração.
CAMPO DE TEREZIN E SUAS
ESPECIFICIDADES
• O local foi considerado pelos nazistas como um “campo modelo”, segundo a divulgação
o lugar teria condições ideais para abrigar o gueto judeu, seria uma cidade-modelo para
estabelecimento da população judia que era deportada de vários países na Europa.
• Apresentado como um “campo cultural” ao invés de um campo de concentração,
Terezin parecia um local em que a comunidade judaica poderia viver em segurança,
onde poderiam assistir peças de teatro, exposições de arte e até concertos de música,
tudo a fim de criar uma imagem falsa com o intuito de provar à Cruz Vermelha que os
judeus eram bem tratados
CAMPO DE TEREZIN E SUAS
ESPECIFICIDADES
• No inicio, cientistas, filósofos, artistas e demais foram voluntariamente morar em
Terezin, eram obrigados a cederem seus bens ao regime, em troca receberiam
alojamentos, comida e atendimento médico, em pouco tempo essas pessoas
descobririam que na verdade estavam sendo levadas a um campo de concentração.
• A quantidade de artistas presentes no lugar fez com que algumas de suas artes
fossem feitas de propaganda nazista, porém, houve também uma arte subterrânea,
de resistência à violência e denúncia, que era feita clandestinamente.
CAMPO DE TEREZIN E SUAS
ESPECIFICIDADES
• Por um período de três anos esse campo irá abrigar mais de 150 mil
judeus, incluindo aproximadamente 11 mil crianças.
• Durante esse período muitos morreram de fome, doenças e
epidemias.
• O final do campo foi dado em maio de 1945 com a chegada dos
Aliados, apenas 16 mil pessoas sobreviveram.
FRIEDL DICKER
• Friedl foi a professora que orientou os trabalhos das crianças na tentativa desviar a
atenção da crueldade que os menores estavam vivendo dentro do campo e mostrar que a
arte também podia ser uma forma de resistência.
• Friedl também realiza exercícios rítmicos com as crianças que desenhavam a partir de
uma batida na mesa ou de um ritmo feito com a voz.
• Contava histórias para que pudessem desenhar, outra vezes pedia que desenhassem
coisas que lembravam de suas vidas antes do campo, ou que estavam vendo pela janela.
• Lançava proposta de desenhos para as crianças, por isso é possível notar estas temáticas
nas obras, "carrossel" “brincar”, “vaso de flores”.
• No campo de Terezin foram feitas diversas
obras de arte, selecionamos alguns dos
desenhos produzidos por crianças e
adultos, com o principal objetivo de
MEMÓRIAS
PRESERVADAS analisar, por meio de observações,
semelhanças e diferenças entre as obras.
• Buscamos escolher obras que ressaltassem
o dia a dia das vítimas.
HANA ZIEGLEROVÁ
Nascida em 1933, na Boêmia
Central, atual na República
Tcheca. Foi assassinada durante
seu tempo em Auschwitz em
1944.
Ruth desenhava muito sobre a sua memória e expressão pessoal, (FERNANDES, 2015) temas incentivados por Friedl. A
maioria dos trabalhos são de 1944, quando tinha 10 anos.
Podemos observar um número 12 invertido, provavelmente era uma folha já numerada.
O céu preto em comparação às cores coloridas presentes no desenho pode ter sido adicionado inconscientemente por
Ruth, representando a morte.
LEO HASS
Um pintor alemão, nascido 1901 no Império Austro-Húngaro, estudou na
Academia de Belas Artes. Ele foi deportado para o campo de Terezin em 1942
junto de sua esposa.
A obra se refere ao comboio de crianças vindas da cidade polonesa de Bialystok. Nela é possível observar diversas
crianças sendo levadas por dois indivíduos, um aparenta ser um soldado nazista, enquanto o outro está usando
vestimentas que causam um certo desconforto, além da ambientação escura e as expressões de medo e confusão
nos rostos das crianças. Mais ao fundo da obra é possível observar rostos na janela, pessoas com postura de
prisioneiros.
BEDŘICH FRITTA
Bedřich Fritta era um judeu, designer, ilustrador e cartunista que
nasceu na Boêmia, na República Tcheca em 1906, seu nome
verdadeiro era Fritz Taussig. Fritta foi enviado ao gueto de Terezin
em 1941, junto com a esposa Johanna e seu filho Tommy , lá ele
era chefe do departamento técnico gráfico. Ilegalmente, o artista
desenhava as condições reais dos prisioneiros no campo.
No quadro Abandoned Luggage há uma metáfora da morte, fala sobre a vida extinta. Ele usa elementos como o céu
escuro, árvores sem folhas contra paredes impermeáveis e a bagagem abandonada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• BOSI, E. O campo de Terezin. Estudos Avançados 13 (37), 1999 – Dossiê Memória. Disponível em
https://www.scielo.br/j/ea/a/SX7WPjL3Z3GzHZJVBP3PyBK/?format=pdf&lang=pt . Acessado em 24/04/2021
• FERNANDES , L.B.L Pelos olhos da criança: concepções do universo concentracionário nos desenhos de Terezin. Tese de Doutorado,
Faculdade de Educação, USP,2015 Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/umtde-09032016-145907/publico/LUCIANE_BONACE_LOPES_FERNANDES.pdf .
Acessado em 17/08/2021
• GEARINI, V . Obra emocionante resgata arte feita por judeus no campo de concentração de Theresienstadt In: Aventuras na História UOL .
Disponível em:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/obra-emocionante-resgata-arte-feita-por-judeus-campo-de-concentracao-theresienst
adt.phtml . Acessado em 17/04/2021
• LENER, S.R.N ;BORGES, S A arte produzida durante o Holocausto. In: Revista do instituto cultural judaico marc chagall v.4 n.1 (jan-jun)
2012 Disponível em: https://seer.ufrgs.br/webmosaica/article/view/31824/19880. Acessado em 21/4/2021
• POLLAK, M Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15. Disponível em
http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf