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CURSO DE PEDAGOGIA DA UESB

PROGRAMAÇÃ
O ITAPETINGA

e-mail da turma:

PROFESSOR: ELSON DE SOUZA LEMOS


desouzalemos@gmail.com
71988320594
  DATA ASSUNTO T P E

1  03/02 Apresentação da disciplina 1 2  


 2 10/02 Definição de calendário de trabalhos 1 2  
 3 24/02 Entendendo a BNCC 1 2  
 4 03/03 Reflexões sobre o estágio e orientações 1 2  
 5 10/03 Reflexões sobre o estágio e orientações 1 2  
 6 17/03 Temas em debate (texto 1-10) 1 2  
 7 24/03 Temas em debate (texto 11 - 20) 1 2  
 8 31/03 Temas em debate (texto 21-26) 1 2  
 9 14/04 Orientação p/ a observação e participação 1 2  
 10 17-20/04 Observação e Participação     15
 11 28/04 Elab. do Proj. de Est. e dos planos de ação 1 2  
Elaboração do Projeto de Estágio e dos planos
 12 05/05 1 2  
de ação e Elaboração de atividades
 13 12/05 Orient. sobre a regência e Elab. de atividades 1 2  
 14 15-19/05 Regência     20
 15 19/05 Orient. p/ elab. do relato de Experiência 1 2  
 16 22-26/05 Regência     25
 17 26/05 Orientação p/ realização do seminário 1 2  
 18 29-31/05 Regência     20
 19 05-08/06 Seminário de Estágio     10
 20 09/06 Avaliação e orientação p/ entrega do relatório 1 2  
TOTAL 15 30 90
1. RESENHA: OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO ................... 67
2. O PAPEL DO PROFESSOR ................................................................................................... 80
3. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO: ALGUMAS REFLEXÕES .............................. 91
4. INTERDISCIPLINARIDADE: ORIGEM, CONCEITO E VALOR ............................................. 103
5. PLANEJAMENTO ESCOLAR................................................................................................ 112
6. A INFANCIA E SUAS SINGULARIDADE .............................................................................. 139
7. PRÁTICA E METODOLOGIA DE ENSINO............................................................................ 149
8. O QUE ENSINAR EM LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................... 163
9. LIVRO DIDÁTICO: UM OLHAR NAS ENTRELINHAS DA SUA HISTÓRIA ........................... 173
10. ALFABETIZAÇÃO, LETRAMENTO E FORMAÇÃO DOCENTE: UM DIÁLOGO TEORICO... 191
11. A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO ENSINO DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS......
225
12. METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE CIÊNCIAS: A APROXIMAÇÃO DO ESTUDANTE
DE MAGISTÉRIO DAS AULAS DE CIÊNCIAS NO 1º GRAU........................................................ 243
13. FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NAS SÉRIES
INICIAIS ........................................................................................................................................ 254
14. APRENDENDO A LER O MUNDO: A GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL ........................................................................................................................... 265
15. A ARTE NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL : uma análise da prática docente
288
288
16. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA DIREÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SINTESE..
308
17. SUGESTÃO DE PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO RELIGIOSO ...................... 343
18. EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM DA LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO
FUNDAMENTAL ........................................................................................................................... 368
19. O DESAFIO DE ENSINAR LÍNGUA PORTUGUESA A ALUNOS SURDOS ......................... 389
20. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ................................................... 394
21. CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORAS: LUGAR QUE MOVIMENTA E CONSTRÓI
O CONHECIMENTO SOBRE O CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE........................................ 405
22. “A SEDUÇÃO DA IMAGEM – UM PROCESSO DE SENSIBILIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL SOB O PRISMA DA PESQUISAÇÃO” ..................................................................... 430
23. O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO - BRASILEIRA E AFRICANA NAS ESCOLAS
PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE ITAPETINGA .............................................................................. 443
24. AÇÃO DOCENTE DIANTE DE PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA NUMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA
DE ENSINO .................................................................................................................................. 472
25. O SALÁRIO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO CONTEXTO DA POLÍTICA
DE VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE .......................................................................... 501
26. SÍNDROME DE BURNOUT: UMA AMEAÇA À SAÚDE DO PROFESSOR ........................... 514
UESB

TEMA: O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO E A
FORMAÇÃO DO PROFESSOR
UESB
PARADIGMAS DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

 professor culto – que domina os saberes


 professor técnico – que adquiriu o saber-fazer técnico.
 professor prático-artesão – que adquiriu no próprio
campo, a ação para atuar. É um bom improvisador.
UESB
PARADIGMAS DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

professor prático reflexivo – que constroe um saber pela reflexão da


experiência, tornando-se um pesquisador.

professor ator social – engajado na definição do projeto da escola e de


sua gestão.
UESB
QUE SABERES O PROFESSOR PRECISA
CONSTRUIR, FACE A ESSE CENÁRIO?

“Novas exigências educacionais


pedem às universidades e aos cursos
de formação para o magistério, um
professor capaz de ajustar sua
didática às novas realidades da
sociedade, do conhecimento, do
aluno, dos diversos universos
culturais e dos meios de
comunicação.” (José
Carlos Libâneo)
UESB
QUE SABERES O PROFESSOR PRECISA CONSTRUIR,
FACE A ESSE CENÁRIO?

Competências referentes ao comprometimento com


os valores inspiradores da sociedade democrática;
competências referentes à compreensão do papel
social da escola;
competências referentes ao domínio dos conteúdos a
serem socializados, de seus significados em diferentes
contextos e de sua articulação interdisciplinar;
UESB
QUE SABERES O PROFESSOR PRECISA CONSTRUIR,
FACE A ESSE CENÁRIO?

Competências referentes ao domínio do


conhecimento pedagógico;

competências referentes ao conhecimento de


processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica;

competências referentes ao gerenciamento do


próprio desenvolvimento profissional;
UESB
QUE SABERES O PROFESSOR PRECISA
CONSTRUIR, FACE A ESSE CENÁRIO?
Conhecimentos para o desenvolvimento profissional.
. cultura geral e profissional
. informação sobre crianças, jovens e adultos
. conhecimento sobre a dimensão cultural, social,
política e econômica da educação
. conhecimento dos conteúdos das áreas de que são
objeto de ensino
UESB
SER PROFESSOR E VIVER SUA PROFISSÃO
SUJEITO DE TRANSFORMAÇÃO

"O ofício de ensinar não é para aventureiros, é para


profissionais, homens e mulheres que, além dos conhecimentos
na área dos conteúdos específicos e da educação, assumem a
construção da liberdade e da cidadania do outro como condição
mesma de realização de sua própria liberdade e cidadania."
(Ildeu Moreira Coelho)
UESB
SER PROFESSOR É VIVER SUA PROFISSÃO - SUJEITO
DE TRANSFORMAÇÃO

Conquista da condição de sujeito:

. objetiva (salário, carreira, instalações, equipamentos,


número de alunos em sala de aula)

- subjetiva ( proposta de trabalho, projeto educativo,


abertura para mudança, compromisso social e novas
dimensões)
UESB
COMO DAR CONTA DE UMA FORMAÇÃO TÃO COMPLEXA,
QUE PRECISA MOBILIZAR VÁRIOS CONHECIMENTOS EM
SITUAÇÕES-PROBLEMA?

"Tinha uma pedra no meio do


caminho, no meio do caminho
tinha uma pedra."
(Carlos Drummond de Andrade)
UESB
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO?

O estágio curricular pressupõe atividades


pedagógicas efetivadas em um ambiente
institucional de trabalho;
 reconhecido pelo sistema de ensino, que se
concretiza na relação estabelecida entre um
docente experiente e o aluno estagiário, com a
mediação de um professor supervisor acadêmico;
UESB
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

 Oferecimento de situações reflexivas e


contextualizadas, conferindo-lhe condições para
que se torne autor de sua prática, por meio da
vivência institucional sistemática, norteada
pelo projeto pedagógico da instituição
formadora.

( RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE


2006.Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura )
UESB
OS OBJETIVOS DO ESTAGIO SUPERVISIONADO:

Oferecer ao futuro licenciado um


conhecimento do real em situação de
trabalho, isto é, diretamente em unidades
escolares dos sistemas de ensino;
verificar e provar (em si e no outro) a
realização das competências exigidas na
prática profissional e exigíveis dos
formandos, especialmente quanto à regência.
UESB
OS OBJETIVOS DO ESTAGIO SUPERVISIONADO:

acompanhar aspectos da vida escolar que


não acontecem de forma igualmente
distribuída pelo semestre, concentrando-se
em situações, tais como: da elaboração do
projeto pedagógico, da matrícula, da
organização das turmas e do tempo e
espaço escolares;
UESB
OS OBJETIVOS DO ESTAGIO SUPERVISIONADO:

capacitar, em serviço, e que só pode


ocorrer em unidades escolares onde o
estagiário assuma efetivamente o papel
de professor, outras exigências do
projeto pedagógico e das necessidades
próprias do ambiente institucional
escolar;
UESB
OS OBJETIVOS DO ESTAGIO SUPERVISIONADO:

integrar as questões teóricas às


questões práticas, vivenciadas ao longo
do curso, possibilitando a construção de
conhecimento significativo pela ação –
reflexão – ação;
UESB
OS OBJETIVOS DO ESTAGIO SUPERVISIONADO:

investigar o contexto educativo na sua


complexidade e analisá-lo, tomando-o
continuamente como objeto de reflexão, para
construção de formas de gerenciamento do
mesmo;

realizar atividades que aprimorem a prática


profissional, integrando o ensino, pesquisa e
extensão.
UESB

AS PRÁTICAS DOS
ESTÁGIOSSUPERVISIONADOS E
A LEGISLAÇÃO VIGENTE

AS LICENCIATURAS
UESB
RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO
DE 2002

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para


a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena.
UESB

Art. 13. Em tempo e espaço curricular


específico, a coordenação da
dimensão prática transcenderá o
estágio e terá como finalidade
promover a articulação das diferentes
práticas, numa perspectiva
interdisciplinar.
UESB
§ 3º O estágio curricular supervisionado,
definido por lei, a ser realizado em escola
de educação básica, e respeitado o regime
de colaboração entre os sistemas de
ensino, deve ser desenvolvido a partir do
início da segunda metade do curso e ser
avaliado conjuntamente pela escola
formadora e a escola campo de estágio.
UESB
RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE
FEVEREIRO DE 2002
Institui a duração e a carga horária
dos cursos de licenciatura, de
graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em
nível superior.
UESB
Art. 1º A carga horária dos cursos de
Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, em curso de licenciatura, de
graduação plena, será efetivada mediante a
integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e
oitocentas) horas, nas quais a articulação
teoria-prática garanta, nos termos dos seus
projetos pedagógicos, as seguintes dimensões
dos componentes comuns:
UESB

I - 400 (quatrocentas) horas de prática como


componente curricular, vivenciadas ao longo
do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio
curricular supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso;
UESB
CURSO DE PEDAGOGIA

RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO


DE 2006.
Art. 7º O curso de Licenciatura em
Pedagogia terá a carga horária mínima de
3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico,
assim distribuídas:
UESB
I - 2.800 horas dedicadas às atividades
formativas .........
II - 300 horas dedicadas ao Estágio
Supervisionado prioritariamente em Educação
Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, contemplando também outras
áreas específicas, se for o caso, conforme o
projeto pedagógico da instituição;
UESB
Art. 8º Nos termos do projeto pedagógico da
instituição, a integralização de estudos será
efetivada por meio de:
IV - estágio curricular a ser realizado, ao longo
do curso, de modo a assegurar aos graduandos
experiência de exercício profissional, em
ambientes escolares e não-escolares que
ampliem e fortaleçam atitudes éticas,
conhecimentos e competências:
UESB

a) na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do


Ensino Fundamental, prioritariamente;
b) nas disciplinas pedagógicas dos cursos de
Ensino Médio, na modalidade Normal;
c) na Educação Profissional na área de serviços
e de apoio escolar;
UESB

d) na Educação de Jovens e Adultos;


e) na participação em atividades da gestão de
processos educativos, no planejamento,
implementação, coordenação,
acompanhamento e avaliação de atividades e
projetos educativos;
f) em reuniões de formação pedagógica.
UESB

RELATO DE EXPERIÊNCIAS DO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO

"Quem sabe faz a hora, não espera


acontecer" (Geraldo Vandré)
VIVENCIANDO O ESTÁGIO
UESB
O Estágio Supervisionado será cumprido
através das seguintes atividades:

§ 1º - Na observação, o estagiário deve


cumprir tarefas, de acordo com o
acompanhamento do professor supervisor do
estágio e a participação dos professores
regentes das disciplinas do período.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA UESB

Resolução Consepe nº 98/2004


Definição
Art. 2º - O Estágio Supervisionado Obrigatório é a
prática pedagógica desenvolvida obrigatoriamente na
modalidade de projeto de ensino e facultativamente nas
modalidades de pesquisa e extensão, em instituições de
educação básica, preferencialmente públicas, e outros
espaços educativos, em conformidade com o projeto
pedagógico do curso.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA UESB

Objetivos:
Favorecer a vivência, no campo profissional,
dos conhecimentos teóricos e práticos
adquiridos no curso;
Promover o desenvolvimento da atitude
profissional crítica e responsável que
demonstre a presença de uma consciência
social e humana;
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA UESB

Proporcionar o desenvolvimento de
habilidades ligadas ao exercício da docência;

Propiciar o formação docente utilizando as


práticas acadêmicas de ensino, pesquisa e
extensão.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA UESB
Art. 4º, § 1º - Será obrigatório o
cumprimento de no mínimo 200h de ES na
modalidade de Ensino.

§ 2º - O ES na modalidade de ensino
envolverá as etapas de observação,
coparticipação e regência.

§ 3º - O ES na modalidade de extensão
deverá ser desenvolvido mediante
elaboração e execução de projetos
pedagógicos em unidade de ensino e/ou
espaços comunitários.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA UESB

§ 4º - O ES na modalidade de pesquisa deverá problematizar


temáticas relacionadas ao processo educativo.
§ 5º O ES na modalidade de ensino deverá se estender por duas
unidades letivas.
§ 6º As etapas de observação e coparticipação deverá ser
realizada na unidade anterior a regência.
§ 7º - A etapa de regência deverá observar o mínimo de 18 h/a.
§ 8º - Os alunos poderão estagiar na própria instituição em que já
trabalham, porém não poderão desenvolver na própria classe.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA
UESB
Art. 5º - O aluno poderá ser dispensado da disciplina de ES, com
ch de até 200h, desde que comprove experiência de efetivo
exercício de docência em educação básica, na área específica
de sua formação.
§ 1º a convalidação somente poderá ser efetivada se a prática
tiver sido realizada no prazo máximo de 10 anos.
I – comprovante de vínculo empregatício:
II declaração emitida pela unidade escolar. Em papel timbrado e
respectivos carimbos do dirigente e seu registro de autorização,
contendo as seguintes informações: área de docência, nível de
ensino e séries, período de regência escolar.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA UESB

Avaliação:
Art. 9º - A avaliação do desempenho
do Estagiário será realizada pelo
orientador de forma contínua e
sistemática durante o
desenvolvimento de todo o estágio
envolvendo os períodos de
observação, co-participação e
regência.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA
UESB

Art. 10 – Será feita por meio de:

Projeto de Estágio;
Desempenho na regência;
 Relatório final de estágio.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA
UESB
Art. 14 – Cada Orientador deverá ter
sob sua responsabilidade , no máximo,
10 estagiários por turma.
§1º Cada orientador terá
preferencialmente 1 turma de
estagiários podendo assumir, no
máximo, 2 turmas.
§2º Nos semestres em que o orientador
assumir duas turmas de estagiários
fica desobrigado de ministrar qualquer
outra disciplina.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA
UESB
Art. 15 – O estagiário ao iniciar suas
atividades se apresentará ao diretor da
Unidade onde realizará o estagio ou a
seu representante, bem como, ao
Coordenador da área onde atuará,
munido de ofício de apresentação
fornecido pelos orientadores de Estágio.

Art. 21 – O estagiário deverá


apresentar previamente seu projeto de
Estágio à Unidade Escolar.
REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO NAS LICENCIATURAS DA
UESB

Art. 22- O estagiário, durante sua permanência na Unidade,


deverá submeter-se às normas e diretrizes da Unidade onde
estiver desenvolvendo o estágio.
Art. 23 – O estagiário deverá comunicar ao Orientador de
Estagio quaisquer ocorrências ou irregularidades na
realização do seu estágio.
Art. 26 – O estagio Supervisionado deverá ser realizado no
município onde está lotado o curso no qual o aluno está
matriculado, exceto em casos especiais a serem avaliados
pelos colegiados.
Pesquisa-ação:
uma introdução
metodológica

PROFESSOR: ELSON DE SOUZA LEMOS


desouzalemos@gmail.com
Breve história
Não há certeza sobre quem inventou a pesquisa-ação, mas
muitas vezes atribui-se a criação a Lewin (1946) ou a John
Collier (antes e durante a Segunda Guerra Mundial).
Não há uma definição específica, mas a partir do século XX,
identificaram seis tipos principais de pesquisa-ação em
diferentes campos de ação.
A pesquisa-ação educacional é uma estratégia para o
desenvolvimento de pesquisadores de modo que possam usar
suas pesquisas para aprimorar seu ensino e, em decorrência, o
aprendizado de seus alunos.
O ciclo da investigação-ação
A pesquisa-ação é um dos tipos de investigação-ação,
na qual se aprimora a prática pela oscilação entre agir
no campo da prática e investigar a respeito dela. Pode-
se definir quatro fases do ciclo básico de uma
investigação-ação:
 Planejar uma melhora da prática
 Agir para implantar a melhora planejada
 Monitorar e descrever os eleitos da ação
 Avaliar os resultados da ação
As características da pesquisa-ação

“Pesquisa-ação é uma forma de investigação-ação que utiliza


técnicas de pesquisa consagradas para informar a ação que se
decide tomar para melhorar a prática.”
A pesquisa-ação envolve características tanto da prática rotineira
como da pesquisa científica. Deve ser contínua e não repetida,
pró-ativa em relação à mudança, participativa, intervencionista,
deliberativa, ter suas ações documentadas e disseminar seus
resultados.
Teoria em pesquisa-ação

Embora seja verdade que a teoria disciplinar não é


prioridade, é importante recorrer a ela para
compreender as situações, planejar melhoras eficazes e
explicar resultados.
Pesquisa-ação e prática pesquisada
Há dois critérios para distinguir entre eles: o processo de
mudança conduzido por meio de análise e interpretação de
dados adequados, válidos e confiáveis e o alvo principal da
atividade como criação de conhecimento teórico ou
aprimoramento da prática.
O processo de pesquisa-ação
O ciclo da pesquisa-ação
O ciclo pode ser representado em três fases: planejamento,
implementação e avaliação - nos dois diferentes campos da
prática e da investigação sobre a prática.

 A pesquisa-ação começa com um reconhecimento


O reconhecimento é uma análise situacional que produz ampla
visão do contexto da pesquisa-ação.
O processo de pesquisa-ação
• Pesquisa-ação num ciclo iterativo
É um processo corrente, repetitivo, no qual o que se alcança em
cada ciclo fornece o ponto da partida para mais melhora no
seguinte.

• A reflexão é essencial para o processo e deve estar presente em


todas as fases do ciclo.

• A pesquisa-ação
tende a ser participativa, basicamente de quatro
modos: obrigação, cooptação, cooperação e colaboração.
A pesquisa-ação beneficia-se da
administração do conhecimento

É mais eficiente quando se expande como uma rede por toda


a organização e , embora seja pouco teorizado e publicado,
seu conhecimento baseado na prática deveria ser mais
incorporado ao conteúdo acadêmico de disciplinas
vocacionais.
A ética na pesquisa-ação

Os princípios éticos devem sustentar e legitimar os


procedimentos e regras de toda pesquisa.
Modalidades de pesquisa-ação

1- Pesquisa-ação técnica: o pesquisador toma uma


prática já existente e a implementa em sua própria
prática pra realizar uma melhora.
2- Pesquisa-ação prática: o pesquisador escolhe ou
projeta as mudanças feitas.
3- Pesquisa-ação política: quando se tenta mudar ou
analisar as limitações da cultura institucional sobre
a ação, por meio do poder.
Modalidades de pesquisa-ação

4- Pesquisa-ação socialmente crítica: é um tipo de


pesquisa-ação política, em que se trabalha para
mudar ou contornar as limitações àquilo que se
pode fazer.
5- Pesquisa-ação emancipatória: uma outra
variação de pesquisa-ação política, que tem como
meta mudar o status quo do grupo social como um
todo.
A dissertação da pesquisa-ação

Como não é possível especificar com antecedência qual


conhecimento será obtido nem quais resultados práticos serão
alcançados, justifica-se o termo “declaração de intenções” em
vez de “proposta de pesquisa”, para sua aprovação pelo
comitê de pesquisa da universidade.
Conclusão
O artigo visa promover uma discussão aberta e
esclarecida do que constitui a pesquisa-ação, a fim
de melhorar o método e ampliar sua utilização,
como forma de pesquisa feita pelo prático,
adaptada às exigências de trabalhos acadêmicos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
SUDOESTE DA BAHIA - UESB

FACE DA INCLUSÃO EM EDUCAÇÃO

Prof. Elson de Souza Lemos


desouzalemos@gmail.com
O que é cultura?
 Sociologia – tem um sentido diferente do senso
comum. Simboliza tudo o que é apreendido e
partilhado pelos indivíduos de um determinado
grupo e que confere uma identidade dentro do
seu grupo de pertença.

 Filosofia
- cultura é o conjunto de manifestações
humanas que contrastam com a natureza ou
comportamento natural.
Antropologia - cultura como o totalidade de
padrões apreendidos e desenvolvidos pelo ser
humano. Cultura como “complexo que inclui
conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes
e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem
como membro da sociedade.”
“Os seres humanos são
desiguais ou diferentes em
muitas coisas que os
hierarquizam entre si. Isso é
indiferente em certos casos,
positivo em alguns e inaceitável
sob o ponto de vista ético, em
outros.”

GIMENO SACRISTÁN, 2002

“Aprender a conviver significa


conciliar a relação igualdade e
diferença.”

XESUS
JAREZ. 2007
O paradoxo (complementar)
da unidade na diversidade

• Globalização
- homogeneização de produtos (bens, serviços,
cultura, tecnologias e identidades) e
consumidores – viés economicista;
- compartilhamento de culturas e conhecimentos
(informatica, ONU, ONGs e etc.)
O paradoxo (complementar)
da unidade na diversidade

• Localismo como reação a homogeneização da


globalização: Valorização da historia e identidades locais
para enfrentar a alienação e simultaneamente para
reforçar a unicidade local na competitividade global ex:
selos de Identificação de origem, valorização cultural e
histórica como patrimônio coletivo e etc.
O paradoxo (complementar)
da unidade na diversidade

• Cosmopolitismo: Valorização de identidades


específicas com a finalidade de discussão dos
estereótipos e da participação em espaços de
poder para a partir disso existirem bases para
um contrato social inclusivo.
A escola é um espaço de
diversidade cultural.

Paisagens culturais e as
inúmeras formas de
ensinar e aprender.
A inclusão como reconhecimento
da legitimidade da diferença.
Para incluir é
preciso que as
partes do
proceso estejam
envolvidas no
ato.
70

Educação Inclusiva:
articulação e compromisso de
todos
71

Quanto mais conscientização, mais se ‘des-vela’ a realidade, mais se penetra na


essência fenomênica do objeto, frente ao qual nos encontramos para analisá-lo.
Por essa mesma razão, a conscientização não consiste em ‘estar frente à
realidade’ assumindo uma posição falsamente intelectual.

A conscientização não pode existir fora da ‘práxis’, ou melhor, sem o ato de


ação – reflexão. Essa unidade dialética constitui, de maneira permanente, o
modo de ser ou de transformar o mundo que caracteriza os homens. (FREIRE,
1980:26).
POLÍTICAS PÚBLICAS: conceito
Política partidária Políticas públicas

Ações que Ações de


terminam com o desenvolvimento
mandato do que ficam com a
dirigente político. comunidade.
SURGIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Conquistas Necessidades
sociais vitais de grupos
coletivos

Demandas
sociais Originam
Políticas Públicas

Opções políticas
partidárias
Prospecção de
demanda
POLÍTICAS PÚBLICAS E SUA AÇÃO SOCIAL

Reorientam

Políticas educacionais
Políticas sociais: Políticas sociais
Políticas de habitação
 Desemprego Políticas de saúde
 Analfabetismo
Políticas agrícolas
 Desnutrição
 Discriminação Políticas de
 Pobreza desenvolvimento
 Exclusão social tecnológico
Políticas ambientais

Realimentação
Desafios das Políticas
75
Educacionais
I. Superação do analfabetismo, elevação da escolaridade da população
de 15 anos ou mais e promoção do jovem como sujeito de direitos.

II. Garantir em todos os níveis e etapas de ensino o acesso, a


permanência, a aprendizagem e o atendimento às especificidades
dos estudantes do campo, indígenas e negros, visando a efetivação
do direito à educação.

III. Universalização do atendimento escolar às pessoas com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação no ensino regular.

IV. Implementação da educação em direitos humanos, de gênero e


diversidade sexual, para as relações étnico-raciais, a sustentabilidade
socioambiental, a valorização da diversidade e a inclusão escolar.
76

“Fortalecimento da Educação: Desafios e


perspectivas.
“A resistência política deve ter como postulado a
resistência epistemológica [...] não existe justiça social
global sem justiça cognitiva global. Isto significa que a
tarefa crítica que se avizinha não pode ficar limitada à
geração de alternativas. “É preciso um novo
pensamento, um pensamento pós-abissal”. Boaventura
Santos
77

Universalização da Educação Básica


Acesso
Permanência
Conclusão
Construção da qualidade
social da Educação

Democratização do Acesso à Educação


Superior
78

EDUCAÇÃO COMO DIREITO


Direito universal.

Legislação PROJETO EDUCACIONAL.


(CF1988).
 Educação Básica é o tempo, o espaço e o
contexto em que o sujeito aprende a constituir e
reconstituir a sua identidade, em meio a
transformações corporais, afetivo-emocionais,
socioemocionais, cognitivas e socioculturais,
respeitando e valorizando as diferenças.
EDUCAÇÃO COMO DIREITO

Educação processo e prática que se concretizam


nas relações sociais, que transcendem o espaço e o
tempo escolares, consiste na socialização da
cultura da vida, em que constroem, se mantêm e
se transformam saberes, conhecimentos e valores.
(CNE – DCNGEB)
80

IGUALDADE JUSTIÇA SOCIAL


Princípios Cuidar e Educar
81

  A escola de Educação Básica é o


espaço em que se resinifica e recria a
cultura herdada, reconstruindo as
identidades culturais, em que se
aprende a valorizar as raízes próprias
das diferentes regiões do país.
82

Cada etapa do processo de escolarização constitui-se


unidade, que se articula organicamente com as demais
de maneira complexa e intrincada, permanecendo
todas elas, em suas diferentes modalidades, ao longo
do percurso escolar individualizadas e
intercomplementares
83

DESIGUALDADE SOCIAL e EDUCACIONAL


Escolaridade média – pessoas de 15 anos ou mais de idade
20% mais pobres – 5,6 anos
20% mais ricos – 10,6 anos
Pessoas de 16 anos com ensino fundamental completo

20% mais pobres – 42,8%


20% mais ricos – 85,8%
Fonte: IBGE/PNAD-2011
84

DESIGUALDADE SOCIAL e EDUCACIONAL

 Jovens de 19 anos com Ensino Médio Completo

20% mais pobres – 29,3%


20% mais ricos – 78,1%

 Escolaridade Líquida (15 a 17 anos)

20% mais pobres – 35,8%


20% mais ricos – 74,2%

Fonte: PNAD 2011/IBGE


85

QUEM É ELE? ou QUAIS SÃO ELES?


VISIBILIDADE?
Se não reconheço o que eles sabem não
saberei como eles aprendem.

 O estudante deve ser estimulado a ser protagonista


da construção de sua educação.
Quem é ele?
Quem são esses “Outros Sujeitos”?
Quais as relações com as famílias?
86 01/06/2023

Educação para as Relações Étnico-Raciais

Educação de Jovens e Adultos

Educação do Campo

Educação para a Juventude

Educação Especial
87 01/06/2023

Educação Indígena

Educação Quilombola

Sustentabilidade Socioambiental

Educação para Jovens e Adultos em Situação de Privação de


Liberdade nos Estabelecimentos Penais.

Educação escolar de crianças, adolescentes e jovens em


situação de Itinerância
88

Pensamento pedagógico se alimenta,se repensa


diante das indagações que chegam da dinâmica
social, das tensões políticas e da diversidade de atores
sociais, mais diretamente das presenças, resistências
e afirmações dos trabalhadores e setores populares
em seus movimentos por direitos.
89

Educação para as Relações Étnico-Raciais


Educação para as relações etnicorraciais, contempla a história e diversidade
cultural Afrobrasileira e africana; a trajetórias do povo negro no espaço
geográfico; a identidade racial, relações sociais e diversidade; autoestima e
identidade étnico-racial; história e cultura dos povos ciganos no Brasil e a
superação do racismo na escola.
• Parecer CNE/CP n.º 3 março de 2004
Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004 Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
• Parecer CNE/CEB nº 2/2007, aprovado em 31 de janeiro de 2007Parecer quanto
à abrangência das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
Educação de Jovens e Adultos 90

• contempla o mundo do trabalho na contemporaneidade; a economia


solidária e o empreendedorismo; a educação digital como estratégia de
inclusão social; práticas pedagógicas, processos avaliativos e formação de
educadores da EJA;
• Parecer CNE/CEB nº 36/2004, dezembro de 2004 Aprecia a Indicação
CNE/CEB 3/2004, que propõe a reformulação da Resolução CNE/CEB
1/2000, que define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de
Jovens e Adultos.
• Parecer CNE/CEB nº 20/2005, aprovado em 15 de setembro de 2005
Inclusão da Educação de Jovens e Adultos, prevista no Decreto nº
5.478/2005, como alternativa para a oferta da Educação Profissional
Técnica de nível médio de forma integrada com o Ensino Médio.
91

•Parecer CNE/CEB nº 29/2006, aprovado em 5 de abril de 2006 Reexame do


Parecer CNE/CEB nº 36/2004, que aprecia a Indicação CNE/CEB nº 3/2004,
propondo a reformulação da Resolução CNE/CEB nº 1/2000, que definiu
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
•Parecer CNE/CEB nº 23/2008, aprovado em 8 de outubro de 2008 Institui
Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos – EJA nos aspectos
relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA.
•ParecerCNE/CEB nº 6/2010,7 de abril de 2010 /
Resolução CNE/CEB nº 3, de 15 de junho de 2010 Reexame do Parecer CNE/CEB
nº 23/2008, que institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e
Adultos – EJA, nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para
ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e
Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância.
92
Educação do Campo
• Referenciais para a compreensão do campo no contexto socioeconômico e cultural
brasileiro, contemplando a agroecologia e desenvolvimento sustentável; a
territorialidade e a questão agrária; a produção agrícola e o desenvolvimento
econômico e a história e cultura das diferentes populações do campo.
• Parecer CNE/CEB nº 36/2001, aprovado em 4 de dezembro de 2001/
Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002 Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo.
• Parecer CNE/CEB nº 23/2007, aprovado em 12 de setembro de 2007 Consulta referente
às orientações para o atendimento da Educação do Campo.
• Parecer CNE/CEB nº 3/2008, aprovado em 18 de fevereiro de 2008 Reexame do
Parecer CNE/CEB nº 23/2007, que trata da consulta referente às orientações para o
atendimento da Educação do Campo.
• Resolução CNE/CEB nº 2, de 28 de abril de 2008
Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de
políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo.
93
Educação para a Juventude

Referênciais que abordem as diferentes formas de participação da


juventude no mundo contemporâneo, contemplando políticas
públicas para a juventude; trajetórias juvenis na
contemporaneidade; juventude, educação, trabalho e família e a
cultura juvenil afro-brasileira (do Hip Hop, da capoeira e outros).

• Parecer CNE/CEB nº 18/2008, aprovado em 6 de agosto de 2008


– Apreciação do Projeto Pedagógico Integrado e autorização de
funcionamento do Projovem Urbano.

• Em fase de estudos Diretrizes para as Escolas do SINASE


94
Educação Especial
Referenciais sobre educação especial na perspectiva da educação inclusiva
contemplando o atendimento educacional especializado aos estudantes com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento, com altas habilidades e com
superdotação; uso pedagógico dos recursos de tecnologia assistiva para a promoção da
autonomia e da independência; a valorização da diversidade humana como
fundamento da prática pedagógica; a superação do preconceito e da discriminação no
contexto escolar com base na condição de deficiência; a gestão e as práticas
pedagógicas para o desenvolvimento inclusivo das escolas; a acessibilidade física e
pedagógica nas comunicações e informações.
•ParecerCNE/CEB nº 17/2001, aprovado em 3 de julho de 2001 Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica.
Resolução CNE/CEB nº 2/2001, de 11 de setembro de 2001.
•ParecerCNE/CEB nº 13/2009, aprovado em 3 de junho de 2009 diretrizes
Operacionais para o atendimento educacional especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial. Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009.
95

Educação para Jovens e Adultos em Situação de Privação de Liberdade


nos Estabelecimentos Penais.

A educação de jovens e adultos na perspectiva da educação


popular e a organização EJA no contexto das instituições
prisionais.
Parecer CNE/CEB nº 4/2010, aprovado em 9 de março de 2010
- Resolução CNE/CEB nº 2, de 19 de maio de 2010 Diretrizes
Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em
situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais.
96

Educação escolar de crianças, adolescentes e jovens em


situação de Itinerância

• Parecer CNE/CEB nº 14/2011, aprovado em 7 de dezembro de


2011
e Resolução CNE/CEB nº 3, de 16 de maio de 2012 – Define
diretrizes para o atendimento de educação escolar para
populações em situação de itinerância.
97
Educação Indígena

• Referenciais para a compreensão da história e da cultura


indígena, contemplando a história dos povos indígenas no
Brasil; a interculturalidade e territorialidade indígena; as
línguas indígenas; a afirmação cultural indígena e específica
dos diferentes povos indígenas.

• Parecer CNE/CEB nº 13/2012, aprovado em 10 de maio de 20


12
e Resolução - Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Escolar Indígena.
98
Educação Quilombola

• Referenciais sobre as comunidades remanescentes de


quilombos, contemplando o quilombo como espaço de
resistência; a territorialidade, ancestralidade e organização; a
cultura, a religião e a tradição oral e a história e os saberes
tradicionais das diferentes comunidades quilombolas.


Parecer CNE/CEB nº 16/2012, aprovado em 5 de junho de 201
2
e Resolução– Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Escolar Quilombola.
Educação em Direitos Humanos 99

Referenciais para a educação em direitos humanos e a promoção de


uma cultura de convivência com a diversidade de gênero, sexual,
étnico-racial e religiosa, contemplando o reconhecimento da
dignidade humana e a eliminação de todas as formas de
discriminação e preconceito; a construção histórica dos direitos
humanos; os direitos humanos na contemporaneidade; crianças e
adolescentes como sujeitos de direitos; propostas pedagógicas para
a valorização das diferenças e mediação de conflitos e reflexões
sobre a mídia e os direitos humanos.
• Parecer CNE/CP nº 8/2012, aprovado em 6 de março de 2012 e
Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 – Estabelece
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
Sustentabilidade Socioambiental 100

• Referenciais para o desenvolvimento de valores e práticas


para a sustentabilidade socioambiental, contemplando
conceitos e metodologias de educação ambiental; gestão
escolar para promoção da cidadania socioambiental; gestão
dos resíduos sólidos; produção, consumo e descarte;
mudanças socioambientais globais; prevenção de riscos e
desastres naturais e medidas de redução do impacto social nas
comunidades atingidas.
• Parecer CNE/CP nº 14/2012, aprovado em 6 de junho de 2012
e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 –
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental.
101

Observei e ouvi, buscando entender a história de meu


próprio tempo... Não nos desarmemos, mesmo em
tempos insatisfatórios. A injustiça Social ainda precisa
ser denunciada e combatida.
O mundo não vai melhorar sozinho.
Eric Hobsbawm ( Tempos Interessantes)
“EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE:
JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS
HUMANOS"

DESIGUALDADE SOCIAL E
EDUCACIONAL.

desigualdade socioeconômica constitui hoje o grande


obstáculo para a realização dos direitos humanos no
continente latino-americano.
102
Avanços das Políticas Públicas
103

 Intensificar a aproximação contínua e processual com


os sistemas de ensino, para que as Diretrizes da
Diversidade (Modalidade), como eixo nacional,
perpassem toda proposta político-pedagógica da
unidade escolar;
 adotar a concepção de educação que contemple os
diretos humanos como elemento constitutivo de uma
educação que promova o gênero humano;
 divulgar orientações sobre como, o quê e quando
ensinar, provocando o entendimento de que essas
indagações são respondidas no processo de construção
das práticas pedagógicas, quando se explicita
finalidade ou intenção educativa;
Formação Continuada de Profissionais da
104

Educação Básica.

 a promoção da equidade de gênero e do


reconhecimento da diversidade sexual, visando o
enfrentamento ao sexismo e à homofobia no
contexto escolar.

 Cursos: Educação em Direitos Humanos, Escola que


Protege, Gênero e Diversidade na Escola/GDE e de
Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça/GPP –
GeR.
105

 fomentar, junto a Instituições Públicas de Ensino


Superior e Instituições de Pesquisa, a realização de
pesquisas do campo educacional, voltadas para a
compreensão das dinâmicas de violência e
discriminação, e a elaboração de estratégias de
enfrentamento;

 promover a elaboração de materiais didáticos para


instrumentalização de educadores/as para a prática
educativa cotidiana;

 estimular a construção de estratégias didáticas,


pedagógicas, além de elaboração e difusão de
materiais didáticos e paradidáticos voltados, também,
para o enfrentamento de violações a direitos.
106

 promover a formação continuada de


professoras em Educação em Direitos Humanos
e em áreas específicas da diversidade e da
inclusão, por meio de cursos presenciais,
semipresenciais e por educação a distância, em
nível de extensão, aperfeiçoamento e
especialização.

 Financiar publicações;
107

OBRIGADO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E LINGUAGEM – DCHEL
COLEGIADO DE PEDAGOGIA – CAMPUS DE ITAPETINGA
Estágio III - Ensino Fund – Séries Inicias – População Diferenciada
PROFESSOR ELSON DE SOUZA LEMOS
Prof. Elson de Souza Lemos
desouzalemos@gmail.com
REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

OBJETIVIDADE E COERÊNCIA
O tema precisa ser tratado de maneira direta e simples,
obedecendo-se a uma sequência lógica e ordenada

O trabalho deve ter coerência e progressão na exposição


das ideias,

O objeto inicial deve ser mantido ao longo de seu


desenvolvimento.

A explanação deve se apoiar em dado e provas e não em


opiniões que não possam ser confirmadas.
REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
CLAREZA E PRECISÃO
apresentar as ideias de modo claro, coerente e objetivo,
conferindo a devida ênfase às ideias e unidade do texto;

evitar comentários irrelevantes, acumulações de ideias e


redundâncias;

usar um vocabulário preciso, evitando as linguagens rebuscadas


e prolixas;

evitar termos e expressões que não indiquem claramente


proporções e quantidades (médio, grande, bastante, muito,
pouco, mais, manos, nenhum, alguns, vários, quase todos, nem
todos, muitos deles, a maioria, metade e outros termos ou
expressões similares), procurando substituí-los pela indicação
precisa.
REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

IMPARCIALIDADE

Não fazer prevalecer seu ponto de vista, sua


opinião e seus preconceitos.

Evitar ideias preconcebidas,

Não superestimar ideias em debate

Nem superestimar outras ideias que pareçam


contraditórias ou menos abrangentes
REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

UNIFORMIDADE

Em documentos técnico-científicos e
acadêmicos, deve-se manter a uniformidade ao
longo de todo o texto.
REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

CONJUGAÇÃO VERBAL

No texto técnico-científico e acadêmico, utiliza-se a forma


impessoal de verbos:

Em algumas raras exceções, dependendo da finalidade e


do nível de formalidade do documento, pode-se adotar a
primeira pessoa do singular ou do plural.

É o caso de relatórios de participação em eventos e


justificativas para ingresso em cursos de pós-graduação.
REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
CITAÇÕES
Citação é a menção, no texto, de informação extraída de
outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto
apresentado.
Devem ser evitadas citações referentes a assuntos
amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público,
bem como aqueles provenientes de publicações de
natureza didática, que reproduzem de forma resumida os
documentos originais, tais como apostilas e anotações de
aula.
As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou
parte dele) ou indiretas (redigidas pelo autor do trabalho
com base em idéias de outros autores)
Citação Direta Curta
(com menos de 3 linhas)

Deve ser feita na continuação do texto, entre


aspas. Ex.:
Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em
Salvador, que de sua janela jogou água fervendo nos
invasores holandeses, incentivando os homens a
continuarem a luta. Detalhe pitoresco é que na hora do
almoço, enquanto os maridos comiam, as mulheres lutavam
em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que
"o baiano ao meio dia vira mulher" (MOTT, 1988, p. 13).
Citação Direta Longa (com 3 linhas ou mais)
As margens são recuadas à direita em 4 cm, em espaço um (1)
com a letra menor que a utilizada no texto e sem aspas. Ex.:

Torna-se imprescindível resgatar para esse nível de


escolarização outra dimensão para a leitura, uma
leitura que valorize o processo de interação da
criança com o texto, visto não como produto acabado,
mas como uma unidade de sentido que se abre ao
diálogo, privilegiando um processo dinâmico e ativo
de leitura e a formação do leitor crítico e criativo.
Cabe à escola, portanto, um papel relevante na
4 cm formação do leitor infantil (...) a criança se constrói
como leitor, ou seja, faz a sua “história” de leitura
(NICOLAU, l996: 8l).
Citação de Citação

É a citação feita por outro pesquisador.


Ex.:
O Imperador Napoleão Bonaparte dizia que "as mulheres nada
mais são do que máquinas de fazer filhos" (apud LOI, 1988, p.
35).
Obs.: apud = citado por.
Citação Indireta
É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar
as idéias originais. Ou então: eu reproduzo sem distorcer, com
minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas por um
outro autor. (Pode ser chamada também de paráfrase). Ex.:
Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi
concedido às mulheres o direito à educação primária, mas
mesmo assim, o ensino da aritmética nas escolas de meninas
ficou restrito às quatro operações. Note-se que o ensino da
geometria era limitado às escolas de meninos, caracterizando
uma diferenciação curricular (COSENZA, 1993).
Referência

“É um conjunto de elementos que permite a

identificação, no todo ou em parte, de


documentos impressos ou registrados nos
diversos tipos de materiais, audiovisuais,
sonoros, eletrônicos, etc.”
(NBR 6023/2002)
QUEM? O QUE? ONDE? QUANDO?
Referência

Quem? Autor DEMO, Pedro

O Que? Título Pesquisa e construção do


conhecimento

Onde? Fonte Rio de Janeiro : Atlas

Quando? Data 1997


TÍTULO

Título de Monografias (livros, teses, etc.) ou artigos


a) 0 O título deve ser reproduzido tal como aparece no documento;
b) O título deve ter um destaque em: itálico ou negrito com a primeira letra em
maiúscula, as demais em minúsculas, com exceção dos nomes próprios ou científicos;
c) Os títulos que aparecem em itálico, as palavras estrangeiras ou latinas são indicados
na grafia normal.
Subtítulo (sem destaque)
Indica-se o subtítulo após o título, precedido por dois pontos (:), sem destaque.

TÍtulo do periódico no todo


O nome completo do periódico deve ser indicado sem abreviatura e em maiúscula
Exemplo: REVISTA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

Título do artigo de periódico


Título do artigo: apenas a primeira letra da primeira palavra do título do artigo
deve ser escrita em maiúscula.
TÍTULO

2. Título do periódico:
a) O título do periódico (abreviado, ou não) segue o título do artigo
escrito com a primeira letra de cada palavra em maiúscula em negrito
ou itálico.
b) Quando existirem títulos semelhantes ou homônimos usa-se a
cidade como forma de diferenciação, conforme a fonte utilizada.
Exemplo: J. Microsc. (Oxford)
J. Microsc. (Paris)
c) Títulos com apenas uma palavra não são abreviados
Exemplo: Nature
EDIÇÃO

Indica-se a edição, em algarismo(s) arábico(s)


seguido(s) de ponto e abreviatura da palavra
edição, no idioma da publicação.

Exemplo: 2. ed.
2. Aufl.
LOCAL

O nome do local (cidade), deve ser indicado tal como aparece na


obra. Quando houver homônimos, acrescenta-se o nome do estado
ou país.
Exemplo: Viçosa, MG Viçosa, RN

Quando o Local e a Editora não aparecem na publicação mas são


conhecidos, deve-se indicar, entre colchetes, as expressões:

[S. l.] sem local (sine loco)


[s. n.] sem editora (sine nomine)
[S. l. : s. n.] sem local e sem editora
EDITORA
O nome do editor deve ser grafado como aparece na publicação.
Eles devem ser abreviados desde que dispensáveis à sua
identificação.
Exemlo: Nobel e não Nobel Editora ou Livraria Nobel
Ed. Nacional e não Nacional
Quando o editor é o mesmo autor, ele não deve ser mencionado
como editor.

Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer


com maior destaque na folha de rosto, as demais podem
ser também registradas com os respectivos lugares.

 Exemplo:
Rio de Janeiro: MAST; São Paulo: UNESP: Nova Estela
São Paulo: UNESP: Paz e Terra
DATA
Indica-se sempre o ano de publicação em algarismos arábicos sem ponto ou
espaço entre eles.
Exemplo: 2000 e não 2.000

Quando houver dúvida quanto à data: Indica-se, sempre entre colchetes,


[1997?] para data provável
[ca. 1995] para data aproximada
[199-] para década certa
[19--] para século certo
[19--?] para século provável
Nas referências bibliográficas em vários volumes: Indica-se a data inicial
seguida de hífen, para monografias em curso de publicação ou, data inicial
seguida de hífen e data do último volume para publicado encerrada.
Exemplo: 1999-
Exemplo: 1990-2000
Notas/Série
Elementos complementares Paginação
Ilustrações

Notas em geral, Séries ou Coleções


São Indicadas no final da referência
Quando houver mais de uma, estas deverão figurar
separadas, por virgula.
Ex.: Suplemento, Resumo
Resumo/Abstract
Tradução
Apenas as notas de série ou coleção devem figurar entre
parênteses, devendo-se suprimir as expressões: coleção/série
Ex: (Primeiros Passos, 2)
Referências: Regras gerais
(NBR-6023, 2002)

MARGEM: As referências são alinhadas somente à margem esquerda. Não utilizar


justificado.
ESPAÇEJAMENTO: as referências devem ser digitadas, usando espaço simples
entre as linhas e espaço duplo para separá-las.

MAIÚSCULAS:
•Sobrenome de autor: [MACHADO]
•Primeira palavra do título de uma obra, quando o autor não for
mencionado: [O DESENVOLVIMENTO...]
•Nomes de entidades coletivas, quando esta for o autor: [BIBLIOTECA
UNIVERSITÁRIA]
•Inicial da primeira palavra do título de monografias e de artigos de
publicações periódicas. [Inteligência cognitiva]
•Nomes geográficos (quando anteceder um órgão governamental da
administração) [BRASIL. Ministério da Educação]
•Títulos de eventos :[CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO]
•Títulos de publicações periódicas referenciadas no todo:
[REVISTA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO]
Autor Título

GUERRINI, D.P. Instalações


elétrica prediais. São Paulo: Érica,
1993.

Editora

Local de publicação

Data de publicação 129


AUTOR

AUTOR PESSOAL

ENTIDADE
AUTOR
ORGANIZADORES, EDITOR, etc.

AUTOR DESCONHECIDO
UM AUTOR
SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e
programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997. 104 p.

No texto: De acordo com Schütz (1997)


ou (SCHÜTZ, 1997)

DOIS AUTORES
SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed.
London: MacMillan, 1994. 714 p.

No texto: De acordo com Sódersten e Geofrey (1994, p. 23)


ou (SÓDERSTEN; GEOFREY, 1994, p. 23)

TRÊS AUTORES
NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a
bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro:
Campos, 1994. 640 p.
No texto: De acordo com Norton, Aitken e Wilton (1994)
ou (NORTON; AITKEN; WILTON, 1994)
Mais de três autores
BRITO, Edson Vianna et al. Imposto de renda das pessoas físicas:
livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora,
1996. 288 p.

No texto: De acordo com Brito et al. (1996, p. 54)


ou (BRITO et al., 1996, p. 54)

Autor desconhecido ou publicação anônima


A ÉTICA da informação no mercado do ano 2000: o papel da fonte e da
imprensa. Rio de Janeiro: CVM, FENAJ, 1999. 80p.

No texto: A ética... (1999, p. 28)


ou (A ÉTICA... 1999, p. 28)

Organizadores, compiladores, editores, adaptadores, etc


BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed.
São Paulo: Cultrix, 1978. 293 p.
No texto: De acordo com Bosi (1978)
ou (BOSI, 1978)
           Repetição de nome do autor:

LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola


e alfabetização: uma proposta baseada em Paulo
Freire e Jean Piaget. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
228 p.

________ . Avaliação escolar: julgamento e


construção. Petrópolis: Vozes, 1994. 168 p.
Obs.: Quando o autor é repetido várias vezes pode
ser substituído por um traço (equivalente a seis
espaços) e um ponto. Caso haja mudança de página
o nome do autor volta a ser digitado por extenso.
Digita-se também por extenso se o autor referenciado
anteriormente for co-autor da obra seguinte.
Data de publicação
Autor Título
Paginação
LIMA, R.S. Expansão urbana e
acessibilidade o caso das cidades
médias brasileiras. 1998. 81p. Grau
Dissertação (Mestrado em Transporte) –
Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo, São Carlos,
1998.Vinculação acadêmica
Data de defesa
Tipo de documento Local de defesa134
LIMA, R.S. Expansão urbana e
acessibilidade o caso das
cidades médias brasileiras. 1998
81p. Dissertação (Mestrado em
Transporte) – Escola de Engenharia
de São Carlos, Universidade de São
Paulo, São Carlos, 1998. Disponível
em:<http://www.teses.usp.Br/teses/
disponíveis/18/8137/tde-25062002-
155026/>. Acesso em: 29 out.2004.
135
• Tradutor

STOKER, H.S.; SEAGER, S.L.


Química ambiental: contaminación
del aire y del agua. Tradução de
Ramos Navarro. Barcelona: Blume,
1987.

136
Tradutor, prefaciador, ilustrador etc.
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de
Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial
Científica Polaca, 1972. 82 p. Tradução do original:

No texto: De acordo com Szperkowicz (1972)


ou (SZPERKOWICZ, 1972)

Entidade (associações, empresas, instituições, órgãos


governamentais)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico.
Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.

No texto: Conforme a Universidade Federal de São Paulo (1988, p. 11)


ou (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, 1988, p. 11)
Órgão governamental
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do H. de León Aragón.
Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p.

No texto: De acordo com a Biblioteca Nacional (1972)


ou (BIOBLIOTECA NACIONAL, 1972)

Órgão governamental
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento
Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento
sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.

No texto: Brasil (1995)


ou (BRASIL, 1995)
Referência de parte de uma obra:

      O autor do capítulo citado é também autor da obra:

LIMA, Lauro de Oliveira. Ativação dos processos didáticos na


escola secundária. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1976.
cap. 12, p. 213-234 In: A escola secundária moderna:
organização, métodos e processos.

      O autor do capítulo citado não é o autor da obra:

HORTA, José Silvério Baía.    Planejamento educacional.     In:


MENDES, Dumerval Trigueiro (org.). Filosofia da Educação
Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. p. 195-
239.
      Artigos de revistas ou jornais

      a - Autor(es) do artigo:


      b - Título do artigo:
      c - Título da revista:
      d - Local da publicação:
      e - Editor:
      f - Indicação do volume:
      g - Indicação do número ou fascículo:
      h - Indicação de página inicial e final do artigo:
      i - Data:
Autor
Subtítulo Título

VIEIRA JUNIOR, M.; OLIVIERA,

publicação
J.F.G.; COELHO, R.T. Dureza de

Data de
rebolos: conceitos estatísticos e
dinâmicos e métodos de medição.
Máquinas e metais, São Paulo,
v.30, n.351, p.168-185, abr. 1996.
Título da publicação
Local da publicação
Fascículo
Volume Paginação
141
Autor Título do artigo

SILVA, I.G. Pena de morte para o


nascituro. O Estado de São Paulo,
São Paulo, 19 set. 1997. Caderno 1,
p.3.
Data de publicação Seção,
Local de publicação caderno
ou parte e
paginação
Título do jornal 142
SILVA, I.G. Pena de morte para o
nascituro. O Estado de São Paulo,
São Paulo, 19 set. 1997. Caderno 1,
p.3. Disponível
em:<http://www.______________>.
Acesso em: 20 fev. 2004.

143
Exemplos:
      Artigo de um autor:

BORTOLETTO, Marisa Cintra. O que é ser mãe? A evolução


da condição feminina na maternidade através dos tempos.
Viver Psicologia, São Paulo, v. I, n. 3, p. 25-27, out. 1992.
Obs.: no caso de mais de um autor, segue-se a mesma regra das
referências dos livros.
      Artigo não assinado (sem nome de autor):
A ENERGIA dual indígena no mundo dos Aymara (Andes do
Peru e Bolívia). Mensageiro, Belém, n. 63, p. 35-37,
abr./maio/jun., 1990.
Obs.: escreve-se em maiúscula até a primeira palavra
significativa do título.
      Artigo de jornal assinado:
DINIZ, Leila. Leila Diniz, uma mulher solar. Entrevista
concedida ao Pasquim. Almanaque Pasquim, Rio de
Janeiro, n. especial, p. 10-17, jul. 1982.
Exemplos:
Artigo de jornal não assinado (sem nome de autor):
MULHERES têm que seguir código rígido. O Globo, Rio de
Janeiro, 1 caderno, p. 40, 31 jan. 1993.
Obs: a referência de mês é reduzida a apenas três letras e um
ponto. O mês de janeiro ficaria sendo jan., o de fevereiro fev. etc.,
com exceção do mês de maio que se escreve com todas as letras
(maio) e sem o ponto. (veja o exemplo em artigo não assinado).    

Publicações Periódicas
      Coleções inteiras:
EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS. São Paulo: Centro
Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956-
Obs.: todas as revistas sob este título foram consultadas.
      Somente uma parte de uma coleção:
FORUM EDUCACIONAL. Teorias da aprendizagem. Rio de
janeiro: Fundação Getúlio Vargas, v.13, n.1/2, fev./maio 1989.
Obs.: esta citação indica que a revista inteira foi consultada.
Decretos-Leis, Portarias etc.:
BRASIL. Decreto 93.935, de 15 de janeiro de 1987. Promulga a convenção
sobre conservação dos recursos vivos marinhos antárticos. Diário Oficial
(da República Federativa do Brasil), Brasília, v. 125, n. 9, p. 793-799, 16 de
jan. 1987. Seção 1, pt. 1.
Pareceres, Resoluções etc:
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 1.406 de 5 out. 1979.
Consulta sobre o plano de aperfeiçoamento médico a cargo do Hospital dos
Servidores de São Paulo. Relator: Antônio Paes de Carvalho.
Documenta, n. 227, p. 217-220, out. 1979.
Trabalho publicado em anais de congresso e outros eventos:
CHAVES, Antônio. Publicação, reprodução, execução: direitos autorais. In:
Congresso Brasileiro de Publicações, 1., São Paulo, 5 a 10 de jul. 1981.
Anais do I Congresso de Publicações. São Paulo: FEBAP, 1981. p.
11-29.
Anais de congresso no todo:
SEMINÁRIO DO PROJETO EDUCAÇÃO, 5., 24 out. 1996, Rio de Janeiro.
Anais do V Seminário do Projeto Educação. Rio de Janeiro: Forum
de Ciência e Cultura-UFRJ, 1996.
Imagem em movimento
CIDADE de Deus. Direção: Fernando Meirelles. Produção: Andréa Barata
Ribeiro e Maurício Andrade Ramos. Intérpretes: Matheus Nachtergaele;
Alexandre Rodrigues; Leandro Firmino da Hora; Jonathan Haagensen; Phellipe
Haagensen; Douglas Silva; Daniel Zettel; Seu Jorge. Roteiro: Bráulio
Mantovani. [S.I.]: 02 Filmes; Videofilmes "Cidade de Deus", 2003. 1 CD (130
min), son., color.; DVD.

A MISSÃO. Direção: Roland Joffé. Produção: David Putnam. Intérpretes:


Jeremy Irons; Robert de Niro; Liam Neeson; Aidan Quinn. Roteiro: Robert
Bold. Trilha sonora: Ennio Morricone. [S.I.]: Goldcrest Films, 1986. 1 DVD
(121 min), son.,color.
Mídia eletrônica

BURGIERMAN, Denis Russo. O outro lado do Nobel. Super Interessante. n.


171, p. 51-55, São Paulo: Abril, dez. 2001. disco 6, 1 CD-ROM.
Modelos e exemplos de Referências
por
Tipo de Documento
LIVROS Título
Edição
autor

DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed.


Petrópolis: Vozes, 1987. 132 p.

Local: Editora, data

Tese/Dissertação
autor Título

SENNE JUNIOR, M. Instrumentação sísmica para


centrais nucleares. 1988. 126 f. Dissertação (Mestrado
em Ciência e Tecnologia Nucleares)-Escola de

Nota
Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 1988.
Ano de defesa
Local e Ano e folhas
de entrega
Capítulo de Livro
autor do capítulo Título do autor do livro título do livro
capítulo

NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de


médicos do trabalho. São Paulo, 1974. p. 807-813.

Local, data páginas

Capítulo de Livro
Título do
autor do capítulo capítulo título do livro

LÉVY, Pierre. A nova relação com o saber. In: _______Cibercultura.


São Paulo: Editora 34, 1999. p. 157-176.

Local: editora e páginas


data
Trabalho apresentado em congresso

autor do artigo título do artigo

RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no


trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., 1989, Belo
Horizonte. Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468.

título do páginas
evento Local: editor e data

Nome do evento
Fascículo de revista

Nome da revista Subtítulo

CONJUNTURA ECONÔMICA: as 500 maiores empresas do Brasil. Rio


de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição Especial.

página Nota
Local: editor, volume, número, mês ano.

Indica-se o nome completo sem abreviatura e em maiúscula


REVISTA DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

Nota: Os meses devem ser


abreviados de acordo com o
idioma da publicação.
Artigo de revista

título do artigo
autor do artigo

título da revista
ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no
trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez.
1979.
Local, volume, número, páginas, mês e ano
Artigo de jornal

Autor do Título do Título do


artigo artigo jornal

OLIVEIRA, W. P. de. Judô: educação física e moral. O Estado de


Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.

local Dia, mês e Caderno


ano e página

Autor do Título do Título do


artigo artigo jornal

LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil,


Rio de janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

local página Dia, mês e


ano
OUTROS TIPOS DE DOCUMENTOS
Entrevistas

ENTREVISTAS

MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Cientifica, São Paulo,


n. 1528, p 9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a Pedro Gabriel de Freire.

Nota: Ao referenciar entrevistas, faz-se a descrição física de acordo com o suporte


adotado.
A entrada para entrevista é dada pelo nome do entrevistado. Quando o entrevistador
tem maior destaque, entrar por este.
Formatação
Papel: A4 – branco,
Texto digitado em arial, 12 ou Times New Roman 13, espaçamento
1,5, justificado
 Citação longa digitada em arial, 10 ou Times New Roman 11,
espaçamento simples, justificada, com um recuo de 4 cm.
 Notas de rodapé: no final da página. A ABNT recomenda que,
sempre que possível, devem-se evitar o uso de notas em rodapé ou
no final de texto e a separação de partes do texto em anexos e
apêndices.
Títulos: negrito, fonte arial ou Times New Roman - 14;
subtítulos: fonte 12, negrito; espaçamento duplo entre
texto/título/subtítulo.
ENTRELINHAMENTO
Em relação ao entrelinhamento, tanto para digitação quanto para
datilografia, é utilizada a partir desta seção a seguinte denominação:
entrelinhamento normal: para parágrafos de texto
entrelinhamento menor: para citações longas, notas de rodapé, quadros,
tabelas, ilustrações, referências e resumos.
entrelinhamento normal: no menu Formatar, seleciona-se Parágrafos; o
Word exibe uma janela, na qual deve-se selecionar Recuos e espaçamento;
na seção referente ao espaçamento deve-se então escolher (na caixa entre
linha) a opção 1,5 linha ou exatamente 24 pontos;
entrelinhamento menor: segue-se o mesmo procedimento, porém, na
caixa entre linhas deve-se selecionar a opção simples ou exatamente 14
pontos.
ENTREPARAGRÁFO
Texto com tabulação um espaço entre um parágrafo e outro
Texto sem tabulação espaço duplo entre um parágrafo e outro
Ex.: (Teto com tabulação)
Citação é a menção, no texto, de informação extraída de outra fonte para esclarecer,
ilustrar ou sustentar o assunto apresentado.
Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros
ou de domínio público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática,
que reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e
anotações de aula.
As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou parte dele) ou indiretas
(redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outros autores)

Ex.: (Teto sem tabulação)


Citação é a menção, no texto, de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou
sustentar o assunto apresentado.

Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de


domínio público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática, que
reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e anotações de
aula.

As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou parte dele) ou indiretas (redigidas
pelo autor do trabalho com base em idéias de outros autores)
USO DE ASPAS, ITÁLICO E NEGRITO

• O uso de aspas, itálico e negrito deve ser


estabelecido antes de se iniciar a digitação ou
a datilografia do documento e deve ser
coerente e uniforme, evitando-se o uso
alternado de diferentes tipos de destaque para
o mesmo tipo de expressão
•Nos casos seguintes, apenas o itálico pode ser
utilizado:

a) palavras e frases em língua estrangeira e


expressões em latim; 
b) nomes de espécies em botânica, zoologia e
paleontologia;
c)  títulos de documentos (livros, revistas,
artigos e outros) citados no texto.
• Recomenda-se apenas o uso de negrito
para letras ou palavras que mereçam
ênfase, quando não for possível dar esse
realce pela redação.

• Tanto o itálico quanto o negrito podem ser


utilizados em títulos de documentos na
lista de referência
As aspas são sinais de pontuação empregados:
a) no início e no final de uma citação que não
exceda três linhas; 
b) em citações textuais no rodapé; 
c) em expressões do idioma vernáculo usuais
apenas no meio profissional; 
d) em termos relativizados, isto é, utilizados com
significado diferente, como apelidos e gírias,
ou ainda com sentido irônico; 
e) em definições conceituais de termos.
PAGINAÇÃO
•As páginas de texto (a partir da introdução
são numeradas em algarismos arábicos no
canto superior direito da página, a 2 cm da
borda superior da folha; no caso de
documentos impressos em frente e verso,
o verso é paginado no canto superior
esquerdo.
•A capa não é contada;
•A folha de rosto é contada mais não é
numerada.
OS TRABALHOS ACADÊMICOS:
elementos constitutivos e apresentação
QUAIS SÃO OS NÍVEIS DA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO?

NÍVEIS PEDRO DEMO METODOLOGIA


ACADÊMICA
1 INTERPRETAÇÃO RESUMO
REPRODUTIVA
2 INTERPRETAÇÃO RESENHA
PRÓPRIA
3 RECONSTRUÇÃO ARTIGO

4 CONSTRUÇÃO PESQUISA

5 CRIAÇÃO TESE

QUAL A RELEVÂNCIA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS?


FICHANDO…
•FICHA TEMÁTICA:
Após a determinação de um tema
central, registram-se múltiplas
conceituações identificadas nas
obras de diferentes autores, na
forma de transcrição,
FICHA DE CONTEÚDO:
Após a determinação de uma obra,
registram-se múltiplas idéias do
autor, na forma de transcrição.
 
As transcrições devem ser
acompanhadas da citação do autor
da obra e o número da página.
FICHA TEMÁTICA: EPISTEMOLOGIA ¹
RENATO SOUZA LIMA ²
•Segundo Lalande (1989) “é essencialmente o estudo crítico dos princípios,
das hipóteses e dos resultados das diversas ciências, destinado a
determinar sua origem lógica (não psicológica)” (p.293).
•Para Japiassu (1992) “Por epistemologia podemos considerar o estudo
metódico e reflexivo do saber, de sua organização, de sua formação, de seu
desenvolvimento, de seu funcionamento e de seus produtos intelectuais” (p.16).

REFERÊNCIAS
JAPIASSÚ, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Martins
Fontes, 1992.
LALANDE, M. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Atlas, 1989.
_________________________________________________________________________
¹ Trabalho apresentado à Disciplina MC, sob a orientação da Profª Drª Elizabeth Teixeira.
² Aluno do Curso de Turismo da FAP, Turma 1TUN1P1, Matrícula 2003100234.
FICHA DE CONTEÚDO ¹
RENATO SOUZA LIMA ²
HÜHNE, L. M.(org.) Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7
ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000.
•Primeira Parte: As formas de conhecimento
1. Sobre o conhecimento
“No dia-a-dia, o ato de conhecer se manifesta tão natural que
nós nem damos conta da sua complexidade” (p.27)
2. Sobre o senso comum
[...] “o senso comum enquanto conhecimento apreendido à
luz das experiências e observações imediatas do mundo
circundante” [...] (p.51)
___________________________________________________________
¹ Trabalho apresentado à Disciplina MC, sob a orientação da Profª Drª Elizabeth Teixeira.
² Aluno do Curso de Turismo da FAP, Turma 1TUN1P1, Matrícula 2003100234.
RESUMINDO…
Escreva somente as idéias do autor
lido, com as suas palavras, na 3a
pessoa
Para enriquecer, faça transcrições,
ou seja, traga para o resumo
trechos com as palavras do autor
exatamente como estão no texto
lido.
RESENHANDO…
Além de redigir as idéias do autor,
na 3a pessoa, inclua uma análise
própria, na 1a pessoa, sobre o
conteúdo.
Tal análise deve evidenciar seus
comentários sobre o texto,
questionamentos, posições,
impressões etc  
RESENHA¹
SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. 11 ed. Porto: Afrontamento, 1999.
 Elizabeth Rodrigues Maia² 

Santos (1999) elabora seu discurso sobre as ciências em três momentos. No


primeiro, refere-se ao paradigma dominante ou paradigma da modernidade. No
segundo, destaca a crise do paradigma dominante, que estamos vivendo
atualmente. No terceiro, aponta quatro aspectos ou teses essenciais de um
paradigma emergente.
Segundo a visão do autor, vivemos em um tempo atônito, e se nos voltarmos para
os progressos científicos dos últimos trinta anos, nos deparamos com uma ordem
tão dramática de avanços que todo o período anterior parecerá uma pré- história
longínqua. Vivemos uma sociedade sem limites para o progresso científico, uma
sociedade de comunicação e interação, mas que convive “com perigos cada vez
mais verossímeis da catástrofe ecológica ou da guerra nuclear” (p.6).
Penso que tais perguntas devem ser dirigidas à ciência mas não somente a ela.
Precisamos saber o que a ciência fez para melhorar quanti e qualitativamente a
vida das pessoas, mas também o que o Estado, e suas políticas públicas,
conseguiram fazer.
________________________________________________________
¹ Trabalho apresentado à Disciplina MTC, sob a orientação do Prof. Paulo Castro.
² Aluna do curso de Administração da FAP, Turma 1ADMM4P3, matrícula 2001100345.
ARTIGOS:
a) resultado de pesquisa bibliográfica
(Artigo de Revisão Teórica);
b) resultado de pesquisa de campo
(Artigo de Resultado de Pesquisa);
c) descrição de uma experiência
vivida (Artigo de Relato de
Experiência).
Todas essas modalidades podem
ser apresentadas em eventos e/ou
publicadas em periódicos.
INTRODUÇÃO
(para todos os tipos de artigos)
•Apresenta o tema do artigo, qual é o objetivo
de escrever sobre ele, a razão da escolha
(justificativa) e a importância do assunto em
pauta.
•Deve ser escrita no tempo presente.
•Pode indicar como o artigo está organizado.
 
 DESENVOLVIMENTO

 ARTIGO DE REVISÃO TEÓRICA


 Apresenta o resultado da pesquisa bibliográfica sobre o tema
escolhido, podendo ser subdividido em subtítulos. Deve conter
as citações dos autores lidos e consultados de acordo com os
sistemas de citação da ABNT.
 ARTIGO DE RESULTADO DE PESQUISA
 Apresenta: a Revisão da Literatura (pesquisa bibliográfica), a
Metodologia utilizada para realizar a pesquisa de campo
(método, local, informantes, técnicas de coleta e análise), e os
Resultados obtidos (apresentação, análise e discussão com base
na revisão da literatura).
ARTIGO DE RELATO DE EXPERIÊNCIA
 Apresenta o relato de uma experiência/vivência, como por
exemplo: a aplicação de uma técnica, a realização de uma
atividade etc.
CONCLUSÃO
(para todos os tipos de artigos)
•Deve estar coerente com o desenvolvimento
do trabalho;
•Deve evidenciar o que foi alcançado com o
estudo, possíveis contribuições;
•Pode sugerir e incluir recomendações de
ordem prática.
•Nunca conclusivas ao ponto de fechar o
debate mas, ao contrário, deixar em aberto
possibilidades e horizontes futuros.
O PENSAMENTO COMPLEXO DE EDGAR MORIN: VIAS PARA
UMA CIÊNCIA COM COMPLEXIDADE¹
 Sílvia Helena Gomes Freire ²

RESUMO: O trabalho discute o pensamento complexo de


Edgar Morin. Destaca de uma de suas obras, Ciência com
Consciência, sete avenidas que o autor aponta como
caminhos para atingir uma ciência com complexidade.
Salienta, ainda, aspectos do pensamento complexo de Ilya
Prigogine e Isabele Stengers, que complementam, com mais
ênfase, a quarta avenida que o autor refere.
PALAVRAS-CHAVE: Pensamento Complexo, Ciência com
Complexidade, Ciência.
INTRODUÇÃO ...DESENVOLVIMENTO...CONCLUSÃO...
REFERÊNCIAS
____________________________________
¹ Trabalho apresentado à Disciplina MC, sob a orientação da Profª Drª Elizabeth Teixeira.
² Aluna do Curso de Direito da UEPA, Turma 1DIN6P1, matrícula 2004100245.

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