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ESTUDO DE CASO
ACADÊMICOS :
GABRILA DE OLIVEIRA
JUNIO GALDINO
LORENA CORREIA
WÉRITON OLIVEIRA
BRASÍLIA
2022
INTRODUÇÃO
ESTREPTOCOCO PORTA DE
INFECÇÃO
B HEMOLITICO ENTRADA:FERIMENTOS,
CUTÂNEA
DO GRUPO A PICADA DE INSETOS,
BACTERIANA
MICOSE, ETC
DISCURSSÃO
Anamnese:
Nome: G.G.P., Idade: 72 anos, sexo: feminino, cor: branca, profissão:
aposentada, doença atual: úlcera decorrente a erisipela, queixa
principal: dor na perna.
Situação:
Paciente G.G.P, aposentada, ensino fundamental completo,
brasileira, natural da cidade de Santo Antônio do Descoberto,
encontrá-se orientada em tempo e espaço, comunicativa, atenta e
responsiva. Apresentou-se na unidade a qual já fazia
acompanhamento no dia 31/03/2022 para procedimeto de curativo,
se queixando de dores nas lesões localizada em MID devido à
erisipela. Nega tabagismo e etilismo, não pratica atividades físicas .
Relata problemas relacionados a má circulação, realização de
cirurgia vascular, e faz uso de penicilina G benzatina semanalmente
para se tratar o quadro infeccioso.
Paciente apresentava boa resposta ao tratamento das lesões com
regresso do processo inflamatório, seguindo o plano de cuidados
estipulado pela equipe de enfermagem diariamente. A mesma se
ausentou da unidade durante uma semana, pois havia contraido
dengue a impossibilitando de se locomover até a unidade
(informações obtidas por relato verbal).
Paciente retornou a unidade no dia 11/04/2022, com regresso no
tratamento das lesões apresentando fortes dores nas articulações
provocadas pela dengue. A falta de cuidado ocasionou na formação de
tecido negrosado, foi administrada a tecnica de terapia por laser de
baixa intensidade (LLLT), executada pela enfermeira Anne Sylmara. Foi
notado a redução do processo inflamatório e aumento da atividade
antioxidante, diminuindo tambem a dor da paciente. foi feito curativo
esterio, com placa hidrocoloide, afim de se tratar a necrose, a mesma
foi encaminhada para o hospital pela equipe médica da unidade caso a
dor persistisse.
Paciente retornou a unidade no dia 20/04/2022, para limpeza das
lesões apresentando melhoras no seu quadro, com remoção do tecido
necrosado e efetivação do curativo diário com placa de Alginato de
Cálcio, afim de se tratar a infecção.
Exame físico: anicterica, acianotica, normocorada, eupneica,
normocardiaca, com perfusão tissular periférica ineficaz, cabeça:
cabelos e couro cabeludo higienizado e integro sem presença de
cicatriz.
tratamento
REPOUSO E
ELEVAÇÃO DOS
MEMBROS
INFERIORES
limpeza e
assepcia do
local acometido
31/03/2022
11/04/2022
20/04/2022
DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES
RISCO DE PERFUSÃO TISSULAR PERIFERICA • REALIZAR INSPEÇÃO DA PELE;
INEFICAZ; • REALIZAR CONTROLE DOS PLURIDOS;
• ORIENTAR QUANTO A HIDRATAÇÃO DA
PELE;
Risco de infecção devido a defesas primárias • Higienizar as mãos sempre antes e após
inadequadas (pele rompida) e a defesas qualquer procedimento;
secundárias inadequadas (diminuição da • Utilizar sempre equipamentos de proteção
hemoglobina). individual (EPI) ao iniciar qualquer procedimento;
• Realização do procedimento conforme técnica
asséptica;
• Instruir o paciente sobre os cuidados com a
ferida, sendo ela operatória ou infectada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo buscou expor a erisipela e suas complicações
decorrrentes de falhas no tratamento. Também objetivou expandir os
nossos conhecimentos como futuro enfermeiros, a partir do contato
direto com o paciente.
A vista disso, foi possível aprender e percerber que a humanização
depende da nossa capacidade de falar e de ouvir. Não apenas como um
sistema, mas como ser dependente que somos. A troca de
conhecimento entre profissional e cliente é imprecidivel na hora de
oferecer um cuidado de qualidade e eficaz, gerando um ganho para
ambos, e assim, constituindo a verdadeira enfermagem, gerando
cuidado.
Bibliografia
GOMES, A. Erisipela: causas e tratamentos. Revista feridas. 07(37), 1322-1324, 2019.
Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/399/385.