Área de Formação: Trabalho Social e Orientação

Animação: Conceitos, princípios e

técnicas – 50 horas
 OBJETIVOS DA UFCD

• Reconhecer a importância de comunicar e de compreender a

pessoa idosa;
• Reconhecer a importância da animação nas atividades com
idosos;
• Identificar e organizar instrumentos e técnicas específicas na
área da animação da pessoa idosa;
• Reconhecer a importância da socioterapia como forma
integradora da pessoa idosa.
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 Conteúdos

 Comunicação: análise transacional

– Análise estrutural, Análise das transações, Carícias,
Posições existenciais, Jogos psicológicos, Estruturação do
tempo, Argumento de vida, Contrato.
 Animação
– A importância da animação como terapia na manutenção e
desenvolvimento das capacidades e potencialidades da
pessoa idosa e sua integração na comunidade
– Perfil do animador
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 Conteúdos

 Técnicas de animação
– Técnicas de animação de grupos

– Motivação
– Dinâmica de grupos
– Avaliação da aplicação das técnicas
– Elaboração de um guião de entrevista
 Socioterapia
– Importância da socioterapia
– Trabalho produtivo e trabalho lúdico
– Importância do lazer
– Lazer e atividade
– A 3.ª idade numa perspetiva preventiva
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 Análise transacional

 O que é ?
 A Análise Transacional (AT) é uma teoria sobre o
comportamento humano que estuda os indivíduos
através da comunicação interna (com eles mesmos) e
da comunicação externa (com os outros).

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 Análise transacional

 Objetivo:

 Conduzir uma pessoa para a sua liberdade de

escolha, para se modificar quando entender, para
mudar as suas reações a estímulos repetidos ou
novos.

Thomas Harris

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 Análise transacional

• Análise estrutural;
• Análise das transações;
• Carícias;
• Posições existenciais;
• Jogos psicológicos;
• Estruturação do tempo;
• Argumento de Vida;
• Contrato.

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 Análise Estrutural

• A análise estrutural assenta em duas partes:

estímulo resposta

Através da interação entre elas, as pessoas

têm reações diferenciadas de acordo com

três estados:
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 Análise estrutural

 Os três estados são:

 EGO CRIANÇA;

 EGO PAI;

 EGO ADULTO.

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 Análise Estrutural

“EGO CRIANÇA”: agimos como a criança que já

fomos:
Estado visto como fonte de alegria, criatividade e
libertação “libertamos a criança que temos
dentro de nós”, agindo dessa forma (quando, por
exemplo, estamos a assistir a um evento, ou
estamos numa festa, etc.).
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 Análise Estrutural

“EGO PAI”: agimos, pensamos e sentimos da

mesma forma que os nossos pais; usamos
expressões como: no meu tempo, quando eu era
jovem, baseados em valores que nos foram
transmitidos pelos nossos pais.
Neste estado a tomada de decisões é mais
confiante.
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 Análise Estrutural

“EGO ADULTO”

Neste estado agimos de acordo com as informações

que fomos recolhendo e armazenando, ao longo das
nossas vidas.

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 Análise das Transações

As comunicações entre as pessoas são denominadas

transações. É a forma como comunicamos uns com os
outros. A transação tem duas partes: o estímulo e a
resposta. Trata-se, portanto, do relacionamento
interpessoal. Se não houver resposta ao estímulo, não há
transação.

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 Análise das Transações

 Qualquer estímulo tem origem num estado de Ego do

emissor (a pessoa que fala) e dirige-se a um
determinado estado de Ego do recetor (a pessoa que
recebe a mensagem), tal como a resposta.

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 Análise das transações

 A Análise Transacional ensina a reconhecer qual o

estado de ego que gera o estímulo e qual o que emite a
resposta, permitindo compreender a dinâmica do
relacionamento do sistema PAC (Pai, Adulto, Criança).
Isto é particularmente importante para se desenvolver
uma melhor e mais eficaz comunicação.

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 Análise das transações

 As transações podem tomar duas formas:

Transações Simples:

 quando são observáveis, aparentes, permitindo uma avaliação

objetiva.

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 Análise das Transações

São transações Ulteriores

As que não são aparentes, não aparecem na

superfície, ocorrem subjacentes, por “debaixo dos
panos” em coexistência ao aparente (ao
observado). Apresentam, assim, dois níveis de
comunicação: um a nível social (aparente) e outro
a nível psicológico (subjacente).
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 Carícias

 As carícias são estímulos sociais dirigidos de um ser

vivo a outro, o qual por sua vez reconhece o outro;
 Ao longo da nossa vida passamos grande parte do
nosso tempo procurando ser abraçados, acariciados,
elogiados, estimulados e quando isto não é possível
atuamos no sentido de sermos agredidos ou
consolados.

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 Carícias

 As carícias são formas de alcançar reconhecimento da

nossa existência como parte de um todo, somos seres
interdependentes de um meio social. Para sobreviver,
portanto, precisamos de carícias.
 Existem Caricias: Positivas/Negativas
 Adequadas/inadequadas
 Físicas, verbais, gestuais ou escritas
 Condicionais e incondicionais
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 Posições Existenciais

 Para Kertész (1987), "posição existencial é a

forma como percebemos a nós mesmos em
relação às outras pessoas".
 Todos nós assumimos uma posição existencial.
Decidimos estar bem ou estar mal,
independentemente do sol ou da chuva. Um dos
privilégios do ser humano é exatamente este.

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 Posições Existenciais

 Através do quadro podemos verificar a implicação dessas

posições existenciais nas relações que estabelecemos com o
mundo

Fonte: Kertész, 1987

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 Jogos Psicológicos

São séries de transações ulteriores,

aparentemente racionais, que progridem em

direção a um resultado previsível e bem

definido. Incluem armadilhas inconscientes para

os jogadores.
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 Jogos Psicológicos

 Reafirmam que a patologia psicológica é quase

sempre interpessoal.
 Os envolvidos atuam em dois níveis: social
(consciente, moralmente aceitável) e psicológico
(inconsciente, passível de desaprovação). São
aprendidos na infância ou na adolescência e
repetem-se com frequência na idade adulta.
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 Estruturação do Tempo

 Tempo O Ser humano está

constantemente preocupado com o tempo,
procurando formas de estrutura-lo e
programá-lo.
 Segundo Berne (1964), existem diversas
opções para estruturar o tempo:

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 Estruturação do Tempo

 Rituais, passatempos, jogos, intimidade e

atividade. O objetivo destas formas de
estruturar o tempo é produzir tantas
satisfações quanto possível nas transações
com os outros. Quando mais sociável for a
pessoa, mais satisfação poderá obter.

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 Estruturação do Tempo

 O tempo pode ser estruturado, segundo Berne (1964), de

três formas:
 Material
 Social
 Individual

Para a maioria das pessoas a forma mais comum,

conveniente, confortável e útil é a forma material, mais
conhecida como "trabalho" ou "atividade".
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 Argumento de vida

 "A busca de significado é uma jornada que dura toda a vida".

 Não devemos confundir destino com argumento de vida. Um
argumento é um plano ou um programa concebido na
infância, baseado nas influências que recebemos dos nossos
pais. Um Argumento é necessário, pois através dele, somos
capazes de responder a perguntas do tipo: Quem sou eu? Que
faço neste mundo? Quem são os que me rodeiam?

27
 Argumento de vida

 Além da personalidade de cada um, as mensagens que

se recebem na infância são fatores essenciais para a
construção do nosso argumento de vida.
 A influência dominante na convivência social é o
argumento e este é baseado nas primeiras experiências
do indivíduo com seus pais, as quais passam a ser
determinantes nos relacionamentos e na escolha dos
futuros companheiros.
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 O Contrato

 Normalmente, fazem-se acordos entre as pessoas, de

forma a atingir determinados objetivos.
 Os intervenientes sabem que o contrato pode ter
influência nas suas decisões e dão o seu consentimento
de forma a que possam existir alterações e
compensações. Este contrato pode possibilitar que a
pessoa se torne mais feliz, mais produtiva e ativa.

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 Animação
A sua Importância na pessoa idosa

• Promover a inovação e novas descobertas;

• Valorizar a formação ao longo da vida;
• Proporcionar uma vida e um envelhecimento mais
saudáveis, bem como melhor qualidade de vida, através da
participação e envolvimento do idoso nas dinâmicas de
animação;
• Promover o bem estar e uma adequada ocupação dos
tempos livres.

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 Animação
A sua Importância na pessoa idosa

• Canalizar a criatividade;
• Libertar tensões e emoções;
• Orientar positivamente as angústias quotidianas;
• Refletir;
• Aumentar o número de amizades e relações;
• Promover a diversão;
• Aumentar o grau cultural e o compromisso coletivo;
• Ter predisposição para realizar outras tarefas que fogem
do quotidiano.
31
 A animação sociocultural

O aparecimento da animação sociocultural (ASC) está

.
diretamente relacionado com a Revolução Industrial e com
todas as transformações e mudanças que daí resultaram:
- Desertificação dos Meios Rurais;
- Desenvolvimento Urbano;
- Desenvolvimento Tecnológico e Informático;
- Desenvolvimento Industrial;
- Aumento do Tempo Livre.

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 Perfil do Animador

. “Animar-se, antes de pretender animar qualquer

ambiente ou situação, é um grande desafio para o
Animador Sociocultural. Entusiasmar-se com a Vida para
tornar-se autoconfiante do seu papel na sociedade. A
tarefa de despertar o Entusiasmo, de criar um ambiente
harmonioso, pleno de Vida, começa por si mesmo. É
preciso confiar na Vida, na sua generosidade.”
(CAVALCANTI, 2007: 11)
33
 Perfil do animador

Como características pessoais, é preferível um animador ser

naturalmente um bom comunicador e possuir capacidade
para agir e lidar com grupos, analisando-os e
posteriormente dinamizando-os.
Além disso, deve ainda possuir uma boa dose de
criatividade, já que dela depende a capacidade de utilizar
materiais e técnicas com vista a alcançar um determinado
objetivo.
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 Perfil do animador sociocultural –
Características pessoais

Simples;
Despreconceituoso;
Autoconsciente;
Confiante;
Firme e entusiasta;
Alegre;
Corajoso;
Sensato;
Humilde: Não é detentor de todo o saber;
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Paz de Espírito: Harmonia;
 Técnicas de Animação de grupos

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 Técnicas de Animação de grupos

• RECORTE
• TÉCNICAS DE COLAGEM (diferentes
materiais)
• ESTAMPAGEM (com batatas, rolhas de
cortiça, esponjas...)
• IMPRESSÃO (de diferentes objetos)
• MODELAGEM: barro, pasta de papel, madeira,
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moldar, plasticina, massas de cor...
 Técnicas de Animação de Grupos

• TÉCNICAS DE PINTURA
• TÉCNICAS DE DESENHO
• EXPRESSÃO DRAMÁTICA; TEATRO
• EXPRESSÃO MUSICAL
• EXPRESSÃO PSICOMOTORA

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 Motivação dos idosos para animação

Hervy (2001) afirma que “A importância da

animação social das pessoas mais velhas é
facilitar a sua inserção na sociedade, a sua
participação na vida social e, sobretudo, permitir-
lhes desempenhar um papel, inclusive reativar
papéis sociais.”(p.31)

39
 Motivação dos idosos para animação

Jacob (2007) define “a animação de idosos

como a maneira de atuar em todos os campos
do desenvolvimento da qualidade de vida dos
mais velhos, sendo um estímulo permanente da
vida mental, física e afetiva da pessoa
idosa.”(p.31).

40
 Motivação /avaliação das técnicas a
aplicar com os idosos

A maior fonte de motivação para o ser humano é o

conseguir atingir, com esforço, um objetivo que ele se
fixou a si próprio. No entanto o animador deverá ter em
atenção as necessidades e capacidades dos idosos.
Deve-se, também, dar oportunidade aos idosos para
que eles próprios possam propor atividades que sejam
do seu agrado.

41
 Motivação /avaliação das técnicas a
aplicar com os idosos

Assim teremos de ter em conta algumas regras:

· Manter uma certa distância
· Falar pausadamente
· Referir o que estamos a fazer (quantas vezes forem
necessárias)
· Ajudar e apoiar
· Valorizar qualquer tipo de esforço motor
· Manter uma atitude de calma e passividade
· Ser paciente e compreensivo
Devemos, também, dividir os idosos em grupos, de acordo com
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a sua capacidade de mobilidade.
 Guião de Entrevista

A entrevista é um método de recolha de informações que

consiste em conversas orais, individuais ou grupais.
A finalidade é obter informação junto dos idosos sobre
as atividades que preferem desenvolver e as que se
sentem com maior ou menor motivação para realizar.
São colocadas algumas questões de forma a que o
animador realize as atividades que vão de encontro, não
só aos desejos dos idosos, como também às suas
43 capacidades físicas e psicológicas.
 A importância da Socioterapia

 A Socioterapia é uma vertente da sociologia que utiliza

várias técnicas de desenvolvimento pessoal e integração
social com fins terapêuticos. Tem como objetivo
principal motivar/incentivar grupos de indivíduos (neste
caso idosos) que normalmente não estão habituados a
realizar atividades em grupo, levando-os a participar.
 Exemplos: Visitar Exposições; Idas ao cinema; ir a
restaurantes; Festas temáticas ….

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 O trabalho Lúdico e produtivo nos
idosos

O trabalho lúdico com os idosos pretende promover a

valorização pessoal e a interação com o meio,
proporcionando, simultaneamente, momentos de
descontração e de interação social. Promove o
sentimento de integração dos idosos na sociedade,
elevando, assim, a sua autoestima. Promove ainda o
envelhecimento saudável e ativo.

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 Atividades de lazer

 Uma das componentes mais importantes da animação, no seu

sentido mais lúdico e puro, é o jogo.
 Jogar e brincar não é apenas coisa de crianças. Isso é um mito.
O desejo de brincar acompanha-nos toda a vida, mas nos
nossos diferentes papéis sociais.
 Em adultos alheamo-nos da prática regular de brincar, o que
não significa, no entanto, que não queiramos fazê-lo. O jogo,
com crianças, adultos ou idosos é das melhores formas de
transmitirmos uma mensagem e de nos divertirmos.

46
 Atividades de lazer

"O lazer na terceira idade tem o objetivo de despertar as

potencialidades dos idosos para aspetos criativos e
sociais, estimulando a socialização, a partilha de
experiências, a sensibilidade, as emoções, a comunicação,
a aprendizagem de coisas novas, permitindo-lhes uma
vida ativa sem obrigações..."

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 Exemplos de atividades de lazer
para idosos

1º jogo:
Material: - Garrafas de plástico de 1\2 l, ou de 1,5l,
cheias de areia, pintadas, com um cordel atado no
gargalo; por sua vez, este cordel, com um metro, está
atado a um pequeno pau.
 Objetivo: - fortalecimento dos músculos dos braços
Modo de jogar: - puxar as garrafas, enrolando o cordel
num pequeno pau.
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 Exemplos de atividades de lazer
para idosos

2º jogo - Bowling:
Material: - cinco garrafas de plástico de 1\2 l, ou de 1,5l,
cheias de areia e pintadas, uma bola pequena.
Objetivo: - concentração e coordenação oculomotora.
Modo de jogar: - atirar a bola para derrubar os pinos
(garrafas) que estão em pé, a uma certa distância.

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 Exemplos de atividades de lazer
para idosos

2º jogo - Bowling:

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 A 3ª idade numa perspectiva
preventiva

Significado de Prevenção
subst. f.
1. precaução, cautela
2. conjunto de medidas para evitar um mal: prevenção de uma
doença
Sinónimo de Prevenção
Sinónimos: precaução e sobreaviso
In http://www.lexico.pt/

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 A 3ª idade numa perspectiva
preventiva

Para prevenir, é preciso identificar uma situação e

reconhecer os riscos e perigos inerentes.
A Organização Mundial de Saúde aponta 3 níveis de
prevenção: primária, secundária e terciária.

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 A 3ª idade numa perspectiva
preventiva

 Prevenção primária – a preocupação é impedir o

aparecimento de um problema de saúde. Incide na
prevenção da doença e na promoção e manutenção da
saúde. Este nível de prevenção promove a capacidade
do indivíduo de atingir o nível ótimo de saúde.

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 A 3ª idade numa perspectiva
preventiva

 Prevenção secundária – tem como objetivo curar a

doença, controlá-la ou abrandar o seu desenvolvimento,
assim como descobrir atempadamente e suprimir o
processo patológico, através de medidas de detenção e
despiste precoce. Ex.: em casos de hipertensão arterial,
diabetes, cancro, doenças mentais, (…). Pretende ainda
modificar fatores de risco, como o isolamento social, os
lutos recentes, a pobreza, a confusão mental, bem como
a ausência de redes sociais de suporte.
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 A 3ª idade numa perspectiva
preventiva

 Prevenção terciária – permite diminuir as

consequências e impactos de uma doença, adiar ou
suspender a sua progressão, mesmo que a doença seja
crónica e persistente.
 Nestes casos deverá existir uma rede de cuidadores, de
forma a permitir à pessoa idosa permanecer no seu
ambiente (no domicilio) ou numa instituição (em lares).

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