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PEDAGOGIA DA AUTONOMI
Saberes necessários à prática educativa
Na história, cultura e na política, não podemos nos adaptar, mas sim muda-las.
Capítulo 2.9: Ensinar exige curiosidade
2.9 – Ensinar exige curiosidade
Um pouco mais sobre curiosidade.
- É fundamental haver uma curiosidade entre o professor e os alunos. Pois é com ela que
surge o novo conhecer e as novas perguntas;
- Com a curiosidade surge algum conhecimento e com ele novas curiosidades surgem. O
bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do
movimento de seu pensamento;
- Liberdade e Autoridade devem ser um respeito comum entre os indivíduos. Com isso as
aulas deveriam ser mais dialógicas e não autoritárias.
Capítulo 3: Ensinar é uma especifidade
humana
3.1: Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade
- Pode se dizer então que o papel da autoridade democrática é deixar claro que o
fundamental no aprendizado do conteúdo é a construção da responsabilidade da
liberdade que se assume.
Capítulo 3: Ensinar é uma especifidade
humana
3.1: Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade
Como professor, tanto lido com minha liberdade quanto com minha autoridade em
exercício, mas também diretamente com a liberdade dos educandos, que devo respeitar,
e com a criação de sua autonomia bem como os ensaios de construção da autoridade dos
educandos. Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua
ignorância se não supero permanentemente a minha. (FREIRE, Paulo, 1920)
Capítulo 3.2: Ensinar exige
comprometimento
- ...devo preocupar-me em aproximar cada vez mais o que digo e o que faço, entre o que
pareço ser e o que realmente estou sendo.
- Minha presença é uma presença em si política, e assim sendo, não posso ser uma omissão,
mas um sujeito de opções. Devo revelar aos alunos minha capacidade de analisar, comparar,
avaliar, de fazer justiça, de não falhar à verdade. Meu testemunho tem que ser ético. O
espaço pedagógico neutro prepara os alunos para práticas apolíticas. A maneira humana de
se estar no mundo não é nem pode ser neutra.
Capítulo 3.3: Ensinar exige compreender
que a educação é uma forma de intervenção
do mundo.
Neutra: A educação jamais foi, é, ou pode ser.
A educação no ponto de vista dominante, deve ser uma prática imobilizadora e ocultadora
de verdades.
b) Como ser professor de português na visão de Paulo Freire? Como vocês imaginam as atividades
com os seus alunos, na aula de Português?
Reflexão sobre a importância de dar criticidade e autonomia para o
Paulo Freire aluno desenvolver seu aprendizado.
( 1921 – 1997)
Consiste Relação entre educador e
educando
Capítulos:
O educador deve
2.8
A prática educativa é tudo isso: 2.9
afetividade, curiosidade, capacidade 3.0 Desafiar os educandos para que
científica, domínio técnico a serviço da 3.1
mudança.
não aceitem que a situação em
3.2 que vivem seja impossível de ser
3.3 transformada.
Praticando
Aluno e professor devem se assumir curiosos
o papel da neutralidade, pois ela pode livro escrito e lançado em 1996
implicar tanto o esforço da reprodução da
ideologia dominante quanto o seu
desmascaramento. Sem a curiosidade que me move, que me
inquieta, não aprendo nem ensino.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2000.