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HISTÓRICO DAS CONSTITUIÇÕES

BRASILEIRAS
○ Poder Legislativo – tem a função de legislar (criar leis) e fiscalizar
(fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial
do Poder Executivo). É exercido, no âmbito da União, pelos Deputados
Federais e pelos Senadores.

○ Poder Executivo – tem a função de governar o país cumprindo as leis


criadas pelos Poder Legislativo. É exercido, no âmbito da União, pelo
Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

○ Poder Judiciário – tem a função de julgar os processos judiciais


aplicando as normas aos casos concretos (exerce o poder jurisdicional). É
exercido pelos magistrados (juízes).
Constituição outorgada: é aquela imposta pelo governante
ilegítimo, são as chamadas Cartas Constitucionais, como a
Constituição Brasileira de 1824, no período do Império.

Constituição promulgada: é resultante da atividade da


Assembleia Nacional Constituinte, esta eleita de modo direto pelo
povo.
A Assembleia Constituinte é o órgão responsável pela elaboração
da Constituição de um país, dando início a um novo ordenamento
jurídico. Sendo extraordinária, uma Assembleia dessa natureza só
existirá uma única vez durante o período de existência de
um Estado, pois sua constituição dará início a um novo período
democrático. O órgão é, portanto, também temporário, uma vez
que, concluídas as suas funções, deixará de existir. Sendo um órgão
colegial e representativo, a Assembleia é composta por diversos
indivíduos, escolhidos para representarem o povo de seu Estado
"O Congresso Nacional é a sede do Poder Legislativo no Brasil, abrigando a
Câmara dos Deputados (câmara baixa) e o Senado Federal (câmara alta). A
existência dessas duas casas faz do Legislativo brasileiro um sistema
bicameral. O Senado Federal é composto por 81 senadores, e a Câmara dos
Deputados, por 513 deputados.

Entre as funções do Congresso Nacional estão a de legislar, ou seja, propor,


debater e votar projetos de lei; a de monitorar o trabalho do Executivo; a de
julgar em casos específicos, entre outras. Os representantes do Congresso
Nacional são escolhidos por meio de eleição direta, ou seja, a população
escolhe quem a representará"Veja mais sobre "Congresso Nacional“

em: https://brasilescola.uol.com.br/politica/congresso-nacional.htm
HISTÓRICO DAS CONSTITUIÇÕES
BRASILEIRAS

❑ Como colônia de Portugal, o brasil experimentou distintas formas de


organização politica e administrativa. Inicialmente, surgiram as chamadas
feitorias (1501-1532), enquanto núcleos políticos onde imperava a vontade do
feitor.

❑Em seguida, foi o período das capitanias (1532-1549), com a organização das
chamadas capitanias hereditárias, que constituiu num sistema de divisão do
território brasileiro em doze porções diferentes concedidas pelo rei de Portugal-
através de Cartas de Doação- seus súditos ricos e graduados, que passariam a
ser chamados de donatários, para colonizá-los com poderes absolutos.
❑ posteriormente, adota-se o sistemas de governadores-gerais (1549-
1572) visando conferir uma certa unidade na organização politica
colonial. O primeiro Governador-Geral nomeado foi Tomé de Souza, que
chegou ao Brasil de posse de um documento político denominado
Regimento do Governador-Geral. Esse documento revestiu –se de
singular importância para o constitucionalismo brasileiro, devido a sua
finalidade de organizar o regime colonial e as instituições políticas da
época, não faltando quem o apontasse como a primeira Constituição do
Brasil.

❑1621, a colônia é dividida em dois Estados: o Estado do Brasil ( que


compreendia todas as capitanias que estendiam dede o Rio Grande do
Norte até São Vicente , ao sul) e o Estado do Maranhão ( que abrangeu
as capitanias do Ceará até o extremo norte).
❑ A fase monárquica no Brasil se inicia com a chegada de D. João VI ao Brasil em
1808.

❑ Em 1815 , o Brasil é elevado à categoria de Reino Unido a Portugal, encerrando-se


o sistema colonial e o monopólio da Metrópole.

❑1822, foi proclamada a Independência do Brasil com consolidação do estado


brasileiro.
A CONSTITUIÇÃO DE 1824- BRASIL IMPERIO

➢Apoiado pelo Partido Português, constituído por ricos


comerciantes portugueses e altos funcionários públicos, D.
Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte em 1823 e
impôs seu próprio projeto, que se tornou a primeira
Constituição do Brasil. Apesar de aprovada por algumas
Câmaras Municipais da confiança de D. Pedro I, essa Carta,
datada de 25 de março de 1824 e contendo 179 artigos, é
considerada pelos historiadores como uma imposição do
imperador.
➢Entre as principais medidas dessa Constituição, destaca-se
o fortalecimento do poder pessoal do imperador, com a criação
do Poder Moderador, que estava acima dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário. As províncias passam a ser
governadas por presidentes nomeados pelo imperador e as
eleições são indiretas e censitárias. O direito ao voto era
concedido somente aos homens livres e proprietários, de
acordo com seu nível de renda, fixado na quantia líquida anual
de cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou
empregos. Para ser eleito, o cidadão também tinha que
comprovar renda mínima proporcional ao cargo pretendido.
➢Poder Moderador: Era um poder autoritário que conferia a
D. Pedro I poderes como chefe supremo da Nação.
A CONSTITUIÇÃO DE 1891-
A INSTALAÇÃO DA PRIMEIRA REPÚBLICA
➢Após a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve mudanças
significativas no sistema político e econômico do país, com a abolição do trabalho escravo, a
ampliação da indústria, o deslocamento de pessoas do meio rural para centros urbanos e
também o surgimento da inflação. Outra mudança foi o abandono do modelo do
parlamentarismo franco-britânico, em proveito do presidencialismo norte-americano.

➢O marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República e chefe do governo provisório, e


Rui Barbosa, seu vice, nomearam uma comissão de cinco pessoas para apresentar um
projeto a ser examinado pela futura Assembleia Constituinte. O projeto escolhido vigorou
como Constituição Provisória da República até as conclusões da Constituinte.
➢As principais inovações dessa nova Constituição, datada de 24 de
fevereiro de 1891, são: instituição da forma federativa de Estado e da
forma republicana de governo; estabelecimento da instituição da forma
federativa de Estado ; criação do sufrágio com menos restrições,
impedindo ainda o voto aos mendigos e analfabetos; separação entre a
Igreja e o Estado, não sendo mais assegurado à religião católica o
status de religião oficial; e instituição do habeas corpus (garantia
concedida sempre que alguém estiver sofrendo ou ameaçado de sofrer
violência ou coação em seu direito de locomoção – ir, vir, permanecer –,
por ilegalidade ou abuso de poder).
CONSTITUIÇÃO DE 1934 (SEGUNDA
REPÚBLICA)

➢Presidido por Getúlio Vargas, o país realiza nova Assembleia Constituinte,


instalada em novembro de 1933. A Constituição, de 16 de julho de 1934, traz
a marca getulista das diretrizes sociais e adota as seguintes medidas: maior
poder ao governo federal; voto obrigatório e secreto a partir dos 18 anos, com
direito de voto às mulheres, mas mantendo proibição do voto aos mendigos e
analfabetos; criação da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho; criação de
leis trabalhistas, instituindo jornada de trabalho de oito horas diárias, repouso
semanal e férias remuneradas; mandado de segurança e ação popular.
1) O que é uma Assembleia Nacional Constituinte?

EXERCÍCIO DE
2) Qual a diferença entre uma Constituição outorgada e promulgada? FIXAÇÃO
3) Na Constituição de 1824 as eleições eram indiretas e o voto era censitário. O que é o voto censitário?

4) O Poder Moderador existiu apenas em uma Constituição. Em qual das Constituições e quais as características desse
poder?

5) Após a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve mudanças significativas no sistema político e
econômico do país. Quais foram essas mudanças?

6) Escreva as principais características da Constituição de 1891.

7) Em qual das Constituições o Brasil torna-se Estado laico?

8) Quais as principais características da Constituição de 1934?


CONSTITUIÇÃO DE 1937 (ESTADO NOVO)

➢Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas revogou a Constituição de 1934, dissolveu o


Congresso e outorgou ao país, sem qualquer consulta prévia, a Carta Constitucional do
Estado Novo, de inspiração fascista, com a supressão dos partidos políticos e
concentração de poder nas mãos do chefe supremo do Executivo. Essa Carta é datada de
10 de novembro de 1937.

➢Entre as principais medidas adotadas, destacam-se: instituição da pena de morte;


supressão da liberdade partidária e da liberdade de imprensa; anulação da independência
dos Poderes Legislativo e Judiciário; restrição das prerrogativas do Congresso Nacional;
permissão para suspensão da imunidade parlamentar; prisão e exílio de opositores do
governo; e eleição indireta para presidente da República, com mandato de seis anos.
➢Com a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, as ditaduras direitistas
internacionais entraram em crise e o Brasil sofreu as consequências da derrocada
do nazifascismo. Getúlio Vargas tentou, em vão, sobreviver e resistir, mas a grande
reação popular, com apoio das Forças Armadas, resultou na entrega do poder ao
então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), José Linhares, após a
deposição de Vargas, ocorrida em 29 de outubro de 1945.

➢O novo presidente constituiu outro ministério e revogou o artigo 167 da


Constituição, que adotava o estado de emergência, acabando também com o
Tribunal de Segurança Constitucional. Ao fim de 1945, as eleições realizadas para
a Presidência da República deram vitória ao general Eurico Gaspar Dutra,
empossado em 31 de outubro de 1946, que governou o país por decretos-lei,
enquanto preparava-se uma nova Constituição.
A CONSTITUIÇÃO DE 1946

➢Com o fim da 2° Grande Guerra Mundial intensifica-se em todo o mundo um


sentimento voltado à valorização do regime democrático. No Brasil, dá-se inicio,
com a eleição do General Eurico Gaspar Dutra , um movimento no sentido da
redemocratização do país.

➢Essa Constituição, datada de 18 de setembro de 1946, retomou a linha


democrática de 1934 e foi promulgada de forma legal, após as deliberações do
Congresso recém-eleito, que assumiu as tarefas de Assembleia Nacional
Constituinte.
➢Entre as medidas adotadas, estão o restabelecimento dos direitos
individuais, o fim da censura e da pena de morte. A Carta também
devolveu a independência ao Executivo, Legislativo e Judiciário e
restabeleceu o equilíbrio entre esses poderes, além de dar autonomia a
estados e municípios. Outra medida foi a instituição de eleição direta
para presidente da República, com mandato de cinco anos.

➢As demais normas estabelecidas por essa Constituição foram:


incorporação da Justiça do Trabalho e do Tribunal Federal de Recursos
ao Poder Judiciário; pluralidade partidária; direito de greve e livre
associação sindical; e condicionamento do uso da propriedade ao bem-
estar social, possibilitando a desapropriação por interesse social.
CONSTITUIÇÃO DE 1967 (REGIME MILITAR)

➢Em 31 de março de 1964, no Rio de Janeiro, consumou-se


um movimento golpista liderado por forças militares que
conseguiram derrubar o presidente João Goulart. A ideia do
golpe militar nasceu na cidade de Juiz de Fora, de onde
saíram caminhões e tanques em direção à cidade do Rio de
Janeiro , onde o presidente se encontrava, quando recebeu
um manifesto do general Mourão Filho, exigindo sua
renuncia.
➢O contexto predominante nessa época era o autoritarismo e a política da
chamada segurança nacional, que visava combater inimigos internos ao regime,
rotulados de subversivos. Instalado em 1964, o regime militar conservou o
Congresso Nacional, mas dominava e controlava o Legislativo. Dessa forma, o
Executivo encaminhou ao Congresso uma proposta de Constituição que foi
aprovada pelos parlamentares e promulgada no dia 24 de janeiro de 1967.

➢Mais sintética do que sua antecessora, essa Constituição manteve a Federação,


com expansão da União, e adotou a eleição indireta para presidente da
República, por meio de Colégio Eleitoral formado pelos integrantes do Congresso
e delegados indicados pelas Assembleias Legislativas. O Judiciário também
sofreu mudanças, e foram suspensas as garantias dos magistrados.
➢Essa Constituição foi emendada por sucessiva expedição de Atos Institucionais (AIs), que serviram de
mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, dando a eles poderes
extra-constitucionais. De 1964 a 1969, foram decretados 17 atos institucionais, regulamentados por
104 atos complementares.

➢Um deles, o AI-5, de 13 de dezembro de 1968, foi um instrumento que deu ao regime poderes
absolutos e cuja primeira consequência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano e
o recesso dos mandatos de senadores, deputados e vereadores, que passaram a receber somente a
parte fixa de seus subsídios.

➢Entre outras medidas do AI-5, destacam-se: suspensão de qualquer reunião de cunho político;
censura aos meios de comunicação, estendendo-se à música, ao teatro e ao cinema; suspensão
do habeas corpus para os chamados crimes políticos; decretação do estado de sítio pelo presidente
da República em qualquer dos casos previstos na Constituição; e autorização para intervenção em
estados e municípios.
CONSTITUIÇÃO DE 1988

➢Em meio ao regime de ditadura militar imposto em 1964, vários


movimentos político-sociais foram deflagrados em direção à
redemocratização do País. Depois da eleição dos novos
governadores e 1982, intensifica-se em todo país, a partir de
1984, uma luta em busca de eleições diretas para presidente da
republica e de uma nova constituição que conseguisse refazer o
pacto político-social , com o restabelecimento das liberdades
publicas.
Após o Brasil ter passado por um grande período de ditadura
militar, que percorreu dos anos de 1964 a 1985, o país se via em
um novo processo de redemocratização onde se via a necessidade
de devolver ao povo todos os direitos que haviam sido retirados
deles durante o processo ditatorial. Quando José Sarney assumiu a
presidência logo após a morte de Tancredo Neves, presidente
eleito que sequer chegou a assumir a cadeira presidencial, ele
informou que um novo processo de redemocratização seria
instaurado em seu mandato, porém o que muitos não imaginavam
era que de fato ele realmente iria dar início a este processo.
No ano de 1988 acontecia no país o marco que definiria o Brasil como, novamente,
um país democrático. No dia 5 de outubro era promulgada a Constituição Federal,
que tinha como objetivo garantir os direitos sociais, econômicos, políticos e culturais
que desde o período anterior haviam sido suspensos pelos governos no período da
ditadura. Também conhecida como a Constituição Cidadã, ela foi a sétima na história
do Brasil desde que ele passou pela independência, e foi elaborada por 558
constituintes durante um período de 20 meses. Considerada como a mais completa
dentre todas as já existentes, ela recebeu algumas críticas em provimento a sua
extensa elaboração, com um número infinito de artigos que de certa forma deixavam
algumas brechas, uma outra coisa importante de se citar é que foi ela quem de fato
trouxe novamente o povo ao jogo político, deixando que eles participassem das
decisões dos órgãos de estado. Para que ela fosse finalizada sofreu 67 emendas e
mais 6 emendas de revisão, sendo assim a que mais passou por esse processo na
história da constituição brasileira. Ela possui 245 artigos que se divide em nove
títulos.
Em 1993 aconteceu a ratificação do regime presidencialista através de um
plebiscito, que dava ao presidente da República o poder de comandar a
administração do executivo federal por meio de eleições diretas que contariam
com a participação de toda a população, desde que já possuísse mais de 16
anos. Os setores municipais e estaduais também passariam a ter seus
representantes escolhido da mesma forma, com o voto popular.

A imprensa voltava a ser livre, depois de anos de repressão e censura, e os


indígenas e povos quilombolas conseguiram o direito a ter suas terras
demarcadas, voltando a habitar em seus locais de origem como antigamente. A
Carta Magna também garantia que todo cidadão brasileiro tinha direito a saúde e
a educação, trazendo para a sociedade uma nova fase, onde agora, o povo tinha
direitos que, no papel, fazia com que todos fossem iguais perante a lei.
A Carta consagrou cláusulas transformadoras com o objetivo de alterar relações
econômicas, políticas e sociais, concedendo direito de voto aos analfabetos e aos jovens de
16 a 17 anos. Estabeleceu também novos direitos trabalhistas, como redução da jornada
semanal de 48 para 44 horas, seguro-desemprego e férias remuneradas acrescidas de um
terço do salário.

Outras medidas adotadas Constituição de 88 foram: instituição de eleições majoritárias em


dois turnos; direito à greve e liberdade sindical; aumento da licença-maternidade de três
para quatro meses; licença-paternidade de cinco dias; criação do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) em substituição ao Tribunal Federal de Recursos; criação dos mandados de
injunção, de segurança coletivo e restabelecimento do habeas corpus. Foi também criado o
habeas data (instrumento que garante o direito de informações relativas à pessoa do
interessado, mantidas em registros de entidades governamentais ou banco de dados
particulares que tenham caráter público).
CONSTITUIÇÃO DE 1988- A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

De todas atribuições de um presidente da República, a


fundamental é zelar pela Constituição da República. O
documento é um conjunto de regras de governo que rege o
ordenamento jurídico de um País. A versão em vigor
atualmente -- a sétima na história do Brasil-- foi promulgada em
5 de outubro de 1988. O texto marcou o processo de
redemocratização após período de regime militar (1964 a
1985).
A Constituição de 1988 é a atual Carta Magna do Brasil que
serve de parâmetro para as demais legislações vigentes no país.
Aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte, ela foi
promulgada no dia 5 de outubro de 1988, durante o governo do
presidente José Sarney.

Conhecida com Constituição Cidadã, a Constituição da República


Federativa do Brasil restabeleceu a democracia após 21 anos
de Ditadura Militar no Brasil. A Constituição de 1988 foi elaborada
pela Assembleia Nacional Constituinte presidida pelo
deputado Ulysses Guimarães e composta por 559 parlamentares.
Principais conquistas da Constituição de 1988

A Constituição Brasileira é considerada uma das mais


avançadas do mundo no que se refere a direitos e garantias
fundamentais. A Carta Magna de 1988 restituiu a
democracia e promoveu a cidadania, garantindo direitos
individuais e sociais. Entre os principais avanços da
Constituição de 1988, estão:
• Eleição direta para os cargos de presidente da
República, governador do Estado e do Distrito Federal,
prefeito, deputado federal, estadual e distrital, senador
e vereador;
• Redução do mandato presidencial de cinco para
quatro anos;
• Garantia de maior autonomia para os municípios;
• Liberdade de expressão e fim da censura aos meios
de comunicação, filmes, peças de teatro e músicas, etc;
• Criação do SUS - Sistema Único de Saúde no país;
• Marco nos direitos dos índios com demarcação de terras
indígenas e proteção do meio ambiente;
• Garantia de direitos trabalhistas, como seguro-
desemprego, abono de férias, jornada semanal de 44
horas, direito à greve e a liberdade sindical;
• Igualdade de gêneros e fomento ao trabalho feminino,
com reconhecimento de seus direitos individuais e sociais.
Direitos Humanos

Além disso, várias outras conquistas foram alcançadas no campo dos direitos humanos:

•Fim da censura dos meios de comunicação;

•Liberdade de expressão;

•Direito das crianças e adolescentes;

•Eleições diretas e universais com dois turnos;

•Direito ao voto para os analfabetos;

•Voto facultativo aos jovens entre 16 e 18 anos;

•A prática do racismo passou a ser crime inafiançável;

•Proibição da tortura;

•Igualdade de gêneros;

•Fomento ao trabalho feminino.


População Indígena

A Carta Magna de 1988 determinou que os índios teriam a posse das


terras que ocupavam bem como aquelas que eles tradicionalmente
ocupavam.
Também garante à União o direito de legislar sobre os índios e garantir a
preservação dos seus costumes, línguas e tradições.

Quilombolas

Igualmente, a Constituição de 1988 reconheceu o direito de posse às


terras ocupadas por remanescentes de Quilombos.
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS

❖individuais: todos aqueles que visam defesa de uma autonomia pessoal no âmbito da qual o
individuo possa desenvolver as suas potencialidades e gozar de sua liberdade sem
interferência indevida do estado e do particular.

❖Coletivo: proteção de um grupo ou coletividade .


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PONTUAL, Helena. Uma breve história das Constituições do Brasil.


Senado,2022.Disponivel em:
< https://www.senado.gov.br/noticias/especiais/constituicao25anos/historia-das-
constituicoes.htm>. Acesso em: 14 de mar. de 2022

NÚÑEZ, Benigo. A historia das constituições brasileiras. Brasil escola,2022. Disponível em:
<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/brasil/a-historia-das-constituicoes-brasileiras.htm.>
Acesso em: 14 de mar. de 2022.

CUNHA, Dirley. Direito Constitucional. 15.ed. Salvador: Editora Jus Podiwm, 2022.

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