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FRATURA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA:


PRIMEIROS SOCORROS
PROF.: ANA CRISTINA ALVARENGA LUZ
AVALIAÇÃO
SEGUNDA-FEIRA

VT: 10/04/23 – Estudo dirigido VALENDO 3.0 PONTOS

V1: 24/04/23
VT: 29/05/23 Estudo dirigido - VALENDO 3.0 PONTOS
V2: 12/06/23
VS: 26/06/23
2CHV1 e 2CHV2: 16/06
AVALIAÇÃO SEGUNDA-FEIRA - 1/23

AULAS EM MARÇO/ABRIL AULAS EM MAIO


• 20/03 – AULA • 01/05 - FERIADO
• 27/03 - AULA • 08/05 - AULA
• 03/04 - AULA • 15/04 - AULA
• 10/04 - VT ESTUDO • 17/05 - AULA
DIRIGIO
• 29/05 VT ESTUDO
• 17/04 - REVISÃO
DIRIGIDO
• 24/04 - V1
cristinaalvarengaa@Hotmail.com
AVALIAÇÃO / SEGUNDA-FEIRA- 1/23

• AULAS EM JUNHO

• 05/06 – REVISÃO
• 12/06 - V2
• 19/06 – VISTA DE PROVA
• 26/06 - VS
VT
• 10/04 - ESTUDO DIRIGIDO EM GRUPO
(VALENDO: 3.0 PONTOS)
• 29/05 - ESTUDO DIRIGIDO EM GRUPO
(VALENDO: 3.0 PONTOS)
• 08/05 - CONSULTA BIBLIOGRÁFICA C/
FICHAMENTO – INDIVIDUAL
(VALENDO: 4.0 PONTOS)
TRAUMA MÚSCULO
ESQUELÉTICO

• São lesões causadas por


traumas, que acometem os
LIGAMENTOS,
MÚSCULOS e OSSOS.
TIPOS DE LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICOS

• Fraturas
• Luxação (2 ossos desarticulam)
• Entorse ou torções (osso e articulação)
• Lesões musculares
• Esmagamento
• Amputações
FRATURA
• Lesão óssea de origem traumática
• Produzida por trauma direto ou indireto
• Direto (quedas, torções ou pancadas)
• Indireto (lesões por sobrecarga, esforço
excessivo)
• Pode ser fechadas ou expostas.
FRATURA EXPOSTA FRATURA FECHADA
CLASSIFICAÇÃO DA FRATURA
• FRATURA INCOMPLETA
• FRATURA COMPLETA
• FRATURA FECHADA
• FRATURA ABERTA
FRATURA INCOMPLETA
• FRATURA PARCIAL DO SEGMENTO ÓSSEO.
FRATURA COMPLETA
FRATURA TOTAL DO SEGMENTO ÓSSEO.
FRATURA FECHADA
NÃO HÁ COMUNICAÇÃO DO FOCO DE FRATURA
COM O MEIO EXTERNO.
FRATURA EXPOSTA
• HÁ LESÃO DA PELE E PARTES MOLES
• O FOCO DE FRATURA FICA EM CONTATO COM
O MEIO AMBIENTE
• POSSIBILITANDO A CONTAMINAÇÃO E
INFECÇÃO.
DESVIO ÓSSEO EM FRATURA
• Pode ser com desvio do alinhamento ósseo
EX: COM DESVIO SEM DESVIO
FRATURA
• Controle de hemorragia
• Compressão direta no local.
• Imobilização da fratura diminui o
sangramento.
• RX.
OCORRÊNCIA DE FRATURAS
• Procurar imediatamente auxílio médico.
• Imobilizar o local e não tentar voltar o osso
para o local de origem.
• Em casos de fraturas expostas, cobrir o
ferimento com pano limpo para evitar
possíveis contaminações.
• Nas fraturas fechadas, compressas de gelo
para diminuir a dor e o inchaço na área.
SE A FRATURA FOR ABERTA:

• Proteja o ferimento com gaze ou pano


limpo antes de qualquer procedimento.
• Procure socorro médico
IMOBILIZAÇÃO

• Não tente colocar o osso “no lugar”.


Movimente-o menos possível e mantenha-o.

• Se encontrar resistência no membro


fraturado, imobilize-o na posição em que se
encontra.
VÍTIMA COM PERNA FRATURADA NÃO DEVE CAMINHAR
LUXAÇÃO
• SEPARAÇÃO DE DOIS
OSSOS NO PONTO DE
ARTICULAÇÃO.
• Produz uma área de instabilidade
• Lesão muito dolorosa
• Difícil distingui-la de fratura
fechada
LUXAÇÃO

 É o deslocamento da extremidade

de um osso ao nível de sua


articulação

2 ossos se desarticulam
Popularmente diz-se que eles
"saíram do lugar".
LUXAÇÃO DO OMBRO
LUXAÇÃO BILATERAL DO JOELHO
TRATAMENTO LUXAÇÃO

• REDUÇÃO DA LUXAÇÃO:
É o tratamento mais usado
O ortopedista coloca os ossos da
articulação na posição correta através da
manipulação do membro afetado.
Muitas vezes exige analgésicos ou até
anestesia
Rx para confirmar o sucesso do procedimento.
O que NÃO fazer :

• Não tente colocar a


articulação no lugar !
• ato que só DEVE SER
REALIZADO POR MÉDICOS
SINAIS E SINTOMAS
• A dor só irá melhorar quando esta
ARTICULAÇÃO FOR COLOCADA EM
SUA POSIÇÃO NATURAL, ato que só
DEVE SER REALIZADO POR
MÉDICOS, sob pena de piorar a lesão
SINAIS E SINTOMAS
• Dor mesmo imobilizado e em repouso.
• Deformação local
• Impossibilidade de movimentação
• Inchaço no local
• Equimose
TRATAMENTO LUXAÇÃO
IMOBILIZAÇÃO DA LUXAÇÃO:

É feita quando os ossos da articulação


não estão muito afastados ou após
fazer a redução
Colocação de uma tala ou tipóia para
manter a articulação imóvel entre 4 a 8
semanas;
• Prescrição de analgésicos e anti-
inflamatórios
CONDUTA
• Imobilize a articulação luxada
• Encaminhe a vítima ao pronto socorro o
mais breve possível.
• Evite movimentar a articulação atingida
• Imobilize a região
• Coloque o acidentado em repouso
• Procure um médico
TRATAMENTO LUXAÇÃO
• CIRURGIA PARA LUXAÇÃO:
• É utilizada nos casos mais graves quando
o ortopedista não consegue colocar os
ossos no local correto ou quando os
nervos, ligamentos ou vasos sanguíneos
foram afetados.
ENTORSE
• LESÃO NOS LIGAMENTOS QUE
ESTÃO EM VOLTA DAS
ARTICULAÇÕES.
• Estabilidade perdida.
• Vasos sanguíneos se rompem causando
o edema
• Articulação sensível
• Dor ao movimento
ENTORSE
TORÇÕES E OU ENTORSES

Torção forçada de uma


articulação

Estira ou rompe, seus


ligamentos mas não desloca os
ossos.
TORÇÕES E OU ENTORSES

SEPARAÇÃO MOMENTÂNEA
DAS SUPERFÍCIES ÓSSEAS AO
NÍVEL DA ARTICULAÇÃO.
ENTORSE
• Dor intensa ao redor da articulção
• Dificuldade de movimento
• Podendo haver sangramento interno
ENTORSE
• Imobilizar a região atingida
• Bolsa de gelo e toalha fria
• Serviço de saúde e tratamento adequado
ENTORSE
ENTORSE
TRATAMENTO
• Repouso
• Elevar membro para controle do edema
• Primeiras 24-18h: aplicar frio, por 20-30min,
produz vasoconstrição diminui sangramento,
edema e desconforto
• Após 48h: aplicar 15 a 30 min 4x/dia= alivia
espasmo musculares, vasodilatação ajuda
absorção e reparação.
TRATAMENTO ENTORSE COM
RUPTURA TOTAL DE LIGAMENTOS
CIRURGIA FISIOTERAPIA
Necessária • Pode considerar
principalmente para tratá-lo com gesso
reparar atletas curto por duas a três
competitivos para semanas ou uma
garantir a segurança bota imobilizadora
na volta à prática. com posterior
recomendação de
Risco de
fisioterapia.
instabilidade
permanente.
DISTENSÃO MUSCULAR
• Ocorre quando há um
ESTIRAMENTO MUSCULAR
(estica demais),
• GERANDO a RUPTURA DE:
• ALGUMAS FIBRAS MUSCULARES
• TODO O TENDÃO
• TODO MÚSCULO ENVOLVIDO.
DISTENSÃO
• ESTIRAMENTO, RUPTURA PARCIAL
OU TOTAL DO MÚSCULO.
DISTENSÃO
•GRAU I: Há estiramento das fibras mas sem ruptura das
fibras musculares ou tendíneas.
Há dor, que cede em 1 semana.

•GRAU II: Há uma pequena laceração no músculo ou no


tendão.
A dor é mais extensa, durando de 1 a 3 semanas

•GRAU II: O músculo ou tendão sofre uma ruptura total.


Há dor intensa, extravasamento sanguíneo, inchaço e
calor na região afetada.
DISTENSÕES

• Ocorrem em esportes que exigem


MUITO esforço muscular por um curto
período de tempo, como:
• basquete,
• corrida de velocidade,
• salto,
• futebol.
DISTENSÕES
SINAIS E SINTOMAS
• Dor aguda ou pontada momento
da lesão
•  Sensibilidade e Inchaço
•  Equimose após 24 horas
DISTENSÕES
TRATAMENTO
• Dependem diretamente do nível do
estiramento.
• EM CASOS MAIS LEVES:
• Aplicação de gelo no local da lesão
• Compressão da área para evitar inchaço
• Repouso
• Elevação do membro em que ocorreu o
ferimento
• Uso de analgésicos e dos anti-inflamatórios
DISTENSÕES
TRATAMENTO
• EM CASOS MAIS SEVEROS:
• Tratamento contínuo com o médico
ortopedista, além de sessões de fisioterapia.
• Em alguns casos mais raros, ainda, o
médico pode sugerir cirurgias para a
distensão muscular.
• O tempo de recuperação também irá variar
de acordo com o condicionamento físico de
quem sofreu a distensão.
CONTUSÃO
• Trauma das partes moles do
aparelho locomotor
• Decorrente de uma agressão, batida
ou queda.
CONTUSÃO
• Lesão traumática exercida sobre uma
região do corpo na qual a pele
resiste.
• A região atingida fica dolorida,
inchada e roxa. Em geral, a contusão
afeta só os tecidos superficiais
ESMAGAMENTO
• Resulta dos efeitos clínicos causados pela
liberação de produtos nocivos de
músculos lesados
• Mioglobina alterações eletrolíticas:
aumento K e diminuição de Na e IRA
(injúria renal aguda necrose tubular -
urina escura.
ESMAGAMENTO
SINAIS E SINTOMAS
• Cianose
• Sonolência
• Agitação
• Petéquias na pele e mucosa
• Aumento frequência cardíaca,
respiratória e Temperatura.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
• Risco de vida por hemorragia, perda definitiva
do membro.
• O músculo não tolera a interrupção do fluxo
sanguíneo arterial por um período maior que
6 horas (necrose).
• Os nervos são muito sensíveis a anóxia.
• Conduta: Cirurgião o mais rápido possível.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
• lavar a parte amputada com solução isotônica
(Ringer lactato) e envolta em gaze estéril
embebida com essa solução, coloca em saco
plástico e transportada isopor com gelo
picado.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA
• Fazer torniquete o mais próximo
possível do coto (pode deixar o
torniquete mais ou menos 1h 30
min);
COMPLICAÇÕES
• Choque hipovolêmico
• Embolia gordurosa (EG) é a oclusão de
pequenos vasos por gotículas de gordura,
geralmente originadas nas fraturas do
fêmur, tíbia e bacia.. aparece após 24-
48h
• Infecção
• Lesões de vasos e nervos
CONVULSÃO
• Quadro clínico produzido por uma descarga
elétrica súbita, anormal e desordenada dos
neurônios.
CONVULSÃO
• Quadro clínico produzido por uma
descarga elétrica súbita, anormal e
desordenada dos neurônios.
CONVULSÃO
• As descargas elétricas neurais são de
alta frequência e não fisiológicas.
• Podendo ter início localizado ou
também se propagarem para outras
regiões do cérebro.
(RANG; DALE, 2007).
CRISE CONVULSIVA
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
• Movimentos desordenados, repetitivos e
rápidos de todo o corpo.
• Perda temporária de consciência
• Aumento da salivação
• Ranger de dentes
• Perda do controle do processo urinário e
defecação.
CAUSAS
• Tumores Cerebrais
• Infecções
• Álcool
• Veneno
• Ingestão de drogas ilícitas
EPILEPSIA
• Epilepsia é um distúrbio cerebral
causado pela predisposição
permanente do cérebro em gerar
crises convulsivas espontâneas,
recorrentes.
(Fisher et al, 2005).
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA
• A gravidade se mede através da
quantidade e da rapidez do sangue
perdido.
• A perda excessiva de sangue pode
levar o indivíduo ao choque
hipovolêmico e a morte.
CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS

• INTERNA
Extravasamento de sangue para dentro do
corpo.
• EXTERNA
Extravasamento de sangue para fora do corpo.
HEMORRAGIA
• A gravidade se mede através da
quantidade e da rapidez do sangue
perdido.
• A perda excessiva de sangue pode
levar o indivíduo ao choque
hipovolêmico e a morte.
HEMORRAGIA INTERNAS
• Suspeitar quando existe:
• Acidente por desaceleração;
• Ferimento por projétil de arma de fogo
• Ferimento por faca ou estilete, principalmente
no tórax e abdome.
• Acidente em que o corpo suportou grande
pressão (Soterramento ou queda)
HEMORRAGIA INTERNA
DIAGNÓSTICO
Alteração do nível de consciência ou inconsciência
Agressividade ou passividade
Tremores e arrepios do corpo
Pulso rápido e fraco;
Respiração rápida e artificial
Pele pálida, fria e úmida
Sudorese
Pupilas dilatadas.
TIPOS DE HEMORRAGIA
• Arterial
• Venosa
• Capilar
FATORES DETERMINANTES DA
GRAVIDADE DA HEMORRAGIA
• Volume de sangue perdido
• Calibre do vaso rompido
• Tipo do vaso lesado
• Velocidade da perda de sangue
CALIBRE DO VASO ROMPIDO
• O rompimento de vasos principais
• PESCOÇO,TÓRAX, ABDÔMEN,COXA
• Provoca hemorragias severas
• Podendo levar morte em poucos
minutos.
SINAIS E SINTOMAS
• Pulso rápido e fraco
• Respiração rápida e artificial
• Pele pálida, fria e úmida
• Sudorese
• Pupilas dilatadas.(midríase)
• Fraqueza
• Frio
• Sede
IDENTIFICAÇÃO
• Além dos sinais clínicos.
• Acidente automobilístico
• Ferimento por projétil de arma de fogo, faca
ou estilete, principalmente no tórax ou
abdômen
• Acidente em que o corpo suportou grande
pressão (soterramento, queda).
HEMORRAGIA EXTERNA
SEQÜÊNCIA NO ATENDIMENTO
• Caso não haja controle, pressionar
diretamente as artérias que nutrem o membro
afetado
• Em casos de amputação traumática aplicar
garroteamento nos pontos de bloqueio
próximos ao ponto de amputação;·
• Transportar a vítima para o hospital.
DETER A HEMORRAGIA
• Elevar o membro acima do nível do coração
dificultando a chegado do sangue no mesmo.
• Tamponamento: método mais usado para
estancar as hemorragias, com pano limpo,
gases, copressas...
HEMORRAGIA EXTERNA
SEQÜÊNCIA NO ATENDIMENTO:
Deitar a vítima
Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo
Pressionar o local com firmeza
Se o ferimento for nos membros, elevar o
membro ferido, caso seja possível;
HEMORRAGIA EXTERNA
SEQÜÊNCIA NO ATENDIMENTO
• Em casos de amputação traumática:
• Aplicar garroteamento nos pontos de
bloqueio próximos ao ponto de amputação
• Manter monitoramento dos sinais vitais
• Transportar a vítima para o hospital.
FORMAS DE HEMORRAGIA
• PETÉQUIAS
• PÚRPURAS
• HEMATOMAS
• EQUIMOSE
• APOPLEXIA.
PETÉQUIAS
• Consistem em pequenas hemorragias
• Pequenos “pontinhos” hemorrágicos, que
medem cerca de 1 a 2mm.
• As petéquias se formam por diapedese,
ou seja, não há lesão no vaso, geralmente
as hemácias fluem pela parede intacta do
vaso.
PETÉQUIAS CAUSAS
• Trauma físico
• Trombocitopenia (baixa contagem de
plaquetas).
• Efeito colateral de medicações ou em certas
infecções).
• Vasculite (inflamação de vasos sanguíneos)
• Algumas condições malignas
• As petéquias devem ser investigadas
PÚRPURA
• São pontos hemorrágicos maiores que as
petéquias
• Chegam a cerca de 1cm
• Também ocorre por diapedese, mas podem
ocorrer também por reunião de petéquias
• Devem ser investigadas
PÚRPURA
EQUIMOSE
• Manchas planas
• Difusas
• Irregulares
• Conhecida como hemorragia em lençol
• Justamente por não provocarem elevação no local
• É observada como uma mancha roxa na pele,
causada por alguma pancada
• Não há necessidade de nenhuma interferência, ela
desaparece sozinha ao longo dos dias.
HEMATOMA

• Ocasionado por ruptura de vaso


• Ocorre um acúmulo (coleção) de sangue no
tecido, formando uma elevação, um alto
relevo.
• Uma causa importante de hematomas é o
pós-operatório imediato (poucas horas após o
procedimento cirúrgico)

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