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O Vendedor de

Passados
José Eduardo Agualusa

Diana Ferreira
José Eduardo
Agualusa
Nascimento: 13 de dezembro de 1960, em
Huambo, Angola
Estudos: Agronomia e Silvicultura no Instituto
Superior de Agronomia da Universidade Técnica
de Lisboa.
Obras mais famosas: Teoria Geral do
Esquecimento, O Vendedor de Passados, A
Sociedade dos Sonhadores Involuntários
Prémios: Independent Foreign Fiction Prize, em
2004 ; International Dublin Literary Award, em
2017
Resumo da Obra
Esta obra é um romance que se passa em Luanda e o narrador é uma osga
chamada Eulálio que nos conta como Félix Ventura, “o seu dono”, constrói
histórias de vida a quem o procura. Os seus clientes eram pessoas
abastadas, figuras importantes da emergente sociedade angolana. Félix
Ventura de modo a contruir o passado dos seus clientes, estuda-lhes a
personalidade, e assim elabora uma árvore genealógica fantástica e vende-
lhes assim um passado com dignidade.
Os temas como a colonização angolana e os traumas que ficaram na
formação da identidade de um povo agora livre e à procura de rumo, são
abordados neste livro.
José Buchmann
Simboliza a Angola Pós-Guerra Civil/Colonização
● Rejeição da sua identidade passada
“Tive muitos nomes, mas quero esquecê-los
a todos.”

● Tentativa da reconstrução da sua


identidade

● Homem torturado pelo governo


angolano
Temáticas abordadas
Crítica
Memória Identidade
Social
Crítica à sociedade angolana e “Nada passa, nada expira O narrador remete para um
aos seus valores O passado é estado de desorientação
um rio que dorme associado ao período em que os
e a memória uma mentira indivíduos ainda se questionam em
multiforme. relação à sua identidade: serão eles
(...) africanos? Serão portugueses?
Nada passa, nada expira
O passado é
um rio adormecido
parece morto, mal respira
acorda-o e saltará
num alarido.”
Fernando Pessoa
“Os Maias” Ortónimo

Eusebiozinho “Só somos felizes,


verdadeiramente
Carlos da
Maia felizes, quando é para
sempre, mas só as
José Buchmann crianças habitam esse
tempo no qual todas as
coisas duram para
Ambas são personagens sempre.”
utilizadas pelos autores para
criticar algo na sociedade
“A nossa memória alimenta-se, em larga
medida, daquilo que os outros recordam de
nós. Tendemos a recordar como sendo nossas
as recordações alheias — inclusive as
fictícias.”
- O Vendedor de
Passados

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