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MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO

Integrantes: Sara e wallace


Introdução

Com o passar dos anos e uma série de transformações na


sociedade, algumas prioridades se adaptaram para as
mulheres. Se antes, elas pensavam e/ou eram limitadas a
apenas constituir uma família e serem mães, hoje firmar-se
profissionalmente e conquistar a independência financeira
também estão entre seus sonhos.
Desigualdade
• A entrada das mulheres no
mercado de trabalho brasileiro
não foi acompanhada por uma
diminuição das desigualdades
profissionais entre homens e
mulheres. Representando que a
maior parte dos empregos
formais femininos estão
concentrados em setores e
Fonte: https://engajamundo.org/submissao-da-mulher-dificuldade-no-mercado-de-trabalho-e-diferenca-salarial/
cargos de menor valorização e
que as mulheres continuam
sofrendo discriminação em
relação às suas atividades
profissionais.
Fatores de desigualdade

• Racial
Os trabalhos geralmente tendem a analisar as questões de gênero e raça
separadamente, e que é entendível, uma vez que a literatura tem sugerido que
os fatores associados à desigualdade de gênero são, em parte, distintos
daqueles associados à desigualdade racial.
Enquanto a primeira pode ser mais influenciada por questões de preferências,
barreiras culturais e normas sociais, a segunda está mais intrinsecamente
ligada ao contexto histórico e ao background socioeconômico dos indivíduos.
Analisando conjuntamente esses fenômenos, a situação das mulheres negras
revela-se ainda mais crítica, por pertencerem ao grupo desfavorável de ambas
as desigualdades.
Fatores de desigualdade
• Maternidade

Além da dificuldade em relação aos


horários comerciais, os direitos
trabalhistas não dão o suporte
necessário para essas mulheres.
A maioria das mães precisam deixar
seus bebês muito cedo em creches
para voltar ao trabalho externo e
sofrem muito preconceito por isso.
Fatores de desigualdade

• Desigualdade salarial:

A desigualdade salarial de gênero é


formada, muitas vezes, antes da
entrada dos indivíduos no mercado de
trabalho. No entanto, o mercado de
trabalho pode funcionar como um
reprodutor e consolidador desta
desigualdade.
Direitos e seus desfalques
Hoje em dia, a legislação trabalhista nacional
garante direitos fundamentais à mulher em
relação ao trabalho, prevendo formalmente a
proteção e a promoção das mulheres na
esfera profissional. Mas apenas a existência
de regras não acarreta, necessariamente, em
mudanças comportamentais e culturais na
sociedade. A questão da igualdade salarial
entre gêneros é um bom exemplo, pois, por
mais que essa norma esteja vigente desde
1988, os dados apresentados ao longo do
texto mostram que a remuneração das Fonte: https://editoraboreal.com.br/livro/a-mulher-e-o-direito-do-trabalho

mulheres ainda é inferior se comparada à dos


homens.
Principais direitos das mulheres

• Garantia de emprego da gestante: a mulher não poderá ser demitida no


periodo da gravidez e nem no intervalo de 5 meses;
• Licença-maternidade: a mulher tem o direito a 120 dias de licença, que terá
início entre o 28º dia antes do parto;
• Direito a repouso no caso de aborto natural: com comprovante medico, a
mulher terá direito a 2 semanas de repouso após um aborto natural;
• Proibição de discriminação de qualquer natureza;
• Direito a remuneração igualitária: se um homem e uma mulher ocuparem o
mesmo cargo e função, não devera ter diferença salarial.
Mulheres empreendedoras

As mulheres estão ocupando cada vez mais espaços que, durante muito
tempo, foram reservados apenas aos homens. Um desses espaços é o
universo empreendedor. No Brasil, por exemplo, o número de mulheres
já superou o de homens na criação de novos negócios.
Motivação do empreendedorismo

• Mulheres podem empreender por diversos fatores, podendo ser uma


motivação por necessidade, como complemento de renda e maternidade; ou
por oportunidade a partir de uma demissão, identificação de um novo
negócio, realização pessoal, desmotivação com emprego anterior. No
entanto, pode-se inferir que a divisão da motivação entre oportunidade
versus necessidade nem sempre acontece, podendo ser coexistente
dependendo do contexto.
Principais áreas de empreendedorismo feminino

• Conforme pesquisa do Sebrae, as mulheres microempreendedoras estão,


predominantemente, envolvidas com negócios do segmento de beleza, moda,
alimentação ou serviços domésticos (DATASEBRAE, 2019). É interessante
verificar que elas são minorias em negócios do setor de automóveis como
serviços de conserto e vendas de peças, serviços de obras residenciais e
transporte rodoviário de cargas ou pessoas, de acordo com a Tabela de
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), disponibilizada no
Portal do Empreendedor (2020).
• Betiol e Tonelli (1991) relatam que muitas dessas mulheres abriram um
negócio referente ao universo feminino, como moda, cosméticos, alimentação
e roupas infantis. As mulheres quando empreendem, acabam indo em direção
a segmentos mais “femininos” por ser algo mais “natural” para elas. Gomes
(2010) afirma que “as ocupações que envolvem atividades relacionadas ao
cuidado permanecem preferencialmente associadas ao universo feminino
(como é o caso da educação, especialmente a educação infantil)”.
Desafios para o empreendedorismo feminino
• Preconceito da sociedade
O machismo ainda é muito presente na sociedade e esse é um dos maiores
desafios de todas as mulheres, especialmente as que decidem abrir seu próprio
negócio. As empreendedoras ainda são olhadas com desconfiança e descrédito
por muitas pessoas, que acreditam que mulheres são sensíveis demais e não
têm a firmeza necessária para gerir um negócio.

• Insegurança e medo do fracasso


A insegurança e o medo do fracasso são emoções comuns para qualquer
pessoa que se aventure em um negócio próprio, incluindo os homens. Mas, para
as mulheres, esses sentimentos são somados à desconfiança e ao descrédito
da sociedade (consequências do machismo) e adquirem um peso ainda maior.
• Dupla jornada de trabalho
Além dos efeitos emocionais do machismo, há ainda uma consequência prática
que atinge em cheio as empreendedoras: o excesso de trabalho. Isso porque,
mesmo com todos os avanços, as mulheres ainda são as principais
responsáveis por cuidar da casa e dos filhos — mesmo que elas tenham um
emprego ou o seu próprio negócio.
Conciliar as duas jornadas é complicado e transforma a sua rotina em algo
pesado e estressante. Isso faz com que as suas atividades, tanto em casa
quanto no trabalho, sejam prejudicadas. Além disso, fica difícil separar tempo e
energia para aproveitar os momentos de lazer com a família e os amigos,
descansar, cuidar de si e da própria saúde.
Características do empreendedorismo feminino

• Gera renda e oportunidades para outras mulheres;


• Criado especificamente para atender às necessidades e desejos femininos;
• Constrói metodologias e processos pensando em futuras mães;
• Colabora para ascensão de mulheres em cargos de liderança;
• Possibilita a independência financeira de mulheres em situação de
vulnerabilidade social.

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