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UNIDADE:
ÁREA: Diversos
CÉLULA: Diversos
NÚMERO: Q1-1a/03
QUALIDADE EM 1 PONTO
Quem: APRENDIZ.
Quando: Nas atividades de educação e treinamento.
Como: Através de apresentação em lições Q1.
Por Quê: Para aprimorar seu conhecimento sobre o Sistema
Hidro Sanitarias.
I - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
INTRODUÇÃO
• O que é uma instalação predial de água fria?
• É um conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e
dispositivos existentes a partir do ramal predial, destinado a
abastecimento dos pontos de utilização de água do
prédio em quantidade suficiente e mantendo a qualidade da água
fornecida pelo sistema de abastecimento.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
• Coluna de Distribuição
Leva ao apartamento a água proveniente da caixa
d’água.
• Coluna de Águas Servidas
É a coluna que recebe toda a água utilizada no
apartamento, como esgoto, tanque e banheiros.
• Nos prédios mais antigos , são confeccionadas em
ferro fundido e nos atuais em tubos de p.v.c. .
Quando necessário, serão substituídas em tubos
de p.v.c.
32 40 50 60 75 100
15 20 25
P VS LV T
Resp.:
Dimensionamento dos sub-ramais, ver tab. 1.8
Pia de cozinha: DN- 15 (1/2”)
Vaso Sanitário: DN-32 (11/4”)
Lavatório: DN- 15 (1/2”)
Tanque: DN-20 (3/4”)
VS
P LV T
CH LV LV LV
CH
CH 1 + 1 + 1 + 1 = 6 (Tab 1.9……..diâmetro
Seção Eq:1 + 1
+ do ramal = 1” (DN-
2.3 – DIÂMETRO DAS COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO
• Método de Hunter
É bom lembrar que deve-se evitar ramais longos, é preferível
criar novas colunas de distribuição.
É conveniente projetar uma coluna só para os vasos sanitários e
outra para atender as demais peças.
2.3 – COLUNAS (MÉTODO DE HUNTER)
COL TRE P.U P AC Q D VEL L REAL L EQ Lt P DISP J Hf P JUS OBS
(a) (b) © (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) (l) (m) (n) (o)
(a) (b) © (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) (l) (m) (n) (o)
1 A-B 4,2 15 1,17 32 1,5 10,5 7,43 17,93 5,50 0,13 2,33 3,17
B-C 4,2 10,8 0,98 25 1,8 3,0 1,66 4,66 6,17 0,27 1,26 4,91
C-D 4,2 6,6 0,78 25 1,5 3,0 1,66 4,26 7,91 0,18 0,84 7,07
D-E 2,4 2,4 0,47 20 1,6 3,0 1,25 4,25 10,07 0,24 1,02 8,82
2 A-F 40 160 3,8 50 1,9 7,5 12,05 19,55 5,5 0,12 2,35 3,15
F-G 40 120 3,3 40 2,4 3,0 2,5 5,5 6,15 0,25 1,38 4,77
G-H 40 80 2,7 40 2,0 3,0 2,5 5,5 7,77 0,17 0,94 6,83
H-I 40 40 1,9 40 1,5 3,0 0,95 3,95 9,83 0,1 0,40 9,43
3 A-J 42,3 169,2 3,9 50 1,8 8,5 17,48 25,98 5,50 0,12 3,12 2,32
J-L 42,3 126,9 3,4 50 1,6 3,0 3,30 6,30 5,38 0,09 0,57 4,81
L-M 42,3 84,6 2,8 40 2,0 3,0 2,50 5,50 7,81 0,18 0,99 6,82
M-N 42,3 42,3 1,95 40 1,6 3,0 0,95 3,95 9,82 0,11 0,43 9,39
=CH1.0
= 0.5
LBD = 0.1
TOTAL = 2.4
= 0.5
Total da coluna 01= 3 x 4.2 + 2.4 = 15.0
(pav. 2,3 e 4) + pav. 1 =
Na fig. 1.5a: com o peso acumulado de 15.0 encontra-se:
Q = 1,17 l/s e D = 1 ¼” (32 mm)
Velocidade (fig 1.8) … V = 1,5 m/s
Obs 01. Pode-se usar a eq da
continuidade
Obs. 02: Se a velocidade for maior que 3,0 m/s escolher
um Diâmetro maior
Engº Simon Bolivar M. Mendes
FIG 1.8 - TUBO AÇO GALV. E FeFo
Perdas de carga localizadas transformadas em comprimento eq.
Fig. 1.13a e Fig. 1.13b
Trecho A-B:
Reg. gaveta 2 ½” (63 mm) 0.4 m
Tê de 2 ½” 4.16 m
Curva de raio longo de 1 0,79 (macho e femea)
¼”(32mm) m
T de 1 ¼” 2,08 m
TOTAL
Obs: A redução é desprezível a perda de7,43
carga
m
• TRECHO B-C
Tê de 1” (25mm) 1,66 m
• TRECHO C-D
Tê de 1” 1,66 m
•TRECHO D-E Curva
de ¾”(20mm) 0,48 m
PERDA DE CARGA UNITÁRIA (J) – [m/m]
Fig 1.8
Trecho A-B
Com Q =
1,17 l/s e
D = 32 mm
(1 ¼”),
tem-se
V=1,5 m/s
e
J=0.13m/
m
hf
Trecho C-D
Com Q=0,78 l/s e D=25mm, tem-se V=1,5 m/s e J=0,18 m/m
hf = 0,18 x 4,66 = 0,84 m
Trecho D-E
Com Q=0,47 l/s e D= 20 mm, tem-se V=1,6 m/s e J=0,24 m/m
hf = 0,24 x 4,23 = 1,02 m
PRESSÃO DISPONIVEL
Trecho A-B = 5,5 m (dado)
Pressão a jusante do trecho A-B = 5,5 – 2,33 = 3,17 m
Pressão disponível do trecho B-C = (5,5 + 3.0) – perda de carga
em A-B = 8,5 – 2,33 = 6,17 m
Pressão a jus. de B-C: 6,17 – 1,26 = 4,91 m
Pressão disp. de C-D = (5,5+3+3) – perda de carga em A-B - perda
de carga em B-C = 11,5 – 2,33 – 1,26 = 7,91 m
Pressão a jus. de C-D = 7,91-0,84 = 7,07 m
Pressão disp. de D-E = (5,5+3+3+3) – 2,33 – 1,26 – 0,84 = 10,07
m
Pressão a jus. de D-E = 10,07 – 1,02 = 8,82 m
II – COLUNA 2
Trecho A-F
Peso unitário = 40
Peso acumulado = 4 x 40 = 160
Vazão: (fig 1.5a)……com o peso ac = 160, tem-se Q = 3,8 l/s e
D = 50 mm ou 2”
Vel. e perda de carga unitária(J): (fig 1.8) …com Q e D, tem-se V =
1,9 m/s e J = 0,12 m/m
Comprimento real = 7,5 m (tirado da planta)
Perdas localizadas:
Registro de gaveta de 2 ½” (63 mm) 0,4
m
Tê de 2 ½” 2 x 4,16 = 8,32 m
Tê de 2” (50 mm) 3,33 m
Total 12,05
Comprimento total = 7,5 + 12,05 = 19,55 m m
Pressão disponível = 5,5 m
Perda de carga total = 0,12 x 19,55 = 2,35 m
Obs.: SEGUE O MESMO PROCEDIMENTO PARA OS DEMAIS
TRECHOS
Trechos F-G e G-H:
Perda de carga localizada (comprimento equivalente)
Tê de 1 ½” (40mm) 2,50 m
Trecho H-I:
Curva raio longo de 1 ½” 0,95 m
Perda de carga unitária (J)
Fig 1.8
III – COLUNA 3
Pesos unitários (Tab 1.3)
VS (c/ VD) 40
P 0.7
F 0.1
T 1.0
CH 0.5
Total 42.3
Peso acumulado
Trecho A-J: 4 x 42,3 = 169,2
Na fig 1.5a com o peso ac. encontro Q e D
Vel, na fig 1.8 com Q e D encontro J e V
Comprimento equivalente (perda localizada)
Trecho A-J (fig 1.13a e fig 1.13b)
Reg de gaveta de 2 ½” (63mm) 0,4 m
Tê de 2 ½” 3 x 4,16 = 12,48 m
Curva de raio longo de 2” 1,27 m
Tê de saída de 2” 3,33 m
Total 17,48 m
Trecho J-L
Tê de 2” 3,3 m
Trecho L-M
Tê de 1 ½” 2,50 m
Trecho M-N
Curva de raio longo 1 ½” 0,95 m
VERIFICAÇÃO:
Pressão estática em E
5,5 + 3 + 3 + 3 = 14,5 m
∑Perdas de carga até E:
2,33+1,26+0,84+1,02 =
5,45 m
Pressão estática em em E: Pressão a jus de E + ∑perdas =
8,82+5,45 = 14,3 m OK!
VERIFICAÇÃO:
Pressão estática em I
5,5 + 3 + 3 + 3 = 14,5 m
∑Perdas de carga até I
= 5,07 m
Pressão a jus. de H-I =
9,43 m
Pressão estática em
em I: 9,43+5,07 = 14,5
m
OK!
VERIFICAÇÃO:
Pressão estática em N
5,5 + 3 + 3 + 3 = 14,5 m
∑Perdas de carga até N
= 3,12+0,57+0,99+0,43
= 5,11 m
Pressão a jus. de M-N
= 9,39 m
Pressão estática em
em N: 5,11+9,39 =
14,5 m
OK!
Engº Simon Bolivar M. Mendes
3.0 – DIÂMETRO DO BARRILETE
1. – DEFINIÇÃO
É o cano que interliga as duas metades da caixa d’água e de onde
partem as colunas de água.
2. – MÉTODO PARA O DIMENSIONAMENTO
a) Método de Hunter
b) Método das Seções Equivalentes
a) Método de Hunter
Fixa-se a perda de carga em 8% (perda de carga unitária)
Calcula-se a vazão como se cada metade da caixa atendesse à
metade das colunas
Com J e Q entra-se no ábaco de Fair-White-Hsiao e encontra-
se D.
b) Método das Seções Equivalentes
Usa-se a tab. 1.9 – Seções Equivalentes
Considera-se que metade da caixa atenda à metade das
colunas.
Obs.: Este método às vezes encontra diâmetros um pouco
exagerados.
Exercício: Dimensionar o barrilete da figura
Dados:
Tubos de ferro fundido
Vazões:
Col 1 = 4,0 l/s
Col 2 = 3,5 l/s
Col 3 = 3,4 l/s
Col 4 = 3,0 l/s
Resp.:
1o Método – Hunter
Barrilete A-B, atende as colunas 1 e 2
Barrilete C-D, atende as colunas 3 e 4
Vazão em A-B = Vazão na col 1 + vazão na col 2 = 7,5 l/s
Vazão em C-D = Vazão na col 3 + vazão na col 4 = 6,4 l/s
Barrilete A-B: Com Q = 7,5 l/s e J = 0,08 m/m, entro no
ábaco fig.
1.8 e encontro D = 3”
Barrilete C-D: Com Q = 6,4 l/s e J = 0,08 m/m, entro no
ábaco fig.
1.8 e encontro D = 3”
2o Método – Seções Equivalentes
Barrilete A-B:
A col 1 tem D=2 ½” logo, pela tab 1.9 tem-se 65,5
A col 2 tem D=2”logo, pela tab. 1.9 tem-se 37,8
65,5 + 37,8 = 103,3 que pela tab. 1.9, tem-se D = 3”
Barrilete C-D:
A col 3 tem D=2” logo, pela tab 1.9 tem-se 37,8
A col 4 tem D=1 ½”logo, pela tab. 1.9 tem-se 17,4
37,8 + 17,4 = 55,2 que pela tab. 1.9, tem-se D = 2
½”
Obs.: Aconteceu do diâmetro encontrado do
barrilete C-D ser menor
que o diâmetro encontrado pelo Método de Hunter
1. – DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO
2. – DEFINIÇÃO
Recalque: É o encanamento que vai da bomba ao reservatório
superior.
Sucção: É o encanamento que vai do NA min do res. até a bomba
- Pela NB-92/80, NBR-5626 o Qmin da bomba é igual a 15% a
20% do consumo diário.
- Admitindo 20%, a bomba deverá funcionar durante 5 horas
para recalcar o consumo diário.
- Exemplo: Se o consumo diário é 20 m3 a bomba terá
que recalcar 4,0 m3/h (20/4 = 4 m3/h)
4.0 – DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO
4.1 – DEFINIÇÃO
Recalque: É o encanamento que vai da bomba ao res. Superior
Sucção: É o encanamento que vai do NA mín do reservatório
inferior até a bomba
• Pela NB-92/80 o Qmin da bomba é igual a 15% do consumo
diário. Como dado prático, considerar 20%, logo a bomba
deverá funcionar durante 5 horas para recalcar o consumo
diário.
Ex.: Se o consumo diário é 20 m3 a bomba terá que recalcar 4,0
m3/hora
4.2 – DIÂMETRO DE RECALQUE
•Fórmula de Bresse: D = 1.3(X1/4).Q1/2 D
= diâmetro em metros
Q = vazão em m3/s
X = número de horas de
funcionamento da bomba/24 horas
4.3 – DIÂMETRO DA SUCÇÃO
Considera-se um diâmetro a mais
Ex.: Sabendo-se que o consumo diário de um prédio é 68160 l,
dimensione o diâmetro da tubulação de recalque.
Resp.:
No de horas de funcionamento da bomba: 5 horas/dia
Vazão = 68160/5 = 13632 l/hora = 0,0038 m3/s
D = 1,3 x (5/24)1/4 x Q1/2
D = 0,052m = 52 mm
Dadotado = 50 mm (2”)
D sucção = 63 mm (21/2”)………75mm
5.0 – ESCOLHA DA BOMBA DE RECALQUE
P = potência em CV
AMT = altura manômetrica total em metros
Q = vazão em 𝑚 3/s
η = rendimento do conj motor-bomba
Ɣ= peso específico da água = 1000 kg/𝑚 3
BOMBAS
Potência instalada
Admitir, na prática, uma certa folga para os motores elétricos.
Acréscimos:
50% para as bombas até 2 CV
30% para as bombas 2 a 5 CV
até 20% para as 5 a 10 CV
bombas até 15% para 10 a 20 CV
as bombas até 20 HP
10% para as bombas de
mais de
Potência dos motores elétricos fabricados no Brasil;
CV ¼, 1/3, ½, ¾, 1, 11/2, 2, 3, 5, 6, 71/2, 10, 12, 15, 20, 25,
30, 35, 40, 45, 50, 50, 80, 100, 125, 150, 200 e 250
Obs.: Para potências maiores os motores são fabricados
sob encomenda.
Dimensionar um conjunto motor-bomba centrífuga para recalcar
a água do reservatório inferior para o res superior de um edificio
residencial de 10 pav com os seguintes dados.
Consumo diário + incêndio: 60000 l
Altura de sucção 2,0 m
Altura de recalque 40,0 m
Comprimento da sucção 3,0 m
Comprimento do recalque 62,0 m
• Usar tubos de ferro galvanizado
• Rendimento do conj. motor-bomba: 50%
Resp.:
a) Cálculo dos diâmetros de recalque e
sucção No de horas de funcionamento da
bomba = 5
Vazão horária: 60000/5 = 12000 l/h = 0,00333
m3/s
D = 1,3. 4 5/24. 0,00333 = 1,3 x 0,67 x
0,0577 = 0,05m =50mm
Drecalque = 50 mm (2”)
Dsucção = 63 mm (21/2”)
b) Cálculo do comprimento equivalente na sucção
Fig 1.13a e Fig 1.13b
1 válvula de pé 17,0 m
1 curva de 90o 1,68 m
2 joelhos 2x2,35 4,7 m
2 registros de gaveta 2x0,4 0,8 m
1 tê de saída bilateral 4,16 m
TOTAL 28,34 m
Comprimento da sucção 3,00 m
TOTAL 31,34 m
c) Cálculo da perda de carga unitária na sucção (J)
Com D=21/2” e Q=3,33 l/s, entro no ábaco de Fair Whipple (fig
1.8) e encontro: J = 0.029 m/m e V = 1,0 m/s
d) Perda de carga total na sucção (hs)
Perda de carga total (hs) = 0,029 x 31,34 = 0,91 m
e) Comprimento equivalente para o recalque – 2” (50 mm)
1 válvula de retenção (leve) 4,2 m
5 cotovelos curtos (5x1,88) 9,4 m
1 saída de canalização 1,5 m
TOTAL 15,1 m
Comprimento do recalque 62,0 m
TOTAL: 15,1 + 62 = 77,1 m
f) Cálculo de J no recalque (fig 1.8)
Com D=2” e Q=3,33 l/s entro no ábaco e encontro J=0,09 m/m e
V = 1,5 m/s
g) Perda de carga total no recalque (hr)
hr = 0,09 x 77,1 m = 6,94 m
h) Altura manômetrica total (AMT)
AMT = Hs + Hr + ∑hs + ∑hr = 2,0 + 40,0 + 0,91 + 6,94 = 49,85 m
i) Potência
Ɣ.𝐴𝑀𝑇.𝑄 1000𝑥49,85𝑥0,0033
P= = = 4,39 CV
75.η
75𝑥 0,5
P = 1,3 x 4,39 = 5,7
Padotada = 6 CV
Obs.: Para a escolha definitiva da bomba, entramos na curva da
bomba com os valores de AMT x Q (m3/h) e escolhemos o tipo
de bomba (ver fig).
AMT = 49,85 m e Q = 12 m3/h, encontro uma bomba KSB
ETABLOC