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Treinamentos SMA

NR 29 – Segurança no Trabalho Portuário


Histórico

CIPA
NR 05 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Histórico

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos


ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram
ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos.

Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a


empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar
até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões.

Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro
salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro
benefício.

Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e


passavam por situações de precariedade.
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por
melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as
trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições
de trabalho dos empregados.

Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo.


Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam
fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com
relação a vida dos empregados.

O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política,
conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes surgiu a partir da Revolução
Industrial, segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, em decorrência da
chegada das máquinas, do aumento do número de acidentes, da adaptação do
homem ao trabalho, bem como da necessidade de um grupo que pudesse
apresentar sugestões para a correção de possíveis riscos de acidentes
A Organização Internacional do Trabalho - OIT aprovou, em 1921, instrução
para a criação de comitês de segurança para indústrias que tivessem em seus
quadros funcionais pelos menos 25 trabalhadores.
Decreto-Lei 5.452, de 1º de maio de 1943.

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da


Constituição, decreta:

Art. 1º Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este Decreto-Lei
acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente.
Art. 2º O presente Decreto-Lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943. Rio de
Janeiro, 1º de maio de 1943; 122º da Independência e 55º da República.
A CIPA tem sua origem no artigo 82 do Decreto-Lei 7.036, de 10 de novembro de
1944.

Art. 82 Os empregadores, cujo número de empregados seja superior a 100, deverão


providenciar a organização, em seus estabelecimentos, de comissões internas, com
representantes dos empregados, para o fim de estimular o interesse pelas questões de
prevenção de acidentes, apresentar sugestões quanto à orientação e fiscalização das
medidas de proteção ao trabalho, realizar palestras instrutivas, propor a instituição de
concursos e prêmios e tomar outras providências, tendentes a educar o empregado na
prática de prevenir acidentes.
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO

Art. 1º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e


coletivas de trabalho, nela previstas.

Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os


riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de
serviços.

Art. 3º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução
pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte
Constituição da República Federativa do Brasil. DOU 191-A – 05.10.1988.

TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS


CAPÍTULO I
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 5º

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade
Final Histórico – Módulo I

CPATP
Comissão de Prevenção de Acidente no Trabalho Portuários

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