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A invenção

republicana.
Texto: Os anos entrópicos (1889-1894)
Autor: Renato Lessa
Ordem
• Qual a primeira afirmação/pergunta do texto?
• É possível uma história e uma narração
sistematizada dos primeiros anos da república?
• Tendo em vista a multiplicidade de caminhos
possíveis, recomenda a suspensão de qualquer
opinião. Como assim?
• É possível fazer uma narração dócil de causa e
efeito?
Propaganda monarquia
• https://www.youtube.com/watch?v=hzRtvpLEAsY
Texto
• Qual a pergunta que norteia o texto?
• Como é a narrativa do texto?
• Quais são as fontes?
• Como ele sai/ ou entra nessa entropia?
• Como faz a análise e efetivamente tira
conclusões relacionadas ao assunto explorado no
texto?
Entropia
• Objetivo global do texto: considerar os anos iniciais
da República, a partir da metáfora da entropia.
• Conceito de entropia que norteia o texto: Associação
entre estado de “anarquia” e elevado grau de
incerteza, se manifesta a partir da ruptura dos
canais de integração entre polis, demos e governo,
definidos pela ordem imperial.
• Entropia Termodinâmica: Forma de medir o grau de
desordem de um sistema de partículas.
• Como foi evidenciado isso no logo após republicano?
Abandono de critérios monárquicos
• De organização do espaço público inaugurou um
período de dilatada incerteza política.
• Caos, entropia ou absurdo?
• Absurdo: não designa apenas um mundo carente
de sentido ou finalidade, mas uma arena
dramática, habitada por uma pluralidade de
sentidos e de atores que os portam e os
instituem, sem que ele tenham controle
garantido sobre os efeitos das ações que
engendram.
Mudanças
• Fica difícil considerar a mudança política operada
ao fim do século XIX, no Brasil, como a
necessária manifestação de alterações
estruturais na sociedade.
• Igualmente ilusório a suposição de que apesar da
“instabilidade” inicial a República pode
materializar projetos que lhe antecederam na
ordem do tempo.
• Consolidação republicana pós 1898 deriva da
plena aplicação dos projetos oriundos da
propaganda dos tempos do império?
Mudanças
• A república oligárquica , rotinizada a partir da
“política dos governadores”, não se construiu
tendo como contraponto negativo a ordem
imperial.
• Sua produção prática e retórica exigiu a expiação
de seu passado imediato e, pode até mesmo
incorporar em sua elaboração institucional
padrões e valores políticos já existentes no
modelo imperial.
Shallowness e Ataraxia
• Shallowness: superficialidade
• Ataraxia: serenidade.
• O que ele quer dizer então com a frase do primeiro parágrafo
da página 51?
• A despeito da erosão interna sofrida por suas instituições, não
há como negar que o império produziu um padrão state-
bulding com algumas macrocaracteríticas marcantes:
• Hipercentralização político-administrativa
• Padrão estável de exclusão do demos
• Rígido controle sobre a formação de atores políticos coletivos.
• José Murilo de Carvalho: elite? Página 51.
Primeiros anos da Repú blica
• Sobre a formação das elites republicanas não existe tal
reflexão.
• Observação impressionista: o Governo provisório de Marechal
Deodoro possuía “horizontes limitados”
• Além da notória diversidade de origens, de propósitos , tinha
como característica comum uma total inexperiência na
administração pública
• Exceções: Rui Barbosa: conhecimento teórico sobre a
república federal presidencialista dos EUA
• Quintino Bocaiúva: política Argentina
Primeiro Decreto
• Decreto nº 1, de 15 de Novembro de 1889

• Proclama provisoriamente e decreta como fórma de governo da Nação Brazileira a


Republica Federativa, e estabelece as normas pelas quaes se devem reger os
Estados Federaes. 
•      O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brazil decreta: 

     Art. 1º. Fica proclamada provisoriamente e decretada como a fórma de governo


da nação brazileira - a República Federativa. 

     Art. 2º. As Províncias do Brazil, reunidas pelo laço da federação, ficam


constituindo os Estados Unidos do Brazil. 

     Art. 3º. Cada um desses Estados, no exercício de sua legitima soberania,


decretará opportunamente a sua constituição definitiva, elegendo os seus corpos
deliberantes e os seus governos locaes. 
Decreto 1
• Art. 4º. Emquanto, pelos meios regulares, não se proceder á eleição do Congresso
Constituinte do Brazil e bem assim á eleição das legislaturas de cada um dos Estados, será
regida a nação brazileira pelo Governo Provisorio da Republica; e os novos Estados pelos
governos que hajam proclamado ou, na falta destes, por governadores, delegados do
Governo Provisorio. 

     Art. 5º. Os governos dos Estados federados adoptarão com urgencia todas as
providencias necessarias para a manutenção da ordem e da segurança publica, defesa e
garantia da liberdade e dos direitos dos cidadãos quer nacionaes quer estrangeiros. 

     Art. 6º. Em qualquer dos Estados, onde a ordem publica for perturbada e onde faltem
ao governo local meios efficazes para reprimir as desordens e assegurar a paz e
tranquilidade publicas, effectuará o Governo Provisorio a intervenção necessaria para, com
o apoio da força publica, assegurar o livre exercicio dos direitos dos cidadãos e a livre
acção das autoridades constituidas. 

     Art. 7º. Sendo a Republica Federativa Brazileira a fórma de governo proclamada, o


Governo Provisorio não reconhece nem reconhecerá nenhum governo local contrário á
fórma republicana, aguardando, como lhe cumpre, o pronunciamento definitivo do voto
da nação, livremente expressado pelo suffragio popular. 
Decreto 1
•      Art. 8º. A força publica regular, representada pelas tres armas do Exercito e pela Armada
nacional, de que existam guarnições ou contingentes nas diversas provincias, continuará
subordinada e exclusivamente dependente do Governo Provisorio da Republica, podendo
os governos locaes, pelos meios ao seu alcance, decretar a organização de uma guarda
civica destinada ao policiamento do territorio de cada um dos novos Estados. 

     Art. 9º. Ficam igualmente subordinadas ao Governo Provisorio da Republica todas as


repartições civis e militares até aqui subordinadas ao governo central da nação brazileira. 

     Art. 10. O território do Municipio Neutro fica provisoriamente sob a administração


immediata do Governo Provisorio da Republica e da cidade do Rio de Janeiro constituida,
tambem provisoriamente, séde do poder federal. 

     Art. 11. Ficam encarregados da execução deste decreto, na parte que a cada um
pertença, os secretarios de estado das diversas repartições ou ministerios do actual
Governo Provisório.
• Sala das Sessões do Governo Provisorio, 15 de novembro de 1889, 1º da República.
• Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, Chefe do Governo Provisorio. - S. Lobo. - Ruy
Barboza. - Q. Bocayuva. - Benjamin Constant. - Wandenkolk.
Rui Barbosa
• Decreto 1: Legalismo e Federalismo,
• Marca de Ruy Barbosa.
• Objetivo do decreto: além da descentralização
• E da redistribuição dos poderes entre a polis.
• Mas sobretudo como demanda pela diminuição do tamanho
do governo central.
• Dois paradoxos? P. 52.
• Quais?
• Tocqueville
• Federalismo.
Modelo imperial
• Com exceção de São Paulo e Rio Grande do Sul, a demanda
federalista ao fim do Império não se manifestou em
movimentos políticos organizados em escala nacional. Talvez
porque a maior parte do País vivesse uma situação de
federalismo de fato, mesmo sob a monarquia. Esta proposição
pode ser enunciada com maior radicalidade: talvez porque a
maior parte do País vivesse uma situação de ausência de
regime político e de qualquer arena semelhante a um espaço
público.
Ausências
• A administração é marcada pela ausência de políticas
governamentais e pela indefinição de funções, caracterizando
um padrão de baixa institucionalização dos governos provinciais.
• Em Minas por exemplo foram em 65 anos foram 122 períodos
administrativos.
• Como ficava o demos?
• A importância do edifício monárquico coexistia com a baixa
intensidade da ação do governo no varejo e com a
impermeabilidade que caracterizava as relações entre o demos e
as polei locais.
• Combinação de centralismo exacerbado com a proliferação de
ordens privadas locais. A disposição do governo central, para
atingir a vida econômica e social das províncias era limitado.
Sistemas autô nomos de poder
• Por todo o território se espraiavam sistemas autônomos
de poder local ou privado, baseados na propriedade da
terra e em vínculos patrimoniais, cuja dinâmica era
independente da lógica do sistema político imperial.
• Separação que, por um lado lhe garantia certa
intocabilidade, mas, por outro, dadas as condições do
espaço político imperial, impedia a formação de corpos
políticos regionais capazes de habitar o mundo público.
• Para a parcela do Demos e do sub-demos nacional que
vivia sob tais sistemas locais o País não dispunha de
regime político.
Compromisso
• O compromisso federalistas da maior parte dos membros do
Governo Provisório, pode então, ser percebido como
expressão daquilo que o Brasil possuía, ao mesmo tempo, de
mais “moderno” e de mais “tradicional”.
• Como assim? Diferença entre SP e outras províncias. P. 54
• O federalismo, que em outros contextos apareceu como
demanda de partes que, voluntariamente, querem se coligar,
no caso brasileiro não pode dispensar uma roupagem
construtivista. Para implantá-lo não bastava apostar na
espontaneidade social. Pelo contrário, havia que fabricar os
seus atores.
Centralização
• O império centralizava a política, desconhecendo os
direitos de seus súditos-províncias, obrigando-os a uma
existência regulada, obediente e temerosa.
• Com o golpe republicano, os ex-propagandistas, agora
dotados de responsabilidades executivas e legislativas,
tiveram diante de si o outro lado do espectro de Hobbes:
o mundo natural.
• Como tratar o problema evitando a terapia imperial?
• O que ele quer dizer com terapia imperial?
Tarefas do Governo Provisó rio
• Grande quantidade devido a desrotinização da política.
• Dilemas do federalismo
• Sua agenda de funcionamento interno
• Reconstruir os mecanismos de poder nos estados e subordiná-
los a uma ordem nacional.
• Quanto tempo o governo provisório levou para organizar as
reuniões internas?
• Nessas reuniões as atas ainda que não completam
demonstram a baixa institucionalização.
• Divergências entre os ministros, e destes com o presidente,
provocavam pedidos de renúncia, configurando uma interação
tensa e marcada pela chantagem, quando não resultam em
ameaça de duelos.
Fluidez dos procedimentos
• Contrasta com a magnitude de suas
responsabilidades.
• Como conciliar as atribuições altamente
concentradas do governo com a possível
dispersão de iniciativas, dada a diversidade do
ministério?
• Responsabilidade coletiva.
• O que seria isso?
Aplicação
• Rui Barbosa: Ministro da Fazenda, mas
com papel decisivo na separação do
Estado e da Igreja, casamento civil e novo
estatuto dos cemitérios, encilhamento.
• Nos estados, também instabilidade: juntas
governativas foram nomeadas e
substituídas durante o primeiro ano da
República. Diferenças do padrão do
império?
Componente militar
• Componente caótico dos primeiros tempos da
república teve, ainda, como ingrediente nada
desprezível, o comportamento do estamento
militar.
• Deodoro, Floriano, Constant e Eduardo
Wandernkolk passam a viver uma situação de
hiperpolitização.
• Egressos de um regime que lhes confinava uma
identidade estritamente profissional, passam a
representar seu papel como dotado da missão
de realizar com pureza a verdadeira república.
Busca da verdade
• Se traduzia em petições ao presidente no sentido
de perpetuar a ditadura e afastar da política a
legião dos “casacas”. De modo mais direto, a
onda de intervenções do governo central nas
políticas estaduais contou com significativa
participação militar, em postos oficiais e extra-
oficiais através do Club Militar.
Retó rica oficial: importância militar
• Reforma do ensino militar elaborada por Benjamin Constant.
• O objetivo central é reconhecer a “missão altamente
civilizadora, eminentemente moral e humanitária que de
futuro está destinada aos exércitos no continente sul-
americano”
• Cidadão armado
• Corporificação da honra nacional.
• Dada sua posição na sociedade e o seu destino, o militar
“precisa de uma suculenta e bem dirigida educação científica”,
capaz de garantir a “racional expansão de sua inteligência”.
• Citação edificante: p.57.
• Delírio civilizatório. Porquê?
Oposição: General Jacques Ourique
• “estabelecimentos de fazer bons soldados
em fábricas de doutores de camarilha,
mais aptos em seu doentio misticismo
altruísta, para as concepções abstratas de
repúblicas platônicas do que a rude tarefa
de comandar batalhões em campanha.”
Visõ es
• O suculento decreto emanado de Benjamin Constant teve
como contraponto empírico um padrão de interferência
militar na política que, moderadamente pode ser chamado de
destrutivo.
• De fato, se o legado produtivo dos 10 primeiros anos da
República pode ser circunscrito à elaboração constitucional e à
feitura do pacto oligárquico da política dos governadores,
como enquadrar, nesses tempos iniciais, a atuação militar?
• Os registros históricos conhecidos, não apresentam nenhuma
conspiração, quer dos monarquistas, quer do demos
desencantado, que tenha exigido dos militares o cumprimento
dos papéis prescritos no decreto examinado.
Pró pria turbulência
• Tudo leva a crer que a interferência militar
alimentou-se de sua própria turbulência.
• Grande parte da energia militar foi dirigida
contra motins militares. Quando não estavam a
combater a si mesmos ou não se ocupavam em
redigir petições patrióticas, desempenharam
com competência a prática de empastelamento
de jornais de oposição, como no caso da Tribuna
Liberal, jornal monarquista.
Aumento do efetivo
• Moderando a parcialidade, pode-se acrescentar
que se no varejo o comportamento militar
compôs-se de atitudes política negativa, como
instituição, a despeito de bolsões monarquistas
da armada, desempenhou o importante papel de
reduzir à prudente discrição grupos ou atores
políticos não muito afinados com os erráticos
rumos da República.
• Aumento do efetivo.
• Isso gerou estabilidade na República?
Assembleia Constituinte
• Legado desse governo provisório.
• Preocupações com a necessidade de buscar respaldo na
“soberania popular”
• Decreto 19.11.1889
• Fim das restrições censitárias porém manutenção da exclusão
dos analfabetos.
• Pequeno acréscimo do eleitorado de 1% para 2%
• Outro decreto marca eleições para a Constituinte, a se
realizarem em 15.09.1890.
• Como os republicanos transformaram a sua minoria em
maioria?
“Eleição”
• O processo eleitoral ficaria subordinado, em suas partes mais
relevantes, à responsabilidade dos intendentes municipais,
nomeados pelos governadores, nomeados pelo governo
central, que se autonomeou.
• Quem eram eleitos senadores e deputados? P. 61
• O “Congresso Constituinte.” beirava a unanimidade
• Porém não era um corpo legislativo-constituinte dócil.
• Somente foram eleitos republicanos: “antigos, históricos,
novos, anteriores de poucos dias ao 15 de novembro e os que
vieram depois , os ‘adesistas’”
“Trabalhos”
• Soberania com o Poder Executivo.
• Vários constituintes propuseram exame de todas as decisões
executivas até aquela data.
• Conflito entre duas fontes distintas de soberania.
• Apesar da crítica, mantiveram os poderes de Deodoro como
estava e os representantes deveriam cuidar do “Brasil do
futuro”
• Comissão de 5 juristas, fizeram 3 projetos, “corrigidos” por Rui
Barbosa e apresentado a Assembleia, votado em três meses.
• Tinha constituição mas não tinha partidos e dúvidas
relacionadas a real existência de um governo.
Federalismo
• Espaço central nos debates
• Federalismo domesticado ou hiperfederalismo?
• Rui Barbosa: Federalismo domesticado. Fortalecer laços ao
invés de relaxá-los. P.64
• Demandas hiperfederalistas: p64.
• Organização dos Municípios.
• Projeto: Autonomia dos municípios fica garantida “em tudo
que diz respeito ao seu peculiar interesse”
• Constituição: Art 68 - Os Estados organizar-se-ão de forma que
fique assegurada a autonomia dos Municípios em tudo quanto
respeite ao seu peculiar interesse.
Executivo
• Presidencialismo: sem poder moderador.
• Legislativo indissolubilidade, controle total do orçamento
federal.
• Criar bancos de emissão, legislar sobre organização das forças
armadas, a criação de empregos públicos federais, e o que é
crucial o direito exclusivo de verificar e reconhecer os poderes
de seus membros.
• As relações entre Executivo e Legislativo, no desempenho da
ordem republicana, terão sua estabilidade derivada não da
Constituição, mas de um pacto não escrito.
• Sem a possibilidade de intervenção de um poder no outro.
Constituição
• Opção federalista, com presidencialismo.
• Atribuições dilatadas do Legislativo
• Imprecisão nas relações políticas entre União e estados
• Maior concentração de tributos nos estados e asfixia política
dos municípios.
• Forças Armadas foram declaradas obedientes “dentro dos
limites da lei”, dotadas, portanto, da prerrogativa de
interpretar e decidir a respeito da eventual legalidade da
desobediência.
Brasil Constitucional
• Elegeram Deodoro: Enorme contingente militar
• Executivo nostálgico de seu poder e um legislativo de
oposição.
• Após todos os ministros de Deodoro renunciarem foi
organizado um ministério pelo Barão de Lucena: problemas,
compunha-se de nulidades e sem que o legislativo opinasse de
modo oficial. Foi acusado de interferir na política dos estados.
• Deputados e senadores a margem do poder do seu estado,
completa dissociação entre bancadas estaduais e estrutura de
poder nos estados.
• Minoria no congresso Deodoro renuncia após tentar dissolver
o congresso e tentativa de implantar uma ditadura.
Floriano Peixoto
• Art.41. Exerce o Poder Executivo o Presidente da Republica dos
Estados Unidos do Brazil, como chefe electivo da Nação.
• § 1º Substitue o Presidente, no caso de impedimento, e succede-
lhe, no de falta, o Vice-Presidente, eleito simultaneamente com
elle.
• Art. 42. Si,no caso de vaga, por qualquer causa, da Presidencia ou
Vice-Presidencia, não houverem ainda decorrido dous annos do
periodo presidencial, proceder-se-ha a nova eleição.
• Deodoro “Eleito” em 25 de fevereiro de 1891.
• Deodoro renuncia em 23 de novembro de 1891
• Art. 1 Disposições Provisórias.
• § 2º O Presidente e o Vice-Presidente, eleitos na fórma deste
artigo, occuparão a Presidencia e a Vice-Presidencia da Republica
durante o primeiro periodo presidencial.
Floriano Peixoto
• Depoimentos sobre ele: José Maria Bello e Deodoro. P.68
• Destituiu todos os governadores, os substitutos dissolveram as
assembleias e os tribunais judiciários
• Rui Barbosa: “o primeiro foi uma ditadura, apoiada na
‘fraqueza dos governos locais’ para dissolver o Congresso, o
segundo, também uma ditadura, apoiada no Congresso para
dissolver os governos locais”
• Durabilidade paradoxalmente derivou do fato de ter lutar
contra a Revolução Federalista e Revolta da Armada em 1893.
• Monarquistas como inimigos que estariam tentando retomar
o poder.
• Como foi o legado dos primeiros anos do regime republicano?

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