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LÚPUS ERITEMATOSO

SISTÊMICO
PROF. MSC. FRANCISCO ZANARDINI
DEFINIÇÃO
É uma doença inflamatória (auto-imune) deflagrada por agentes
externos (vírus, bactérias, radiação solar, agentes químicos), induzindo
a produção inadequada de auto – anticorpos, provocando lesões de
tecidos conjuntivos.
PREVALÊNCIA
Atinge principalmente as mulheres na proporção de 9:1 em idade
reprodutiva, mais comum entre 20 e 40 anos, de prognóstico e
evolução variável.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Queixas gerais mais freqüentes são: mal- estar geral, febre, fadiga,
inapetência e emagrecimento, os pacientes já poderão estar sentindo
dor articular ou muscular leve.
ALTERAÇÕES NA PELE
Há muitos tipos de lesões cutâneas no lúpus, a mais conhecida é a lesão
em asa de borboleta, que é um eritema elevado atingindo o dorso do
nariz e região malar.
Podendo surgir manchas eritematosas planas ou elevadas em qualquer
parte do corpo.
Para pacientes com sensibilidade ao sol as manchas podem estar
localizadas em áreas expostas à luz solar.
Reumatologia
Lúpus discóide
Podem surgir lesões discóides que são mais
profundas e deixam cicatriz, iniciando-se uma
descamação sobre a mancha eritematosa, a região
central atrofia a pele, perde coloração
permanecendo uma cicatriz.
OUTRAS
MANIFESTAÇÕES
Na doença ativa, há queda de cabelo em chumaços. Apesar
de não serem de alta incidência podem surgir lesões em
mucosa nasal, cavidade oral e língua.
Aparelho locomotor
A artrite é a manifestação mais freqüente costuma ser
leve e melhorar rapidamente com o tratamento, há
poucos casos que as alterações determinam maior
severidade articular como ocorre no lúpus crônico.

Tendinites ocorrem com maior freqüência podendo


ocorrer isoladamente ou acompanhando as crises de
artrite, local mais acometido é o tendão de Aquiles,
determinando incapacidade deambulatória.
Miosite
A inflamação das fibras musculares que são achados de
natureza variável em sua intensidade.
Nefrite Lúpica é o acometimento renal, determinando
alterações na urina vinculadas á lesão renal, ex. proteínas,
hemácias e leucócitos na urina denota situação de maior
gravidade.
Assim como a Hipertensão arterial sistêmica
NEUROLÚPUS
É o acometimento do SNC e SNP que surge em mais da
metade dos pacientes acometidos de lúpus, se manifesta
por:
Convulsões
Coréias (mov. Involuntáros de MMSS e MMII)
Distúrbios do comportamento como irritabilidade,
labilidade emocional, depressão e psicose.
Neurite periférica ( parestesia, ardência, queimação e perda
de força.)
CORAÇÃO
Pericardite, inflamação isolada da membrana que envolve o
coração (pericárdio). Podem ocorrer lesões miocárdicas e
coronárias, sinais característicos, dor precordial, palpitações
e dispnéias.
PULMÕES- Mais de 50% dos pacientes tem dor nas costas
ou entre os arcos costais devido á pleurite; a alveolite pode
estar acompanhada surgindo a tosse seca.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Cianose de extremidade (Síndrome de Raynaud)
Vasculites- comprometimento vascular com pontos de
gangrena.
Sangue. Anemia leve, pode haver queda de glóbulos
brancos (risco de infecção) e plaquetas (risco de
hemorragia)
Alterações vasculares
CRITÉRIOS
DIAGNÓSTICOS
ERUPÇÃO MALAR
LESÃO DISCÓIDE
FOTO-SENSIBILIDADE
ÚLCERAS ORAIS
ARTRITE
DESORDEM RENAL
DESORDEM NEUROLÓGICA
DESORDEM HEMATOLÓGICA
IMUNOLÓGICA
NEURITE OU PERICARDITE
ACHADOS LABORATORIAIS
TRATAMENTO
Apesar de protocolos internacionais o tratamento ocorrerá
a partir de características de cada caso.
A fisioterapia realizará ações inerentes ao achados
sistêmicos, promotoras de qualidade de vida e controle da
evolução natural da doença.

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