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CAMPUS MACAÉ
CURSO DE FARMÁCIA
Arte: Shutterclack
• Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis
Figura.Transmissão da Tuberculose.
• Infecção: tosse, fala ou espirro do doente
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INTRODUÇÃO
Tuberculose: um problema de saúde pública mundial
Legenda (%)
Brasil:
44,0
Fonte: https://www.who.int/gho/tb/epidemic/cases_deaths/en/
Rio de Janeiro: 63,5/100 mil habitantes 3
INTRODUÇÃO
Quimioterapia da tuberculose
Quadro. Medicamentos de primeira e segunda linha empregados no tratamento da tuberculose
(ARBEX et al., 2010a; ARBEX et al., 2010b; BRASIL, 2019 ).
Hepatotoxicidade, Exantema,
Rifampicina nefrite intersticial, irritação
gástrica
Hepatotoxicidade, psicose,
Isoniazida
neurite periférica, artrite
Hepatotoxicidade, irritação
Pirazinamida
gástrica, artralgia
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INTRODUÇÃO
Quimioterapia da tuberculose
Quadro. Medicamentos de primeira e segunda linha empregados no tratamento da tuberculose
(ARBEX et al., 2010a; ARBEX et al., 2010b; BRASIL, 2019 ).
Ototoxicidade, neurotoxicidade,
Estreptomicina
nefrotoxicidade
Ototoxicidade, neurotoxicidade,
Amicacina
nefrotoxicidade
Hepatotoxicidade,
Etionamida neurotoxicidade, irritação
gástrica.
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INTRODUÇÃO
Importância das chalconas como agentes antimicobacterianos
Chalconas
Precursoras de flavonoides e isoflavonoides,
com ampla distribuição em frutas e vegetais
(SAHU et al., 2012);
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INTRODUÇÃO
Importância das chalconas como agentes antimicobacterianos
Anti-inflamatória
Farmacocinética e
Antimicobacteriana
hepatotoxicidade
Chalcona LC 05
Devido a isso, fica evidente a necessidade da busca por fármacos que apresentem
reduzidos ou nenhum efeito colateral e que tenham um período mais curto de
tratamento.
Entretanto, para que isso aconteça, uma vez comprovada a atividade biológica, é
necessário estudar os parâmetros farmacocinéticos, no qual o metabolismo está
incluído.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Misturas:
• ácido acético 0,1% + ACN
• ACN + H2O
Chalcona LC 05 (PM 252,26 g/mol)
100 µgmL
Fator de assimetria
Resolução
Tempo de retenção
H3C C N
Apenas as proporções 55:45 e 50:50
(ACN:H2O) foram avaliadas
• Acetonitrila: Água ultrapura
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Desenvolvimento da separação por CLAE
Pratos teóricos Simetria dos picos
Figura. Influência do percentual de acetonitrila sobre o Figura. Influência do percentual de acetonitrila sobre o
parâmetro cromatográfico da eficiência medido em pratos parâmetro cromatográfico fator de assimetria.
teóricos. 14
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Desenvolvimento da separação por CLAE
Parâmetro
Resolução Condições de análise
A diferença das forças físicas e Fase móvel (FM) ACN:H2O (50:50, v/v)
químicas dos solutos, FM e FE é o Vazão 1 mL/min
que determina a resolução. Volume de injeção 4 µL
Temperatura de análise 35 °C
Tabela - Condições cromatográficas otimizadas.
Valores superiores a 1,5 Detecção UV 357 nm
Figura. Influência do percentual de acetonitrila sobre o Figura. Cromatograma representativo da análise da chalcona LC
parâmetro cromatográfico da resolução. 05 na condição otimizada e seu respectivo espectro de absorção
no UV com máximo de absorção em 357 nm. 15
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Amostras: n=5
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Otimização dos parâmetros de ELL da chalcona LC 05
Recuperação da
chalcona LC 05 na
Log P
condição ótima
3,69
SciFinder®
87%
CLAE-DAD CG-EM
• Coluna: Ascentis® C18 (100 x 4,6 mm; • Intervalo de massas: m/z 100-1000 • Coluna capilar: DB –5M (30 m x 0,25
2,7 μm) • Energia de ionização: 70 eV mm; 0,25μm)
• Fase móvel: ACN:H2O (50:50 v/v) • Análises: modo Full Scan • Gás de arraste: He (vazão de 10
• Vazão: 1 mL/min • Temperatura interface: 280 °C mL/min)
• Temperatura: 35°C • Temperatura da fonte de íons: 250°C • Temperatura do injetor: 250°C
• Volume de injeção: 4 μL • Modo de injeção: Splitless (1μL)
• Detecção no UV: 254 e 358 nm • Temperatura inicial de análise: 120°C
(4 min)
• Temperatura final de análise: 300°C
(12 min)
• Rampa de aquecimento: 8°C/min-1 22
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Identificação estrutural da chalcona LC 05 e seus metabólitos
Análise por CLAE-DAD
- Pico 2: Chalcona LC 05
- Picos 3 a 7: Prováveis
metabólitos da chalcona LC 05
Formação total de
metabólitos: 13%
A B
A B
LC 05
Figura. Espectro de massas da chalcona LC 05 obtido a partir da fonte de ionização por elétrons. 26
Resultados
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Identificação estrutural da chalcona LC 05 e seus metabólitos
Análise por CG-EM (Chalcona LC 05)
(RAZA et al., 2016)
α
m
ge
li va
C
• clivagem α → acílio
• Isomerização → rearranjo de McLafferty 27
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Identificação estrutural da chalcona LC 05 e seus metabólitos
O
Análise por CG-EM (Isômero da chalcona LC 05)
O
O
B
A
Isômero LC 05 (cis)
Figura. Espectro de massas do isômero da chalcona LC 05 obtido a partir da fonte de ionização por
elétrons. 28
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Identificação estrutural da chalcona LC 05 e seus metabólitos
O
Análise por CG-EM (Metabólito M1)
O
A B
O
Di-hidrochalcona
Figura. Espectro de massas do metabólito M1 obtido a partir da fonte de ionização por elétrons.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Identificação estrutural da chalcona LC 05 e seus metabólitos
Análise por CG-EM (Metabólito M1)
(HEDIN e PHILLIPS, 1992)
O
OH
A B ou A B
OH
O
LC 05
Di-hidrochalcona
Figura. Espectro de massas do metabólito M2 obtido a partir da fonte de ionização por elétrons.
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CONCLUSÃO
O método cromatográfico empregando uma coluna analítica empacotada com partículas superficialmente porosas
forneceu adequados parâmetros de eficiência cromatográfica (> 2000 pratos teóricos, < 2 fator de assimetria e >
1,5 resolução) e tempo de análise (7 min).
A extração líquido-líquido apresentou uma maior recuperação da chalcona LC 05 utilizando como solvente extrator
o n-hexano, a razão de fases 2:1 e o tempo de agitação de 60 segundos.
As condições de incubação empregadas no estudo de metabolismo in vitro com microssomas hepáticos de ratos da
chalcona LC 05 possibilitaram a formação de 5 metabólitos em análises por CLAE-DAD, dos quais 2 deles foram
possivelmente identificados através de análises por CG-EM. O primeiro metabólito (M1) sugere-se resultar de uma
redução do alceno da chalcona LC 05, enquanto que o segundo (M2), sugere-se resultar de uma redução do
alceno e de uma hidrólise no metilenodioxi da chalcona LC 05.
No entanto, ainda é necessário utilização de outras técnicas analíticas a fim de complementar a elucidação
dos outros três metabólitos. Devido a isso, as amostras já foram submetidas em CLAE-EM-EM e os fragmentos
estão em estudo de fragmentação.
O próximo passo é buscar formas alternativas para obter uma maior quantidade de massa desses
metabólitos a fim de realizar testes de toxidez e/ou atividade biológica e realizar também estudos com
microssomas humanos com intuito de tentar correlacionar os metabólitos encontrados em microssomas de ratos.
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OBRIGADA!!!