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MODELOS DE ATENÇÃO À

SAÚDE

Instrutora: Janaine
Assis
ATENÇÃO À SAÚDE

DEFINIÇÃO:

Atenção à saúde designa a organização estratégica do


sistema e das práticas de saúde em resposta às
necessidades da população.
SISTEMA DE SAÚDE


O QUE ENTENDEMOS POR SISTEMA DE SAÚDE?

Os sistemas de saúde, resultam do desenvolvimento


histórico da implementação de determinadas políticas de
saúde.
MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE


MODELO BIOMÉDICO


MODELO CAMPANHISTA/PREVENTIVISTA


MODELO PREVIDENCIÁRIO/PRIVATISTA
MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE


Atenção primária- APS


Atenção Básica- ABS


*Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL
RT553 SANITARISMO ASSISTENCIALISMO MÉDICO ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

Financiamento público estatal Financiamento misto (estado, empregador) Financiamento público com repasse e autonomia municipal

Acesso universal Acesso à população definida Acesso progressivamente universal (territorial)


Características organizacionais

Ações territorializadas e indutoras de redes da atenção à saúde


Ações não hospitalares Ações enfaticamente hospitalares

Ações verticais sem participação social Controle social incipiente Participação popular e controle social

Proteção social meritocrática (acesso para quem tem


Proteção social focalizada e seletiva Proteção social universal
vínculo de trabalho ou pagamento direto)

Ações de prevenção Ações curativas Orientado pela integralidade

Equilíbrio entre ações programadas e atendimento a


Ações programadas Atendimento à demanda
demanda espontânea
Características das práticas de atenção à saúde

Ações individuais e coletivas centradas no usuário/família/


Ações sobre o ambiente e coletividade Ações individuais
comunidade

Práticas não necessariamente médicas Práticas enfaticamente médicas Práticas multiprofissionais

Processo saúde-doença baseado nos determinantes sociais


Processo saúde-doença na perspectiva microbiológica Processo saúde-doença na perspectiva anatomoclínica
de saúde
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos


organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas que, integradas por meio de
sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado (Portaria de consolidação nº 03,
de 28 de setembro de 2017).
Exemplos de redes de atenção à saúde

• Rede de Atenção à Saúde Materna e


Infantil- Rede cegonha
• Rede de cuidado à pessoa com
deficiência
• Rede de Atenção Psicossocial- RAPS
• Rede de Urgência e Emergência- RUE
• Rede de Atenção às Pessoas com
doenças Crônicas
Política Nacional de Atenção à Saúde


POLÍTICA NACIONAL
DE ATENÇÃO BÁSICA

• caracteriza-se por um conjunto de ações


de saúde, no âmbito individual e
coletivo, abrangendo a promoção e a
proteção da saúde, a prevenção de
agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.
Princípios fundamentais da Atenção Básica


Universalidade e
Integralidade;

Acessibilidade e
Equidade;

Vínculo e
Continuidade;

Humanização;

Socialização;

Responsabilidade.
Política Nacional de Atenção à Saúde
□ A Atenção Básica tem como fundamentos:

I.- possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a
porta de entrada preferencial do sistema de saúde, com território adscrito de forma a permitir o planejamento e a
programação descentralizada, e em consonância com o princípio da equidade;

II.- efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações programáticas e demanda
espontânea; articulação das ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e
reabilitação, trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado na rede de serviços;

III.- desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população adscrita garantindo
a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado;

IV- valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do acompanhamento constante de sua
formação e capacitação;
Política Nacional de Atenção à Saúde
□ A Atenção Básica tem como fundamentos:

V- realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados, como parte do


processo de planejamento e programação;

VI - estimular a participação popular e o controle social. Visando à operacionalização da Atenção


Básica definem-se como áreas estratégicas para atuação em todo o território nacional na
eliminação da hanseníase, no controle da tuberculose, no controle da hipertensão arterial,
diabetes mellitus, eliminação da desnutrição infantil, na saúde da criança, na saúde da mulher,
na saúde do idoso, na saúde bucal e promoção da saúde.
Política Nacional de Atenção Básica - Pnab

□ Estabelece diretrizes e normas para organização da atenção primária APS no


âmbito do SUS.

□ A pnab de 2006 diz, no contexto do pacto pela consolidação do sus firmado


entre os gestores federais, estaduais e municipais. A pnab 2006 reafirma a ESF
como modelo prioritário para a organização da APS no brasil e traz, entre
outras como a organização do processo de trabalho, a composição das equipes,
as atribuições de cada categoria profissional e o financeiro do sistema.
Política nacional de atenção básica

□ Em 2011 houve uma nova edição da pnab, por meio da portaria


N2.488 de outubro de 2011, que trazia uma requalificação das
UBS, e melhoria no programa mais médicos.

□ Também foram criadas outras modalidades de equipes, como as do


consultório na rua das populações ribeirinhas e fluviais.
Pnab 2011
PNAB 2011
PNAB 2017
□ Portaria de N2.436 de setembro de 2017, edita algumas mudanças

• Possibilidade de financiamento de outros modelos de organizacao da


atencao basica diferentes da estrategia de saude da familia

• Ampliação das atribuições dos agentes comunitarios de saude

• Inclusão do gerente de atenção básica nas equipes


Grandes acontecimentos na atenção primária
• 1991 - Programa de agentes comunitarios de saude - Pacs
1994 - Programa de saude da familia - PSF

1998 - Implantação do piso de atencao basica (PAB), Criação do


sistema de informação da atenção básica (SIAB)
• 2001 - Implantação de saude bucal na saúde da família 2003 - Criação do bolsa
família
• 2004 - Regulamentação da profissão de ACS.
• 2008 - Criação do núcleo de apoio a saude da familia - NASF 2009 -
Expansao e Consolidacao a saude da familia II
• 2010 - Criação das equipes de saúde ribeirinhas. 2011 - Criação do
programa

academia da saúde
• 2012- Criação do programa de valorização do profissional da atenção
básica

2013- Criação do mais médicose substituição do Siab pelo E-Sus na


atenção primária
Infraestrutura e funcionamento da atenção
básica.
- A infraestrutura deve ser adequada à população do território, bem
como às suas necessidades e aos processos de trabalho em equipe.

- Devem seguir as normas da vigilância sanitária

- Podem ser necessários alguns pontos de apoio para atendimento de


populações em locais diversos (rurais, ribeirinhas, assentamentos
entre outras).
- A carga horária mínima é de 40 horas semanais, 5 dias da semana e
12 meses ao ano.
- A população adscrita por equipe de atenção básica deve ser de
2000 a 3500

- A equipe deve ser composta por no mínimo= Médico especialista


em saúde da família, enfermeiro pós graduado em saúde pública,
técnico de enfermagem, dentista, auxiliares de saúde bucal e os
agentes comunitários de saúde.

- A equipe de saúde bucal deve estar vinculada a uma UBS ou


unidade odontologica movel
□ As equipes de saúde da família para a população ribeirinha da
amazônia legal e pantaneira (ESFR), são formados por uma equipe
multiprofissional é composta por=
- Médico especialista em saúde da família, enfermeiro especialista
em saúde pública, técnico de enfermagem, agentes
comunitários de saúde (ACS), dentista e auxiliar de saúde
bucal.

- Essas equipes também atuam em unidades de saúde fluviais (UBSF),


responsáveis por comunidades dispersas, ribeirinhas isoladas de
difícil acesso.
FINALIZANDO...

Numa dimensão ético-política, isto significa afirmar que a ‘atenção à saúde’


se constrói a partir de uma perspectiva múltipla, interdisciplinar e, também,
participativa, na qual a intervenção sobre o processo saúde-doença é
resultado da interação e do protagonismo dos sujeitos envolvidos:
trabalhadores e usuários que produzem e conduzem as ações de saúde.
Hora da brincadeira...
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