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Material: CRONOGRAMA;
1 – Acompanhar as aulas pelo cronograma do curso, identificar o assunto no livro pelo objetivo
citado no cronograma. BIOQUIMICA, não é difícil, mas a quantidade de matéria é muito grande.
Portanto, fique em dia com a matéria.
3 – Importante para uma boa prova: ler a matéria no mínimo 3 vezes: a primeira para tomar
conhecimento do assunto. A segunda para tirar as dúvidas (procurar ajuda se necessário) e a
terceira leitura é para a fixação.
4 – A prova consta de perguntas abertas, principalmente, por isso é importante ler o livro, pois
assim você estará apto para responder bioquimicamente às perguntas.
5 – Importante não faltar às aulas, pois cada semana, pelo cronograma, é dado um capítulo com
assunto diferente. Acima de 25% de aulas perdidas, o aluno é automaticamente reprovado. As
faltas serão lançadas no Sapiens.
6 – Os GDs deverão ser realizados em sala de aula, na turma onde está matriculado.
CARBOIDRATOS
1 - INTRODUÇÃO
CONCEITO
Aldeídos ou cetonas poliidroxilados;
No geral, possuem a relação C:H:O de 1:2:1 = (CH2O)n;
Ex.: Glicose = C6H12O6 ou (CH2O)6
FUNÇÕES
Energética;
Armazenamento (amido, glicogênio);
Estrutural e proteção (celulose, pectina, quitina, peptídeoglicano);
Reconhecimento celular (glicolipídeos ou glicoproteínas);
Outras: lubrificação de articulações, anticoagulante (heparina),
anticongelante (glicoproteínas).
2 – CLASSIFICAÇÃO
(Tamanho)
1.Monossacarídeos;
3.Polissacarídeos.
Classificação:
a)De acordo com a posição da
carbonila:
Característica: -aldoses: na extremidade da cadeia (ex
-Compostos sólidos; gliceraldeído);
-Incolores; -cetoses: no interior da cadeia (ex.:
-Cristalinos; diidroxicetona).
-Livremente solúveis em
água; b)De acordo com o número de átomos
-Insolúveis em solventes de carbono:
apolares; 3C – Trioses (aldotriose ou cetotriose);
-Sabor adocicado, no geral. 4C – Tetrose (aldotetrose ou
cetotetrose);
5C – Pentose (aldo ou cetopentose);
6C – Hexose (aldo ou cetoexose);
2.2 – ESTRUTURA DOS PRINCIPAIS MONOSSACARÍDEOS
2.2.1 Trioses
D-Gliceraldeído (GA)
Aldotriose Diidroxicetona (DHA)
cetotriose
2.2.2 Aldotetroses
D-eritrose D-treose
2.2.3 Pentoses:
Aldopentoses
Cetopentoses
D-ribulose D-xilulose
2.2.4 Hexoses:
Aldoexoses
Cetoexoses
D-frutose
ESTEREOISÔMEROS
Compostos com mesma composição e mesma ordem de conexão
de átomos, com arranjos moleculares diferentes
C* :
- carbono quiral ou centro quiral;
- quatro ligantes diferentes (C
assimétrico);
- 2n estereoisômeros (n = nº
centros quirais ou nº C*
D- L-gliceraldeído
gliceraldeído
CARBOIDRATOS: se dividem em 2 grupos:
Quando o C* mais distante da carbonila (C de referência):
1) mesma configuração do C* do D-gliceraldeído;
Isômero D;
2) mesma configuração do C* do L-gliceraldeído:
Isômero L. A maioria das hexoses dos
organismos vivos = forma D
3 – ISOMERIA:
3.2 – Epímeros
D- D- D- D- D-
Gliceraldeí Eritrose Treose Xilose Lixose
do
Seis
carbonos
D-
Glicose
Família das D-Cetoses
Cinco carbonos Seis carbonos
D-
Frutose
Diidroxiacet D-
ona Eritrulos
e
4 – CICLIZAÇÃO DOS MONOSSACARÍDEOS:
α
4.2 – Ciclização da frutose:
• A D-frutose é comumente encontrada na forma de furanose;
• Ocorre uma condensação entre a carbonila e C-5.
α-D-frutofuranose
D-frutose
(forma de cadeia aberta)
β-D-frutofuranose
(formas cíclica da
Forma de piranose
→ derivado do
pirano D-glicose
↓ Ocorre uma
condensação
entre a carbonila
e C-5.
mutarrotação
α-D-glicopiranose β-D-glicopiranose
AÇÚCARES REDUTORES
OH
Acúcar red. + CuSO4 → Ác.+
Cu2O
∆
D-glicose D-gliconato
(forma linear)
AÇÚCARES REDUTORES
(b) Reação catalisada pela glicose oxidase para a medida de glicose sanguínea
Glicose Oxidase
D-glicose + O2 D-gliconato + H2O2
Abreviações de monossacarídeos e alguns de seus derivados
5 – OLIGOSSACARÍDEOS:
5.1 – Dissacarídeos:
• Seus nomes químicos derivam dos seus dois monossacarídeos
constituintes;
5.1.1. Naturais
1.Sacarose → O-α-D-glicopiranosil (1→2) β-D-frutofuranosídeo
2.Lactose → O- β-D-galactopiranosil (1→4) α-D-glicopiranose
3.Trealose → O-α-D-glicopiranosil (1→1) α-D-glicopiranosídeo
5.2.1 – SACAROSE:
• Produto intermediário da fotossíntese, forma de transporte dos hidratos de
carbono em alguns vegetais, através dos sistemas vasculares das folhas até
as demais partes das plantas.
MALTOSE
EXERCÍCIO
Homopolissacarídeos Heteropolissacarídeos
Extremidad Extremidad
e não e redutora
redutora
b) amilopectina
• Estrutura com > 300 unidades de α-D-glicopiranoses;
• Ligações α (1→4) nas cadeias e α (1→6) nas ramificações;
• Cadeias com ramificações entre 24 a 30 resíduos;
GLICOGÊNIO
• Polissacarídeo de reserva nos animais;
• Ocorre principalmente no fígado e músculos esqueléticos;
• Formado por mais de 500 unidades de α-D-glicopiranoses;
• Ligações α (1→4) nas cadeias e α (1→6) nas ramificações;
• Estrutura com ramificações a cada 8 ou 12 resíduos;
Modelo bidimensional da estrutura do
glicogênio.
-A molécula é uma esfera, resultante do arranjo
de cadeias ramificadase lineares em 12
camadas concêntricas, das quais 5 são
mostradas; notar que somente as cadeias mais
externas são lineares.
-As extremidades são diferenciadas pelas
mesmas cores em (a).
-A estrutura de cor verde simboliza a
glicogenina, a proteína que inicia a síntese do
glicogênio
CELULOSE
• Polissacarídeo mais abundante na natureza;
• É uma substância fibrosa, resistente e insolúvel e H2O;
• Encontrado na parede celular dos vegetais, onde tem função estrutural;
• Fornece energia para microrganismos e animais (cupins, ruminantes) que
apresentam no trato digestivo microrganismos que secretam a enzima
celulase, que hidrolisa as ligações β(1→4);
• É formada por mais de 10.000 moléculas de β-glicose;
• Ligações β(1→4);
•Cadeia distendida (conformação em fibras).
QUITINA
• Polissacarídeo estrutural dos invertebrados;
• Principal componente do exoesqueleto de aproximadamente 1.000.000 de
espécies de artrópodes (insetos, lagostas e carangueijos);
• Provavelmente, depois da celulose, é o polissacarídeo mais abundante;
• Também encontrado na parede celular de certos fungos;
• Formada por unidades de N-acetilglicosamina;
• Ligações β (1→4);
• Cadeia distendida como a celulose.