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CENTRO UNIVERSITÁRIO UniFtc/SSA-BA

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


ANDREZA DA CONCEIÇÃO DE JESUS
CLÉCIO CASTILHO DE ANDRADE
PABLO ROCHA BRITO

ORIENTADORA – PROFA. ESP. DANIELLI SOARES ARAÚJO

SALVADOR
2022

1
Efeitos do
Treinamento de
força
sobre Idosos com
Osteoporose
Introdução
(DIEESE, 2021)

37,7 milhões de idosos

!
O Brasileiro está vivendo MAIS
&...
Crescendo demograficamente!
(Miranda et al, 2016)

253 milhões de
brasileiros em 2050

(Minayo e Firmo, 2019)

3
?
ENTÃO
QUAL O
PROBLEMA EM
VIVER MAIS?
Deterioração progressiva
Introdução da saúde, com incidência
multifatorial. (VAZ, 2015)
DCD’s
10 milhões de
pessoas sofrem de
osteoporose no
Brasil. (ABRASSO ,2016)
OSTEOPOROSE TREINAMENTO DE FORÇA
(Fleck e Kraemer, 2017)

Melhora das capacidades


funcionais além de promover
Mulheres pós-menopausa MORTALIDADE melhor qualidade de vida
NA TERICEIRA
Homens a partir dos 50 IDADES
anos (menor parcela)

5
Problemática
Quais os efeitos do
treinamento de força
sobre idosos com
osteoporose ?

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Justificativa & Objetivos
Justificativa
Tendo em vista o tratamento não farmacológico em uma abordagem entre dose e efeito contra
o avanço da osteoporose, o treinamento de força foi utilizado como temática afim de contribuir
com a explanação acerca dos efeitos, de modo que possa embasar a aplicação no público de
terceira idade, com incidência ou probabilidade do desenvolvimento da osteoporose.

Objetivos
Os objetivos específicos do estudo é verificar os impactos da osteoporose na saúde do idoso e
como o treinamento de força pode diminuir além de prevenir a perda de massa óssea.

Tendo como meta geral verificar os efeitos do treinamento de força sobre idosos com
osteoporose.

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Metodologia Critérios de Exclusão
Critérios de Inclusão
50 artigos sendo
Público alvo Faixa de produção de
mantidos 16 artigos
(indivíduos a partir 10 anos (de 2012 até
dos 60 anos ou mais) REVISÃO 2022
BIBLIOGRAFICA Fator de exclusão
Modalidade de estudos que fugiam
treinamento de força da temática abordada
Bases de dados Descritores

Scielo Envelhecimento

Pubmed Treinamento de força

Periódicos da CAPES Osteoporose


Tanto na língua portuguesa como na
língua inglesa, de modo combinadas
8 e/ou individual
Discussão Saúde
física Social
Envelhecimento

Deterioração
PROCESSO DE do
ENVELHECIMENTO organismo

(Ribeiro et al, 2021; Marques et al, 2021)

Mental
Sequencial

irreversível acumulativo

Multidisciplinar Individual
(Paradella, 2018; Firmo et al, 2020; Dawalibi et al, 2013)

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Discussão
Osteoporose
(Molina, 2021; Baccaro et al, 2015

Células Ósseas
Componentes Ósseo
Cálcio, Fósforo, Citrato, Mg, K, Na E Células importantes para sua
Cristais De Hidroxiapatita
atividade dinâmica
• Resistência tensiva Osteoblastos Osteoclastos
• Resistência compressiva
revestimento ósseo reabsorção óssea
• Torna flexível
(Hamil et al, 2016; Magee et al, 2013)Colágeno tipo I;
Glicosaminoglicanos e
Proteoglicanos; Glicoproteínas

(Baccaro et al, 2015)

Componentes Orgânicos

Componentes Inorganico

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Discurssão
Osteoporose

FUNÇÃO HORMONAL
DESREGULADA ATIVIDADE
OSTEOCLASTICA Déficit de Fragilidade
remodelagem instalada
Baccaro et al, 2015)
(Molina, 2021; Magee et al, 2013)

ATIVIDADE
OSTEOBLASTICA

Risco de queda
– Lesão

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Discussão
Efeitos do treinamento de força na manutenção da massa óssea em
idosos com osteoporose

(Moreira et al, 2014)


TF como agente retardatário dos
Variáveis como Força
Teixeira et al (2014) efeitos da osteoporose na
Muscular, Tipo de Benedetti et al (2018) e população de terceira idade
Contração Muscular, Indivíduos jovens pode McMillan et al (2017)
Duração e Intensidade suportar cerca de
92,5% da carga máxima Cerca de 1 a 3%
de exercícios são
correspondendo a 1650 de aumentos na
benéficas para (N), já indivíduos
estimulação do DMO, podem ser
idosos atinge
tecido ósseo apenas 80% dessa suficientes para
que corresponde a evitar uma
1427 (N) fratura.

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Discussão
Efeitos do treinamento de força na manutenção da massa óssea em
idosos com osteoporose
Autores, (Ano) Método Resultado
Daly et al, (2018) Programas de treinamento de resistência (2 a Demonstraram manter ou
3 séries de 8 a 12 rep.) melhorar a DMO em mulheres
Cargas de intensidade moderada a alta (70 - mais velhas
85% da força muscular máxima)

Mosti et al, (2013) 21 mulheres Melhora da DMO e conteúdo


Agachamento 3 vezes por semana mineral ósseo
12 semanas de Treinamento
de Força Máxima (TFM)

Otero et al, (2017) 65 mulheres Melhora significativa (P,0,001) no


Exercícios de força e equilíbrio de baixa equilíbrio estático (21%),
intensidade equilíbrio dinâmico (36%) e na
60 min, três vezes/semana por 6 meses força de membros superiores
(80%) e inferiores (47%)

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Considerações Finais

“ Diante do que foi supracitado, pode-se concluir que a osteoporose, é uma


doença que se torna cada vez mais perigosa quando os seus efeitos não
são tratados de força eficiente. O treinamento de força proporciona efeitos
satisfatórios e essenciais de reestruturar as células osteogênicas
(associado ao efeito farmacológico) a melhoras no percentual do conteúdo
mineral ósseo e ganho de força, estabilidade (estática e dinâmica) e

autonomia funcional. Tais benefícios são essenciais na contribuição de
uma melhor qualidade de vida dos idosos.

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Referências
 ABRASSO. Um panorama dos assuntos mais importantes da área de avaliação óssea e osteometabolismo. São Paulo. 2016.
Acesso em 29 de mar de 22.

 BACCARO, L. CONDE, D. COSTA, L. NETO, A. The epidemiology and management of postmenopausal osteoporosis: a
viewpoint from Brazil. Clinical Interventions in Aging. 2015. Acesso em 16 de abr de 22.

 BENEDETTI, M. FURLINI, G. ZATI, A. MAURO, G. The Effectiveness of Physical Exercise on Bone Density in Osteoporotic
Patients. BioMed Research International. 2018. Acesso em 18 de abr de 22.

 DALY, R. VIA, J. DUCKHAM, R. FRASER, S. HELGE, E. Exercise for the prevention of osteoporosis in postmenopausal
women: an evidence-based guide to the optimal prescription. Brazilian Journal of Physical Therapy. 2019. Acesso em 18 de abr
de 22.

 DAWALIBI, N. ANACLETO, G. WITTER, C. GOULART, R. AQUINO, R. Envelhecimento e qualidade de vida: análise da


produção científica da SciELO. Tratamento e Prevenção Psicológico. Estud. psicol. 2013. Acesso em 16 de abr de 22.

 DIEESE. Perfil das pessoas com 60 anos ou mais. IBGE: Pnad continua (3º trimestre d 2020) e Pnad Covid 19 (Novembro 2020).
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 FIRMO, J. PEIXOTO, S. SOUZA, G. FILHO, A. Evolução das publicações em saúde do idoso na Revista Ciência & Saúde
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RS: Artmed. 2017. Acesso em 19 de mar de 22.
Referências
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Acesso em 16 de abr de 22.

 HAMIL, J. KNUTZEN, K. DERRICK, T. Bases biomecânicas do movimento humano. in:Cap 2, pag 35 .4ª ed. Barueri,SP:
Manole. 2016. Acesso em 29 de mar de 22.

 MAGEE, D. ZACHAZEWSKI, J. QUILLEN, W. Prática da reabilitação musculoesquelética: Princípios e fundamentos


científicos. . In: cap 06 e 21, pag 144 e 512. Barueri, SP: Manole, 2013. Acesso em 23 de mar de 22.

 MARQUES, R. SIMÕES, P. ROSA, B. SILVESTRE, M. Idosos autónomos: uma reflexão ética. Rev. Port. Med. Geral Fam, 2021.
Acesso em 15 de abr de 22.

 MCMILLAN, L. ZENGIN, A. EBELING, P. SCOTT,D. Prescribing Physical Activity for the Prevention and Treatment of
Osteoporosis in Older Adults. Healthcare. 2017. Acesso em 18 de abr de 22.

 MINAYO, C. FIRMO, J. Longevidade: bônus ou ônus?. Editorial. Ciênc. saúde colet. 2019. Acesso em 23 de mar de 22.

 MIRANDA, G. MENDES, A. SILVA, A. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e
futuras. rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro. 2016. Acesso em 29 de mar de 22.

 MOLINA, P. Fisiologia Endócrina. 5ª ed. Porto Alegre, Artmed, 2021. Acesso em 18 de abr de 22.

16
Referências
 MOREIRA, L. OLIVEIRA, M. GALVÃO, A. MARIN-MIO, R. SANTOS, N. CASTRO, M. Physical exercise and osteoporosis: effects
of different types of exercises on bone and physical function of postmenopausal women. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. 2014.
Acesso em 18 de abr de 22.

 MOSTI, M. KAEHLER, N. STUNES, K. HOFF, J. SYVERSEN, U. Maximal strength training in postmenopausal women with
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of age: a population-based household survey. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2013. Acesso em 16 de abr de 22.

 OTERO, M. ESAIN, I. SUAREZ, Á. GIL, S. The effectiveness of a basic exercise intervention to improve strength and balance
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 PARADELLA, R. Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. IBGE, Agência IBGE noticias.
2018. Acesso em 16 de abr de 22.

 RIBEIRO, E. MENDOZA, I. CINTRA, M. BICALHO, M. GUIMARÃES, G. MOARAES, E. Frailty in the elderly: screening
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 TEIXEIRA, C. FONSECA, E. BARREIRA, L. Variação da resistência do colo do fémur em função da idade, utilizando um
modelo não linear de elementos finitos. 5º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia. 2014. Acesso em 18 de abr de 22.

 VAZ, P. Do normal ao consumidor: conceito de doença e medicamento na contemporaneidade. Esc. de Comun. UFRJ. 2015.
Acesso em 30 de mar de 22.
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Agradecimentos
A Deus por nos permitir chegar até está etapa;

Aos nossos familiares que sem duvidas é a nossa base e força


motriz;

A professora e nossa orientadora Danielli Araújo pós seu olhar


critico nos deu o norte para fomentar a nossa pesquisa;

E aos professores convidados a está na banca, pois se


dispuseram a está aqui.

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Obrigada
pela atenção!

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