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Comunidades cristãs e corpos

políticos em diálogo, à luz do


movimento de Jesus
Corpo político ou política do corpo
• Corpo político: todas as pessoas de um país/organização social/corporação/comunidade
religiosa considerada como um único grupo. Há homogeneidade em relação aos temas e
estabelecem relações internas ou externas que possuem natureza política.
• Cada indivíduo tem o seu próprio lugar; e cada lugar o seu indivíduo". A disciplina
analisa tarefas e mesmo gestos em movimentos de blocos de construção. Um dos
exemplos mais claros desta articulação do corpo e dos seus movimentos em elementos
básicos é o treino militar. Foucault descreve a "codificação instrumental do corpo":
"Consiste numa decomposição do gesto total em duas séries paralelas: a das partes do
corpo a utilizar (mão direita, mão esquerda, dedos diferentes da mão, joelho, olho,
cotovelo, etc.) e a das partes do objecto manipulado (barril, entalhe, martelo, parafuso.
• Cada indivíduo tem o seu próprio lugar; e cada lugar é individual: ordem,
disciplina, hierarquia, vigilância, violência, medo.
• Foucault utiliza a linguagem de "investir" e "marcar" para enfatizar a
forma como o poder afeta o corpo a partir do exterior
• O poder neste sentido funciona para além do controle e da compreensão
do indivíduo que participa neste meio social
• corpo como um local, então, tanto porque o corpo participa num aparelho
disciplinar de diferenciação espacial, como porque o poder funciona para
além do controlo e das intenções dos sujeitos individuais.
• Esta relação de domínio não é mais uma 'relação' do que o lugar onde ela
ocorre é um lugar.
• Corpo como lugar
• descreve como o corpo proporciona uma forma de leitura das tensões e
mudanças históricas: "O corpo é a superfície inscrita dos acontecimentos
(traçada pela linguagem e dissolvida pelas ideias), o locus de um Eu
dissociado (adoptando a ilusão de uma unidade substancial), e um volume
em perpétua desintegração. A genealogia, como análise da descendência,
situa-se assim dentro da articulação do corpo e da história. A sua tarefa
consiste em expor um corpo totalmente impresso pela história e pelo
processo de destruição do corpo pela história"
• O corpo neste sentido é o local em que se podem observar transformações
históricas nos códigos de comportamento e percepção social.
• o corpo como condição prévia para o tipo de análise que ele espera
conduzir: "O corpo manifesta os estigmas da experiência passada e
também dá origem a desejos, fracassos e erros.
• O site do corpo permite a Foucault dramatizar os inevitáveis conflitos
entre os discursos sociais, uma vez que tais espaços inscritos sugerem que
o discurso e o poder não são partes naturais do corpo.
• O corpo político suprime a "amálgama de um certo número de laços
individuais separados" dentro da sociedade. Este contraste define
indirectamente a teoria do poder de Foucault e a imagem dos locais do
corpo como "real e materialmente" menos redutora do que a tradicional
política corporal.
• Existen dos errores concretos sobre los orígenes del cristianismo en la
inter
• Pretación del período que va del 30 al 70 d. C.
• El error cronológico consiste en imaginar la fundación de la Iglesia ( con
sus estructuras y doctrinas básicas) directamente en el período del Jesús
histórico o en las primeras décadas después de la resurrección.
• "movimiento de Jesús", donde coexistieron una pluralidad de tendencias y
sectas, unidas ciertamente por un mismo Espíritu, la tradición primitiva
del Bautismo, y la Eucaristía.
• El segundo error, de orden geográfico, es presentar los orígenes del
cristianis
• Mo en la dirección geográfica que va desde Jerusalén a Roma, pasando
por Antioquía, Galacia, Éfeso, Corintio, etc ...
• En esta visión errada de los orígenes del cristianismo, orientada bacia occidente, se deja fuera tres
áreas geográficas
• que son esenciales en la historia de los orígenes. En primer lugar, se olvida el
• área de Galilea, Samaria y Siria del Sur, que es la cuna más antigua y fundamental
• de los orígenes del cristianismo. En segundo lugar, se deja casi fuera del horizonte
• el norte de África: Egipto, Etiopía, Cirenaica y Libia.
• Sobrevivências são as heresias no passado-presente: no sentido apresentado por Silvia Federici.
Para esta autora, heresias foram movimentos e forças de subalternizados que demandaram
renovação espiritual e justiça social, desafiando em seus apelos a verdade superior, tanto a igreja,
quanto a autoridade secular. A heresia denunciou as hierarquias sociais, a propriedade privada, a
acumulação de riquezas e ofereceu possibilidade de concepções novas e igualitárias de sociedade.
As heresias redefiniram todos os aspectos da vida cotidiana: trabalho, propriedade, reprodução
sexual, situação das mulheres. Colocou a emancipação em termos verdadeiramente universais.
Proporcionou estrutura comunitária alternativa, permitindo as comunidades a viverem com maior
autonomia. Os movimentos heréticos criaram redes de apoio formadas por escolas e refúgios.
• Para não sermos cumplices da legalização do ilegal no Brasil, somos provocados a ser heréticos.
Para que a diversidade não seja asfixiada, precisamos de heresias e assumir que vivemos uma
guerra, palavras de Nara Baré.
• Outro desafio: ouvir ao invés de falar para não sermos partícipes das injustiças, porque,
como disse Olav Fyske “a alma da igreja está em jogo quando a mensagem cristã usada
para a injustiça”.
• Como vamos aquilombar a Casa Comum se não conseguirmos romper com nosso
pecado original de nos considerarmos hegemônicos?
• Não há como enfrentar a tragédia brasileira e os fundamentalismos sem heresias, isso
significa com cooperação, comunalidade, diversidades, direitos dos povos e da
natureza .e a derrubada de fronteiras.

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