Teorias e Técnicas de Grupos

REQUISITOS DE UM GRUPO (D.E. Zimerman)

 
 1- Não é um mero somatório de indivíduos.
Constitui-se uma nova identidade, com leis e
mecanismos próprios;
 2 - possuem uma tarefa e um objetivo comum;
 3- tamanho do grupo deve permitir a
comunicação visual, auditiva, verbal e conceitual;
REQUISITOS DE UM GRUPO (D.E. Zimerman)
 
 4- enquadre (setting) e cumprimento dos
“combinados” (regras) como:
- objetivo definido;
- estabilidade de espaço (local);
- de tempo (horários, férias, etc);
a normatizar a atividade proposta.
REQUISITOS DE UM GRUPO (D.E. Zimerman)
 
 5- Uma unidade que se manifesta como uma
totalidade;
 6- apesar da identidade grupal genuína, é importante
não se perder as identidades específicas de cada
indivíduo;
 7- interação afetiva entre os membros do grupo,
mesmo que de natureza múltipla e variada;
REQUISITOS DE UM GRUPO (D.E. Zimerman)
 
Coesão
(diretamente) Proporcional ao sentimento
de “pertinência”
pertinência
(reconhecer o grupo) e
“pertencência”
pertencência (ser
reconhecido pelo grupo).
Desintegração
(inversamente)
REQUISITOS DE UM GRUPO (D.E. Zimerman)
 
 9- formação de um campo grupal dinâmico
(fantasias, ansiedades, identificações, papéis,
etc).
ELEMENTOS BÁSICOS DOS GRUPOS (M.L.Afonso)
 
- São estruturantes, inerentes ao grupo:

 1- Existência de uma DEMANDA:

DEMANDA razões pelas
quais os indivíduos se juntaram em grupo, a origem
do grupo. E CONTEXTO:
CONTEXTO como se relacionam com
seu contexto social e/ou institucional.
 2- Definição de OBJETIVOS. Quais as
MOTIVAÇÕES e DESEJOS os membros buscam
realizar através do grupo.
ELEMENTOS BÁSICOS DOS GRUPOS (M.L.Afonso)
 
 3- Construção de uma IDENTIDADE (“sentimento
de nós”) que indica o grau de coesão/dispersão no
grupo. Quanto maior a INTEGRAÇÃO maior a
identidade. Isso determina o CLIMA que é o modo
de sentir que permeia o grupo e caracteriza sua
disposição diante dos objetivos. É papel do
coordenador favorecer um clima positivo no grupo.
ELEMENTOS BÁSICOS DOS GRUPOS (M.L.Afonso)
 
 4- A ORGANIZAÇÃO do grupo implica na
distribuição de papéis entre os participantes. Surgem
então as figuras de PODER e relações de
LIDERANÇA, permeadas pelas formas de
COOPERAÇÃO, CONFLITO e CONTROLE.
 5- As formas de INTERAÇÃO, COMUNICAÇÃO e
PARTICIPAÇÃO definem como o grupo enfrenta
suas dificuldades. Quanto mais aberto e democrático
melhor flui a comunicação e participação no grupo.
ELEMENTOS BÁSICOS DOS GRUPOS (M.L.Afonso)
 
 6- Um duplo investimento dos participantes gera um
movimento oscilante entre GRUPALIZAÇÃO (ênfase
nos vínculos e ideais grupais) e a INDIVIDUAÇÃO
(ênfase nas diferenças individuais).
 7- Todos esses elementos estão em constante
movimento, sendo assim o grupo deve ser visto como
um PROCESSO. Nesse processo deve-se observar o
grau de AUTONOMIA e que ELABORAÇÃO o grupo
alcança diante dos seus objetivos.
ELEMENTOS FORMAIS DO GRUPO (M.L. Afonso)
 
- Vêm influenciar no seu processo e suas relações e
dependem do objetivo do grupo.
 1- TAMANHO do grupo. Grupos menores: maior
cumplicidade, porém menor diversidade. Grupos maiores:
maior diversidade e mais possibilidade de conflitos, porém
vínculos mais superficiais, ou localizados. Trabalhos de
reflexão e criatividade: 5 a 8 participantes, no máximo 12.
Com dimensão educativa e objetivos limitados pode subir
para 15 participantes.
ELEMENTOS FORMAIS DO GRUPO (M.L. Afonso)
 
 2- Pode ser FECHADO (rotatividade baixa ou zero)
ou ABERTO (admite-se entrada e saída de novos
membros). ROTATIVIDADE alta prejudica
formação de vínculos, mas a nula pode ser muito
rígida. Porém depende do objetivo do grupo.
 3- A HOMOGENEIDADE ou
HETEROGENEIDADE podem ser produtivas ou
não, dependendo da necessidade de comparabilidade
do grupo. Grupos temáticos x de criatividade.
ELEMENTOS FORMAIS DO GRUPO (M.L. Afonso)
 
 4- A DURAÇÃO do grupo. O tempo de trabalho: em
número de encontros ou extensão dos mesmos.
Depende das possibilidades e/ou necessidades de
aprofundamento do trabalho.
 Ao propormos um trabalho com grupos é necessário
portanto estarmos atentos ao MODELO DE
INTERPRETAÇÃO e à METODOLOGIA de
trabalho.
Referências Bibliográficas:
 
 ZIMERMAN,D.E., Cap. 6- "Importância e conceituação de
grupo”, in Fundamentos básicos das grupoterapias

 AFONSO,M.L., Texto 1-"Grupos: o que são e como se

organizam“, in Oficinas de dinâmica de grupo na área da saúde