PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL

MESTRADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS

Alunas:
Brigite Stela Afonso de Almeida (Farmacêutica)
Karolina da Costa Sabino (Farmacêutica)

MANAUS
1 2012
 INTRODUÇÃO
 Dermatozoonoses ou Zoodermatoses
 Doenças cutâneas provocadas por insetos ,

vermes, protozoários ou celenterados (Cardoso

AEC; Talhari CC,2010).

Fonte: http://www.obafloripa.org/

2 Fonte: http://www.mepha.pt/PublishingImages
Fonte: http://www.coladaweb.com
 INTRODUÇÃO

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Fonte: Azulay e Azulay, 2004.
 Larva Migrans Cutânea (LMC)

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 Larva Migrans Cutânea

 Sinônimos: dermatite serpiginosa ou bicho

geográfico
 Distribuição: Cosmopolita
Kim TH, Lee BS, Sohn WM ,2006

 Agente Etiológico: A. braziliensis, A. caninum,

Uncinaria stenocephala e entre outros.

5
Fonte:http://2.bp.blogspot.com Fonte: http://jornale.com.br
 Larva Migrans Cutânea
 Hospedeiros:

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/ Fonte: http://aconteceemalphaville.com.br

 Fatores físicos, químicos e biológicos

desenvolvimento das L3.

6
 Larva Migrans Cutânea
 Manifestações clínicas:
Kim TH, Lee BS, Sohn WM ,2006

Fonte: http://upload.wikimedia.org

Fonte: http://3.bp.blogspot.com

7
Fonte: http://4.bp.blogspot.com Fonte: http://upload.wikimedia.org
8
 Larva Migrans Cutânea

Fonte: http://www.lonelyplanet.com

Ritual “side-roll”
9
Fonte: http://www.plosone.org
 Larva Migrans Cutânea

 Entre os 194 participantes, 58,2% lesões de

LMC,
 42,2% tiveram a lesão nas partes posteriores do
corpo.
 80,9% estavam cientes de que eram propensos
a desenvolver doenças da pele.
 Medidas de precaução - 26,8%
 Fator de risco p/ a infestação – frequência do

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ritual.
 Lesão típica de LMC nos devotos do
Ritual “side roll”

11 Fonte: http://www.plosone.org
 Larva Migrans Cutânea

 Ambientes de contaminação:

 Amostras de solo e fezes de cães

 Causas do aumento da prevalência de LMC:

 Inundações,
 Umidade,

 Proibição de matar cães vadios (2004).

12 Fonte: Heukelbach J et al., 2008

 Fatores de risco associado c/ a infestação de LMC

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Fonte: http://www.plosone.org
 Larva Migrans Cutânea
 Tratamento:

Fonte: http://blogs.funiber.org
Fonte: http://www.onofre.com.br

 Mebendazol com vaselina

14
 Larva Migrans Cutânea
 Conclusão:

 Desempenho do ritual no festival Nallur expõe

devotos a um alto risco de adquirir LMC

 Desparasitação dos cães

 Conscientização do público.

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 ONCOCERCOSE

16
17
 INTRODUÇÃO

Oncocercose (Cegueira dos rios):

 Doença tropical (Onchocerca volvulus);

 Mosquito “borrachudo” ou “pium” (Simulium);

Epidemiologia:
 Encontrada em 35 países;

 18 milhões de pessoas no mundo infectadas (99% na África);

 Nas Américas, cerca de 500.000 pessoas tem sofrido risco

de infecção;

Fonte: www.medicinapratica.com.br

18
 INTRODUÇÃO
Breve Histórico:

 Oncocercose nas Américas – Comércio de escravos;

 Migração para colônias e presença de outras espécies
de Simulium – Transmissão à população indígena;

Fonte: www.jornale.com.br

Fonte: http://xyala.cap.ed.ac.uk/ Fonte: http://www.xingu-otomo.net.br/

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 CICLO EVOLUTIVO

20 Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br/
 PATOGENIA
Sintomatologia da doença:

Vermes adultos (nódulos) – liberação de microfilárias;

 Movem sob a pele causando:
 Oncocercoma;

 Coceira intensa (oncodermatite); Fonte: http://tomatetumedicina.wordpress.com

 Lesões na pele e perda da pigmentação(oncodermatite);

 Deficiência visual e eventual cegueira;

 Lesões linfáticas – edema linfático e fibrose;

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 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Fonte: http://www.medicinapratica.com.br

Fonte: Neves, 2005

Fonte: Neves, 2005

22 Fonte: http://www.icp.ucl.ac.be
 TRATAMENTO E MEDIDAS DE
CONTROLE
 Remoção cirúrgica;

 Dietil carbamazina e suramina;

 Mectizan (ivermectina) - Parasitologia veterinária;

 Destrói a larva;
 Impedimento da ampliação da lesão;
 Impedimento de lesão ocular;
 Sem efeito contra o verme adulto;

 Tratamento de escolha;

 Inseticidas para controlar o vetor;

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 PARCERIAS
 Merck(1987) - doação MECTIZAN através do Programa de Doação de
Mectizan;

"o quanto for necessário para o tempo necessário"

 Parceria global - Mectizan Comitê de Especialistas, comunidades

afetadas pela oncocercose, organizações sem fins lucrativos locais e
internacionais, governos nacionais e seus Ministérios da Saúde, a
Organização Mundial de Saúde, e o Banco Mundial;

 OEPA;

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 PARCERIAS

25 Fonte: Gustavsen et al, 2011

26
 CONCLUSÕES
 Oncocercose vem afetando as Américas por 5 séculos;

 Avanços na terapia farmacológica;

 Abordagens inovadoras de saúde pública;

 Torna-se possível a eliminação da oncocercose do Hemisfério

Ocidental dentro dos próximos anos;

 Conhecimento para tratar outras regiões em que a oncocercose seja

problema de saúde.

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 OBRIGADA!!

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