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Direito e a

proteção das
gerações futuras
em uma
comunidade global
(a guarda jurídica
dos embriões
excedentários)
Conceito
 Embriões excedentários é aquele que não foi
implantado no útero materno, portanto, constitui o
embrião que sobrou no processo de fertilização
artificial. Desse modo, acha-se ele congelado
(criopreservado). Há milhares de embriões
congelados em laboratórios pelo Brasil
aguardando alguma destinação.
Possíveis destinações
 “Assustam [...] a frieza e o descompromisso de
certas intervenções médicas, as fazendas de
embriões, as “adoções” de embriões excedentários
e o destino dos que não conseguiram um útero
disponível e são descartados” (MINAHIM, 2005,
p. 28). O cerne da questão está em definir o que se
fazer com estes embriões quando não interessam
mais ao casal.
Polêmicas
 Seria lícita a utilização de embriões em pesquisas? Que limites
deveriam ser impostos à manipulação, à destruição ou à
modificação dos embriões in vitro? Como encarar a proposta de
descarte dos mesmos? E quanto às proposições de doação de
embriões excedentes para pesquisas científicas, e do seu emprego
na fabricação de medicamentos, a serem aplicados em técnicas de
terapia embrionária? Seria eticamente aceitável seu armazenamento,
no aguardo de oportunidades para doação a terceiros? Quem teria
sua custódia e a quem caberia a decisão sobre seu destino? (SÁ;
TEIXEIRA, 2005, p. 82).
No Brasil
 O Brasil adota claramente o princípio bioético da autonomia
como razão de decidir, pois o Conselho considerou
indispensável o consentimento anterior dos beneficiários seja
para o descarte, adoção ou utilização em pesquisas.
“Enquanto for permitido o descarte de pré-embriões, deverá
prevalecer a vontade do casal manifestada de forma expressa
em documento de consentimento informado [...], tendo em
vista os princípios da bioética, especialmente o da
autonomia” (OLIVEIRA; BORGES, 2000, p. 84). Tem-se,
portanto, a aceitação do descarte dos embriões excedentes
como uma conduta aceita pelo órgão máximo da medicina
brasileira
Direito comparado
 Na Espanha o congelamento é permitido por 5 anos,
sendo obrigatória a destruição após este período.
Buscando evitar o problema, os dinamarqueses
destroem os excedentes logo após a fertilização.
 Há países, como os Estados Unidos e a Bélgica, que
incentivam a doação para pesquisas.
 A Alemanha, por sua vez, não permite que sejam
gerados mais embriões do que os imediatamente
implantados.
Integrantes do grupo
 Diogo Martins
 Edson Barros
 Wander Luiz
 Bruno Réche
 Denise Seixas
 Weslley Campos
 Ana Flávia Carvalho
 Ana Clara
 Cinthia
 Alexsander Carvalho
 Elizabete Moreira
 João

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