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Atendimento Inicial do Paciente

Grave
Sistema de Atendimento das Emergências Médicas
Introdução

- As emergências médicas causam óbito ou incapacidade

- Ainda que uma determinada entidade seja prevenível


- o indivíduo pode não cooperar
- recursos escassos
- conhecimentos incompletos
Necessidade de atendimento precoce

- As emergências médicas são doenças agudas ou traumas que por vezes são
passíveis de reversão
- A potencialidade de recuperação crescem em relação à rapidez com que tais
doenças são reconhecidas e tratadas
- O ATENDIMENTO PRECOCE CONTINUA MUITO PRECÁRIO
1. Conhecimento do público é insuficiente
2. TREINAMENTO de EQUIPE INSATISFATÓRIA
3. Elaboração e execução são complexas e exigem recursos superiores
àqueles presentes na maioria das comunidades
4. E mesmo onde há esses recursos concorrem LADO A LADO, o melhor e o
pior atendimento médico
Sistema de atendimento
Pré-hospitalar

- Atendimento no local e no transporte


- objetivo é restrito ao tratamento de condições que encerram risco à vida
- os que necessitam de ressuscitação no transporte devem ser levados ao
hospital mais próximo
- Se não há Serviço de emergência bem equipado, as funções devem ser
estabilizadas para transporte
- via aérea segura
- manutenção de ventilação
- manutenção de circulação
Sala de emergência

- As condições são variáveis e devem ser classificadas em termos de risco


imediato:
1. Rotina: o tratamento pode ser adiado várias horas (85% - dados são
lucas?)
2. Urgência: o tratamento deve iniciar dentro de poucas horas
3. Emergência: Tratamento imediato / manter funções vitais
4. Parada Cardíaca
Tratamento Intensivo

- Área destinada aos doentes que apresentam instabilidade grave de um sistema


fisiológico principal ou alto risco de instabilidade

- Multidisciplinares - distúrbios de qualquer sistema fisiológico principal (GERAL)

- Especializadas - portadores de condições específicas (UCO, Pediátrica e HERP)


Fases do atendimento de emergência

Nas emergências o atendimento se distingue por:

1. O exame precisa reconhecer prioridades para poder detectar os distúrbios que


ameaçam a vida;
2. Assim que identificado um distúrbio, medidas devem ser aplicadas, antes de dar
continuidade.

Trabalho de equipe / atuação harmônica


Atendimento inicial

- Queremos evitar: diagnósticos tardios e diagnósticos incorretos - identificar a


situação de emergência
CASO

DLSM, feminino, 80 anos, encaminhada de Sertãozinho, aceita pelo Dr. AF com diagnóstico de
IAMSSST, Origem relata que paciente chegou na madrugada, de ambulância, com dispneia e foi
realizado furosemida e ataque de anti-plaquetários, com melhora posterior da falta de ar. Troponina
positiva (em torno de 100).

Antecedentes: HAS / DM / “já tem convulsão”


CASO

Na chegada:

- A: Via aérea livre, REG, descorada +/4, hidratada, anictérica, afebril e acianótica
- B: Ausculta pulmonar limpa, sem desconforto respiratório, FR 22irpm, sat 95% em MNR 5L/min
- C: Pulsos radiais cheios e simétricos, boa perfusão periférica, FC 85bpm, PA 128/64, turgência jugular
+/4 bilateralmente
- D:Glasgow 15, vígil e orientada
- E/2º: Abdome globoso, flácido, RHA+, indolor à palpação
- MMII com linfedema crônico bilateral e simétrico, panturrilhas livres
- Braço esquerdo edemaciado com tipoia - fratura há 1 semana
CASO

USPOC

Veia cava com 19mm com pouca variação, espaços espleno e hepatorrenal sem alterações, campos
pulmonares com linhas A presentes globalmente (sem congestão) e deslizamento pleural presente
bilateralmente, janela cardíaca: VD > VE, com VE hiperdinâmico e hipocinesia de parede lateral,
dilatação moderada de átrios.
CASO

EXAMES

K 5,1 / Na 141

Hb 9,9 / Ht 29,9 / Leuco 15070 sem desvio / Plq 333.000

Creat 1,64 / Ureia 91

TROPO 246 / BNP 3803


CASO

EXAMES

K 5,1 / Na 141

Hb 9,9 / Ht 29,9 / Leuco 15070 sem desvio / Plq 333.000

Creat 1,64 / Ureia 91

TROPO 246 / BNP 3803

Dímero 51.572
OBRIGADO

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