Artur Suponyev, Nº6, 10ºSE2 Tiago Gonçalves, Nº27, 10ºSE2 Índice • “O Beijo” • Análise do quadro • “Estes meus olhos nunca perderán” • Análise da cantiga • O que têm em comum e as suas diferenças • Conclusão “O Beijo” •Este quadro foi pintado pelo pintor austríaco Gustav Klimt (1862- 1918). •Mede 180 centímetros de largura e comprimento, foi pintado a óleo e atualmente encontra-se exposto em Viena, Áustria. Análise do quadro No quadro de Klimt, é representada a sua mulher fatal e dominadora que se torna submissa. Ela oferece-se e dá-se ao seu homem, e faz passar a sexualidade mais direta através da cobertura cambiante. O assunto tabu desta obra escapa à censura e Klimt, ao reenviar aos vienenses puritanos o reflexo da sua hipocrisia, arranca o entusiasmo do público. Os modelos do quadro são: Klimt e a sua amante Emilie nos seus braços. “Estes meus olhos nunca perderán” Esta cantiga é uma cantiga de amor, escrita por João Garcia A primeira cobla: de Guilhade, escrita “Estes meus olhos nunca perderán, provavelmente em meados do senhor, gram coita, mentr’eu vivo for; século XIII. e direi-vos , fremosa mia senhor, destes meus olhos a coita que ham: Resumidamente, o trovador choram e cegam, quand'alguém nom diz nesta cantiga que os veem, seus olhos ficam cegos de lágrimas por não poder ver e ora cegam por alguém que veem.” a “donzela”, mas também ao a ver, pois sabe que não a pode ter. Análise da cantiga Nesta cantiga existem 3 coblas (estrofes ) com 6 versos. É uma cantiga de refrão e paralelística. As coblas nesta cantiga classificam-se como quadras Rima: podemos observar aqui o esquema rimático que é representado da seguinte forma: 1ª cobla - (abbacc) 2ª cobla – (deedcc) 3ª cobla – ( fggfcc ) Aqui encontramos um tipo de rima, rima emparelhada ( quando rimam os versos seguidos, dois a dois), mas aqui não é o caso, ou seja, é separada por um verso. Sílabas métricas: Esta cantiga possui 10 sílabas métricas. des/tes/me/us/o/lhos/a/coi/ta/que/ham Conclusão Concluindo, como vimos acima, o amor pode ser expresso de muitas formas. No quadro, pode ser interpretado como um amor íntimo e completo, ou um amor agressivo por parte do homem na mulher. Na cantiga, é expresso tristemente, sofrido, e não correspondido, pois o sujeito sofre da “coita de amor”. Mas, em ambas as formas de arte, o amor descrito é muito intenso.