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o Oligossacarídeos
Cadeias curtas (2-12 unidades) de
monossacarídeos unidos por ligação glicosídicas.
Mais abundantes são os dissacarídeos, formados
por 2 unidades de monossacarídeos.
Todos os mono e dissacarídeos comuns têm nomes
que terminam com sufixo “OSE”.
Ex. Dissacarídeos, tri, tetra, penta, etc.
Mais abundante na natureza é o açúcar com 6C; Ex. Celulose = cadeias lineares. Glicogênio e
amido = cadeias ramificadas.
Ex. a D-glicose (dextrose)
Epímeros: quando 2 açucares diferem na
configuração ao redor de um único átomo de C
(com exceção do carbono carbonila) são definidos
epímeros uns dos outros.
Ex. D-glicose e a D-manose, diferem
estereoquimicamente apenas em C2 (posição do
OH), ou seja, são epímeros em C2.
Aldoses >
Se a carbonila está em uma
das extremidades da cadeia.
Ex: gliceraldeído.
São todos aldeídos.
MONOSSACARÍDEOS EM FORMAS
CÍCLICAS
Os monossacarídeos com 5 ou mais carbonos em
Cetoses >
soluções aquosas ocorrem em estruturas cíclicas
Se a carbonila está em qualquer outra posição, (em anel), formando hemiacetal ou hemicetal que
menos na extremidade. Ex: Diidroxicetona. apresenta um C* adicional, assim podem existir
ISÔMEROS E EPÍMEROS
Isômeros: compostos que possuem a mesma
CICLIZAÇÃO DOS
FURANOSES:
Anel com 5 átomos (4C + Oxig)
A D-frutose forma predominantemente um anel
furanosídico (β-D-frutofuranose)
β furanose= OH p/ cima
α furanose= OH p/ baixo
Essa forma cíclica resulta da reação intramolecular
entre o grupamento funcional (C2 nas cetoses) e
um dos carbonos hidroxilados do restante da
MONOSSACARÍDEOS molécula (C5 na furanose).
PIRANOSES:
Anel composto com 6 elementos (5C + Oxig)
Apenas aldoses com 5 ou mais C podem formar
anéis piranosídicas.
β piranoses= OH p/ cima
α piranoses= OH p/ baixo
Esta forma cíclica resulta da reação intramolecular
entre o grupamento funcional (C1 nas aldoses) e
um dos carbonos hidroxilados do restante da
molécula (C5 na piranose).
MONOSSACARÍDEOS SÃO DISSACARÍDEO
AGENTES REDUTORES Os dissacarídeos são constituídos por 2
Se o Oxigênio no carbono anômero (grupo monossacarídeos unidos covalentemente entre si
carbonila) de um açúcar não está aderido a por uma ligação O-glicosídica, a qual é formada
qualquer outra estrutura este é um açúcar redutor. quando OH de uma molécula de açúcar reage com
o C anomérico do outro açúcar.
Um açúcar redutor pode reagir com reagentes
químicos (ex. sol. de Benedict) e reduzir o LACTOSE
componente reativo. O carbono anômero em si SACAROSE
torna-se oxidado.
TREALOSE
Carbono anômero:
A formação de um anel hemiacetal resulta na
criação de um carbono anômero no C1 de uma
aldose, ou hemicetal no C2 de uma cetose.
VARIEDADE DE
DERIVADOS DAS HEXOSES
O grupo OH no composto original é trocado por
um outro grupo substituinte, ou um átomo de C é
oxidado a ácido carboxílico.
LACTOSE
Dissacarídeo que ocorre naturalmente apenas no
leite, quando hidrolisado libera D-galactose e D-
glicose. Nome abreviado Gal ( β 1→4) Glc.
É um açúcar redutor.
TREALOSE
Dissacarídeo formado com 2 moléculas de glicose,
é o principal constituinte da hemolinfa, o fluído
circulante dos insetos (composto de POLISSACARÍDEOS (Glicanos)
armazenamento de energia)
A síntese de polímero não há nenhum molde, o
Nomenclatura abreviada: Glc(α 1 <->1 α)Glc programa p/ síntese é intrínseco as enzimas que
catalisam a polimerização das unidades
Não é um açúcar redutor. monoméricas. Devido à diferença nos
mecanismos de montagem dos polímeros, os
polissacarídeos não têm massas moleculares Ponto de ramificação da amilopectina: entre 1 e 6
definidos.
GLICOGÊNIO
Os polissacarídeos diferem entre si:
Principal polissacarídeo de armazenamento das
Na identidade das suas subunidades células animais; conseguimos sintetizar e ele é
monossacarídicas; armazenado no fígado e nos músculos.
Nos tipos de ligação que une nas cadeias;
No grau de ramificação. Abundante no fígado em torno de 7% do peso
úmido do órgão e também no músculo esquelético
Polissacarídeos de Armazenamento: 1%;
Amido = células vegetais Polímero de subunidades de glicose unidas através
Glicogênio = células animais de ligações (α 1→4), com ligações (α 1→6) nas
ramificações;
Ocorrem intracelularmente como grandes
agregados ou grânulos. É mais extensamente ramificado (uma
ramificação a cada 8 a 12 unidades) e mais
São moléculas altamente hidratadas porque elas compacto que o amido;
têm muitas hidroxilas e formam pontes de H com
a H2O. Todas as pontas de ramificação (amido e
glicogênio) são açúcares não redutores;
AMIDO
A remoção de glicose ocorre uma a uma a partir
Polissacarídeo de origem vegetal. das pontas não redutoras.
Abundante nos tubérculos, batatas, sementes. HOMOPOLISSACARÍDEOS
O amido contém 2 tipos de polímeros de glicose. ESTRUTURAIS
Amilose – estrutura linear CELULOSE
Amilopectina – forma ramificada Encontrada na parede celular dos vegetais, (raízes,
troncos, galhos e em todas as partes lenhosas),
AMILOSE (maior parte da massa da madeira)
Cadeias longas, não-ramificadas de unidades de Ex. algodão (é celulose quase pura)
D-glicose conectadas por ligações (α 1→4).
Massa molecular de poucos milhares até 1 milhão. Não pode ser usada pela maioria dos animais
como fonte de energia, porque falta-lhes uma
AMILOPECTINA enzima que hidrolise as ligações (β 1→4);
Altamente ramificada e tem massa molecular até Os cupins digerem facilmente a celulose (a
100 milhões. As ligações glicosídicas unindo os madeira) porque no seu intestino abriga um
resíduos de glicose nas cadeias da amilopectina microrganismo simbiótico Trichonympha, que
são (α 1→4), mas os pontos de ramificação (α secreta a celulase;
1→6); uma ramificação a cada 24 a 30 unidades.
Os fungos e bactérias também produzem celulase;
Os ruminantes (ovelhas, cabras, camelos e girafas)
conseguem utilizar a celulose porque no rumem
destes animais contêm bactérias que secretam
celulase;
Parece muito com amilose mas há uma diferença, Função estrutural, fornece rigidez e resistência ao
os resíduos de glicose tem a configuração β na envoltório celular bacteriano e protege de lise
celulose, enquanto a amilose e amilopectina α. devido à entrada de H2O por osmose;
Os resíduos de glicose na celulose estão unidos
por ligação glicosídicas do tipo ( β 1→4);
QUITINA
Heteropolissacarídeo constituído por unidades
Principal componente do exoesqueleto duro de alternantes, unidas por ligação (β 1→4) de N-
artrópodes insetos, lagostas e caranguejos. acetilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico;
A quitina forma fibras estendidas similares Estes polímeros lineares justapõem-se na parede
aquelas da celulose e, como a celulose, mas não é celular e são entrecruzados por peptídeos
digerível por animais vertebrados; pequenos;
Homopolissacarídeo composto por resíduo de N- GLICOSAMINOGLICANOS
acetil-D-glicosamina em ligação β 1-4.
HETEROPOLISSACARÍDEOS
PEPTIDEOGLICANO São compostos polissacarídicos heterogêneos de
longas cadeias não ramificadas, e têm como base
O peptidoglicano entrecruzado é degradado pela unidades dissacarídicas repetidas.
lisozima que hidrolisa as ligações glicosídicas β1-
4 entre a N-acetilglicosamina e N-acetilmurâmico ÁCIDO HIALURÔNICO
matando as células bacterianas;
Contém unidades alternadas de ácido glucurônico
e N-acetilglucosamina;
Os hialuronatos têm massas moleculares acima de ESTRUTURA DE UM PROTEOGLICANO DE
1 milhão, tendo até 50.000 unidades repetitivas de UMA PROTEÍNA INTEGRAL DE
dissacarídeos; MEMBRANA:
Eles formam soluções altamente viscosas e claras, Um agregado de proteoglicano da matriz
as quais funcionam como lubrificantes nos fluidos extracelular:
das juntas e conferem ao humor vítreo dos olhos
dos vertebrados sua consistência semelhante à da Proteoglicanos: proteinas extracelulares ligadas
gelatina;
Hialuronato é também componente essencial da
matriz extracelular das cartilagens e dos tendões.