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“Introdução à psicoterapia existencial”

JOSÉ A. CARVALHO TEIXEIRA


 1) o que caracteriza a existência individual:

- é o ser que se escolhe a si-mesmo com


autenticidade;
- construindo seu “destino”;
- num processo dinâmico de vir-a-ser.
 2) o indivíduo:

- é um ser consciente;
- capaz de fazer escolhas livres e intencionais;
- faz a si próprio escolhendo-se;
- está em “aberto”.
 3) Ser-no-mundo é:

- Uma combinação de:


* realidades / capacidades
* possibilidades / potencialidades
 4) As escolhas se baseiam tanto:
- Em função do futuro:
futuro
* envolve ansiedade (associada ao medo do
desconhecido)
- Em função do passado:
passado
* envolve culpabilidade (associada à consciência
das possibilidades perdidas)
 5) O que é Autenticidade:
- Implica aceitar a condição humana tal como é
vivida e conseguir confrontar-se com a ansiedade
e escolher o futuro, reduzindo a culpabilidade
existencial.
- Caracteriza maturidade no desenvolvimento
pessoal e social.
 6) A escolha é:

- um processo central e inevitável na existência;


- a liberdade de escolher-se envolve
responsabilidade pela autoria do seu destino e
compromisso com o seu projeto.
 7) Identidade:

- e as características do indivíduo seriam


consequências das suas próprias escolhas.

“ Existência precede a Essência”


 8) O que é Projeto Existencial:

- Não é um plano; metas; propostas; controle.


- É a união, o “fio condutor” entre:
passado, presente e futuro;
- a continuidade compreensível das vivências;
- coerência interna do mundo individual que reflete
em todas as realizações significativas.
 9) O que é Processo de Individuação:

- Opõe-se ao conformismo com as normas sociais


e papéis sociais > (o que conduz a um
funcionamento estereotipado e inibidor da
simbolização e imaginação)
- O indivíduo está comprometido com a tarefa,
sempre inacabada, de dar sentido à sua própria
existência.
 Referência bibliográfica:

TEIXEIRA,J.A.C., “Introdução à Psicoterapia


Existencial”, Item 2.1.1– O que caracteriza a
existência individual, p. 290, Análise Psicológica
(2006), 3 (XXIV): 289-309, Lisboa.

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