Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
7a Aula - A Química Dos Carboidratos e Glicanos 2018.1
7a Aula - A Química Dos Carboidratos e Glicanos 2018.1
aulas
07/06 2 Introdução ao estudo dos Carboidratos:
11/06 2 Estudo dos Monossacarídeos
14/06 2 Oligossacarídeos
Polissacarídeos e glicoconjugados
18/06 2 Introdução ao estudo dos lipídios
21/06 2 A química dos ácidos graxos
25/06 2
28/06 Feriado
02/07 2 Lipídios de reserva de membranas biológicas
05/07 2 isoprenoides
09/07 2 Estrutura e função dos ácidos Nucléicos
12/07 2 Propriedades das bases
16/07 2 Estruturas tridimensionais do DNA e RNA
19/07 2 Propriedades dos ácidos nucleicos
2ª Prova
23/07 2
Estruturas e funções
dos carboidratos ou
glicanos
12/10/22
Meta
• Descrever as estruturas químicas dos
carboidratos, relacionando-as com as
diversas funções biológicas que essas
moléculas desempenham na natureza.
12/10/22
Objetivos específicos
9. Descrever a formação da ligação glicosídica;
10. Descrever as estruturas de alguns
oligossacarídeos;
11. Descrever as estruturas de alguns polissacarídeos ou
glicanos;
12. Comparar as estruturas e as funções biológicas do
amido e do glicogênio;
13. Correlacionar a estrutura da celulose com sua função
biológica;
14. Descrever a estrutura celular da parede de bactérias
15. Descrever as estruturas geral dos
glicosaminoglicanos;
16. Diferenciar proteoglicanos, glicoproteínas e
glicolípidios.
12/10/22
Conceito
• São poliidroxialdeidos (ou
poliidroxiacetais) ou poliidroxicetonas
(ou poliidroxicetais) e seus derivados, ou
ainda compostos maiores que por
hidrólise produzam essas unidades.
12/10/22
Objetivos específicos
1. Definir carboidratos;
2. Reconhecer algumas funções biológicas dos
carboidratos;
4. Classificar os carboidratos;
5. Agrupar os monossacarídeos em famílias;
6. Descrever a estereoquímica dos carboidratos;
7. Representar graficamente as estruturas
cíclicas dos monossacarídeos;
8. Reconhecer alguns derivados de
monossacarídeos;
12/10/22
Estruturas de um poliidroxialdeído e de um
poliidroxicetona
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Classificação
1. Monossacarídeos - São unidades de poli-
idroxialdeído ou poli-idroxicetona. Ex.: Glicose,
galactose, manose, frutose.
2. Oligossacarídeos - Pequenas cadeias de
monossacarídeos ligados por ligações
covalentes. Ex.: Sacarose, maltose, trealose.
3. Polissacarídeos - São longas cadeias com
centenas ou milhares de unidades de
monossacarídeos. Ex.: celulose, glicogênio,
quitina, peptidoglicano , etc.
12/10/22
Funções biológicas
Reservas energéticas de plantas e
animais;
Função estrutural;
Anticoagulante;
Participam na adesão e reconhecimento
celular,
12/10/22
Função dos carboidratos na adesão e
reconhecimento celular
12/10/22
Família dos monossacarídeos:
aldoses e cetoses
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Classificação dos monossacarídeos
quanto ao número de carbono
12/10/22
Família das aldoses
12/10/22
Fonte: Voet et al., 2006.
Família das cetoses
12/10/22
Fonte: Voet et al., 2006.
Estereoquímica dos monossacarídeos
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Estereoisômeros
São moléculas que tem a
mesma fórmula molecular,
mas diferem no arranjo
espacial de seus átomos
12/10/22
Estereoisômeros
Estereoisômeros dos monossacarídeos de
cadeia aberta:
• Enantiômeros
• Diastereoisômeros
• Epímeros
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Configuração absoluta dos
monossacarídeos
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Projeção de Fischer
Projeção em Perspectiva
Oxidação de moléculas orgânicas
12/10/22
Fonte: Voet et al., 2006.
Enantiômeros
12/10/22
Configuração absoluta das aldoses
12/10/22
Enantiômeros da Glicose
12/10/22
Enantiômeros da Frutose
12/10/22
Fórmula para determinar o número de
estereoisômeros e enantiômeros
O número de estereoisômeros é determinado pela
regra:
2n - Em que o n é igual ao número de carbonos
assimétricos.
Para se determinar o número de enantiômeros:
2n-1 - Em que o n é igual ao número de carbonos
assimétricos.
Quando a molécula apresenta um único carbono
assimétrico, todos os estereoisômeros encontrados
com a regra 2n são do tipo enantiômeros.
12/10/22
Diasteroisômeros
São pares de estereoisômeros que diferem
na configuração de um ou mais carbonos
assimétricos, mas que não podem diferir
na configuração de todos os seus carbonos
assimétricos, pois neste caso será um
enantiômero .
Esses estereoisômeros não são imagens
especulares superponíveis um do outro.
Os epímeros são esteroisômeros da
classe dos diasteroisômeros.
12/10/22
D-Manose e D-galactose são
diasteroisômeros
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Epímeros da glicose
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
D-Glicose e D-Manose são
Epímeros no Carbono-2
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
D-Glicose e D-Galactose são
Epímeros no Carbono-4
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Os isômeros ópticos não são
diasteroisômeros
12/10/22
Reações de formação de hemiacetal
e hemicetal
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Determinação da estrutura da glicose por
Emil Fischer
12/10/22
Estrutura cíclica de D-frutose - Forma
representada na projeção de Haworth.
12/10/22
Monossacarídeos com configuração
representados na projeção de Haworth
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Monossacarídeos com configuração β
representados na projeção de Haworth
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Anômeros da D-Glicose
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Anômeros da D-frutose
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Anômeros
São formas que diferem na configuração do
carbono anomérico, carbono esse que forma
um centro assimétrico a mais na ciclização
dos monossacarídeos com 5 ou mais
carbonos.
O carbono anomérico das aldoses é o C-1,
O carbono anomérico das cetoses é o C-2.
12/10/22
Conformação em cadeira da D-
Glicose
12/10/22
Conformações em cadeira das
-D-Glicopiranose e -D-Glicopiranose
12/10/22
Derivados de monossacarídeos
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Monossacarídeos ácidos (Oxidados)
Ácidos aldônicos – Obtidos por oxidação do grupo
funcional aldeído do C1 das aldoses . Os ácidos aldônicos
são nomeados por adição do sufixo ônico à raiz do nome da
aldose parental. Ex.: ácido D-glicônico, D-galactônico, etc.
Ácidos urônicos - Obtidos por oxidação da última OH do
monossacarídeo n (nas hexoses é o C-6) . Ex.: D-
glicurônico, D-galacturônico, etc.
Ácidos aldáricos – Produzidos por oxidação tanto do
grupo aldeído do C1 das aldoses quanto da última OH do
monossacarídeo.
Ex.: D-glicose oxidada nos C-1 e C-6 produz o ácido D-
glicárico, D-galactose produz D-galactárico.
Àcidos siálicos.
12/10/22
Os derivados aldônicos e urônicos são
monossacarídeos ácidos (oxidados)
12/10/22
Os derivados aldáricos são
monossacarídeos ácidos (oxidados)
12/10/22
Estrutura do ácido N-Acetilneuramínico
(Ácido Siálico)
12/10/22
Os alditois ou poliálcoois são derivados
reduzidos de monossacarídeos
12/10/22
Alditois ou poliálcoois (derivados
reduzidos)
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Desoxi-açúcares (derivados
reduzidos)
• São monossacarídeos derivados
reduzidos, em que um grupo OH é
substituído por um hidrogênio (H). -D-
2-desoxirribose, componente dos
nucleotídeos do DNA.
12/10/22
Desoxi-açúcares
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Amino açúcares
• Obtidos por substituição de um ou mais grupo
de OH do monossacarídeo por um grupo
amino (NH2). Esse grupo amino é
freqüentemente acetilado (CH3CO).
12/10/22
Amino açúcares
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Ésteres de fosfatos
Formados pela adição de um grupo fosfato (PO4-) a OH do C-1
ou C-6. Esses derivados fosforilados são importantes
intermediários metabólicos.
12/10/22
Propriedade da mutarrotação
12/10/22
Propriedade da mutarrotação
12/10/22
Propriedade de açúcar-redutor
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Dissacarídeo Maltose
Fonte: Voet
et al., 2006.
12/10/22
Estrutura do dissacarídeo trealose
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Dissacarídeo Celobiose
β–D-Glicopiranosil (14)β-D-glicopiranose
Dissacarídeo formado por 2 unidades de glicose;
Dissacarídeo obtido a partir da hidrólise da celulose;
Apresenta propriedade de açúcar redutor;
Hidrolisado pela enzima celulase em 2 unidades de glicose;
Hidrofóbico.
12/10/22
Trissacarídeo rafinose
O-α-D-Galactopiranosil-(16)-O--D-glicopiranosil(12)-β-D-frutofuranosídeo
O-α-D-Glicopiranosil-(12)O-β-D-fructofuranosil (31)α-D-glicopiranosideo
12/10/22
Polissacarídeos ou glicanos
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
O amido é formada por duas cadeias
poliméricas de glicose: amilose e amilopectina
Fonte:
Nelson e
Cox, 2004.
12/10/22
Estrutura da amilose do amido
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Estrutura da amilopectina do amido
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Hélice do amido
12/10/22
Amilopectina do glicogênio
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Amilopectina do glicogênio
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Estrutura da celulose
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Ligação glicosídica (1→4) entre os
resíduos de glicose da celulose
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Estabilização por pontes de hidrogênio da
celulose
12/10/22
Parede celular das bactérias Gram negativa
12/10/22
Fonte: Voet et al., 2006.
Estrutura da peptidoglicano
12/10/22
Fonte: Voet et al., 2006.
Estrutura das pontes de glicina na
peptidoglicano
12/10/22
A peptidoglicano é clivada pela
lisozima
12/10/22
Fonte: Nelson e Cox, 2004.
Glicosaminoglicanos
12/10/22
Fonte: Voet et al., 2006.
Ácido hialurônico
Fonte: http://www.reshealth.org/sub_esp/yourhealth/healthinfo/default.cfm?pageID=P03180
Fonte: http://centropticodeoliveiradodouro.blogspot.com/
12/10/22
12/10/22
Dermatana sulfato
12/10/22
Relação entre a cadeia de carboidratos e
proteína nos Proteoglicanos
• A ligação dos GAGs, como (sulfatos de heparano e condroitina sulfatos) no núcleo
da proteína envolve um ligador trissacarídeo específico (galactose-galactose-xilose).
Os núcleos de proteína de proteoglicanos são ricas nos aminoácidos serina e
treonina, que permitem múltiplas ligações aos GAG.
12/10/22
Funções dos proteoglicanos
• Eles executam várias funções vitais dentro do corpo. funções
dependentes GAG podem ser divididos em duas classes: o biofísico e
a bioquímica. 1) Os biofísicos funções dependem das propriedades
únicas de GAG: a capacidade para preencher o espaço, ligam-se e
organizar as moléculas de água e repele as moléculas carregadas
negativamente. Por causa da elevada viscosidade e baixa
compressibilidade eles são ideais para um fluido lubrificante nas
articulações. Por outro lado a sua rigidez fornece integridade estrutural
para as células e permite a migração de células devido ao
fornecimento das passagens entre as células. 2) As outras funções
bioquímicas, mais de GAGs são mediados por ligação específica de
GAGs para outras macromoléculas, principalmente proteínas.
Proteoglicanos participar no desenvolvimento de células e tecidos e
fisiologia. 3) A heparina atua como um anticoagulante e é utilizado na
prática clínica.
12/10/22