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A ARTE INDIANA

भा र ती य क ला
Conjunto das obras artísticas e
arquitetônicas do subcontinente indiano
desde o III milênio a.C. até nossos dias.
Para os adeptos da tradição ocidental,
podem parecer, à primeira vista,
exagerados e sensuais , porém elas
possuem um certo refinamento .
A arte da Índia pode ser compreendida e
julgada no contexto das pretensões e
necessidades ideológicas, estéticas e
rituais da civilização hindu. Tais
pretensões se fixaram já no século I a.C. e
têm exibido notável tenacidade ao longo
dos séculos.

Arte Indiana
A visão hindu-jaino-budista do mundo
depende da resolução do paradoxo central de
toda a existência, segundo o qual a mudança
e a perfeição, o tempo e a eternidade, a
imanência e a transcendência, funcionam
como partes de um único processo.
Assim, não se pode separar a criação do
criador e o tempo deve ser entendido como
uma matriz da eternidade. Este conceito,
aplicado à arte, divide o universo da
experiência estética em três elementos
distintos, ainda que relacionados entre si:
Os sentidos,
As emoções
E o espírito.

Arte Indiana
Estes elementos ditam as normas para a
arquitetura, como instrumento para fechar e
transformar os espaços.
E para a escultura, em termos de volume,
de plasticidade, de modelagem, de
composição e de valores estéticos.
No lugar de representar a dicotomia entre a
carne e o espírito, a arte hindu, por meio da
sensualidade e da voluptuosidade
deliberadas, funde ambas, através de um
complexo simbolismo que, por exemplo,
transforma a carnalidade de um corpo
feminino num mistério perene de sexo e de
criatividade, no qual a momentânea esposa
se revela como a mãe eterna.

Arte Indiana
O artista hindu utiliza de forma acertada alguns motivos,
como a figura feminina, a árvore, a água, o leão e o elefante
numa composição determinada.
Ainda que o resultado seja às vezes inquietante no tocante
aos conceitos, no que se refere à vitalidade sensual, ao
sentido do terreno, à energia muscular e ao movimento
rítmico, permanecem inconfundíveis.
Todos os elementos que formam a pintura indiana —
como a forma do templo hindu, os contornos dos corpos dos
deuses hinduístas, a luz, a sombra, a composição e o volume
— são encaminhados para glorificar os mistérios que
resolvem o conflito entre a vida e a morte, entre o tempo e a
eternidade.

Arte Indiana
O sistema de castas da Índia é uma
divisão social importante na sociedade
Hindu, não apenas na Índia, mas no
Nepal e outros países e populações de
religião Hindu. Embora geralmente
identificado com o hinduísmo, o sistema
de castas também foi observado entre
seguidores de outras religiões no
subcontinente indiano, incluindo alguns
grupos de muçulmanos e cristãos. A
Constituição Indiana rejeita a
discriminação com base na casta, em
consonância com os princípios
democráticos e seculares que fundaram a
nação. Barreiras de casta deixaram de
existir nas grandes cidades, mas
persistem principalmente na zona rural
do país.

Sistema de Castas

• Oque é ?
A origem do sistema de castas é
incerta. Segundo o hinduísmo, vem
de Brahma, a divindade criadora do
universo, mas parece ser
proveniente da divisão entre os
migrantes arianos — subgrupo dos
indo-europeus que povoou a
Península da Índia por volta de 1600
a.C., vindo do norte, pelo Punjabe -
e os nativos (dasya), que se
tornaram escravos. As primeiras
referências históricas sobre a
existência de castas se encontram
em um livro sagrado dos indianos,
o Manu, possivelmente escrito
entre 800 a.C. e 250 a.C..
Foto : (Pirâmide social sistema de Castas)

Sistema de castas
• ORIGEM
Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do
indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada
integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.
 
Sendo que os grupos são:
 
•Os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma;
•Os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma;
•Os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma ;
•Os sudras (servos:camponeses, artesãos e operários) nasceram dos
pés de Brahma.

À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da


poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem
casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje são
chamados de haridchens, haryens, dalit, ou intocaveis. Com o passar do
tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se
multiplicar.

Sistema de Castas
• Divisão de Castas
A jóia indiana está fortemente ligada ao casamento, e
existe uma grande necessidade de torná-lo visível.
Aliás, toda a Índia é regulada pelas regras do
casamento e da religião. Ao término do ato do
casamento, o pai da noiva diz: "Agora eu lhe entrego
esta menina adornada de ouro".
O dote é oficialmente ilegal nesse país, no entanto essa
prática sobrevive, principalmente entre classes mais
pobres.
O único bem pertencente à mulher são as jóias que ela
recebe da família ao casar-se, a Stridana, do sânscrito
stri (mulher) e dana (presentes). Se ela se divorciar vai
levá-las consigo. Ao enviuvar ela não poderá mais usá-
las em seu corpo, mas poderá passá-las às filhas.
O ouro é sempre o metal utilizado. Símbolo da deusa
Lakshmi, esse metal é sinônimo de pureza e
abundância, por esse mesmo motivo é proibido seu uso
nos pés.

Jóia Indiana

• Importância das joias


As peças mais utilizadas são:

o Nath (brinco de nariz);

o Bor (adorno usado na testa);

o Paizeb (tornozeleira com sininhos) e os


populares anéis nos pés (somente em
prata);

o Mangalsutram é a peça mais tradicional,


que vem do sânscrito “mangal”
(próspero, abençoado) e “sutram”
(cordão).

Jóia Indiana
• Acessórios mais usados
Uma das principais vestimentas é o
Sari, um tipo de roupa feminina ,
feito apartir de um longo tecido de
6m de comprimento , onde ele é
todo enrolado e amarrado no corpo
da mulher.
Além do sari , há também o Salwar
Kameez , que é um conjunto de
túnica e calça de algodão e a
Lehenga que é um traje social,
usado em festas e casamentos .
Outra característica é o Bindi um
acessório que as mulheres colocam
na testa .

Sari
A Bharatanatyam é uma dança clássica indiana
originada num estado do sul chamado Tamil Nadu.
A Bharatanatyam é caracterizado por linhas
geometricamente perfeitas, por voltas e saltos e
batidas dos pés que marcam ritmos complexos. À
técnica pura e esotérica, acrescenta-se o
abhinaya: expressões do rosto e dos olhos,
acompanhadas por mudrás(gestos das mãos) e
yantras (posturas do corpo), cujo significado é tão
recuado que já só podemos fantasiar sobre ele,
contudo, e embora não tenha nada que ver com
yôga, não estará longe do que seriam algumas
artes marciais da Ásia.
Trata-se de uma reconstrução do século XX do
Cathir, a arte dos dançarinos dostemplos, cuja
antiguidade permanece um mistério.

Bharatanatyam
Na religião hindu, Vishnu, também grafado Vixenu e
Vixnu é o deus responsável pela manutenção do
universo.
Nas duas representações mais comuns de Vishnu, ele
aparece flutuando sobreondas em cima das costas de
um deus-serpente chamado Shesh Nag, ou flutuando
sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão
segurando um de seus atributos divinos: uma concha,
um disco de energia, um lótus e um cajado.
Segundo o hinduísmo, Vishnu vem ao mundo de diversas
formas, chamadas avatares, que podem ser humanas,
animais ou uma combinação dos dois. Todos esses
avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal
ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de
vishnu, dos quais nove já se manifestaram no nosso
mundo - sendo Rama e Críxena (Krishna) os mais
conhecidos - e outro ainda está por vir .

Vishnu
• Quem é ?
São eles:
• Matsya, o Peixe;
• Kurma, a Tartaruga;
• Varaha, o Javali;
• Narasimha, o Homem-Leão;
• Vamana, o Anão;
• Parashurama, o Homem com o machado;
• Rama, o arqueiro;
• Críxena (Krishna)
• Buda, o Iluminado (Sidarta Gautama)
• Kalki, o espadachim montado a cavalo
que ainda está por vir (Sri Bhagavan).

Vishnu
• Avatares
Como primeiro membro da trimúrti hindu, Brahma
representa a força de Criação, enquanto Vishnu e
Shiva representam, respectivamente, as forças de
Conservação e da Destruição.
Brahma é o primeiro deus da Trimúrti, a trindade do
hinduísmo (os outros deuses são Vishnu e Shiva).
Brama é considerado, pelos hindus, a representação
da força criadora ativa no universo.
A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que
um universo é destruído por Shiva, Vishnu se
encontra dormindo e flutuando no oceano primordial.
Quando o próximo universo está para ser criado, Brama
aparece montado numa flor de lótus brotada do
umbigo de Vishnu e recria todo o universo.

Brahma
• Quem foi ?
Depois que Brahma cria o universo, ele permanece
em existência por um dia de Brahma, que vem a ser
aproximadamente 4 320 000 000 anos em termos de
calendário hindu. Quando Brahma vai dormir, após o
fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é
consumido pelo fogo. Quando ele acorda de novo,
ele recria toda a criação, e assim sucessivamente,
até que se completem 100 anos de Brahma.
No passado, era considerado o maior dos deuses,
por ter criado o universo. No entanto, com a
ascensão de Krishna e Vishnu na devoção popular,
decaiu de importância.
Atualmente, não é mais comumente venerado de forma
independente, mas somente como o membro
principal da trimúrti (Brahma, Vishnu e Shiva).

Brahma
Brahma é representado com quatro
cabeças, mas, originalmente, era
representado com cinco. O ganho de cinco
cabeças e a perda de uma é contado numa
lenda.
Nas escrituras, é mencionado que a quinta
cabeça foi eliminada por Shiva. Brahma
falou desrespeitosamente de Shiva, que
abriu seu terceiro olho e queimou a quinta
cabeça de Brahma. Brahma tem quatro
cabeças (das quais brotaram os quatro
Vedas) e oito braços. Nas mãos, segura
uma flor de lótus, seu cetro, uma colher,
um Rosário, um vaso contendo água benta
e os Vedas. O veículo de Brahma é o cisne
Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento. Relevo representando Brama, o Criador, no Templo
Hoysaleswara, em Halebid, em Karnataka, na Índia

Brahma
• Representação
A esposa de Brahma é Sarasvati, a deusa
das artes.
Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria,
das artes e da música e a shákti, que
significa ao mesmo tempo poder e
esposa, de Brahma, o criador do mundo.
É a protetora dos artesãos, pintores,
músicos, atores, escritores e artistas em
geral. Ela também protege aqueles que
buscam conhecimento, os estudantes,
os professores, e tudo relacionado à
eloquência, sendo representada como
uma mulher muito bela, de pele branca
como o leite, e tocando sitar (um
instrumento musical). Seus símbolos são
um cisne e um lótus branco.

Sarasvati
• Quem é?
Outros nomes dados a Sarasvati :
• Vag Vadini (deusa da eloqüência)

• Vach (deusa da voz e da fala)

• Brahmi (deusa esposa de Brahma)

• Maha Vidya (deusa do conhecimento supremo)

• Sarada (doadora da essência primal)

• Vagish Vari (origem da linguagem)

Saraswati retratada na pintura de


• Maha Sarasvati (origem primal) Mysore

Sarasvati
Ganesha é um dos mais conhecidos e venerados
deuses do hinduísmo. Ele é o primeiro filho de
Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi, também
chamada Riddhi e Siddhi.
Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve
ser interpretado como tal. Seu corpo é humano
enquanto que a cabeça é de um elefante; ao
mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato.
Desta forma, Ganesha representa uma solução
lógica para os problemas: é o "Destruidor de
Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um
sinônimo de "mente") e ele é adorado junto de
Lakshmi (a deusa da abundância) pelos
mercadores e homens de negócio. O culto de
Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da
Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.

Ganesha
• Quem foi?
Ganesha é conhecido também
como o destruidor da vaidade,
egoísmo e orgulho.
Ele representa o perfeito equilíbrio
entre força e bondade, poder e
beleza. Também simboliza as
capacidades discriminativas
que proveem a habilidade de
perceber a distinção entre
verdade e ilusão, o real e o
irreal.
Estátua do deus indiano
Ganesha no templo hindu.
Índia sul, Tamil Nadu,
Madurai.

Ganesha
• Simbolismo
Estátua representando Ganesha
datada de 1200-1300, de Karnataka,
na Índia, em exibição do Museu de
Arte Asiática de São Francisco, nos
Estados Unidos

Ganesha
Shiva também escrito como Xiva, Siva ou
Civa, o propício, amável, o benigno,
benevolente, amistoso ,terno. Shiva é o deus
supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara)
e o benevolente, onde reside toda a alegria
(Shambo ou Shambhu).
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que
destrói para construir algo novo, motivo pelo
qual muitos o chamam de "renovador" ou
"transformador". As primeiras representações
surgiram no período Neolítico (em torno de
4000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor
dos Animais". A criação do ioga, prática que
produz transformação física, mental e
emocional, portanto intimamente ligada à
transformação, é atribuída a ele.

Shiva
• Quem é ?
O xivaísmo é o culto organizado
do deus indiano Shiva que é
reverenciado pelos seus
seguidores como o Ser Supremo,
que é tudo e que está em tudo, o
criador, preservador, destruidor e
revelador de tudo o que existe. O
xivaísmo é uma das principais
formas de hinduísmo moderno e
está espalhado por toda a Índia,
Nepal e Sri Lanka, estando
presente também em diversas
partes da Ásia Meridional como a
Malásia, Cingapura e Indonésia.

Shiva
• Xívaismo
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. A naja é a mais
mortal das serpentes.
Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva
dominou a morte e tornou-se imortal. No topo da cabeça de Shiva, se vê um
jorro d'água.
Na verdade, é o rio Ganges(Ganga) que é amortecido pelos cabelos emaranhados
(Jata) de Shiva. Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado
de linga, é o símbolo fálico de Shiva.
Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia
masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder
criador de Shiva.
Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a
transformação. A lua, que muda de fase constantemente, representa a
ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos.
Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse
astro

Shiva
• Características
(shiva
estátua,
ídolo hindu
no Rio
ganges)

Shiva
• Imagens
O jainismo ou jinismo é uma das religiões
mais antigas da Índia, juntamente com o
hinduísmo e o budismo, compartilhando
com este último a ausência da necessidade
de Deus como criador ou figura central.
Considera-se que a sua origem antecede o
bramanismo embora seja mais provável
que tenha surgido na sua forma atual no
século V a.C., em resultado da ação
religiosa do Mahavira .Vista durante algum
tempo pelos investigadores ocidentais
como uma seita do hinduísmo ou uma
heresia do budismo, devido à partilha de
elementos comuns com estas religiões, o
jainismo é contudo um fenômeno original.
FOTO DE: Divali (festa da luzes do Jainismo)

Jainismo
• Oque é ?
Do ponto de vista da história, o jainismo
foi fundado por Nataputra Vardhamana,
ou Mahavira (“Grande Herói”, em
sânscrito), por volta do ano 500 a. C.. 

Para os jainistas, o carma é ao mesmo


tempo processo e substância. Assim
como o budismo e o hinduísmo, o
jainismo crê que no dualismo ação e
reação (as ações produzem reações),
com a diferença de que o carma se
incorpora à alma como se fosse uma
substância.

Jainismo
• Oque é ?
No entender dos jainistas, o universo é
eterno e não foi criado por nenhum tipo de
ser. Eles negam a existência de um demiurgo
– o criador e mantenedor do universo.
Os jainistas não vêm Mahavira como
fundador da religião, que acreditam ser
eterna. Mahavira seria apenas um tirthankara
– ser que conseguiu se libertar dos “ciclos
de renascimento” e alcançar a perfeição
espiritual.
Os jainistas representam uma minoria no
oceano de crenças indiano. Eles não passam
de 24 milhões (menos de 1% da população).
Só para se ter uma idéia, o hinduísmo –
religião predominante na Índia – possui mais
de 800 milhões de seguidores.
(PRAHLAD JANI É UM LÍDER RELIGIOSO DA TRADIÇÃO
JAINISTA)

Jainismo
• Oque é ?
O símbolo do Jainismo é uma variação
do Darmacakra. Nesse caso, a roda
dharmica situa-se no interior da figura de
uma mão. A mão é geralmente vista como
símbolo de sabedoria e de
ensinamento .Logo , sendo o Darmacakra
um símbolo presente em muitas religiões
dharmicas, é um símbolo da sabedoria
nessas religiões .
O Jainismo é uma religião que recebeu
muita influência do Budismo, que por sua
vez recebeu muita influência do
Hinduísmo, todas religiões dharmicas.
Também simboliza a oposição à
violência.
Foto de: ( Símbolo Jainista)

Jainismo
• Símbolo Jainista
Uma das principais formas de culto dos jainas
leigos é prestar homenagem às estátuas dos
Tirthankaras. Os jainas lavam as estátuas e
dedicam-lhes oferendas, como mel, flores,
arroz, etc. Alguns grupos jainas, como os
"sthanakavasis" e os "terapanthis", são contra
o culto de imagens. As estátuas podem ser
adoradas nos templos ou então em pequenos
santuários existentes nas casas. São
representadas em posição de meditação,
sentadas ou em pé.
Não é possível estabelecer qualquer forma de
contato com os Tirthankaras através desta
forma de culto, uma vez que estes, tendo
alcançado a libertação, ficam fora do contato
Foto de: Gomateswara humano.

Jainismo
• Culto Jaina
As estátuas dos Tirthankaras (geralmente feitas em
mármore ou bronze) desempenham um importante
papel no culto religioso dos jainas, embora dois
pequenos grupos rejeitem o culto de imagens. Elas são
alvos de banhos e de oferendas de flores, mel e arroz.
Os Tirthankaras são representados sentados numa
postura meditativa (dhyanamudra) ou então em pose
rígida de pé (kayotsarga).
Estas estátuas não são encaradas como deuses
presentes capazes de atender aos pedidos dos
humanos, mas servem antes como forma de inspiração
para que o crente possa alcançar o ideal de renúncia e
os elevados valores espirituais por elas representados.
Como forma de distinguir os Tirthankaras uns dos
outros, a arte jaina representa cada um deles associado
a um animal, símbolo ou com uma determinada cor no
corpo. (Imagem:Mahavira )

Jainismo
• Tirthankaras
O Budismo é religião e também
filosofia de vida, e tem como
sustentação as mensagens legadas
por Siddhartha Gautama, também
conhecido como Sakyamuni –
sábio do clã dos Sakya -, o Buda
retratado pela História, que existiu
entre 563 e 483 a.C. no Nepal. Buda
não desejava converter ninguém,
mas sim iluminar as pessoas com
seus ensinamentos, frutos de sua
própria experiência. Nesta religião
conhecimento, sabedoria e
intelecto têm um grande destaque
e seus seguidores adquirem, com a
O Templo Mahabodhi (Templo do Grande Despertar) e
prática, a tão sonhada paz interior.  Bodh Gaya, na Índia

Budismo
• Oque é
A moral budista é fundada na conservação vital e no
comportamento comedido.
Para tocar estas metas, é preciso adestrar a mente e colocar em
evidência a :
Disciplina moral – Sila ,
A concentração meditativa – Samadhi
e a Sabedoria – Prajña.
O Budismo não cultua um ser concebido como Deus, da forma
como as outras religiões o fazem, não lhe concede poderes de
criação, salvação ou julgamento, embora admita a existência de
entidades extranaturais .O budista precisa entender as Quatro
Nobres Verdades, que revelam a sobrevivência de uma certa
carência de satisfação – Dukkha -, comum no homem, mas que
pode ser sobrepujada pela prática do Nobre Caminho Óctuplo.

Budismo
• Moral budista
 Há outros conceitos muito importantes
no
Budismo, como o que praticamente
resume a
visão desta filosofia – as três marcas da
existência.

São elas:
A insatisfação – Dukkha –
A impermanência – Anicca-
e a falta de um ‘eu’ autônomo – Anatta.
Foto de: (A entrada para Namdroling Mosteiro)

Budismo
Sidarta Gautama popularmente dito e escrito
simplesmente Buda, foi um príncipe da região do
atual Nepal que se tornou professor espiritual,
fundando o budismo. Na maioria das tradições
budistas, é considerado como o "Supremo Buda"
de nossa era, Buda significando "o desperto". A
época de seu nascimento e de sua morte é
incerta: na maioria, os primeiros historiadores do
século XX datavam seu tempo de vida por volta
de 563 a.C. a 483 a.C.; mais recentemente,
contudo, num simpósio especializado nesta
questão,a maioria dos estudiosos apresentou
opiniões definitivas de datas dentro do intervalo
de 20 anos antes ou depois de 400 a.C. para a
morte do Buda, com outros apoiando datas mais
tardias ou mais recentes.

Sidarta Gautama
Mohandas Karamchand Gandhi ; 2 de outubro de
1869 — Nova Déli, 30 de janeiro de 1948), mais
conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do
sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o
idealizador e fundador do moderno Estado indiano e
o maior defensor do Satyagraha(princípio da não-
agressão, forma não-violenta de protesto) como um
meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido
como "o caminho da verdade" ou "a busca da
verdade", também inspirou gerações de ativistas
democráticos e antirracismo, incluindo Martin
Luther King Jr. e Nelson Mandela. Frequentemente
Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores,
derivados da crença tradicional hindu: verdade
(satya) e não-violência (ahimsa).

Mohandas Karamchand Gandhi


Mahatma Gandhi
A arte indiana manifestada na arquitetura, na
escultura, na pintura, na joalheria, na
cerâmica, nos metais e nos tecidos
estendeu-se por todo o Oriente com a
difusão do budismo e do hinduísmo e
exerceu uma grande influência sobre as
artes da China, do Japão, da Birmânia, da
Tailândia, do Camboja e de Java.
As duas religiões, com suas ramificações,
predominaram na Índia até que o islamismo
tomou força entre os séculos XIII e XVIII. A
religião muçulmana proíbe a representação
da figura humana nos contextos religiosos,
motivo pelo qual a decoração passou a
representar motivos geométricos.

Arte Indiana
A primeira mostra de arquitetura indiana foi a construção de
edifícios de tijolos, ao tempo que se levantavam estruturas de
madeira. Embora estas últimas tenham desaparecido ao longo dos
séculos, foram imitadas por construções de pedra que ainda estão
de pé.
A época clássica primitiva começou no ano 250 a.C., durante o
reinado de Asoka, que emprestou ao budismo o patrocínio imperial.
Muito comuns nessa época são as stupas (pequenos templos para
guardar as relíquias dedicadas a Buda) e os chaityas (templos
rupestres), entre os quais destacam-se a Grande Stupa de Sanchi,
iniciada pelo imperador Asoka e ampliada em épocas posteriores, e
o Chaitya de Karli, do início do século II. '

Arte Indiana
Sanchi é uma
pequena povoação
cujo atractivo é a
Grande Stupa...
(stupa -
monumento
budista de carácter
comemorativo,
utilizado muitas
vezes para
guardar relíquias.
Tem normalmente
a forma de
hemisfério,
coroado por um
relicário).

Sanchi - A Grande Stupa


Sanchi - A Grande Stupa
• As Quatros toronas
Chatyas
• Chaitya Hall
De origem essencialmente religiosa, a
arquitetura indiana acabou por
assimilar, durante a colonização
européia e a ocupação britânica, os
estilos europeus de construção
.A arquitetura indiana compreende o
conjunto de tradições que, a partir do
terceiro milênio a.C., dominou a
construção no subcontinente indiano
(Índia, Paquistão, Sri Lanka), com
reflexos na Indochina e Indonésia.
Abrange desde magníficos templos de
hinduístas, budistas, jainistas e
muçulmanos, até os modernos
edifícios cuja construção começou a
partir da dominação britânica.

Arquitetura
Na Índia destacam-se 11 templos. Abaixo estarei citando
os nomes dos 11 templos:
• Karni Mata, o Templo dos Ratos
• Khajurajo e o Kama Sutra
• Templos Jainistas dentro do Forte de Jaisalmer
• Templo Jainista de Ranakpur
• Os Templos de Lodurva perto de Jaisalmer
• Golden Temple
• Templo do Senhor Brahma em Pushkar
• Templo no lago Gadisar
• Varanasi, a cidade sagrada
• Templo Jagdish em Udaipur
• Orchha, a cidade medieal e seus tempos.
Khajuraho é hoje um dos
mais populares destinos
turísticos na Índia,
provavelmente pela
presença do maior grupo de
templos hindus medievais,
famosos pelas suas
esculturas eróticas, onde
serviu de capital religiosa à
dinastia hindus, que
controlou esta parte da Índia
entre o século 10 e 12 os
quais seriam seguidores do
culto tântrico.
Khajuraho
O Harimandir Sahib, vulgarmente conhecido como o Templo Dourado.

Templos
• Harimandir Sahib
Templos
• TEMPLO DE RANAKPUR
Os primeiros monumentos da escultura
começaram a aparecer apenas no século
III a. C., no período Maurya, dois séculos
depois da antiga civilização indiana. Não
podemos duvidar que a arte tenha
continuado a existir durante esse longo
período; mas com o desaparecimento do
material perecível desses tempos pré-
históricos (argila, bambu e madeira) não
se encontrou nada até agora, exceto
algumas figuras de barro.
As primeiras esculturas na Índia são Esta escultura de bronze traz
atribuídas à civilização do vale do Indo, uma das representações mais
onde trabalhos em pedra e bronze foram famosas de Shiva, conhecida
descobertos, sendo uma das mais antigas como Shiva Natarája, "o rei dos
esculturas do mundo. bailarinos" e o criador do yoga.

Escultura
• Escultura na Índia
Escultura
• Shiva Natarája
O Taj Mahal é um Mausoléu situado na cidade agra ,na Índia, sendo o
mais conhecido dos monumentos do país. Foi construído, em
mármore branco, entre os anos 1630 e 1652.
A construção é uma homenagem do imperador Shah Jahan para sua
esposa falecida ,que morreu após dar a luz ao seu 14°filho. A
cúpula é construída com fios de ouro internamente. existe várias
pedras preciosas nas paredes, além de mais de 20 mil homens na
construção do Taj Mahal. Encontra-se classificado pela Unesco
como Patrimônio da Humanidade. Foi recentemente anunciado
como uma das sete maravilhas do mundo em uma celebração em
Lisboa em 7 de julho de 2007.

Taj Mahal
• Um pouco de história
Taj Mahal
• Imagens
Elementos formais do Taj Mahal
Pinturas
• Pintura rupestre de Bhimbetka (sétimo milênio a.C.).
A história mostra que em todos os
períodos a índia esteve presente com
sua arte , seja pinturas rupestres em
Ajanta ou ou pinturas artísticas de
Mugal em Delhi .
Pinturas Rupestres pré-históricas foram
encontradas em muitas partes da
Índia .
A maior e mais espetacular pintura
rupestre encontrada está situada em
Vindhyan em Bhimbetka em Madya .
As pinturas rupestres foram feitas por
homo-sapiens e foram datadas com
mais de 9000 anos na Índia, essas
são as pinturas mais antigas do país.
Kalamkari é uma arte indiana antiga , que se originou a cerca
de 3 mil anos atrás. O seu nome deriva de Kalam de
significado ‘’Pen’’ e Kari que significa “trabalho’’ ou seja
“obra caneta’’.O artista Kalamkari usa uma vara de bambu ou
tomateira apontando a vara e deixando a ponta fina como fio
de cabelo que acompanha a extremidade aguda que serve
como pincel ou caneta . Essas pinturas eram elaboradas
antigamente em algodão , mas hoje em dia podem ser
encontradas em seda e outros materiais.
A arte Kalamkari inclui tanto impressão e pintura. As cores
usadas tornam essas pinturas ôrganicas pois a tinta usada é
extraída de plantas , raízes , folhas juntamente com sais
minerais de ferro , estanho , cobre e alumínio que são
utilizados como mordentes .
Arte na cerâmica é uma importante
forma de arte na Índia , potes de barro
são usados desde os tempos védicos e
utilizados para fins como : vasos de
beber , fins decorativos ,
armazenamento de alimentos ...

Vasos de flor de cerâmica artesanal


são feitos com cuidado de fazer
simultaneamente uma forma agradável
e funcional. Ao longo dos anos a
maioria das regiões desenvolveram seu
próprio estilo distindo de cerâmica.
Arte Budista
• Dinastia máuria
A arte budista teve a sua origem no subcontinente indiano (actual
Índia, Bangladesh, Nepal e Paquistão) séculos depois da existência de
Siddhartha Gautama (Buda), entre os séculos VI e V a.C. Mais tarde,
através do contacto com diversas culturas, este tipo de arte foi
evoluindo e difundindo-se por toda a Ásia assim com pelo resto do
mundo.
A sua primeira fase designada de precónica, teve origem no século I
EC, caracteriza-se pela não representação direta de Siddhartha
Gautama, como através do Buda Śākyamuni e de budas míticos os
quais haviam existido, segundo antigas crenças da região.
A fase seguinte, icónica, baseou-se em representações da imagem
humana de Buda e de budas remetentes do passado, do futuro e de
outros universos como símbolo central das suas obras de arte.
A fase seguinte, icónica, baseou-se em
representações da imagem humana de
Buda e de budas remetentes do passado,
do futuro e de outros universos como
símbolo central das suas obras de arte.

Desde então, a arte budista diversificou-se e


evoluiu, adaptando-se a novas religiões
que se viriam a formar com diversos
crentes. Esta forma de arte foi-se
expandindo para leste e para o norte - em
contraposição à arte budista do sul, que
teve origens no sudeste asiático. Na
Índia, a arte budista floresceu tendo-se
inclusivamente influenciado a arte Hindú,
até que o budismo desapareceu quase
por completo por volta do século X, com a
expansão do hinduísmo e do islamismo.
Garbhadhatu (sânscrito) ou Taizo-kai (jp.) - mándala.

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