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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Programa de Pós-graduação em Administração


Disciplina: Teoria das Organizações
Docente: Prof. Dr. Élcio Gustavo Benini

Max Weber e o Estruturalismo


Fenomenológico

Discentes:
✔Cristiane Alves da Silva Moura
✔João Henrique de Souza
✔Lucimar Almeida de Souza
MAX WEBER E O ESTRUTURALISMO FENOMENOLÓGICO

O que é estruturalismo?
O que é fenomenologia?
É uma abordagem de
pensamento que vê a Não é o estudo do
sociedade e sua cultura fenômeno (fato), mas é o
formadas por estruturas estudo da relação da
sob as quais os costumes, consciência com esse
língua, comportamento, fenômeno, ou seja, como
economia, entre outros esse fenômeno se dá à
fatores são baseados. consciência
MAX WEBER MAX WEBER - CRONOLOGIA
(1864-1920)
• Viveu no período de 1864 – 1920 (56 anos);
• Natural de Erfurt – Alemanha. Em 1969 sua família mudou-
se para Berlim;
• Oriundo de família da alta classe média.
• Recebeu excelente educação secundária em línguas,
história e literatura clássica;
• 1884 – recomeçou os estudos superiores simultaneamente
nas áreas de Economia, História, Filosofia e Direito;
• Concluído o curso, trabalhou na Universidade de Berlim,
ao mesmo tempo que servia como assessor do governo.
• 1893 – casou-se;
• 1898 – sofreu sérias perturbações nervosas;
• 1903 – retornou a atividade como co-editor das publicações
do Arquivo de Ciências Sociais.
MAX WEBER
(1864-1920)
MAX WEBER - PESQUISAS
• Foi precursor na pesquisa empírica:
– 1872 – dirige uma pesquisa em uma associação para saber
a real situação dos trabalhadores rurais alemães no Elba.
– Pesquisa encomenda pelo Congresso Sócio-Evangélico
pretendia: conhecer as relações patriarcais dominantes; a
existência ou não da disciplina rígida no trabalho; o tipo de
sanção aplicada ao camponês;
– 1907 – A associação decide pesquisar a respeito da
seleção e adaptação dos operários nas grandes indústrias.
• Weber preocupou-se com o êxodo rural; a modalidade
social e a origem dos grupos camponeses; a reação
dos funcionários à introdução das máquinas;
A CRISE DA
CONSCIENCIA
LIBERAL ALEMÃ
Contexto
• A Prússia foi uma poderosa nação europeia que dominou boa parte do centro do
continente no século 19.

• Do século 13 em diante, a área caiu na mão de reinos germânicos, que impuseram


costumes próprios e transformaram a Prússia em uma máquina de guerra.

• O auge militar ocorreu em 1871, quando o ministro-presidente prussiano Otto von


Bismarck liderou a unificação dos Estados criar um novo país, o Império Alemão.

• Depois, a Prússia passou a ser um Estado dentro do Império Alemão, com uma
constituição própria e relativa liberdade de decisão em relação ao governo central.

• Essa organização começaria a ruir com a derrota alemã na Primeira Guerra, em


1918.
Contexto
• Na ressaca da surra da primeira guerra, o Império Alemão tornou-se uma república e
a Prússia perdeu território para países vizinhos.

• As dificuldades aumentaram na década de 30, quando Hitler chegou ao governo na


Alemanha. O ditador acabou com a autonomia administrativa da Prússia e deu inicio
a Segunda Guerra (1939-1945).

• Por causa da nova derrota, os nazistas foram varridos do poder e a Alemanha passou
por uma reestruturação.

• Na onda da reconstrução, a Prússia deu adeus ao mapa. Em 1947, o Estado foi


oficialmente abolido, perdendo seu governador e sua representação parlamentar.
DIFERENÇAS
Diferenças entre burocracias na Inglaterra, Fran ça e Alemanha:

Inglaterra França Alemanha


. País menos burocrático . Burocracia mediadora sobre . Subdesenvolvida até o séc. XIX.
no século XIX, apesar de a vida política. . O mais burocrático devido ao
ser o mais desenvolvido . Burocracia Burguesa poder político inversamente
no sentido capitalista. . Napoleão surge após o proporcional à maturidade da
enfraquecimento das classes burguesia.
sociais. . A sociedade fundiu-se ao
. O exército é fundido na exército.
burguesia. . Divisão politica em principados.

“o poder político sob o capitalismo ter sido inversamente


proporcional à maturidade e vigor de cada burguesia
nacional” p. 93
Ascensão da burocracia
• Devastação nacional na Alemanha na paz de westphalia

• Decadência do espírito

• Rivalidade entre príncipes - A busca pelo conhecimento como forma de


manutenção do poder

• Os problemas jurídicos, administrativos e rivalidades entre principados


tinham prioridade na reconstrução do Estado.
Ascensão da burocracia
• Para Corning o Estado tem uma finalidade, está fundamentado nas condições
de produção econômica, pela constituição e leis, e é administrado por meio de
pessoas e instrumentos concretos.

• A teoria moderna da administração preocupa-se com as finalidades essenciais


(causo finalis), as finalidades secundárias das Organizações, seus conflitos
possíveis e sua integração.

• A distinção entre causa formalis e efficiens corresponde textualmente à


distinção entre relações formais e informais, distinção fundamental para toda
análise moderna das organizações.

• Como exemplo de causa efficiens instrumentolis ingnimatae ele cita a moeda.


Ascensão da burocracia
• A predominância da burocracia prussiana e o papel conservador da classe
dominante.

• As derrotas liberais de 1812, 1848 e 1861 e a transformação do


liberalismo em uma atitude mais do que uma doutrina política.

• A influência do prussianismo na supressão do liberalismo.

• Os liberais de Frankfurt e a “ameaça do comunismo”.

• A classe média tende a direita. Povo se revolta. Reprime os liberais.

• Os liberais apelam e junto a classe média de 1848 aderem à Prússia


Ascensão da burocracia
• Industrialização Alemã

• A ação do Estado, teve suporte político com a união do Partido Conservador, da


Igreja Protestante e da burocracia prussiana

• A utilização das riquezas do subsolo, zinco, potássio, cobre e carvão, permitindo


excedentes empregados na siderurgia e indústria quimica;

• Concentração dessas empresas leva a um cartel, assim como o exército.

• Ausência de uma burguesia industrial desvinculada da tradição patrimonialista.

• Adesão ao lassalismo – burocracia como ideologia politica

• Condições para a hegemonia da Alemanha imperial.


As crises
• O prussianismo venceu novamente em 1848;

• A guerra de 1866 se de um lado fortaleceu o nacionalismo, do outro,


permitiu o êxito parcial do liberalismo.

• A primeira decisão dera-se no meio da classe dominante.

• A terceira crise ocorreu num conflito entre a classe média superior e


Bismarck.

• A crise de 1848 significou a participação dos alemães de todas as classes


sociais.
Ascensão da burocracia
• Fusão entre classe nobre e a burguesia industrial

• Os alemãs queria mais poder do que liberdade

• A influência do Exército e o papel de Noske como Poder Moderador.

• O surgimento de grandes trustes e concentração de capital.

• A decadência do Parlamento e a ascensão de gabinetes técnicos.

• O aumento dos poderes do presidente e da burocracia ministerial

• A Alemanha de Weimar e a votação do reich


CONTEXTO METODOLÓGICO ANTES DE WEBER

CIÊNCIAS EXATAS CIÊNCIAS HUMANAS

• Busca conhecer cientificamente os fatos • A experiência humana demandava uma


humanos; metodologia própria;
• Esse conhecimento era conquistado a • Introspectiva, utilizando a intuição direta
partir das ciências naturais; dos fatos;
• Observação sensível e experimental; • O objetivo não é atingir generalidades de
• Procura por dados mensuráveis e caráter matemático;
regularidades estatísticas; • Busca descrições qualitativas de tipos e
• Formulação de leis de caráter formas fundamentais da vida do espírito.
matemático; • Antipositivistas (alemães) vinculados ao
• Positivistas da tradição empirista inglesa. idealismo dos filósofos do Romantismo.
COMPREENSÃO E EXPLICAÇÃO
• Weber teve sua formação intelectual no período em que as primeiras disputas sobre a metodologia
das ciências sociais começavam a surgir na Europa.
• Weber surge nesse período em que havia oposição à metodologia das ciências sociais;
• Desenvolveu o método COMPREENSIVO;
• Consiste em entender o sentido que as ações de um indivíduo contêm e não apenas o aspecto
exterior dessas mesmas ações
• Concebe o objeto da sociologia como “a captação da relação de sentido” da ação humana, ou seja
• O fenômeno social seria extrair o conteúdo simbólico da ação ou ações que o configuram;
• Sendo assim, o problema não pode ser EXPLICADO como resultado de um relacionamento de
causas e efeitos;
• Mas COMPREENDIDO como fato carregado de sentido, isto é, como algo que aponta para
outros fatos e somente em função dos quais poderia ser conhecido em toda a sua amplitude;
• Exemplo: dar um pedaço de papel a outra pessoa.
“TIPOS IDEAIS”
• “Tipos ideais” é uma ferramenta teórico metodológica de pesquisa que estabelece significados de
fenômenos. Foi criado para ser um parâmetro de comparação da realidade. Exemplo: manifestação.
• construção teórico metodológico de um modelo idealizado de fenômeno. Permite encontrar
semelhanças e divergências entre as ocorrências desses fenômenos; E a realidade nunca será
acabada como o tipo ideal porque a realidade é muito mais complexa que um modelo teórico;
• Não é um modelo concreto, mas idealizado.
• Racionalidade, unilateralidade, utópico. Exemplo: criação de um cliente ideal.
• Aplica o tipo ideal nas ações sociais, na criação ideal dos tipos de dominação. Ele usa o tipo ideal
na obra A Ética Protestante porque ele vai criando essa ética ideal protestante e mostra como essa
ética foi ideal para o surgimento do capitalismo;
• o tipo ideal não constitui nem uma hipótese nem uma proposição e, assim, não pode ser falso nem
verdadeiro, mas válido ou não-válido, de acordo com sua utilidade para a compreensão
significativa dos acontecimentos estudados pelo investigador.
RESULTADOS DA METODOLOGIA DE
WEBER
• A metodologia de Weber lançou luz sobre vários problemas
sociais e históricos, bem como apresentou contribuições
importantes para as ciências sociais;

• Sociologia da religião – interpretações sobre as relações


entre ideias e atitudes religiosas de um lado; e as atividades
e organização econômica correspondente de outro;
PRINCIPAIS OBRAS
⮚ A ética protestante e o espírito do capitalismo

Uma das obras mais importantes e conhecidas de


Weber, na qual ele estuda a relação entre a
racionalidade e a crença religiosa, tendo por objeto o
protestantismo e o comportamento capitalista ocidental
moderno.

Publicada em 1905, essa é uma referência


fundamental nos estudos sobre religião e sociedade.
Características em comum
Homens de negócios e Trabalhadores mais qualificados

● DISCIPLINA
● POUPANÇA
● VALORIZAÇÃO DO TRABALHO

Maioria tinha os seus filhos:


Cursos Técnicos Cursos Humanistas
(retorno financeiro rápido) (Contemplação)
Os valores do Protestantismo
Na vida humana deve-se buscar:

Ascetismo Não a Preguiça/Procrastinação


(disciplina/autocontrole)
Não se deve gastar mais do
Parcimônia (precaução racional) que se ganha, pressupõe a
noção de acumulação, conduta
de poupança
Bom cristão sabe julgar
Discrição (discernimento): racionalmente a boa conduta da
má conduta

Poupança Vocação (chamado divino):


Os valores do Protestantismo

Só a atividade serve para aumentar glória de Deus


Ações merecedoras de absoluta condenação O eterno repouso encontra-
moral: se no outro mundo

A perda de tempo é,
em princípio, o mais Para ter certeza deste estado
letal dos pecados de graça, o homem deve
trabalhar naquilo que lhe Vocação
foi destinado, ao longo de
toda sua jornada.
Ócio
As relações sexuais, mesmo
no casamento, só são
Dormir mais que o permitidas apenas como
necessário para a meio desejado por Deus
saúde para aumentar sua glória
Os valores do Protestantismo
TRABALHO

DEVER

FIM EM SI MESMO

TRABALHO + CAPITAL + POUPANÇA= DESENVOLVIMENTO DA CAPITALISMO


Exemplo de palavra que surgiu a partir do contexto

ETIMOLOGIA DA PALAVRA EMPREGADA NA


ADMINISTRAÇÃO
PORTUGUÊS LATIM SIGNIFICADO
Negar o ócio
Negócio Negotium Prefixo “neg” (advérbio de
negação), do latim “negare”,
termo OTIUM (folga, ócio)
PRINCIPAIS OBRAS

⮚Economia e Sociedade

Este livro apresenta os principais conceitos da


Teoria de Weber. Ele trabalhou nesta obra até o
final de sua vida, porém o livro só foi lançado
após sua morte por sua esposa, Marianne Weber
em 1922.
Conceito e Objetivo da Sociologia

Sociologia “É uma ciência voltada para a compreensão interpretativa da


ação social e, por essa via, para a explicação causal dela no seu transcurso e
nos seus efeitos” (Weber)

“[Se] agora sou sociólogo então é necessariamente para por fim nesse
negócio de trabalhar com conceitos coletivos. Em outras palavras: também
a Sociologia somente pode ser implementada tomando-se como ponto de
partida a ação do indivíduo ou de um número maior ou menor de indivíduos,
portanto de modo estritamente individualista quanto ao método.”
(Weber em uma carta ao economista Robert Liefmann em 1920).
CONCEITOS BÁSICOS
Todo gesto que tenha sentido PRESENÇA DO OUTRO
Ação Social para seus interlocutores, SIGNIFICADO
SER AFETADO PELO OUTRO
para quem ela é orientada

Nem toda ação humana é considerada uma ação social

AÇÃO HUMANA AÇÃO SOCIAL


Piscar o olho por reação fisiológica Piscar um dos olhos intencionalmente
para alguém
SOCIOLOGIA DA COMPREENSÃO

“Uma ciência que pretende compreender interpretativamente a ação social e


assim explicá-la causalmente em seus desenvolvimentos e efeitos.”

O foco de Weber estava na importância dos indivíduos com suas crenças e


motivações - na realização das transformações sociais.
TIPOS DE AÇÕES SOCIAIS
Ação racional com relação a fins
(estritamente racional)
Ex.: Escolher uma carreira pelo custo benefício,
Relações trabalhistas (salário)
Racionais Transações econômicas com finalidade de lucro
(orientada por metas e
meios definidos de modo
claro e lógico)
Ação racional com relação a valores
(orientada por convicções e valores de ordem
moral, religiosa, ética)
Ex.: Escolher uma carreira pela relevância social,

Trabalho voluntário
TIPOS DE AÇÕES SOCIAIS

Ação afetiva
(orientada por sentimentos, paixões)
Ex.: Escolher uma carreira pelo gosto (militar)
Comemorar a vitória do time de futebol
Irracionais

Ação tradicional
(orientada por costumes)
Ex.: Escolher a mesma carreira dos pais
Trocas de presentes no Natal, dia dos namorados,
Voltar para casa sempre pelo mesmo caminho
SOCIOLOGIA POLÍTICA E TEORIA DA DOMINAÇÃO
“ … O Estado moderno se apresenta como uma forma de dominação social e
política sob vários tipos ideais …”

De toda forma, o poder é exercido com base em algum tipo ideal de


dominação, que Weber classifica em três formas legítimas na obra “Economia
e Sociedade (1922)”
SOCIOLOGIA POLÍTICA E TEORIA DA DOMINAÇÃO
Dominação/Autoridade Tradicional
Refere-se à autoridade pessoal do governante, investida por ● Monarquia
força do costume, tradição e reconhecimento antigo. ● Tribo

Evoca-se o passado para sustentar a distinção de indivíduos


com status diferenciado e superior, que lhe conferem as
prerrogativas de chefes.

Patrimonialismo ● Culto à Personalidade


● Não há distinção entre o
Estado sem distinções entre os limites do público e os
Público e o privado
limites do privado. ● Nepotismo/compadrio
● Coronelismo Político
SOCIOLOGIA POLÍTICA E TEORIA DA DOMINAÇÃO
Dominação Carismática
Autoridade baseada nos atributos pessoais do líder ● Fundadores de Religião
● Heróis Nacionais
● Ditadores

A relação se sustenta pela crença dos subordinados


nas qualidades superiores do líder Hitler,
João Paulo II
Lula
Características místicas, arbitrárias e personalísticas Bolsonaro

Dificuldades na sucessão/ não há continuidade


Relações sociais quase que religiosas.

O corpo administrativo depende da decisão pessoal do líder e pode ser deposto a


qualquer momento
SOCIOLOGIA POLÍTICA E TEORIA DA DOMINAÇÃO
Dominação/Autoridade Racional Legal
Autoridade baseada em leis (que primam pela imparcialidade, ● Grandes Corporações
impessoalidade, eficiência) ● Serviço Público

Comportamentos baseados em estatutos e normas ● CLT


● Estatuto do Servidor Público
● Lei das Sociedades Anônimas

Burocracia
● Formalidade
A divisão trabalho e a determinação dos postos são ● Impessoalidade
feitas em termos de cargos exatamente definidos, não ● Profissionalismo
importando a pessoa que o ocupe
(competência/mérito/tempo de serviço)
Disfunções da Burocracia

• Apego às regras
• Excesso de formalismo
• Resistência a mudanças
• Exibição de símbolo de autoridade
• Conflito com o público
Para Weber burocracia moderna não é apenas uma
forma avançada de organização administrativa, com
base no método racional e científico, mas também
uma forma de dominação legítima.
Burocracia
instrumento de
dominação
Burocracia
• A burocratização é um sistema de dominação

• Funde o Sistema econômico e politico

• O modelo asiático de produção (Toyotismo) permitiu uma reestruturação da


estrutura de produção, tornando-a mais flexível.

• O processo de ideologização da Teoria da Administração fundada na reprodução do


trabalho simples e na industrialização extensiva, é sistematizado nas teorias de
Taylor, ford, fayol, mayo e weber.

• Essas reestruturações flexibilizam a estrutura da organização burocrática,


fragmentam a produção, e criam novas formas de dominação.

• Exemplo de dominação, no Toyotismo, o trabalhador passa a ser um colaborador.


Burocracia
• Se torna uma forma de exploração dominação, sem a necessidade de
chicote, o próprio trabalhador se subjuga a empresa.

• Divisão do trabalho (A burocracia como dominação separa o trabalho físico


do intelectual – a não autossuficiência/dependência)

• A burocracia na URSS também explora a mais valia

• A burocracia é antiética (convida todos e os aliena e oprime pela


monocracia, hierarquia)
Burocracia
• Taylor: a ideologia da reprodução do trabalho simples por meio do fluxo
mecânico dos objetos e da manipulação humana conforme critérios utilitários

• O Taylorismo é a tradução administrativa da lógica e dos interesses da


burguesia

• Fayol continua a tradição de Taylor: Unidade de comando (Origem militar)

• As pessoas alienam-se aos papéis (Vestir a camisa da empresa)

• Weber se oponha a isso

• Liberalismos vê no estado a condição e a ruína da liberdade. É só na repressão


limitativa que a liberdade é possível.
Burocracia
• Para Weber, uma alternativa a burocracia são as cooperativas

• A automatização complexa integra o trabalho manual e intelectual. Influi no


estilo de vida do operário.

• “O conhecimento aparece como força produtiva a produção se dá como


objetificação do conhecimento a produção e a reprodução da vida social
dependem da inteligência coletiva o tempo livre se torna medida de Riqueza
e não mais o tempo de trabalho, este adquire aspecto lúdico. Tais
enunciados formulados por Max há mais de 100 anos constituem recursos
conceituais explicativos do processo social que se desenvolve ante nossos
olhos”
Burocracia
• Para Tratenber a teoria da burocracia não é um fenômeno técnico é um fenômeno de
dominação. Não é uma técnica e nem neutra. E tem reflexo no estado.

• a burocracia é um mecanismo de dominação que serve para encobrir a exploração do


trabalho/ da extração da mais valia. A flexibilização da burocracia, cria novas formas
de dominação (é o que pode acontecer com a IA)

• As organizações fazem parte da sociedade, as teorias que buscar explicar o


funcionamento das organizações buscam harmonizar a relação entre capital e trabalho.

• A racionalidade burocrática para esconder a irracionalidade do sistema capitalista

• Necessidade de estudar as teorias da organização historicizando.


REFERÊNCIAS
• TRAGTENBERG, M. Burocracia e Ideologia. São Paulo, SP: Ática, 1974.
• WEBER, M. Os economistas. Traduções de Maurício Tragtenberg, Waltensir Dutra,
Calógeras A. Pajuaba, M. Irene de Q. F. Szmrecsányi, Tamás J. M. K. Szmrecsányi. São
Paulo, SP: Editora Nova Cultural Ltda, p.192.
• ______. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Traduções
de Regis Barbosa e Karen Eusabe Barbosa, 3ª ed. Brasília, DF: Editora UNB, v.1, 2000,
p.464.
• ______. O ascetismo e o espírito do capitalismo, in. A Ética Protestante e o Espírito
do Capitalismo. Weber, Max; 2ª ed. rev. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 200.
Obrigado !!!!

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