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FACULDADE DE DIREITO DE CONSELHEIRO LAFAIETE

 
  
PUBLICIDADE ENGANOSA
 
Weslley dos Santos Campos
INTRODUÇÃO
- Relações de consumo e sua evolução
- A defesa do consumidor no mundo
- A defesa do consumidor no Brasil
Legislações que indiretamente tutelava o consumidor
-Decreto n. 22.626 de 07/04/1933 = visava reprimir a usura

-Constituição Federal de 1934 = em seus artigos 115 e 117 protegia a economia popular;

-Decretos-Lei n. 869, de 18/11/1938, n. 9.840, de 11/09/1946 = crimes contra a economia popular;

-Lei n. 1.521 de 26/12/1951= Lei de Economia popular;

-Lei n. 4.137 de 1962 Lei de Repressão ao Abuso do Poder Econômico;

-Lei n.7.244 de 1984 autorizava os estados a criarem os Juizados de Pequenas Causas, revogada pela lei n. 9.099/95;

-Lei n. 7.492 de 16/06/1986 = punição dos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, os “crimes de colarinho branco”.
Objetivo da Política Nacional das
Relações de Consumo
Princípios

-Vulnerabilidade do consumidor

-Presença do Estado

-Harmonização de interesses

-Coibição de abusos

-Incentivo ao autocontrole

-Conscientização do consumidor e do fornecedor

-Melhoria do serviço púbico


Consumidor Vulnerável
Citação do doutrinador ALMEIDA (2015, p.
39)
Essa relação de hipossuficiência é multiforme, podendo ocorrer por desinformação,
quando consome medicamento sugestionado pela massiva propaganda dos meios de
comunicação ou influenciado por orientação desqualificada, sem estar informado
corretamente de sua indicação ou dos efeitos nefastos à sua saúde. Também pode
ocorrer por fraude, quando lhe vendem farinha de trigo embalada como antibiótico
ou o adoçante artificial sacarina, de preço menor e prejudicial à saúde se consumido
em grandes quantidades, embalado como stévia, mais caro e inofensivo ao
organismo. Pode ocorrer, ainda, quando o produtor não dê ou honre a garantia ao
bem produzido, como no caso do eletrodoméstico que se estraga no dia da compra ou
logo após e o produtor se esquiva de substituir o produto defeituoso ou até mesmo as
peças que impendem o seu perfeito funcionamento.
 
O Microssistema do CDC e sua incidência

- Conceito de Consumidor

- Tipos de Consumidor

- Pessoa Física ou jurídica


- Que adquire ou utiliza
- Como destinatário final
CONCEITO DE FORNECEDOR
- Jurisprudência

Processual civil. Recurso especial. Sociedade civil sem fins lucrativos de caráter
beneficente e filantrópico. Prestação de serviços médicos, hospitalares, odontológicos e
jurídicos a seus associados. Relação de consumo caracterizada. Possibilidade de aplicação
do código de defesa do consumidor. - Para o fim de aplicação do Código de Defesa do
Consumidor, o reconhecimento de uma pessoa física ou jurídica ou de um ente
despersonalizado como fornecedor de serviços atende aos critérios puramente objetivos,
sendo irrelevantes a sua natureza jurídica, a espécie dos serviços que prestam e até
mesmo o fato de se tratar de uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de caráter
beneficente e filantrópico, bastando que desempenhem determinada atividade no
mercado de consumo mediante remuneração. Recurso especial conhecido e provido.

(BRASIL, Superior Tribunal de Justiça, REsp: 519310 SP 2003/0058088-5, Relatora:


Ministra Nancy Andrighi, 2004)(Grifo Nosso)
Publicidade
-Princípios Norteadores
- Princípio da identificação da publicidade: previsto no art. 36, caput,
do CDC
- Princípio da veracidade: previsto no art. 31 cominado com art. 37,
parágrafos 1º e 3º
- Princípio da não abusividade: inserto no art. 31 cominado com art.
37 parágrafo 2º
- Princípio da transparência da fundamentação: previsto no art. 36
parágrafo único
- Princípio da obrigatoriedade do cumprimento ou da
vinculação contratual da publicidade: exposto nos arts 30 e 35
- Princípio da inversão do ônus da prova
Classificação
Publicidade enganosa:
Publicidade Abusiva
Regime de Responsabilização

- Civil
- Penal
- Administrativa
Conclusão

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