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História de Macau

Sociedade
Sociedade macaense
• Anos 50/60: sociedade macaense emerge.
• 1560: família mais importante = família
Pereira; líder, era Diogo Pereira (rede).
• Seu cunhado, Gil de Góis: chefia a missão de
Goa a Cantão, com vista a alcançar a Corte
imperial, em Pequim.
• Em Macau, nesta época: auto-governo, auto-
regulação.
• Diogo Pereira andou sempre muito ligado aos Jesuítas.

• Razões dessa ligação (aliança):


• Jesuítas procuravam uma base de apoio.

• Do lado da comunidade luso-asiática:


• Jesuítas têm uma grande capacidade intelectual e
cultural + bons interlocutores com os letrados chineses
+ aspecto da regulação social (arbitragem).

• Preocupação da dinastia Ming: - como controlar os


Chineses que têm contactos com estrangeiros?
Questão de Macau (surgiu nos anos 60) – 3
grupos (neste debate):
• 1) Mandarinato – apoia a continuação de Macau
(ligado aos mandarins provinciais, civis);
• 2) Militares – opõem-se à presença de
estrangeiros;
• 3) Estrategista - defende uma situação de
compromisso, isto é, comércio sazonal (não
estabelecimento definitivo), reforçar a presença
militar em Macau (foi esta posição que venceu…).
Órgãos Locais

• Misericórdias – intervenção dos Jesuítas;


• Senado – factor de regulação (local);
• - manutenção das relações com o
• Estado da Índia;
• - relacionamento com as autoridades
• chinesas.
• Senado – para evitar a “desconfiança” do Vice-Rei:
tolerava o Capitão-Mor da Viagem do Japão
(regulação das relações com o Estado da Índia).
Estruturas Militares
• Até ao século XVII tem algumas baterias, etc., mas a
partir dos fins do século XVII muda um pouco.
• Defesa da cidade – milícia (composta de escravos
japoneses e javaneses, dos Jesuítas).
• Companhia de Jesus assume, nesta época, uma função
religiosa, militar, política, etc.
• Colégio de S. Paulo: pólo cultural + centro científico
(Botica de S. Paulo) + formação e estágio de
missionários e de quadros asiáticos + grande oficina
de tradução de textos.
• 1615 – nomeado, pela primeira vez, um capitão-de-guerra
------ Francisco Lopes Carrasco (objectivos: controle dos
Jesuítas, controle da vida mercantil, controle da Justiça,
jurisdição da Coroa na vida da cidade).
• 1623 – nomeação do 1º governador e capitão-geral D.
Francisco de Mascarenhas = governador passava a ser
interlocutor com as autoridades chinesas; a cidade
deveria ser fortificada; regulação da vida social e jurídica,
assim como económica (tinha assento também no
Senado).

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