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Vascularização do Sistema

Nervoso Central e Periferico

Dr. Carlos de Oliveira


Generalidades
 Necessidade permanente de glicose e oxigênio
(oxidação de carboidratos)
 Não pode ser sustendo por metabolismo
anaeróbio
 Consumo elevado (alta atividade)
 Nobreza do tecido (prioridade). Ausência de
regeneração
Generalidades
 Parada da circulação por 7 segundos = perda de
consciência
 Parada por 5 minutos = lesões irreversíveis
 Áreas filogeneticamente recentes se degeneram antes
(neocortex antes, supra-segmentar antes)
 A última a ser lesada é o centro respiratório no bulbo
Generalidades
 As alterações provocadas por problemas
circulatórios podem ser motoras, sensoriais ou
psíquicas
 Ausência de circulação linfática no SNC
 Maior volume de sangue dentro das veias e
seios venosos que dentro das artérias
 Presença de circulação liquórica
Vascularização do encéfalo
 Fluxo sangüíneo cerebral, renal e cardíaco
 O Fluxo Sangüíneo Cerebral:
FSC = (PA-PV)/RCV
 Resistência Cérebro-Vascular (RCV)
 Pressão intra-craniana
 Condições da parede vascular
 Viscosidade do sangue
 Calibre dos vasos cerebrais
Vascularização do Encéfalo
 O FSC não é idêntico em todas as áreas
cerebrais (maior nas áreas ricas em sinapses,
maior na substância cinzenta)
 O FSC varia com a variação da atividade da
áreas cerebrais de acordo com a solicitação
funcional das mesmas (olfato, visão, etc)
Vascularização do encéfalo
 O gás carbônico é produzido pela atividade
cerebral
 O gás carbônico é um importante
vasodilatador
 Aumento da atividade cerebral = vasodilatação
arterial encefálica
Vascularização arterial do
encéfalo
 Pares de vasos especializados em irrigar o encéfalo
 Artérias carótidas internas
 Artérias vertebrais
 Polígono de Willis
 O encéfalo não tem um hilo
 As paredes das artérias encefálicas são mais finas que
as de artérias de outras partes do corpo (lembram a
parede de veias)
 Mais propensas a hemorragias
Vascularização arterial do
encéfalo
 Túnica elástica predomina sobre a muscular para
amortecer o choque da onda sistólica
 Outro fator que diminui o choque da onda é a
tortuosidade das carótidas (sifão)
 Artérias são circundadas por líquor para amortecer a
pulsação (no espaço subaracnóideo, protegidas pela
pia-máter)
 As artérias vertebrais também apresentam
tortuosidade ao entrarem no crânio
Artéria carótida interna
 Ramo da bifurcação da  Divide-se em 2 ramos
carótida comum principais:
 Canal carotídeo do osso  Cerebral média
temporal  Cerebral anterior
 Atravessa o seio cavernoso  Outros ramos (antes dos
 Sifão terminais):
 Artéria oftálmica
 Penetra a dura-máter e a  Artéria comunicante posterior
aracnóide (mas não a pia-  Artéria corióidea anterior
máter) (para os ventrículos laterais)
Artérias vertebrais e basilar
 As 2 vertebrais formam a basilar  No sulco bulbo-pontino se unem
 Forames transversos das vértebras para formar a basilar (que
cervicais percorre o sulco basilar da ponte)
 Forame magno do occipital  Dão origem:
 Ramos das subclávias
 Espinhais posteriores (2)
 Espinhal anterior (1)
 Perfuram a dura-máter e a
aracnóide
 Cerebelares inferiores posteriores
 Cerebrais posteriores
 As vertebrais percorrem a face
ventral do bulbo
 Cerebelar superior
 Cerebelar inferior anterior
 Do labirinto
Círculo arterial do cérebro
Polígono de Willis
 Anastomose arterial na base do cérebro
 Ao redor do quiasma óptico, túber cinério,
fossa interpeduncular, substância perfurada
anterior
 Formado pelas artérias cerebrais e pelas
comunicantes
 Anastomose potencial
Territórios corticais dos 3 pares de
artérias cerebrais
 Ao contrário dos ramos profundos os corticais
apresentam anastomoses
 As anastomoses são insuficientes
 Território das artérias cerebrais anteriores
 Território das artérias cerebrais médias
 Território das artérias cerebrais posteriores
Vascularização venosa do
encéfalo
 São maiores, mais calibrosas e contêm mais volume
de sangue que as artérias. As paredes são muito finas.
 Drenam para os Seios da Dura-Máter (de onde o
sangue converge para as veias jugulares internas)
 A drenagem para o tórax se dá:
 Aspiração torácica (pressão negativa)
 Força da gravidade
 Pulsação arterial
Vascularização da medula
espinhal (raquidiana)
 Artérias espinhais anterior (1) e posteriores
(2); artérias radiculares.
 As principais são as espinhais
 As radiculares vascularizam mais as raízes
nervosas que a medula propriamente dita

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