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Paulo Freire

PEDAGOGIA DA AUTONOMI
Saberes necessários à prática educativa

Ana Caroline, Gabriela, Gisele, Isabela


e Wesley
Resumo dos capítulos:

2.8 - Ensinar exige a


2.9 - Ensinar exige 3.0 - Ensinar é uma
convicção de que a
curiosidade; especificidade humana;
mudança é possivel;

3.3 - Ensinar exige


3.1 - Ensinar exige
compreender que a
segurança, competência 3.2 - Ensinar exige
educação é uma forma
profissional e comprometimento;
de intervenção no
generosidade;
mundo;
Capítulo 2.8: Ensinar exige a convicção de
que a mudança é possível

 É saber da História como possibilidade e não como determinação;

 O mundo não é. O mundo está sendo;

 O papel do professor não é só de constatar o que ocorre no mundo, mas também o de


quem intervém como sujeito de ocorrências;

 Além de objeto da história somos sujeitos da mesma;

 ‘’Mudar é difícil, mas é possível’’;

 Na história, cultura e na política, não podemos nos adaptar, mas sim muda-las.
Capítulo 2.9: Ensinar exige curiosidade
2.9 – Ensinar exige curiosidade
Um pouco mais sobre curiosidade.

- É necessário e muito importante uma aula dialogada. Estimular a pergunta, a reflexão


crítica sobre a própria pergunta, um aula dinâmica;

- É fundamental haver uma curiosidade entre o professor e os alunos. Pois é com ela que
surge o novo conhecer e as novas perguntas;

- Com a curiosidade surge algum conhecimento e com ele novas curiosidades surgem. O
bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do
movimento de seu pensamento;

- A curiosidade deve ser estimulada através dos meios de comunicação, livros,


imaginação, ambiente onde se encontra, barulhos, entre outros;

- Liberdade e Autoridade devem ser um respeito comum entre os indivíduos. Com isso as
aulas deveriam ser mais dialógicas e não autoritárias.
Capítulo 3: Ensinar é uma especifidade
humana
3.1: Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade

- A segurança está ligada à competência profissional: nenhuma autoridade docente se


exerce ausente da competência profissional; a incompetência profissional desqualifica a
autoridade do professor;
- A generosidade vs arrogância;
- A autoridade docente mandonista: rígida, não conta com nenhuma atividade criatividade
do educado; não faz parte de sua forma de ser, esperar, sequer, que o educando revele o
gosto de aventurar-se.
- A autoridade coerentemente democrática: aposta na liberdade; está convicta de que a
disciplina verdadeira não existe na estagnação, no silêncio dos silenciados, mas no
alvoroço dos inquietos, na dúvida que instiga, na esperança que desperta.
Capítulo 3: Ensinar é uma especifidade
humana
3.1: Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade

- A autoridade coerentemente democrática: eticidade. O educando que exercita sua


liberdade ficará tão mais livre quanto mais eticamente vá assumindo a responsabilidade de
suas ações. Decidir é romper e, para isso, preciso correr o risco;
- A autonomia dos educandos está ligada a sua liberdade:

Um esforço sempre presente à prática da autoridade coerentemente democrática é o que a


torna quase escrava de um sonho fundamental: o de persuadir ou convencer a liberdade de
que vá construindo consigo mesma, em si mesma, com materiais que, embora vindo de fora de
si, sejam reelaborados por ela, a sua autonomia. É com ela (penosamente construindo-se) que
a liberdade vai preenchendo o “espaço” antes “habitado” por sua dependência. Sua autonomia
que se funda na responsabilidade que vai sendo assumida. (FREIRE, Paulo, 1920)

- Pode se dizer então que o papel da autoridade democrática é deixar claro que o
fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da responsabilidade da
liberdade que se assume.
Capítulo 3: Ensinar é uma especifidade
humana
3.1: Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade

- Separar prática de teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao


professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender;

Como professor, tanto lido com minha liberdade quanto com minha autoridade em
exercício, mas também diretamente com a liberdade dos educandos, que devo respeitar,
e com a criação de sua autonomia bem como os ensaios de construção da autoridade dos
educandos. Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua
ignorância se não supero permanentemente a minha. (FREIRE, Paulo, 1920)
Capítulo 3.2: Ensinar exige
comprometimento 
- ...devo preocupar-me em aproximar cada vez mais o que digo e o que faço,  entre o que
pareço ser e o que realmente estou sendo. 

- Minha presença é uma presença em si política, e assim sendo, não posso ser uma omissão,
mas um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos minha capacidade de analisar, comparar,
avaliar, de fazer justiça, de não falhar à verdade. Meu testemunho tem que ser ético. O
espaço pedagógico neutro prepara os alunos para práticas apolíticas. A maneira humana de
se estar no mundo não é nem pode ser neutra.
Capítulo 3.3: Ensinar exige compreender
que a educação é uma forma de intervenção
do mundo.
 Neutra: A educação jamais foi, é, ou pode ser.
 
 A educação no ponto de vista dominante, deve ser uma prática imobilizadora e ocultadora
de verdades.

 Não posso virar conivente de uma ordem perversa, irresponsabilizando-a.

 Há situações em que a conduta da professor/a pode parecer aos alunos contraditória.


Citações:

* “Como educador preciso considerar o saber


de experiência feito pelos grupos populares,
sua explicação do mundo e a compreensão de
sua própria presença nele. Tudo isso vem
explicitado na leitura do mundo que precede a
leitura da palavra” (FREIRE, 2000, p. 90).

* ‘’Como professor devo saber que sem a


curiosidade que me move, que me inquieta,
que me insere na busca, não aprendo, nem
ensino. Exercer a minha curiosidade de forma
correta é um direito que tenho como gente e a
que corresponde o dever de lutar por ele, o
direito à curiosidade...’’ (FREIRE, 1996, p. 85).
Considerações:
 
 a)O que é ser professor para Paulo Freire? E para vocês, considerando a leitura freireana dos
capítulos?

b) Como ser professor de português na visão de Paulo Freire? Como vocês imaginam as atividades
com os seus alunos, na aula de Português? 
Reflexão sobre a importância de dar criticidade e autonomia para o
Paulo Freire aluno desenvolver seu aprendizado.
( 1921 – 1997)
Consiste Relação entre educador e
educando
Capítulos:
O educador deve
2.8
A prática educativa é tudo isso: 2.9
afetividade, curiosidade, capacidade 3.0 Desafiar os educandos para que
científica, domínio técnico a serviço da 3.1
mudança.
não aceitem que a situação em
3.2 que vivem seja impossível de ser
3.3 transformada.
Praticando
Aluno e professor devem se assumir curiosos
o papel da neutralidade, pois ela pode livro escrito e lançado em 1996
implicar tanto o esforço da reprodução da
ideologia dominante quanto o seu
desmascaramento. Sem a curiosidade que me move, que me
inquieta, não aprendo nem ensino.  

Impedindo Ensinar exige

Que a educação é uma segurança, competência


forma de intervenção Compreendendo profissional,  generosidade e
do mundo. comprometimento.
Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo, 1920 – Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa /
Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2000.

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