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1.

0 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Nosso objetivo ao trabalhar esse
tema é definir, de forma geral, os
procedimentos que o técnico em
segurança do trabalho pode usar
para identificar os perigos e os riscos
associados à manipulação e
aplicação de defensivos agrícolas
(conhecidos como agrotóxicos).
1.0 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Consideram-se “agrotóxicos e afins”, os produtos e os agentes
de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso
nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de
produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas,
nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de
ambientes urbanos, hídricos e industriais, a fim de preservá-las da
ação danosa de seres vivos considerados nocivos.
1.0 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
O nosso país é forte consumidor de agrotóxicos e possui um
grande número de trabalhadores rurais sujeitos a intoxicações.
No Brasil, para facilitar a identificação e evitar acidentes, os
produtos devem apresentar nos rótulos uma faixa colorida
indicativa de sua classe toxicológica, conforme mostrado abaixo.
1.1 Manipulações de agrotóxicos e a exposição do
trabalhador
Desde que os primeiros homens deixaram de ser nômades
e se reuniram em comunidades, a produção de alimentos para
suprir as necessidades do grupo tornou-se uma preocupação
constante. Para tanto, houve a necessidade de controlar as
pragas, doenças e ervas daninhas que poderiam colocar em
perigo as colheitas, passando o homem a manipular produtos
que diminuíssem o risco de perda de safras.
1.1 Manipulações de agrotóxicos
e a exposição do trabalhador
A história nos informa que os
romanos usavam a fumaça proveniente
da queima de enxofre para controlar
pulgões que atacavam as plantações de
trigo, bem como sal para controlar
ervas daninhas. Mais recentemente, nos
primórdios do século XIX, os chineses
utilizavam arsênico misturado em água
para controlar insetos.
1.1 Manipulações de agrotóxicos e
a exposição do trabalhador
O conjunto desses produtos
químicos é conhecido pelas
denominações de defensivos
agrícolas, pesticidas, praguicidas,
produtos fitossanitários ou
agrotóxicos.
A OMS e a OIT, estimaram que em
2005, houve 7 milhões de pessoas
com intoxicações agudas não
intencionais, que ocasionaram 70 mil
óbitos provocadas por agrotóxicos no
mundo todo.
1.1 Manipulações de agrotóxicos
e a exposição do trabalhador
Os trabalhadores agrícolas estão
sujeitos a um grande risco de
intoxicação, devido ao contato
intenso com agrotóxicos
concentrados. A pele é o órgão mais
exposto durante as pulverizações. O
contato pode ocorrer também
durante a elaboração das caldas, ou
durante o manuseio, limpeza do
equipamento de pulverização e
durante o descarte de embalagens
vazias.
1.1 Manipulações de agrotóxicos e a
exposição do trabalhador
As dermatoses, como as dermatites
de contato, são patologias frequentes
entre os usuários de agrotóxicos.
Também podem ocorrer, como urticária,
hipopigmentação da pele e alterações
em unhas e cabelos. A derme é a
principal via de contaminação dos
trabalhadores envolvidos na aplicação
de agrotóxicos; a via inalatória pode ser
mais importante para produtos
altamente voláteis ou que apresentam
baixa absorção pela derme.
1.1 Manipulações de agrotóxicos e a exposição do
trabalhador
É vedada a manipulação de quaisquer agrotóxicos,
adjuvantes e produtos afins que não estejam registrados e
autorizados pelos órgãos governamentais competentes
(MAPA, ANVISA, IBAMA)

Os adjuvantes são substâncias adicionadas à formulação


herbicida ou à calda herbicida para aumentar a eficiência do
produto ou modificar determinadas propriedades da
solução, visando facilitar a aplicação ou minimizar possíveis
problemas.
1.1 Manipulações de agrotóxicos e a exposição do
trabalhador
É vedada a manipulação de quaisquer agrotóxicos,
adjuvantes e produtos afins por menores de 18 anos,
maiores de 60 anos e por gestantes.

É vedada a manipulação de quaisquer agrotóxico,


adjuvantes e produtos afins, nos ambientes de
trabalho, em desacordo com a receita e as indicações
do rótulo e bula, previstos em legislação vigente.
FIM

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